segunda-feira, 24 de setembro de 2012

POLÍTICA EXTERNA - BALANÇO DE PAGAMENTOS


 INDICADORES DE PAÍSES SELECIONADOS - 2011
PAÍS PIB
US$ bi.
TRANS. CORR. DÍVIDA
EXTER.
BRUTA
milhões
RESERVAS
milhões
DÍVIDA % PIB
NOMINAL
milhões
% PIB BRUTA LÍQUIDA
AFR. SUL 408 -13483 -3,3 118,5 49 29 11,3
ÁSIA X X X X X X X
CHINA 7298 201000 2,8 697 3236 9,55 X
COR. SUL 1116 26505 2,4 411,4 307 36,8 X
ÍNDIA 1676 -47207 -2,8 345,8 298 21 X
INDONESIA 848 2070 0,2 228,5 110 27 X
TAIWAN 467 41270 8,8 126 391 27 X
TAILÂNDIA 345 11870 3,4 119,2 175 34,5 X
JAPÃO 5869 120000 2,0 2719 1259 46,3 24,87
EUROPA X X X X X X X
POLÔNIA 514 -22128 -4,3 350,4 98 68 X
RÚSSIA 1850 101141 5,5 565,5 499 31 X
TURQUIA 778 -77089 -9,9 318,2 88 41 X
ALEMANHA 3577 142000 5,7 5624 239 157 X
FRANÇA 2776 -33700 -1,7 5633 172 202,3 X
ITÁLIA 2198 -54000 -3,5 2624 173 119 X
EURO 17577 41000 0,3 X 90 70,3
USA 15094 -473000 -3,1 16000 148 106,6 83,7
AMER. LAT. X X X X X X X
ARGENTINA 447 -2243 -0,5 141,8 46 32 X
BRASIL 2475 -52612 -2,1 414,4 352 16,75 2,52
CHILE 248 -3222 -1,3 99,9 42 40,3 X
MÉXICO 1155 -8789 -0,8 308,5 149 26,7 X
VENEZUELA 316 27205 8,6 100 27 31,6 X
COMENTO: ALGUNS PAÍSES ACUMULAM RESERVAS ALÉM DO NECESSÁRIO (CORREM O RISCO DE PERDAS COM AS DESVALORIZAÇÕES DE MOEDAS). OUTROS ACUMULAM DÍVIDAS E SALDOS NEGATIVOS EM TRANSAÇÕES CORRENTES ALÉM DO SUSTENTÁVEL NO TEMPO (CORREM O RISCO DE PERDER O CRÉDITO E DE NÃO CONSEGUIR ROLAR A DÍVIDA.). EM GERAL OS ERROS SÃO LIMITES ULTRAPASSADOS  E UTILIZAÇÃO DE EXCESSOS DE ARTIFICIALISMOS NA POLÍTICA CAMBIAL, MONETÁRIA OU FISCAL (EM GERAL ERRAM NAS TRÊS.). O MELHOR SEGURO CONTRA CRISE NO BALANÇO DE PAGAMENTOS É A UTILIZAÇÃO DE CÂMBIO FLUTUANTE (SE NECESSÁRIO LIMITANDO A ENTRADA DE CAPITAIS DE CURTO PRAZO, UM ANO.). O BC DEVE EDITAR NORMAS PRUDENCIAIS E DE CONTROLADORIA PARA EVITAR OPERAÇÕES ARTIFICIAIS COM RISCO ELEVADO (AS FISCALIZAÇÕES DAS OPERAÇÕES DE CÂMBIO DEVEM SER RIGOROSAS). .     

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O EFEITO DA SELIC NA DÍVIDA PÚBLICA.

 CUSTO MÉDIO DA DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL INTERNA - 07/2012
TIPO
VALOR Prazo
Médio
Vida
média
Custo Médio
 % 07/12
Custo Médio
Hipótese
Mensal Acum.
12 meses
Mensal Acum.
12 meses
LFT Selic 448,27 2,18 2,40 8,07 10,37 36,17 46,48
LTN Pré 443,44 1,59 2,37 11,42 12,05 50,64 53,43
NTN B IPCA 580,64 6,57 12,02 9,64 12,24 55,97 71,07
NTN C IGPM 63,52 7,46 12,02 27,97 17,24 17,76 10,95
NTN F (i sem.) 216,22 3,02 2,37 12,05 12,43 26,05 26,87
Fonte: TN (tabela MAG).  A coluna Vida média seria: Pré 2,37; Índices12,02; Flurtuante 2,40.
As hipóteses de custo da dívida com aumentos ou reduções (inadequados) da Selic, devem prever os efeitos nas taxas pré, curtas e longas, no IPCA e no IGPM e nos momentos sequenciais. Uma redução inadequada na Selic provoca: redução dos prazos (e dos valores) das captações pelo TN dos títulos selicados e pré, redução do custo na parte curta  da dívida pré e na selicada no primeiro momento (no segundo momento a selic será aumentada), aumento na parte longa pré e na corrigida por GPM e por IPCA. O ganho com a parte curta dos títulos selicados deve ser comparado com as perdas com a parte longa, com a corrigida por IGPM e por IPCA (e com os aumentos no segundo momento).
SELIC (TAXA BÁSICA) X JUROS NOMINAIS DE MERCADO: Foi a baixa da Selic que fez os juros nominais de mercado caírem? NÃO. Foi a queda do juro nominal de mercado que permitiu a queda da Selic. O que fez os juros nominais de mercado caírem? A queda das atividades e da conjuntura prospectiva (expectativas), a instabilidade (e a perda de credibilidade) provocada pela equipe econômica (vai e vem), os efeitos da crise do Euro e do Dólar. 

sábado, 15 de setembro de 2012

CRISES E BOLHAS. OURO E COMMODITIES.


CRISES E BOLHAS. OURO E COMMODITIES - 12/2008.

1) USA, SET./2001 - ATAQUE A TORRES GÊMEAS. Fed inicia queda da taxa básica, cai até 1% (01/2002 a 08/2004). Preços dos imóveis subiram (bolha). Quando a moeda não cumpre a função de reserva de valor os agentes refugiam-se em outros ativos e as bolhas se formam. Ampliaram os empréstimos com garantias hipotecárias e juros mais altos (a valorização dos imóveis permitia). Por falta de opções (as outras taxas de juros eram menores) todos os bancos embarcaram na bolha dos sub-prime (financiamentos hipotecários de maior risco).

2) USA, SET./2008 (LB)- Em 2006 o Fed sobe a taxa básica (12/2005 a 08/2007). Os preços dos imóveis começam a cair e a inadimplência começa a subir. Em 2007 a crise tem início. Em set./2008 agravou-se (transformou-se em crise de liquidez, de crédito e de confiança.).

3) Nas crises o que sobe mais (bolha) é  também o que desce mais. A descida é mais rápida do que a subida.

4) A Euforia (emoção faz a ganância suplantar a razão) forma a bolha (crescimento).

5) O Medo provoca a fuga dos ativos e fura a bolha  (recessão ou redução do crescimento). O crédito e a liquidez são afetados. A crise de confiança instala-se.

6) JAPÃO (DÉCADA de 1980)- crise imobiliária. Imóveis valorizaram. A bolsa atingiu 40.000 pontos (em set./ 2008 ainda estava em 12.000).

7) USA, NASDAQ (2000)- caiu de 5048 pontos (03/2000) para 2240 (09/2008).

8) O QUE FAZ BOLHAS E CRISES? TAXA BÁSICA INADEQUADAMENTE BAIXA POR MUITO TEMPO. A MOEDA NÃO CUMPRIR A FUNÇÃO DE RESERVA DE VALOR. IRRESPONSABILIDADES NA POLÍTICA FISCAL (DÉFICITS FISCAIS SUPERIORES A 3% DO PIB, OU POR MUITOS ANOS SEGUIDOS, PRESSIONANDO A RELAÇÃO DÍVIDA PÚBLICA PIB).

9) COMO  EVITAR CRISES? SUBIR A TAXA BÁSICA, AOS POUCOS, ATÉ O PONTO MAIS NEGOCIADO DA CURVA DE JUROS DE LONGO PRAZO.

10) COMO COMBATER CRISES JÁ INSTALADAS: DAR LIQUIDEZ AO MERCADO (CAIR BÁSICA E REDESCONTO). AMPLIAR PRAZOS DE FINANCIAMENTOS (ADEQUAR A FLUXOS DE CAIXA). SE O PAÍS TEM PROBLEMAS NO BALANÇO DE PAGAMENTOS (SALDO EM TRANSAÇÕES CORRENTES) A TAXA BÁSICA NÃO DEVE SER REDUZIDA (DEVE IR PARA O PONTO MAIS NEGOCIADO DA CURVA DE LONGO PRAZO PARA REDUZIR IMPORTAÇÕES).

11) BRASIL 1971/72 - A QUEDA APÓS ALTA DA BOLSA BRASILEIRA EM 1971/72 (MILAGRE ECONÔMICO) SÓ FOI REVERTIDA 16 ANOS DEPOIS, EM 1986 (PLANO CRUZADO), CAINDO EM SEGUIDA. APÓS O PLANO REAL O CRESCIMENTO FOI MAIS CONSISTENTE. ACONTECEU A QUEDA POR MEDO DO LULA E DO PT (2002/03), SENDO TAMBÉM REVERTIDA. MAG 12/2008.

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A SAÍDA DE TODAS AS CRISES EXIGIRÁ ALGUM TIPO DE SOFRIMENTO. SE BEM GERENCIADA EXIGIRÁ A ADEQUAÇÃO A UM PADRÃO DE VIDA POSSÍVEL E SUSTENTÁVEL. O PADRÃO ANTERIOR MANTIDO POR IRRESPONSABILIDADE FISCAL E/OU MONETÁRIA, INVIÁVEL E INSUSTENTÁVEL NÃO CONSEGUIRÁ SER MANTIDO. O SOFRIMENTO ATINGIRÁ A TODOS, CREDORES E DEVEDORES.

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A MOEDA - RESUMO HISTÓRICO.
Publicado em 03/2011 no site magconsultoria.uaivip.com.br

ITEM 10 DO ARTIGO) AS DESVALORIZAÇÕES DAS PRINCIPAIS MOEDAS DESDE A ANTIGUIDADE (um breve resumo): as moedas metálicas tinham o seu valor baseado no seu peso e pureza (ouro, prata). Os romanos para financiar suas guerras de conquistas reduziam o peso e a pureza do ouro contido nas moedas (era um tipo de inflação ou desvalorização da moeda). Os governos imperiais e monárquicos achavam-se no direito de falsificar a moeda da mesma maneira que os romanos. Nos tempos mais contemporâneos muitas nações deixaram de honrar o compromisso com sua moeda. Podemos enumerar os prejuízos (tipo de moratória ou quebra) que deram: 
a) a Inglaterra deixou de honrar a conversibilidade da Libra esterlina em ouro na primeira guerra mundial (após a guerra, em 1925, retornou para a conversibilidade à paridade de antes da guerra, um tiro no peito); 
b) em 1931 a França resolveu transformar toda a sua reserva em ouro. A Inglaterra não tendo como honrar suspendeu a conversibilidade da Libra esterlina; 
c) em 1944, na conferência de Bretton Woods os USA comprometeram-se a garantir a conversibilidade do dólar em ouro ao preço de US$35,00 por onça-troy. Em 1968 os USA estabeleceu dois preços para o ouro, um oficial apenas para os bancos centrais, outro livre para outros agentes econômicos; 
d) em 15/08/1971, os USA, abandonam totalmente a conversibilidade do dólar em ouro. Em março de 1973 os países industrializados abandonam a paridade fixa com o dólar, deixando suas moedas flutuarem em relação ao mesmo enterrando de vez o sistema de Bretton Woods; 
e) em 1979 os principais países da Europa decidiram criar um sistema monetário regional (o EURO). O ouro chegou a valer mais de US$800,00 (1980), caindo para US$300,00 em 1985 (as negociações ou especulações como alguns definem alcançaram uma intensidade de movimentação imprevisível). Na primeira década do século 21 o dólar passa a ter circulação muito maior do que a economia dos USA  (na verdade os USA passam a viver de emitir moeda). O regime de câmbio fixo só se justificaria se o dólar fosse conversível em ouro a uma paridade fixa (Bretton Woods). Se o dólar é apenas uma moeda escritural, seu valor dependerá da política monetária e da economia americana (a capacidade dos USA oferecer alguma riqueza real em troca dos dólares). O capital (direitos de receber dividendos, juros, de retorno de capitais) de residentes nos USA no exterior deve ser considerado nesta análise.    
MAG -  03/2011.

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COMMODITIES MUNDIAIS - PREÇOS (BCB)
DATAS
OURO
PETR.
Brent.
Milho
Café
Soja
Suco
Laran.
Açúcar
Trigo
2002
348,2
28,66
235,75
60,2
569,5
91,75
7,61
325,0
2003
416,1
30,17
246,0
64,95
789,0
60,75
5,67
377,0
2004
438,4
40,46
204,75
103,75
547,75
86,1
9,04
307,5
2005
518,9
58,98
215,75
107,1
602,0
125,2
14,68
339,3
2006
638,0
60,86
390,25
126,2
683,5
201,3
11,75
501,0
2007
838,0
93,85
455,5
136,2
1199
143,6
10,82
885,0
2008
884,3
45,59
407,0
112,05
972,25
68,55
11,81
610,8
2009
1096
77,93
414,5
135,95
1039,8
124,0
26,95
541,5
2010
1421
94,75
629,0
240,5
1393,8
172,35
32,12
794,3
2011
1567
107,38
646,5
226,85
1198,5
169,0
23,30
652,75
08/2012
1685
114,57
802,75
164,55
1764,50
131,90
19,78
870,00
% mês
4,64
9,20
-0,46
-5,65
2,53
20,02
-12,63
-2,05
% ano
7,56
6,70
24017
-27,46
47,23
-21,95
-15,11
33,28
% 12 meses
-7,87
-0,24
5,97
-43,08
21,77
-21,74
-33,36
16,74

Em 2008 os preços que não caíram foram os do ouro e os do açucar. Em 2009 todos os preços subiram, menos os do trigo. Em 2010 todos os preços subiram. Em 2011 os preços das commodities agrícolas Café, Soja, Suco Laranja, Açúcar e Trigo caíram. O Ouro e o petróleo subiram. Em 2012 até agosto o Ouro havia subido 7,56%, e caído -7,87% no acumulado de 12 meses (em outros anos também aconteceram quedas durante o ano, mas em dez. sempre fecharam positivo).

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CONJUNTURA PROSPECTIVA – USA, EURO, BRASIL. 09/2012.

 USA: por ainda emitir a moeda reserva mundial, por ter a liderança nas inovações tecnológicas, por ter sua dívida em dólar, por ser o país líder em multinacionais (que remetem dividendos), por ser um dos maiores produtores de commodities agrícolas, pecuárias e industriais, por ser o maior produtor de armamentos e deter a mais moderna tecnologia e ainda por ter como aliados os países que têm ativos dolarizados (a desvalorização abrupta traria prejuízos para eles), pode adotar uma política monetária e fiscal mais expansionista e por mais tempo. Os déficits fiscais, do balanço comercial e da conta saldo em transações correntes podem ser financiados. Na aversão ao risco todos correm para os títulos americanos (perdem em rentabilidade, juros, mas garantem o capital.).  Os ativos que não moeda disputam a preferência dos investidores e dos poupadores. Os imóveis e o ouro formam bolhas que furam em épocas diferentes. Os imóveis desvalorizam quando as previsões das atividades ficam negativas. O ouro valoriza quando a monetização é inadequadamente superior ao crescimento do PIB e desvaloriza quando a crise acaba e a economia volta ao normal.
O passivo americano, dívida e moeda entesourada pelo mundo, apesar dos déficits no balanço comercial e no saldo da conta de transações correntes, é gerenciável com a desvalorização do dólar. A dívida real cai, os preços dos produtos americanos também caem e ficam competitivos, mas o padrão de vida também cai com a queda do poder de compra da moeda. O PIB efetivo cai, mas o país pode iniciar novo ciclo de crescimento.

EURO: a irresponsabilidade fiscal de alguns países membros (incluído aí a má utilização de recursos) e a ganância (que cega análise racional) dos bancos permitiu a crise da moeda. A falta de um emprestador de última instância e a crise americana fizeram a moeda quase implodir. De fato apenas a Grécia seria um caso insolúvel. Os outros foram pegos no arrastão (o medo). A solução ainda não foi encontrada e também será longa e sofrida (padrão de vida terá que ser adequado ao possível).

BRASIL: o aumento dos preços das commodities comercializadas pelo país (agrícolas, pecuárias, industriais), a maturidade alcançada pela democracia brasileira (parar de culpar a terceiros por seus erros) de respeitar contratos e tratar honestamente e com simpatia os investidores e os clientes (os compradores de nossos produtos e serviços), as corretas políticas monetária e fiscal (o tripé, superávit primário, câmbio flutuante e meta de inflação), fez, inicialmente, aumentar o saldo do balanço comercial brasileiro e da conta saldo em transações correntes, reduzindo a dívida externa e atraindo capitais. A moeda brasileira valorizou-se em razão da melhoria dos termos de troca e da correta política econômica, aumentando o poder de compra dos brasileiros (inclusive das empresas), a demanda e o PIB. O parque industrial pode comprar novas tecnologias e maquinários adequando-se às exigências dos mercados. Foram 16 anos de continuidade de política econômica vitoriosa. Faltaram as reformas para adequar o país à evolução do mundo (as relações de mercado).
O Brasil não pode abrir mão do tripé (já citado) e ceder à pressão dos lobbies empresariais que desejarem reserva de mercado, fazer do mercado brasileiro um cartório para defesa de seus interesses, contra a qualidade de vida de todos os brasileiros, para atender a seus lucros extras ou incompetências. Isto é apostar no atraso.

AS REFORMAS:

TRIBUTÁRIA: simplificar e eliminar guerra fiscal entre estados e municípios.

PREVIDENCIÁRIA: adequar-se ao possível e eliminar as injustiças dos privilégios. O plano tem que ter consistência atuarial. Estudo assinado por no mínimo três atuários com fundamentação (e revisão e crítica de outros três) deve anteceder a aprovação pelo congresso. Os tributos e os penduricalhos cobrados na folha devem ser eliminados.

RELAÇÕES CAPITAL X TRABALHO (CLT): A relação capital x trabalho deveria ser mais flexível validando acordos entre sindicatos dos trabalhadores e de empresas e também entre sindicato e empresa (individualmente). O imposto sindical obrigatório deve ser eliminado (de patrões e de empregados). As leis trabalhistas devem sofrer um afrouxamento.

POLÍTICA: eliminar a representatividade de partidos políticos que não alcançarem 5% dos votos válidos. Isto para cada eleição separadamente. Um partido poderá ter representação em uma câmara de vereadores ou deputados e não ter em outra Isto possibilitaria o crescimento dos partidos e respeitaria a vontade dos eleitores de cada distrito ou cidade.