sexta-feira, 23 de maio de 2014

COPOM CUMPRA O SEU DEVER, SUBA A SELIC, NÃO FAÇA DEMAGOGIA ELEITORAL.

COPOM: CUMPRA O SEU DEVER, SUBA A SELIC, NÃO FAÇA DEMAGOGIA ELEITORAL.
Já vimos que a Selic demagógica de 7,25% trouxe de volta o processo inflacionário (apesar da demagogia dos preços reprimidos) e não provocou o crescimento econômico (PIB). Reduziu a capacidade de crescimento harmônica do PIB (PIB potencial). A Selic, na conjuntura atual, tem que experimentar nesta reunião mais um aumento de 0,5%, (e ir até 12,5% se necessário) para permitir que os preços reprimidos (que desarmonizam e reduz a previsibilidade, necessária ao investimento e ao crescimento sustentado) sejam corrigidos sem que o processo inflacionário retome o viés ascendente (não tem outra saída). 
A atuação do BC no câmbio, fazendo swaps de US$197,618 bilhões (risco que o BC ainda corre e por extensão os contribuintes, sem autorização do congresso nacional), apesar de aparentemente vitoriosa (somada aos aumentos da Selic) ainda corre risco. Os dólares em excesso (adormecidos) no mundo e as taxas de juros negativos de cp e as muito baixas de lp pagas pelos títulos do tesouro americano não perdurarão por muito mais tempo. O correto é  a atuação do BC ser limitada ao necessário para dar liquidez ao mercado (e não dar liquidez aos jogadores). A atuação maior do BC comprando dólares (existe um limite de moeda) e menor nos swaps (um saco sem fundo) seria o mais adequado ao momento (e mais seguro para o futuro). E a inflação? Combata com política fiscal e monetária adequadas. O dólar subiria? Talvez sim, mas muito longe das desvalorizações competitivas receitadas pelos desenvolvimentistas (uma medida artificial e discricionária).
Diferente do país que emite a moeda reserva mundial (USA), que pode ter déficits sem lágrimas, emitir e exportar inflação, pagar as menores taxas de juros do mundo e ainda poder comprar os ativos desvalorizados dos outros países (com papel pintado de verde, hoje nem isto, apenas o custo de uma escrituração eletrônica).    MAGECONOMIA 22/05/2014

Em 02/06/2014 Gustavo Loyola escreveu no Valor Econômico: 

Tolerância zero com a inflação


http://www.valor.com.br/opiniao/3570680/tolerancia-zero-com-inflacao#ixzz33UUiCbor

domingo, 18 de maio de 2014

“O CAPITAL NO SÉCULO 21”, THOMAS PIKETTY. DISTRIBUIÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE RENDA. PATRIMÔNIO (CAPITAL), RENDA E PRODUTO.


“O CAPITAL NO SÉCULO 21”, THOMAS PIKETTY. DISTRIBUIÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE RENDA.
PATRIMÔNIO (CAPITAL), RENDA E PRODUTO.

PNB (produto nacional bruto): é o total dos valores adicionados pelos diversos setores da economia ao processo produtivo. Valor Adicionado: conceito que mede a contribuição de cada setor ao processo produtivo (sem duplicações). O PNB mede a capacidade de criação de valor da economia. É a soma de: bens econômicos (tangíveis e intangíveis) produzidos para o mercado + retenção de mercadorias pelos produtores para o consumo + valor do aluguel das casas habitadas pelos proprietários + salários in natura (aluguéis, mercadorias, etc.).
PNB = RNB (renda nacional bruta) = total das remunerações pagas aos fatores de produção (salários + lucros + juros + aluguéis = Y = S + L + i + A).
PNB = RNB = DNB (despesa nacional bruta) = valor total das despesas em bens para uso final (mercadorias e serviços para o consumo e investimentos).
Não se inclui no cálculo do PNB: serviços domésticos da dona de casa, pagamentos de renda que não resultem de atividades produtivas (aposentadorias, juros da dívida pública,) e atividades ilegais (não socialmente úteis, como contrabando, etc.).
Fazem parte do PIB produtos benéficos (pão, medicamentos) e maléficos (fumo, bebidas, armas), necessários (alimentos) e desnecessários (pirâmides do Egito).
Os liberais e monetaristas condenam os gastos desnecessários como um mal para a economia, os keynesianos defendem os gastos sejam eles quais forem.
PIB (produto interno bruto): é o PNB ajustado para somar os recebimentos procedentes de rendas do exterior e deduzir as remessas ao exterior.
RLFE (renda líquida de fatores do exterior) = recebimentos menos remessas de rendas para o exterior (Rec. - Rem.).
 PNB = PIB + - RLFE = PIB + Rec. – Rem., portanto PIB = PNB – Rec. + Rem.
 PNB = C + I +G + E – M + Rec. – Rem. e PIB = C + I + G + E - M
Pelas definições acima vimos que não entra no cálculo do PNB e do PIB a propriedade de ativos, internos ou externos, entram apenas os bens econômicos produzidos para o mercado.
PATRIMÔNIO: não entra no PNB a propriedade de bens intelectuais (os ativos protegidos por registros), o capital de empresas no exterior, o capital emprestado ao exterior, a propriedade de qualquer ativo no exterior. Apesar de não entrar no cálculo do PNB, seus rendimentos (lucros, aluguéis, juros, royalties) entram. Semelhante aos aluguéis das casas residenciais. O ativo casa não entra, mas é representado pelo valor do aluguel que é semelhante a uma renda (renda = produto). Melhores as residências maiores os aluguéis e o PIB. Da mesma maneira a propriedade de ativos no exterior é representada no PNB pelas suas rendas (lucros, juros, royalties, etc.).

Explicado os conceitos e as diferenças entre Patrimônio, Renda e Produto podemos afirmar que a propriedade do patrimônio nacional nem sempre é simétrica com a distribuição da renda (ou produto). Uma casa (ou lote) de valor semelhante a outra, em bairro ou cidade diferente, pode valorizar (ou desvalorizar) mais ou menos do que a outra. Uma casa de valor semelhante pode estar alugada por valor diferente. Do mesmo modo uma indústria com patrimônio menor pode produzir mais do que outra com patrimônio maior. Só isto já coloca em dúvida a conclusão de Piketty de um imposto sobre patrimônio. O imposto de renda progressivo é o mais indicado e aceito pelo mundo civilizado que progride. É o direito de propriedade (inclui preços, produção e comércio), os lucros e a herança que motivam os empreendedores e por consequência o crescimento da riqueza nacional. As empresas, para conseguir lucro e a sobrevivência, procuram produzir de acordo com as necessidades e os desejos dos consumidores. Os preços são livres (resultado da concorrência e da evolução da produtividade). Utiliza os melhores talentos existentes na população para produzir e dirigir. Em tese utiliza todos os cérebros existentes no país. Os proprietários, buscando o lucro, buscam também os melhores dirigentes e ganhos constantes de produtividade (desenvolvimento e melhoria contínua são o caminho da sobrevivência). Foi isto que fez ocorrer a vitória da economia de mercado (capitalismo) sobre a economia de planejamento centralizado (o comunismo). A conclusão de Piketty é uma forma disfarçada de retrocesso à economia de planejamento centralizado ou comunismo (entregar impostos à burocracia de governo para gerir).   
Utilizando a fórmula reduzida de renda nacional Y = S + L + i + A, podemos afirmar: o % de participação do capital (patrimônio) tem crescido proporcionalmente mais em relação ao fator trabalho (efeito da evolução de maquinários, de sistemas, das inovações), à variável juros i e à produção (PIB). Cada vez se produz mais com menos mão de obra (o custo direto da mão de obra tem reduzido cada vez mais em relação a outros custos, inclusive aos custos sociais). Então é lógico que apesar da renda nacional ter crescido mais para todos nas economias de mercado, ela cresce mais para o patrimônio (capital) em relação a outros fatores (O INVESTIMENTO ACONTECE ANTES DO AUMENTO DA PRODUTIVIDADE). É A LEI DA ACUMULAÇÃO CAPITALISTA. Se o capital (patrimônio) fica cada vez mais produtivo, por extensão a variável L lucro cresce mais (é isto que faz a produtividade, a competitividade e a riqueza crescerem mais). RESUMINDO: L cresce mais do que os outros fatores (S, i e A) e do que o PIB. É uma evolução natural das sociedades que investem mais em educação e em pesquisas e desenvolvimento. O crescimento maior do patrimônio faz o fator trabalho ter maiores rendimentos (ao contrário do que acontece nas economias de planejamento centralizado, que reduz a riqueza de todos).

Esta postagem é uma extensão conclusiva da postagem: PNB e PIB - O QUE ENTRA E O QUE NÃO ENTRA NO CÁLCULO. De 01/03/2012. MAGECONOMIA 18/05/2014.  

quarta-feira, 14 de maio de 2014

SUBSÍDIOS E PRIVILÉGIOS (BNDES, JUROS, CÂMBIO).

SUBSÍDIOS E PRIVILÉGIOS (BNDES, JUROS, CÂMBIO).

SUBSÍDIOS BNDES: privilégios concedidos a minorias em detrimento de quem é obrigado a sustentar (pagar). Os subsídios concedidos pelo BNDES (empresas e segmentos protegidos) não são aprovados pelo congresso (é um poder discricionário que permite abusos pelos governos) . Os valores (e os privilegiados) não são conhecidos do grande público (eleitores). O Tesouro Nacional capta pagando taxas muito maiores das que o BNDES privilegia seus protegidos (empresas e segmentos). O congresso, os contribuintes e os eleitores não aprovaram nem sabem em quanto isto monta. Utilizado sem abusos, quantificados e aprovados pelo congresso, pode ser uma medida suportada pelos contribuintes (Finame é um exemplo).

TAXA BÁSICA (Selic) INADEQUADAMENTE FIXADA x ESTAGFLAÇÃO: já aprendemos que demagogia (ou ignorância) utilizando taxa básica inadequadamente baixa nos leva para um agravamento do processo inflacionário que termina em hiperinflação com crescimento baixo (estagflação) e crise no balanço de pagamentos (a demanda cresce em velocidade superior à oferta). Os produtores internos reduzem os esforços para exportar (já que a demanda doméstica é superior à oferta) e as importações suprem o excesso da demanda doméstica. Isto leva a crise no balanço de pagamentos. A taxa básica é utilizada pelo BC para adequar a liquidez (meios de pagamentos, M1, M2, M3, M4 e a oferta de crédito, operações de crédito do sistema financeiro) à capacidade de crescimento da economia (PIB potencial). É necessário que aja uma harmonia entre a capacidade de crescimento da economia e os meios de pagamentos. Estes não podem crescer indefinidamente acima do PIB potencial. Para um PIB potencial de 4% os meios de pagamentos e a oferta de crédito não devem crescer acima de 7%. O crescimento inadequado dos meios de pagamento e do crédito, repetido por vários anos, fica insustentável, o processo inflacionário se instala e bolhas (preços subirem acima do IPC)  em ativos que não moeda preanunciam a crise (a estagflação e desvalorizações de ativos provocam a perda da sensação de riqueza, reduzem as atividades e pioram as expectativas). Ao contrário do que apregoam na imprensa, a taxa básica, apesar de ter subido para 11%, ainda está negativa este ano (até o mês 4) em -0,76% (cdi - 20% de irf - igpm) e pelo critério IPCA em -0,27%. Os aumentos não foram o suficiente. Com taxa negativa os agentes (assalariados, autônomos e outras rendas) fogem da moeda mais juros para o consumo e ativos que não moeda.
A taxa básica é que determina os rendimentos dos poupadores (aplicadores), aposentados e formadores de poupança para aposentar (assalariados, autônomos e outros).
FGTS - fundo que deveria indenizar os trabalhadores pelo tempo de serviço é remunerado abaixo da menor taxa de juros do mercado, inferior à caderneta de poupança. Impressionante como os sindicatos (federações e confederações) dos trabalhadores e das empresas não se revoltam contra este absurdo. Será porque sobrevivem de imposto sindical obrigatório sem a adequada prestação de contas? É restolho copiado do ultrapassado regime fascista italiano. As empresas foram penalizadas a pagar 40% sobre o saldo do FGTS para evitar prejuízos maiores aos trabalhadores (é o preço que pagam por não se revoltarem contra este absurdo). O pior é que sindicatos e federações são antros de formação de líderes políticos pouco comprometidos com a seriedade no gerenciamento da qualidade dos gastos públicos e com a responsabilidade fiscal. Sempre tentam entrar para o congresso, governos e até a presidência (isto generalizado - pelegos empregadores e empregados) levando para lá os maus costumes impunes no gerenciamento do dinheiro alheio (imposto sindical).   

RELAÇÃO ENTRE POLÍTICA MONETÁRIA E POLÍTICA FISCAL (publicado em 10/1998): A Política Monetária (executada pelo BC) deve ser harmônica com a Política Fiscal (executada pelo executivo), pois uma complementa a outra.  
a) estando a economia em depressão (queda de preços e redução das atividades econômicas) é recomendável que o executivo aumente os Gastos Públicos e o BC reduza a Taxa Básica de Juro (um pouco abaixo da de equilíbrio);
b) estando a economia com inflação é recomendável que o BC aumente a Taxa Básica de Juro para um nível um pouco acima da taxa de equilíbrio (a menor taxa possível);
c) países em desenvolvimento, onde a infra-estrutura e os serviços básicos são ainda deficientes, é aceitável, como medida benéfica, que antecipa o bem estar da população, um déficit público até o nível do crescimento do PIB. O crescimento da economia dependerá sempre da qualidade dos gastos públicos (necessários e produtivos).
CÂMBIO - para evitar a desvalorização e a desmoralização do real, o BC efetuou operações de swaps cambiais no valor de US$197,618 bilhões até abril/2014 além dos aumentos da Selic (não foram apenas efeitos dos aumentos da Selic, como os menos informados escrevem). A receita dos "novos desenvolvimentistas" de baixar a taxa básica (desconhecem que isto provoca aumento da inflação e dos juros de mercado de lp) e fixar a taxa de câmbio acima do que o mercado negocia (um tipo de subsídio) significa o governo pagar mais por cada dólar, à custa dos outros brasileiros, além de todas as distorções originadas por artificialismos, como inflação, perda de poder de compra (qualidade de vida), inclusive de ganho de produtividade das empresas através de modernizações e inovações de maquinários e sistemas, etc. 

UMA DISTORÇÃO DE ENTENDIMENTO: em um artigo em influente jornal de economia e finanças um ex-ministro da fazenda escreve: "o aumento da taxa de juro real interna  (refere-se à Selic) com relação à taxa externa atrai capital externo, valoriza o câmbio, aumenta as importações, reduz as exportações, aumenta o déficit em conta corrente, reduzindo a demanda global."
Na verdade ocorre o seguinte: o aumento da taxa básica reduz as atividades (a demanda), a inflação, aumenta a credibilidade da autoridade monetária, melhora as expectativas e por extensão pode valorizar a moeda. A reversão do fluxo cambial de negativo para positivo só ocorre se a melhoria da credibilidade da autoridade monetária acontecer. O BC pode taxar com IOF o fluxo de capital de curto prazo. O custo das importações caem ajudando o combate à inflação e reduzindo a necessidade de aumento da taxa básica. As empresas podem se modernizar comprando novos maquinários e sistemas que aumentam a produtividade e reduzam o custo de produção (ganho de competitividade). O pior da receita de desvalorizar artificialmente a moeda pátria é a desvalorização dos ativos reais e das empresas do país com a consequente desnacionalização (por preço artificialmente baixo). É a opção pela pobreza.    

LIBERALISMO: tem como um dos princípios fundamentais limitar o poder discricionário (autoritário) de governantes (nasceu combatendo o poder absolutista monárquico), de autoridades, de oligopólios e de monopólios através de leis, normas e regulamentos. O poder deve ser limitado por leis, normas e regulamentos (controladorias e auditorias). O poder deve ser da norma e não da autoridade. Resumindo: os liberais são a favor das normas que limitam o poder discricionário das autoridades e contra as que aumentam. Por este motivo Milton Friedman foi contra a independência dos BCs (entre o poder ficar com a autoridade burocrática e técnica ou a eleita pelo povo, considerou um mal menor ficar com este). A meta de inflação e o câmbio flutuante são uma limitação de poder para o BC (política monetária e cambial). O superávit fiscal é uma redução do poder discricionário do TN (política fiscal). As agências reguladoras têm a obrigação de fiscalizar a qualidades dos serviços e as planilhas dos preços dos serviços públicos prestados por oligopólios (ou monopólios naturais) através de concessão, autorização ou permissão. A ignorância, fruto da desonestidade acadêmica, que definia os liberais (ou neoliberais) como contra todas as formas de regulamentações (registrado abusivamente na imprensa brasileira, felizmente reduzido), tentou (e ainda tenta) responsabilizar isto como a causa da crise americana de 2007/8 (preanunciada para os bem informados). Não se dão ao trabalho de relacionar que desregulamentação e quais os efeitos provocados que desaguaram na crise. Uns mais demagogos (ou ignorantes mesmo) chegaram a definir os neoliberais como contra até as controladorias e as auditorias. Na verdade os liberais são contra as normas que tentam criar dificuldades para vender facilidades. São contra os entraves e as complexidades desnecessárias que dificultam e encarecem a operação, a gerencia e as estratégias empresariais. É como querer ensinar aos padres a rezar as missas. Não aprenderam com a derrocada generalizada e total dos regimes totalitários de planejamento centralizado (comunismo e socialismo).  Um regime que adota o planejamento centralizado só o consegue através da centralização, também, de poderes (é a burrocracia dominando e empobrecendo os países). Um regime de planejamento centralizado (comunismo, socialismo) nunca poderá se definir como democrático (demagogicamente se definiam), ou liberal, será sempre totalitário (ditadura, como bem definiu Karl Marx). As economias de mercado (capitalismo) só funcionam bem sob o regime liberal-democrata. O capitalismo de estado é uma mistura infeliz do pior do comunismo com o pior do capitalismo.  O liberalismo prega a menor presença estatal possível e a maior quando necessária. MAGECONOMIA  01/05/2014.         
AS TABELAS ABAIXO REFORÇAM E DÃO SUSTENTAÇÃO AO ARTIGO:
OPERAÇÕES DE CRÉDITO DO SISTEMA FINANCEIRO (BRASIL).


ANO GOV. INDUST. HABIT. RURAL COMERC. P. FÍS. OUTROS TOTAL VAR. % i real PIB IPCA IGPM
12
meses
Ano
12/2007 18,8 213,8 45,8 89,2 97,6 314,3 156,3 935,97 X X 0,174 5,4 4,46 7,75
12/2008 27,2 296,4 63,3 106,4 124,8 389,5 219,6 1227,5 31,14 31,14 9,624 5,1 5,9 9,81
12/2009 58,974 304,745 91,862 112,266 136,306 462,506 247,687 1414,34 15,22 15,22 - 3,52 -0,6 4,31 -1,72
12/2010 67,805 361,051 138,784 123,902 172,559 548,777 292,403 1705,28 20,57 20,57 -3,52 7,5 5,91 11,32
12/2011
81,671
417,385
200,506
141,134
208,415
633,758
347,483
2033,9
19,02
19,02
4,18
2,6
6,50 5,10
12/2012 118,833 461,997 277,047 171,301 227,212 698,505 404,739 2368,68 16,2 16,2 -1,1 1 5,84 7,82
12/2013 150,273 516506 395,224 218,162 242,271 767,512 425,200 2715,15 14,6 14,6 0,938 2,3 5,91 5,51
03/2014 163560 519751 421103 228070 237548 773182 416324 2759,54 13,7 1,6 -0,76 2,55 2,18
O aumento continuado (vários anos) das operações de crédito em % muito superior à capacidade de crescimento da economia (e as taxas de juros negativas) não provocaram aumento do PIB (pelo contrário reduziram o PIB potencial). 



MEIOS DE PAGAMENTO (M1, M2, M3, M4)

M1, M2, M3, M4
Data M1
Meio
de pag.
M2 M3 M4 Oper. Créd.
Sist. Financ.
12 meses %
Variação % ano
Valor 12
meses
i real
IGPM
PIB IPCA IGPM
2010 281876 1362389 2549739 3040495 16,7 20,57 -0,102 7,5 5,91 11,32
01/2011 257449 1348659 2554397 3044764 17,3 x x x x x
2011 285377 1617480 3030280 3550253 16,8 19,02 4,18 2,6 6,50 5,10
01/2012 259833 1591803 3085569 3599589 18,2 x X X X X
2012 324483 1763932 3518246 4103151 15,6 16,2 -1,1 1 5,84 7,82
01/2013 286780 1720981 3548965 4128406 14,7 X 0,132 0,89 0,34
12/2013 344843 1953197 3820243 4455383 8,6 14,64 0,938 2,3 5,91 5,51
01/2014 312969 1929693 3815899 4434913 7,4 14,8 X X 0,55 0,48
03/2014 309269 1952238 3857733 4503302 7,9 13,7 -0,76 X 2,55 2,18
Os aumentos continuado (vários anos) dos meios de pagamentos (M1, M2, M3, M4) não provocaram aumento do PIB (pelo contrário reduziram o PIB potencial), aumentaram o déficit do Saldo em Transações Correntes a valores insustentáveis e retornaram com o risco do processo inflacionário. A Selic subiu para evitar a inflação e a quebra do país.


DADOS DO COMÉRCIO EXTERIOR E INTERVENÇÕES DO BC NO CÂMBIO.

TÍTULOS
2008
2009
2010
2011
2012
10/13 11/13 12/13 2013 01/2014 02/14 03/14 04/14 2014
1) BAL. COMERCIAL
24746
25347
20267
29796
19431
-224 1740 2654 2561 -4057 -2125 112 506 -5566
1 A) BAL. SERV. E RENDAS
-57234
-52945
-70630
-85225
-76523
X X X -87325 -7704 -5434 -6470 -19544
2) TRANS. CORRENTES
-28300
-24334
-47518
-52612
-54246
-7132 -5145 -8678 -81374 -11591 -7445 -6246 -25186
3) CONTA CAPITAL E FINANC.
32986
70551
100102
111868
72762
2552 4170 5851 73778 14070 7627 7654 29511
4) DIV. EXTERNA bi.
267
282
350
402
442
476 482 485 485 489 493,7 503,67 503,67
5) RESERVAS caixa mi.
198793
238520
288575
352073
373147
3645054 362410 358808 358808 360936 362691 363914 366717 366717
5.1) RESERVAS LIQUIDEZ 206806 239054 288575 352012 378613 376891 376096 375794 375794 375462 377217 377217 378418 378418
6) FLUXO CAMB. Total
-983
28732
24354
65279
16753
-6200 2540 -8780 -12261 1610 -1856 2304 2783 4841
6.1) Fluxo Comercial
47900
9924
-1650
43950
8373
-1063 4237 -1881 11136 1591 -2129 -521 3798 2740
6.2) Fluxo Financeiro
-48883
18808
26004
21329
8380
-5137 -1697 -6898 -23396 19 272 2825 -1015 2101
7) INTERVENÇÕES BC
-5438
36527
41952
50107
5686
-5000 -1300 -3300 -11520 2460 0 1250 1575 5285
7.1) Pronto
7585
24038
41417
47908
11152
0 0 0 0 X X x x X
7.2) Termo
0
0
0
2199
0
0 0 0 0 X X x x X
7.3) Linha c/ Recompra
-8338
8338
0
0
-5466
-5000 -1300 -3300 -11520 2460 X 1250 1575 5285
7.4) Empréstimo
-4685
4151
535
0
0
0 0 0 0 X X x x 0
8) OUTROS BC
18887
8211
8103
13331
8445
851 -795 -302 -2819 -295 1755 -27 1228 2711
9) EXPOSIÇÃO BC US$ swaps
27749
0
0
-3016
4204
140817 158425 175422 175422 192110 194223 197618 198701 198701
9 .1) Resultado (caixa) 4801 3199 x 706 1098 4677 -7986 -49 -1315 -3920 8336 6206 3964 14586
10) POS. CÂMB Bancos
C10130
C3391
V16784
V1583
V6069
V12289 V9577 V18124 V18124 V16593 V18597 V16254 V13578 V13578
11) VAR. CAMB. US$
31,93
-25,49
-4,307
12,579
8,94
-1,23 5,55 0,76 14,636 3,57 -3,83 -3017 -1,19 -4,77

OBS: a) Fluxo Cambial (linha 6) positivo = entrada de dólar no mercado; b) Intervenções do BC positivas (linha 7) = semelhante a compra de moeda pelo BC. Negativas, vendas. OUTROS (8) = variações de posições (títulos, moedas, etc.). A valorização do Real ocorrida até abril é resultado da melhoria da credibilidade da autoridade monetária (BC), por efeito da correção da política monetária, e das operações de swaps no valor de US$197,618 bilhões (linha 9).




   COMPARAÇÕES TAXAS DE JUROS OUTRAS VARIÁVEIS.
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
1- CDI 04/14
3,24
8,06
8,40
11,60
9,75
9,88
12,48
11,82
15,03
19,00
16,15
23,25
19,11
2- CDI - 20% IRRF 04/14
2,692
6,448
6,72
9,28
7,80
7,904
9,984
9,456
12,02
15,20
12,92
18,60
15,29
3- IGP(M)  04/14
0,48
5,51
7,82
5,10
11,32
-1,72
9,81
7,75
3,83
1,21
12,41
8,71
25,31
4- i real IGP(M)  04/14
-0,76
0,938
-1,1
4,18
-3,52
9,624
0,174
1,706
8,19
13,99
0,51
9,89
-10,0
5- IPCA  04/14
2,86
5,91
5,84
6,50
5,91
4,31
5,9
4,46
3,14
5,69
7,60
9,3
12,53
6-  i  real (IPCA) 04/14
-0,27
0,834
0,88
2,78
1,89
3,594
4,084
4,996
8,88
9,51
5,32
9,3
2,76
7- V. C. % (ptax)  04/14
-4,76
14,63
8,94
12,58
-4,31
-25,49
31,94
-17,15
-8,66
-11,8
-8,13
-18,2
51,68
8 - PIB % (crit. novo) 
2,3
1
2,7
7,5
-0,3
5,2
6,1
4,0
3,2
5,7
1,1
2,7
9- PIB US$ tri.
2673
2350
2367
2143
1625
1650
1366
1088
882
663
553
504
9.2 - PIB R$ 4840 4403 4143 3675 3143 3032 2558 2370 2148 1769 1556 1320
10- Dív. Mob. int. TN 03/14
1990 
2028
1917
1783
1604
1399
1265
1224,8
1093
980
812
732
623
11- Oper. Créd. SF 03/14
2759 
2715
2360
2029
1705
1412
1227
935,97
x
x
x
x
x
11- DÍV. (% do PIB)
41,9
43,5
43
43,6
44,5
43,57
47,94
47,05
50,59
46,16
48,3
47,1
12- Custo da Dív. R$
x
x
x
x
x
162
134,6
130
148,9
104,9
136,1
95,2
13- REC. SRF. (Total) 3/14
293 
1138
1029
970
805,7
698,3
685,7
602,8
392
364,1
322,6
273,3
243
14 - DÍVIDA / RECEITA
1,78
1,86
1,81
1,99
2,00
1,818
2,03
2,78
2,42
2,51
2,678
2,57
TABELA MAGECONOMIA. i real = CDI - 20% IRF - IGPM (ou menos IPCA).


EVOLUÇÃO PIB X M 4 X IPCA X CDI - 20% IRF x i real x Var. US$ x STC
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 TOTAL 2014 acumulado
PIB % 6,1 5,2 -0,3 7,5 2,7 1 2,3 26,94
M 4 (%) 20,9 18,9 16,2 16,7 16,8 15,6 8,6 185,83 03/12 meses 7,9
OPER. CRÉD. % 27,76 31,5 15,22 20,6 19 16,2 14,6 269,9 03/12 meses 13,7
IPCA % 4,46 5,9 4,31 5,91 6,50 5,84 5,91 45,89 04/12 meses 6,28
CDI - 20% IRF (%) 9,45 9,84 7,9 7,80 9,28 6,72 6,45 73,59 04/4 meses 2,59
i real (CDI - 20% - IGPM) 1,706 0,174 9,624 -3,52 4,18 -1,1 0,938 x 04/meses -0,76
i real IPCA 4,996 4,084 3,594 1,89 2,78 0,88 0,834 x 04/meses -0,27
VAR. DÓLAR % -17,15 31,94 -25,49 -4,3 12,58 8,94 14,63 x 04/4 meses -4,76
Saldo Trans. Corr. 3555 -28300 -24334 -47518 -52612 -54246 -81374 x 03/14 saldo -25186
O crescimento do M4 (quantidade de moeda) e das operações de crédito no período não conseguiram provocar crescimento sustentado do PIB (a verdade é que administrar com frouxidão e irresponsabilidade é muito mais agradável e fácil). A queda da taxa básica em 2012 e 2013 (7,25%) provocou o retorno do processo inflacionário (2014), aumento do saldo negativo em transações correntes (insustentável) e descrédito do mundo na capacidade das autoridades brasileiras (inclusive monetária) em dirigir bem a economia do país. A velocidade de crescimento da demanda maior do que a da oferta (provocada por taxa básica negativa em vários meses) desestabilizou a economia brasileira, desvalorizando o real, amedrontando investidores e encarecendo importações de maquinários e tecnologias (atrasando substituições de maquinas depreciadas, modernizações e inovações = produtividade, além da capacidade de produção). Fizeram tudo errado por ignorância, teimosia e demagogia (inclusive represando preços). MAG

COMMODITIES - PREÇOS US$.


DATAS OURO PETR.
Brent.
Milho Café Soja Suco
Laran.
Açucar Trigo
2002 348,2 28,66 235,75 60,2 569,5 91,75 7,61 325,0
2003 416,1 30,17 246,0 64,95 789,0 60,75 5,67 377,0
2004 438,4 40,46 204,75 103,75 547,75 86,1 9,04 307,5
2005 518,9 58,98 215,75 107,1 602,0 125,2 14,68 339,3
2006 638,0 60,86 390,25 126,2 683,5 201,3 11,75 501,0
2007 838,0 93,85 455,5 136,2 1199 143,6 10,82 885,0
2008 884,3 45,59 407,0 112,05 972,25 68,55 11,81 610,8
2009 1096,2 77,93 414,5 135,95 1039,8 124,0 26,95 541,5
2010 1421,4 94,75 629,0 240,5 1393,8 172,35 32,12 794,3
2011 1566,8 107,38 646,5 226,85 1198,5 169,0 23,30 652,75
2012 1675,8 111,11 698,25 143,80 1418,75 116,05 19,51 778,0
2013 1202,3 110,80 422,00 110,70 1312,50 136,45 16,41 605,25
04/2014 1295,90 108,07 514,00 203,05 1530,75 154,60 17,24 713,00
% mês 0,97 0,29 2,39 14,14 4,56 -0,26 -2,98 2,26
% ano 7,79 -2,46 21,80 83,42 16,63 13,30 5,06 17,80
% 12 meses -11,97 5,57 -24,77 50,46 4,29 9,34 -2,43 -1,21

RENDIMENTOS DE ATIVOS R$
ATVOS
2012
07/13 08/13 09/13 10/13 11/13 12/13 2013 01/2014 02/14 03/14 04/14 2014
SELIC (-20% IR)
8,49 (6,79)
0,72 0,71 0,71 0,81 0,72 0,79 8,22 (6,576) 0,85 0,79 0,77 0,82 3,27 (2,616)
CDI (-20% IR)
8,40 (6,72)
0,71 0,70 0,70 0,64 0,71 0,78 8,06 (6,448) 0,84 0,78 0,76 0,82 3,24 (2,59)
i real IGPM -1,1 0,45 0,55 -0,80 -0,22 0,42 0,18 0,938 0,36 0,40 -0,91 0,04 -0,76
i real IPCA 0,88 0,68 0,55 0,35 0,07 0,17 -0,14 0,834 0,31 0,18 -0,16 0,15 0,122
CDI 110% 9,24 0,781 0,77 0,77 0,88 0,781 0,858 8,866 0,924 0,858 0,835 0,90 3,56 
CDI 110% - 15% IRF 7,854 0,6638 0,654 0,654 0,748 0,6638 0,7293 7,536 0,7854 0,729 0,836 0,7667 3,029
POUPANÇA (antiga)
6,48
0,50 0,50 0,51 0,59 0,52 0,55 6,37 0,61 0,55 0,53 0,55 2,26
IBOVESPA
7,40
1,64 3,68 4,65 3,66 -3,27 -1,86 -15,50 -7,51 -0,32 7,05 2,40 0,23
DÓLAR PTAX
8,94
3,37 3,59 -6,01 1,2286 5,55 0,76 14,64 3,57 -3,83 -3,02 -1,193 -4,767
Dólar paralelo
7,39
2,52 3,69 -5,93 0,0 4,61 1,20 15,60 3,17 -4,23 -2,81 -1,24 -5,16
Euro
11,05
5,64 2,81 -3,60 -0,62 5,44 2,02 19,70 1,43 -1,51 -3,28 -0,53 -3,89
OURO BM&F
15,26
9,73 11,24 -11,86 1,06 -2,63 -2,16 -17,35 6,73 2,18 -4,76 -2,07 1,71
IPCA
5,84
0,03 0,24 0,35 0,57 0,54 0,92 5,91 0,55 0,60 0,92 0,67 2,86
IGPM
7,82
0,26 0,15 1,50 0,86 0,29 0,60 5,51 0,48 0,38 1,67 0,78 3,35