segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

LIBERALISMO E MONOPÓLIO (OLIGOPÓLIO).


LIBERALISMO E MONOPÓLIO (OLIGOPÓLIO).

Um dos problemas mais difíceis do pensamento liberal é como lidar com monopólios (oligopólios), que inibam a liberdade efetiva. A existência de um mercado livre não elimina a necessidade do governo. O governo é essencial para determinação das regras do jogo e é um árbitro para julgar as controvérsias. 
Para o liberal o fim não justifica os meios, mas sim a utilização de meios adequados (a discussão livre):  
1) o governo como legislador e árbitro; 
2) o estabelecimento antecipado das regras do jogo; 
3) o estabelecimento de um árbitro aceito pelas partes; 
4) a garantia do cumprimento das regras; 
5) o governo evitar a coerção do mais forte sobre o mais fraco; 
6) a garantia do direito de propriedade; 
7) o fornecimento de uma estrutura monetária.

O monopólio (oligopólio) técnico (natural), seus efeitos laterais e o governo: 
a) privado; 
b) público; 
c) regulação pública. 

As três opções são inconvenientes e o governo deve optar para o mal menor conforme as condições. Os efeitos do monopólio privado não regulado podem ser intoleráveis (a regulação governamental passa a ser um mal menor).  
Resumindo: 
1) o governo deve manter a lei e a ordem; 
2) garantir o direito de propriedade; 
3) julgar as disputas sobre entendimento divergente das regras do jogo; 
4) fornecer uma estrutura monetária; 
5) procurar evitar os efeitos laterais do monopólio técnico; 
6) suplementar a caridade privada.

Liberalismo não é anarquia.
O liberal teme a concentração de poder. Condena o governo operar qualquer atividade que possa ser executada pela iniciativa privada.

Este texto foi baseado em Milton Friedman. MAG 01/2014

sábado, 4 de janeiro de 2014

PENSAMENTO LIBERAL E LIBERDADE (democracias liberais).


PENSAMENTO LIBERAL E LIBERDADE (democracias liberais).

CÂMBIO E LIBERDADE. MOVIMENTO DE CAPITAIS:

a) Existindo mercado (demanda) e um ambiente seguro e amistoso, o afluxo de capitais e os investimentos sempre ocorrerão. MAG;
b) A qualidade de vida é sempre melhor nas economias abertas a muitos fornecedores (concorrência). MAG;
c) Desvalorizar a moeda pátria, reduzindo o poder de compra de toda uma sociedade, para proteger lucros e privilegiar segmentos empresariais não competitivos, é arbitrariedade que só poderia ser tomada com o consentimento dos prejudicados. MAG;
d) Competitividade, ganhos de produtividade, melhoria contínua, só com concorrência. MAG;
e) Governo considerado incompetente ou inamistoso com o mercado e lucros (capitais, investimentos), passa insegurança, afugenta empreendedores e investidores, paralisa investimentos, desvaloriza a moeda pátria acima do que seria normal (empobrece a todos e piora a qualidade de vida). O inverso é verdadeiro: governo amistoso ao mercado atrai empreendedores e investimentos, a moeda pátria valoriza, o poder de compra aumenta (a qualidade de vida melhora com o desenvolvimento). MAG

PRINCÍPIOS DO PENSAMENTO LIBERAL:

a) Normas (leis, regulamentos) em vez de autoridades (reduzir o poder discricionário de autoridades, de monopólios e do mais forte sobre o mais fraco). O poder é da norma e não da pessoa (autoridade).
b) Câmbio flutuante como solução de mercado e para evitar crises do balanço de pagamentos.
c) Normas que aumentam o poder discricionário das autoridades facilitam a corrupção (venda de facilidades e de privilégios), devem ser evitadas.
d) O liberalismo é contra privilégios como reserva de mercado.
e) O liberalismo é a favor da concorrência e de regras do jogo pré-estabelecidas que a regulem e defendam.
f) Não existe liberalismo sem concorrência.
g) O liberalismo defende a liberdade das pessoas fazerem acordos, inclusive a relação capital x trabalho, sem a intervenção do governo.
h) O liberalismo defende a liberdade sindical (e de associação), mas é contra o imposto sindical obrigatório (de empregados e de empregadores).

MAG 04/01/2014.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

POLÍTICA E ECONOMIA (CENÁRIOS, TENDÊNCIAS, PREVISIBILIDADE).


 POLÍTICA E ECONOMIA (CENÁRIOS, TENDÊNCIAS, PREVISIBILIDADE).

A teoria econômica é a ciência utilizada pelos políticos (detentores do poder de decisões) para o planejamento da política econômica do país (monetária, cambial e fiscal).  É uma ciência que estuda os efeitos das ações (ou falta de) gerenciais nas variáveis controláveis (taxa básica, etc.) sobre as não controláveis (taxas de juros de mercado, etc.). É uma ciência inexata, apesar de utilizar a matemática e a estatística como ferramentas auxiliares imprescindíveis. As leis econômicas são dinâmicas, sempre um processo em movimento (estudam fenômenos ou movimentos que se sucedem no tempo). São também condicionais como todas as leis científicas (requisitos são condições necessárias). São complexas, o entendimento exige conhecimentos acumulados, quase sempre tem exceções. Os efeitos no curto prazo podem ser diferentes do longo prazo (no primeiro momento diferente do segundo).  Leis ou postulados econômicos são enunciados de tendências e não previsões exatas.  A economia em equilíbrio natural (não artificial ou forçado) tem a previsibilidade e o planejamento facilitados, encoraja os investimentos, o crescimento é sustentável, a moeda é estável; em desequilíbrio é mais volátil e a previsibilidade cai (desencorajando investimentos). Alarmar os agentes econômicos é mais fácil do que torná-los otimistas e racionais. Autoridades que passam insegurança, por ignorância ou populismo, dificultam a previsibilidade e fazem os investimentos paralisarem (prorrogam decisões).

A política é o poder, no nível nacional escolhe a política econômica a ser adotada e seguida (monetária, cambial e fiscal). Todo o conhecimento adquirido no tempo pela teoria econômica depende das decisões tomadas pela autoridade política, que são dificultadas, pois dependem de interesses diversos e diferentes no tempo (não são previsíveis apenas pela razão). Neste sentido o poder político é o responsável maior pelo crescimento e pelo desenvolvimento econômico (melhoria da qualidade de vida). De suas decisões, principalmente da política econômica adotada, dependerá o desenvolvimento do país. Autoridades leigas em teoria econômica ou populistas atrasam o desenvolvimento do país podendo até empobrecê-lo.

A previsibilidade da teoria econômica é precisa sobre os efeitos (a tendência) de uma ação gerencial tomada sobre uma variável controlável, em outras não controláveis. Imprevisíveis são as decisões que políticos tomarão (ignorância e populismo). Um governo considerado sério com uma equipe econômica competente aumenta a previsibilidade e os investimentos (o inverso reduz a previsibilidade e os investimentos). 

Profissionais que não estudaram economia e não conhecem a matéria em sua profundeza e totalidade não são analistas confiáveis quando escrevem ou falam sobre a ciência. Normalmente são ignorantes ou preconceituosos (com formatura em outra área). Escrever sobre o que não se conhece e domina é o caminho para incorrer em erros primários.
Os dados das tabelas abaixo demonstram o desastre de um governo (PT Dilma) que optou por uma nova política econômica (nova matriz econômica) que passou insegurança para o mercado. A vitoriosa política econômica tinha seus pontos fortes na segurança passada ao mercado através da responsabilidade fiscal (superávit primário), da meta de inflação amparada em taxa básica de juros adequada e na política cambial flutuante (o BC só atuaria retirando ou suprindo liquidez nas necessidades).  O governo Dilma passou a ter como metas a queda da taxa de juros, abandonar o superávit primário (a contabilidade criativa), tabelar preços (inflação reprimida) e intervir no câmbio para desvalorizar a moeda pátria.  Conseguiu passar insegurança aos investidores que seguraram o pé, retornar o processo inflacionário, quase quebrar o país por descontrole das contas externas. A velocidade do crescimento da demanda superou a da oferta, tendo como efeitos o atendimento do mercado interno através das importações e queda das exportações. Como sempre ocorre com governos que passam insegurança a moeda pátria passou a desvalorizar de verdade. Governo considerado incompetente e populista é igual a moeda mais desvalorizada do que o normal (redução do poder de compra e da qualidade de vida do povo). O BC viu-se forçado a subir a taxa básica e arriscar-se na defesa da moeda pátria (swaps cambiais que podem dar um prejuízo imenso ao país, conforme quadro abaixo).   

Um governo que optou por uma política econômica ultrapassada e populista teve a previsibilidade confirmada: quase quebrou o país. MAG 31/12/2013.

DADOS DO COMÉRCIO EXTERIOR E INTERVENÇÕES DO BC NO CÂMBIO.

TÍTULOS
2008
2009
2010
2011
2012
10/13 11/13 12/13 2013
1) BAL. COMERCIAL
24746
25347
20267
29796
19431
-224 1740 2654 2561
2) TRANS. CORRENTES
-28300
-24334
-47518
-52612
-54246
-7132 -5145 -8678 -81374
3) CONTA CAPITAL
32986
70551
100102
111868
72762
2552 4170 5851 73778
4) DIV. EXTERNA bi.
267
282
350
402
442
476 482 485 485
5) RESERVAS caixa mi.
198793
238520
288575
352073
373147
3645054 362410 358808 358808
5.1) RESERVAS LIQUIDEZ 206806 239054 288575 352012 378613 376891 376096 375794 375794
6) FLUXO CAMB. Total
-983
28732
24354
65279
16753
-6200 2540 -8780 -12261
6.1) Fluxo Comercial
47900
9924
-1650
43950
8373
-1063 4237 -1881 11136
6.2) Fluxo Financeiro
-48883
18808
26004
21329
8380
-5137 -1697 -6898 -23396
7) INTERVENÇÕES BC
-5438
36527
41952
50107
5686
-5000 -1300 -3300 -11520
7.1) Pronto
7585
24038
41417
47908
11152
0 0 0 0
7.2) Termo
0
0
0
2199
0
0 0 0 0
7.3) Linha c/ Recompra
-8338
8338
0
0
-5466
-5000 -1300 -3300 -11520
7.4) Empréstimo
-4685
4151
535
0
0
0 0 0 0
8) OUTROS BC
18887
8211
8103
13331
8445
851 -795 -302 -2819
9) EXPOSIÇÃO BC US$ swaps
-27749
0
0
3016
-4204
-140817 -158425 -175422 -175422
9 .1) Resultado (caixa) 4801 3199 x 706 1098 4677 -7986 -49 -1315
10) POS. CÂMB Bancos
C10130
C3391
V16784
V1583
V6069
V12289 V9577 V18124 V18124
11) VAR. CAMB. US$
31,93
-25,49
-4,307
12,579
8,94
-1,23 5,55 0,76 14,636


BALANÇO DE PAGAMENTOS - US$ milhões - DÍVIDA MOBIL. BC + TN (reais).
2014P é previsão.

CONTAS 2009 2010 2011 2012 2013 2014P
1- BAL. COMERCIAL 25347 20267 29796 19431 2558 10000
 1.1- Exportações 152995 201915 256040 242580 242179 255000
 1.2- Importações -127637 -181649 226243 -223149 239621 245000
2- BAL. SERV. E RENDAS -52945 -70630 -85225 -76523 -87325 -91100
 2.1) RENDAS x -39567 -47319 -35448 -39773 -39400
  2.1.1- Juros -9069 -9682 -9719 -11847 -14244 -12900
  2.1.2 - Divid. e Lucros -25218 -30375 -38166 -24112 -26045 -27000
  2.1.3 - Salários x 498 567 511 516 600
  2.2) SERVIÇOS x -30807 -37906 -41075 -47552 -51700
  2.2.1 - Viagens x -10503 -14459 -15588 -18632 -19000
  2.2.2 - Transpotes x -6406 -8335 -8769 -9786 -11200
  2.2.3 - Aluguel Equip. x -13752 -16669 -18741 -19060 -21000
  2.2.4 - Outros x -147 1558 2022 -46 -500
  2.3- OUTROS -18659 X X X x X
3- TRANSF. UNILAT. 3263 2845 2816 2846 3364 4000
4- TRANS. CORRENTES -24334 -47518 -52612 -54246 -81374 -78000
5- CONTA CAPITAL e FINAN. 70551 100102 111868 72762 73778 98500
6- BAL. PGTO. Saldo 46217 52584 59256 20516 -7596. 20500
6.1) PIB cresc. % -0,3 7,5 2,6 1,0 X
7- AJUSTES  LIQUID. +1496 3063 -8713 +558 -6743 X
8- RESERVAS - CAIXA 238520 288575 352073 373147 358808 379308
8 - RESERVAS - LIQUIDEZ 239054 288575 352073 378560 375794 396294
 8.1) Aumento Res. L. 34532 49521 63498 26487 -14339 20500
A) a1) Fluxo Com. saldo 9924 -1650 43950 8373 11136 X
   a2) Fluxo Finan. saldo 18808 26004 21329 8380 -23396 X
   a3) Fluxo Total saldo 28732 24354 65279 16753 -12261 X
9- Dívida Ext . 282,3 350,44 402,4 441,8 485 X
   9.1- Pública 77,1 83,60 62,3 67,3 70,8 X
   9.2- Privada 125,4 172,07 235,1 249,6 241,2 X
   9.3- Entre Empresas 79,8 94,77 105,0 124,9 173 X
10- Dív..  Mobil. int. TN 11/13 1398,4 1603,9 1783 1916,7 1927 2100
11- SRF - REC. admin. 12/13 698,3 805,7 939 1029 1138 1300
 11.1- DÍV. / REC. 2,0 1,99 1,81 1,86
12- IGPM 12/13 -1,72 11,32 5,10 7,82 5,51 6,0
13- IPCA 12/13 4,31 5,91 6,50 5,84 5,91 6,0
14- CDI 12/13 9,88 9,75 11,60 8,40 8,06 11,5
15- US$ % ACUM. 12/13 -25,5 -4,3074 12,58 8,84 14,63 6,0
16- PIB US$ bi. 1,625 2,143 2,475 2499 2530 2.590
17- DÍV. MOB. / PIB X x x X x X

M1, M2, M3, M4
Data
M1
Meio
de pag.
M2
M3
M4
Oper. Créd.
Sist. Financ.
12 meses
Variação % ano
Valor
12
meses
i real
IGPM
PIB
IPCA
IGPM
2010
281876
1362389
2549739
3040495
16,7
20,57
-0,102
7,5
5,91
11,32
01/2011
257449
1348659
2554397
3044764
17,3
x
x
x
x
x
2011
285377
1617480
3030280
3550253
16,8
19,02
4,18
2,6
6,50
5,10
01/2012
259833
1591803
3085569
3599589
18,2
x
X
X
X
X
2012
324483
1763932
3518246
4103151
15,6
16,2
-1,1
1
5,84
7,82
01/2013
286780
1720981
3548965
4128406
14,7
X
0,132

0,89
0,34
12/2013
3448431953197382024344553838,614,60,938
5,915,51
MOEDA SEGUNDO SUA LIQUIDEZ:
M0 = Base Monetária = Moeda corrente + Reservas;
M1 = Meio de Pagamento = Oferta Monetária = Moeda corrente + Dep. a vista;
M2 = M1 + Dep. Investimentos + Poupança;
M3 = M2 + Fundos Invest. + Oper. Compromissadas;
M4 = M3 + Títulos Federais Selic.

COMPOSIÇÃO % DA DPMFI (DÍV. PÚBL. MOB. FED. INT.) EM PODER DO PÚBLICO (Fonte TN).
MÊS/ANO
TOTAL
fora BC
% s/ ano
Anter.
Cart.
BC
% s/ ano
Anter.
TOTAL
Geral
DEZ./2001
624,08
x
x
x
x
DEZ./2002
623,19
-0,14
282,7
x
838,8
DEZ./2003
731,43
17,368
276,9
-2,05
978,1
DEZ./2004
810,26
10,777
302,8
9,35
1099,5
DEZ./2005
979,66
20,906
279,6
-7,66
1252,5
DEZ./2006
1093,5
11,62
297,2
6,29
1390,7
DEZ./2007
1224,87
12,059
359,0
20,79
1583,9
DEZ./2008
1264,82
3,2615
494,3
37,68
1759,1
DEZ./2009
1398,42
10,562
637,8
29,0
2036,2
DEZ./2010
1603,94
14,69
703,2
10,25
2307,1
DEZ./2011
1783,06
11,167
751,8
6,91
2534,9
DEZ./2012
1916,71
7,49
906,6
20,59
2823,3
DEZ./2013
2028,13
5,81
958,1
5,68
2986,2

OPERAÇÕES DE CRÉDITO DO SISTEMA FINANCEIRO (BRASIL).

ANO
GOV.
TOTAL
VAR. %
i real
PIB
IPCA
IGPM
12
meses
Ano
12/2007
18,8
935,97
X
X
0,174
5,4
4,46
7,75
12/2008
27,2
1227,5
31,14
31,14
9,624
5,1
5,9
9,81
12/2009
58,974
1414,34
15,22
15,22
- 3,52
-0,6
4,31
-1,72
12/2010
67,805
1705,28
20,57
20,57
-3,52
7,5
5,91
11,32
12/2011
81,671
2033,9
19,02
19,02
4,18
2,6
6,50
5,10
12/2012
118,833
2368,68
16,2
16,2
-1,1
1
5,84
7,82
12/2013
150,273
2751,15
14,6
14,6
0,938

5,91
5,51



METAS DE INFLAÇÃO

ANO
DATA
META
BANDA
IPCA
PIB
SELIC
ORIG.
CORRIG.
DEZ.
DIFER.
1999
30/06/99
8
8
+ - 2
8,94
0,3
19
-6
2000
30/06/99
6
6
+ - 2
5,97
4,3
15,75
-3,25
2001
30/06/99
4
4
+ - 2
7,67
1,3
19
+3,25
2002
28/06/00
3,5
3,5
+ - 2
12,53
2,7
25
+6
2003
28/06/01
3,25
8,5
+ - 2
9,30
1,1
16,5
-8,5
2003
27/06/02
4
8,5
+ - 2,5
9,30
=
16,5
-8,5
2004
27/06/02
3,75
5,5
+ - 2,5
7,60
5,7
17,75
+1
2004
25/06/03
5,5
5,5
+ - 2,5
7,60
=
17,75
+1
2005
25/06/03
4,5
4,5
+ - 2,5
5,69
3,2
18
+0,25
2006
30/06/04
4,5
4,5
+ - 2
3,14
4,0
13,25
-4,75
2007
23/06/05
4,5
4,5
+ - 2
4,46
6,1
11,25
-2,0
2008
29/06/06
4,5
4,5
+ - 2
5,90
5,2
13,75
+2,5
2009
26/06/07
4,5
4,5
+ - 2
4,31
-0,36
8,75
-5,00
2010
01/07/08
4,5
4,5
+ - 2
5,91
7,5
10,75
+2,00
2011
30/06/09
4,5
x
+ -2
6,50
2,7
11,0
0,25
2012
006/2010
4,5
x
+ - 2
5,84
1,0
7,25
-3,75
2013
06/2011
4,5
x
+ - 2
5,91
x
10,0
+2,75

MAG 31/12/2013. ATUALIZADO 31/01/2013