PALAVRAS QUE TODO ECONOMISTA NÃO DEVERIA ESQUECER:
1) IDEAL E POSSÍVEL;
2) GASTOS NECESSÁRIOS PRODUTIVOS E IMPRODUTIVOS;
3) INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS PRODUTIVOS E IMPRODUTIVOS;
4) RELAÇÃO CUSTO BENEFÍCIO;
5) A boa ou má QUALIDADE do GASTO PÚBLICO - G - (necessários, desnecessários, produtivos, improdutivos, meio ou fim, benéficos, maléficos, honestos ou desonestos), é fator condicionante do crescimento e do desenvolvimento econômico e social (qualidade de vida). Neste sentido podemos afirmar que o subdesenvolvimento (a pobreza) é consequência da má qualidade da gestão dos gastos públicos
6) A TRABALHOSA E DIFÍCIL ESCOLHA DO POSSÍVEL ENTRE AS NECESSIDADES;
7) EVITAR PONTOS DE ESTRANGULAMENTOS NA INFRA-ESTRUTURA (INVESTIMENTOS TEMPESTIVOS);
8) PONTOS DE ESTRANGULAMENTOS REDUZEM O PIB POTENCIAL (a capacidade de crescimento sustentável);
9) A ADEQUAÇÃO POLÍTICA FISCAL E MONETÁRIA;
10) ARTIFICIALISMO (demagogia) EM POLÍTICA CAMBIAL TEM TEMPO DE DURAÇÃO E É MALÉFICO PARA A ECONOMIA;
11) REPRIMIR PREÇOS É MALÉFICO PARA A ECONOMIA E TEM TEMPO DE DURAÇÃO;
12) AVERSÃO AO LUCRO (e à propriedade privada) AMEDRONTA E AFASTA INVESTIDORES;
13) NÃO EXISTE LIBERALISMO ECONÔMICO SEM CONCORRÊNCIA;
14) É FUNÇÃO DO GOVERNO ESTABELECER AS REGRAS DO JOGO QUE DEFENDAM A CONCORRÊNCIA;
15) NÃO EXISTE PAÍS RICO COM EMPRESAS POBRES, NEM BONS EMPREGOS E SALÁRIOS.
16) A
boa ou má QUALIDADE do GASTO PÚBLICO - G - (necessários, desnecessários,
produtivos, improdutivos, meio ou fim, benéficos, maléficos, honestos ou
desonestos), é fator condicionante do crescimento e do desenvolvimento
econômico e social (qualidade de vida). Neste sentido podemos afirmar que o
subdesenvolvimento (a pobreza) é consequência da má qualidade da gestão dos
gastos públicos;
17) A
TRABALHOSA E DIFÍCIL ESCOLHA DO POSSÍVEL ENTRE AS NECESSIDADES;
18) O ESTADO E O
GOVERNO:
a) O ESTADO E
SEU CUSTO: maior o estado, maior o seu custo e maiores os tributos necessários
à sua manutenção.
b) O GOVERNO
E SEU CUSTO: MAIOR O GOVERNO, MAIOR O SEU CUSTO E OS TRIBUTOS NECESSÁRIOS À SUA
MANUTENÇÃO.
REGRA GERAL: MAIOR A
CARGA TRIBUTÁRIA MAIOR A CORRUPÇÃO E A MANUTENÇÃO DE PRIVILEGIADOS.
19) A
ideia de equilíbrio presume o desequilíbrio. As leis
econômicas são dinâmicas, sempre um processo em movimento. Leis ou postulados econômicos são
enunciados de tendências. As previsões econômicas são dependentes de ações
políticas futuras (imprevisibilidades), motivo de sempre virem acompanhadas da
máxima, "tudo o mais permanecendo constante."
20) FUNÇÕES
DA MOEDA: A política monetária (gerenciamento da moeda, da
liquidez) deve ter como missão respeitar as funções da moeda:
a) RESERVA
DE VALOR: permite formação de mercados de poupanças,
empréstimos e investimentos (a longo prazo), em consequência o desenvolvimento
sustentado.
b) UNIDADE
DE MEDIDA: permite ao mercado precificar o valor dos bens e serviços,
facilitando negócios e o desenvolvimento.
c) MEIO
DE PAGAMENTO (instrumento de troca): facilita negociações permitindo
que se formem mercados e em consequência ocorra o desenvolvimento.
21) VARIÁVEIS ECONÔMICAS - AGENTES ECONÔMICOS - TEMPO DE
REAÇÃO DO MERCADO - EXPECTATIVAS
O
estudo da economia é complexo devido ser uma ciência dinâmica (os efeitos
das ações variam no tempo e geograficamente, podendo ocorrer
imediatamente ou após um certo período e ter duração variável), com
inúmeras variáveis (quase todas influenciando-se), com reações racionais e
psicológicas (emocionais) por parte dos agentes econômicos. Alarmar os
agentes econômicos é mais fácil do que torná-los otimistas e racionais. Expectativas
racionais de mercado influenciam possíveis cenários econômicos (previsíveis
pela teoria econômica, mas sofrem influências emocionais - confiança nas
instituições e nas autoridades aumentam a segurança e a previsibilidade
facilitando o crescimento).
22) INFLAÇÃO é o aumento generalizado e contínuo dos
preços dos bens e serviços (o nível geral dos preços). Só acontece inflação
com expansão monetária superior à capacidade de crescimento (PIB potencial).
23) A experiência demonstrou que a política
monetária é mais eficaz no combate à inflação (claro que a parceria com a
política cambial e fiscal adequadas torna-a mais eficaz ainda) do que (sozinha) para
motivar e conseguir crescimentos (aumentos consistentes das atividades
econômicas). O crescimento depende de outras variáveis fundamentais que
constituem também a relação das causas das atividades. A queda da taxa de juro
(sozinha) não provoca, com certeza, o aumento dos investimentos, é apenas uma
variável necessária. A contestação de que a política monetária pode criar um
ambiente de expansão, como único fator, é unanimemente aceito. O reconhecimento
das limitações da política monetária, de que ela não pode como único fator
resolver os complexos problemas e interesses individuais da atividade econômica,
não tira sua importância no quadro mais vasto da política macroeconômica.
MAG. Resumo de escritos da década de 90.
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