1º ) http://mageconomia.blogspot.com.br/2011/09/juros-reais-ex-ante-e-ex-post-verdade.html
2º ) http://mageconomia.blogspot.com.br/2012/04/selic-x-cdi-x-ipca-x-i-real.html
3º ) http://mageconomia.blogspot.com.br/2012/03/pnb-e-pib-o-que-entra-e-o-que-nao-entra.html
4º ) http://mageconomia.blogspot.com.br/2012/03/monetaristas-x-keynesianos-modelos-de.html
PROFECIA DA INCOMPETÊNCIA DA HETERODOXIA:
http://mageconomia.blogspot.com.br/2012/06/investimentos-poupancas-demagogias.html
sábado, 23 de agosto de 2014
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
REFORMAS ESTRUTURAIS NECESSÁRIAS PARA QUE O BRASIL VOLTE A CRESCER E AUMENTE SUA PRODUTIVIDADE E COMPETITIVIDADE MUNDIAL.
REFORMAS ESTRUTURAIS NECESSÁRIAS PARA QUE O BRASIL VOLTE A CRESCER E AUMENTE SUA PRODUTIVIDADE E COMPETITIVIDADE MUNDIAL.
1) RELAÇÃO CAPITAL X TRABALHO: rasgar a CLT,
eliminar impostos sindicais (empregados e empregadores), passar a aceitar os
acordos coletivos e os entre empresas e sindicatos, as rescisões de contrato de
trabalho assistidas por sindicatos passam a ter validade final. Eliminar as
cobranças do sistema S sobre o salário. Passaria a ser contribuição não
obrigatória e sobre a receita das empresas. Imposto gerido por atividade
privada é inaceitável (são mais capazes na corrupção). Se for imposto a receita
deve passar para o governo que a utilizará para pagar bolsas de estudo para os
alunos filhos dos trabalhadores;
2)
SIMPLIFICAÇÃO DO SISTEMA TRIBUTÁRIO:
eliminação de exigências burocráticas. As multas só poderão ser aplicadas na
ocorrência de sonegação tributária. As empresas poderão iniciar suas atividades
com declarações assinadas pelos sócios majoritários e diretoria. Poderão também
solicitar paralização das atividades, ocasião em que todas as exigências
burocráticas cessarão;
3)
SISTEMA MONETÁRIO: a liquidez deverá ser
mantida e só poderá crescer 5% ou até o PIB potencial definido pelo CMN (processo
contínuo);
4)
SISTEMA POLÍTICO: liberdade total para
partidos políticos funcionarem e cláusula de obtenção mínima de 5% dos votos válidos
para poder ter representação na câmara federal e no senado. O mesmo para as assembleias
legislativas estaduais e as câmaras municipais;
5)
FGTS: passar a pagar taxas de juros adequadas
com o mercado (fazer um fundo com títulos públicos da união);
6)
INSS: a contribuição acima do teto de
aposentadoria feita pelas empresas passar a fazer um fundo em nome do
trabalhador, principalmente o autônomo;
7)
TETO MÁXIMO DE REMUNERAÇÃO NO SERVIÇO
PÚBLICO: melhorar a redação para impedir privilégios inclusive os passados. MAG 08/2014.domingo, 17 de agosto de 2014
RELAÇÃO QUANTIDADE DE MOEDA X OPER. DE CRÉDITO SISTEMA FINANCEIRO X PIB X INFLAÇÃO.
RELAÇÃO QUANTIDADE DE MOEDA
X OPER. DE CRÉDITO SISTEMA FINANCEIRO X PIB X INFLAÇÃO
M1, M2, M3, M4
|
|||||||
Data | M4 | Oper. Créd. Sist. Financ. 12 meses % |
Variação % ano
|
||||
Valor |
% 12
meses |
i real IGPM |
PIB | IPCA | IGPM | ||
2010 | 3040495 | 16,7 | 20,57 | -0,102 | 7,5 | 5,91 | 11,32 |
2011 | 3550253 | 16,8 | 19,02 | 4,18 | 2,6 | 6,50 | 5,10 |
2012 | 4103151 | 15,6 | 16,2 | -1,1 | 1 | 5,84 | 7,82 |
2013 | 4455383 | 8,6 | 14,64 | 0,938 | 2,3 | 5,91 | 5,51 |
ACUMULADO | xxxx | 71,12 | 91,16 | 3,898 | 13,96 | 26,43 | 33,1 |
06/2014 | 4714713 | 10,6 | 11,8 | 1,526 | X | 3,75 | 2,45 |
Em 4 anos (2010 a 2013) o M4 (a liquidez do M4 é fácil no Brasil) cresceu
71,12%, as operações de crédito 91,16%, o juro básico
real ex-post (CDI - 20% de IRF - IGPM) rendeu 3,898%, o PIB cresceu 13,96%, o
IPCA 26,43% e o IGPM 33,1%. A quantidade de moeda quando cresce sem existir
sobras no NUCI (nível de utilização da capacidade instalada) e muito acima do
PIB potencial por vários anos o resultado só pode ser inflação e no processo a
famigerada estagflação. A fixação da taxa básica abaixo da adequada fez a
velocidade de crescimento da demanda superar a da oferta, trazendo problemas ao
Balanço de Pagamentos (a demanda interna passa a ser atendida por importações).
A moeda desvaloriza para compensar. No caso brasileiro o real que estava sendo
valorizado em relação ao dólar o processo inverteu-se, o BC passou a fazer
operações de swaps cambiais (semelhante a uma venda de dólares futuros) para
sustentar o valor do real e ajudar no combate à inflação (um risco para os
cofres públicos). Os empreendedores e investidores por queda da previsibilidade
ficaram desmotivados (as expectativas ficaram negativas). Se somarmos a isto um
governo que tem aversão ao lucro, reprime os preços administrados, não demonstra
compromisso com a responsabilidade fiscal e monetária, o resultado só pode ser
expectativas negativas. É muito artificialismo (populismo, mentiras, demagogias)
para não ser percebido. Uma boa política econômica é necessária ao crescimento
econômico (não o suficiente). O crescimento exige também boa qualidade na gestão
dos gastos públicos, investimentos produtivos, ambiente receptivo e encorajador
aos investimentos (como querer investimentos se o governo tem aversão ao
lucro?). RESUMINDO: os problemas da economia brasileira são de
responsabilidade do governo. MAG 07/2014
terça-feira, 12 de agosto de 2014
ESTADO, MOEDA E LIBERDADE.
ESTADO, MOEDA E LIBERDADE.
JEAN
BODIN (1576): lança as bases teóricas do estado de direito.
BERNARDO
DAVANZATI (1582): escreve “Lição da Moeda” onde é esboçada a ideia, talvez
inicial, da teoria quantitativa da moeda.
DAVID
HUME (1752): “Of Money e Of interest” dá forma bem esboçada à ideia da teoria
quantitativa da moeda. Separa os efeitos do curto e médio prazo da alteração monetária
das do longo prazo (inflação). “Os preços das mercadorias evoluirão sempre
proporcionalmente à quantidade de moeda.”
1760
– 1770: tem início a revolução industrial inglesa (inovações).
ADAM
SMITH (1776): publica o livro “A Riqueza das Nações”, com as ideias básicas do
pensamento econômico liberal. A presença do estado deve ser definida e limitada
por leis, o poder é da lei e não da pessoa (limitar o poder discricionário das
autoridades). Redução dos gastos improdutivos dos governos. Liberdade dos
mercados, concorrência defendida por regras do jogo pré-estabelecidas, a menor
presença estatal possível.
GUSTAV
KNUT WICKSELL (1911): “Lições de Economia Política”, quase um resumo de suas
obras. Introduziu a ideia de taxa de juro de equilíbrio e suas relações com a
inflação. Se o juro de mercado é superior ao de equilíbrio a demanda e os
preços caem. O monetarismo racional tem suas origens em seus estudos.
IRVING
FISHER (1928/1937): desenvolveu os estudos da teoria monetária moderna (tudo
passa por ele).
JOHN
MAYNARD KEYNES (1936): “Teoria Geral do Trabalho, do Juro e da Moeda”, pode-se
dizer que a macroeconomia moderna baseou-se toda ela em seus estudos, foi o
tiro inicial que motivou o aprofundamento das pesquisas e o desenvolvimento da
matéria (apesar de suas conclusões terem sido influenciadas negativamente pela
depressão de 29/30).
FRIEDRICH AUGUST VON HAYEK (1944), publica o livro “Caminho da Servidão” adequou com brilhantismo o pensamento liberal
à sua época.
MILTON FRIEDMAN (1962), com a publicação do
livro “Capitalismo e Liberdade”, em linguagem acessível a todos, faz o
monetarismo renascer, contrapondo-se às conclusões de Keynes, que considerava
totalmente erradas (fábrica de estagflação). É o principal autor do liberalismo
e monetarismo modernos. Sua principal obra é “A História Monetária dos Estados
Unidos”.
Outros autores:
Karl R. Popper, A Sociedade Aberta e seus Inimigos;
Douglass North, Entendendo o Processo de Mudança Econômica;
Norberto Bobbio, Liberalismo e Democracia.
Karl R. Popper, A Sociedade Aberta e seus Inimigos;
Douglass North, Entendendo o Processo de Mudança Econômica;
Norberto Bobbio, Liberalismo e Democracia.
RESUMINDO: O pensamento liberal defende a
liberdade das pessoas e das relações entre elas. Tem como princípio fundamental
NORMAS PARA LIMITAR O PODER DISCRICIONÁRIO das autoridades e do mais forte
sobre o mais fraco, para DEFENDER A CONCORRÊNCIA e os interesses dos
consumidores (não existe liberalismo sem concorrência). A menor presença
estatal possível, a maior quando necessária. O liberalismo pode ser definido
como uma corrente de pensamento que defende a liberdade individual (os direitos
individuais e civis), a livre iniciativa, o governo democrático (baseado no
livre consentimento dos governados e estabelecido com base em eleições livres),
a liberdade de expressão, a defesa da concorrência, instituições que obedeçam a
lei igual para todos, a transparência, o lucro e o direito de propriedade e a
separação de estado e religião (O ESTADO DEMOCRÁTICO DO DIREITO).
PENSAMENTO
LIBERAL E LIBERDADE (democracias liberais). Escrito em 04/01/2014.
CÂMBIO E LIBERDADE. MOVIMENTO DE CAPITAIS:
Existindo mercado (demanda) e um ambiente
seguro e amistoso, o afluxo de capitais e os investimentos sempre ocorrerão.
MAG
A qualidade de vida é sempre melhor nas
economias abertas a muitos fornecedores (concorrência). MAG
Desvalorizar a moeda pátria, reduzindo o poder
de compra de toda uma sociedade, para proteger lucros e privilegiar segmentos
empresariais não competitivos, é arbitrariedade que só poderia ser tomada com o
consentimento dos prejudicados. MAG
Valorizar artificialmente a moeda pátria é o
caminho mais curto para crise cambial. MAG
Competitividade, ganhos de produtividade,
melhoria contínua, só com concorrência. MAG
Governo considerado incompetente ou inamistoso
com o mercado e lucros (capitais, investimentos), passa insegurança, afugenta
empreendedores e investidores, paralisa investimentos, desvaloriza a moeda
pátria acima do que seria normal (empobrece a todos e piora a qualidade de
vida). O inverso é verdadeiro: governo amistoso ao mercado atrai empreendedores
e investimentos, a moeda pátria valoriza, o poder de compra aumenta (a
qualidade de vida melhora com o desenvolvimento).
PRINCÍPIOS DO PENSAMENTO LIBERAL:
Normas (leis, regulamentos) em vez de
autoridades (reduzir o poder discricionário de autoridades, de monopólios e do
mais forte sobre o mais fraco). O poder é da norma e não da pessoa
(autoridade).
Câmbio flutuante como solução de mercado e
para evitar crises do balanço de pagamentos.
Normas que aumentam o poder discricionário das
autoridades facilitam a corrupção (venda de facilidades e de privilégios),
devem ser evitadas.
O liberalismo é contra privilégios como
reserva de mercado.
O liberalismo é a favor da concorrência e de
regras do jogo pré-estabelecidas que a regulem e defendam.
Não existe liberalismo sem concorrência.
O liberalismo defende a liberdade das pessoas
fazerem acordos, inclusive a relação capital x trabalho, sem a intervenção do
governo.
O liberalismo defende a liberdade sindical (e
de associação), mas é contra o imposto sindical obrigatório (de empregados e de
empregadores).
MAG 04/01/2014.
domingo, 3 de agosto de 2014
TAXA DE CÂMBIO: PREVISÕES (COMPLEXIDADE E DIFICULDADE).
TAXA DE CÂMBIO:
PREVISÕES (COMPLEXIDADE E DIFICULDADE).
O
sistema monetário mundial que está substituindo Breton Woods tem uma certeza, a
taxa de câmbio flutuante (flexível, variável) veio para ficar. As autoridades
monetárias (BCs) e as empresas (diretores financeiros) terão que conviver com
as incertezas do mercado (monitoramento e vigilância constantes). As
autoridades monetárias deverão evitar ao máximo influenciar artificialmente o
mercado de câmbio. Os diretores financeiros terão que conviver com as
complexidades e dificuldades de previsões, com muitas variáveis, pouca
previsibilidade e certeza. A ação política (administrativa e eleitoral) tem muita
importância na formação das expectativas (um presidente da república, do BC ou
ministro, acreditados ou não) e na formação da taxa de câmbio.
Indicadores
rudimentares, antecipados e de vulnerabilidades que devem ser monitorados:
INTERNOS:
a)
Posição
das reservas (caixa e liquidez) e sua evolução;
b)
Importações,
Exportações e sua evolução;
c)
Balanço
de Serviços (viagens, transporte, aluguel de equipamentos, outros) e Rendas (juros,
dividendos, lucros e salários);
d)
Conta
Capital e Financeira (IED = investimento externo direto, onde o investidor tem ingerência
na gestão, IEI = investimento externo indireto, o investidor não tem ingerência
na gestão, como ações em bolsa). Empréstimos de curto e de longo prazo;
e)
Movimento
de Câmbio (fluxo comercial e financeiro);
f)
Dívida
Externa e sua composição;
g)
Evolução
dos preços das Commodities;
h)
Operações
Cambiais do BC (swaps, swaps reversos, etc.);
i)
Posição
de Câmbio dos bancos (comprada ou vendida);
j)
A
taxa de juro (básica e de mercado) e sua relação com a externa. Imposto de
igualização de juros (o nosso IOF);
k)
Controle
de movimento de capitais (segurança, liquidez e rentabilidade);
l)
Defasagem
de tempo entre causa e efeito.
EXTERNOS:
a)
Liquidez
monetária e de créditos;
b)
Política
monetária do dólar, Euro, Yen e Yuan;
c)
Desvalorizações
competitivas;
d)
Dólares
em excesso no mundo (adormecidos ou não), eurodólares, petrodólares, reservas
em excesso (China, Japão, outros);
e)
Balanço
Comercial, de Rendas, de Serviços e a conta Capital e Financeira dos USA, da China, do Japão
e dos países com comércio relevante.
Os
USA por emitirem a moeda mais aceita no mundo (considerada o meio de pagamento,
de contabilidade e reserva de valor mundial) têm privilégios e algumas obrigações:
suportam por mais tempo déficits nas contas externas (são os déficits sem
lágrimas), exportam inflação (principalmente das commodities), podem pagar as
menores taxas de juros do mundo, podem comprar ativos com moeda emitida e terem
como contrapartida lucros, dividendos, juros, vendas casadas e aluguéis. Podem
importar inteligências e financiarem avanços e inovações tecnológicas (impossível
competir com eles, já que o custo é quase zero), onde são líderes incontestes. MAG 08/2014.
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