sexta-feira, 18 de abril de 2025

ECONOMIA POLÍTICA: UMA TENTATIVA DE EXPLICAR RESUMIDAMENTE SEU CAMPO DE ESTUDO E DE ANÁLISE. 17/04/2020 (resumo de publicações anteriores).

 ECONOMIA POLÍTICA: UMA TENTATIVA DE EXPLICAR RESUMIDAMENTE SEU CAMPO DE ESTUDO E DE ANÁLISE. 17/04/2020 (resumo de publicações anteriores).

A ECONOMIA estuda as relações entre causas e efeitos (no curto, médio e longo prazos e no primeiro e segundo momentos, e sequenciais) das variáveis econômicas (como uma mexida em uma variável afetará o comportamento dos agentes. Como uma variável se comportará em relação a outras etc.).
Pode ser dividida em:
a) ECONOMIA MONETÁRIA (moeda, juros, câmbio, bancos) que é a teoria básica da Política Monetária (aplicação);
b) POLÍTICA FISCAL, orçamento e sua execução (gastos produtivos e improdutivos, meios e fins, correntes e investimentos);
c) POLÍTICA EXTERNA. BALANÇO DE PAGAMENTOS:
c.1) BALANÇO COMERCIAL (exportações x importações);
c.2) BALANÇO DE SERVIÇOS (transportes, viagens, aluguéis etc.);
c.3) BALANÇO DE RENDAS (juros, dividendos e lucros, salários); transferências unilaterais (remessas do exterior sem contrapartida. Parentes etc.);
SALDO DE TRANSAÇÕES CORRENTES (somatório dos itens anteriores c1+ c2 + c3);
c.4) CONTA FINANCEIRA E CAPITAL (empréstimos, pagamentos de empréstimos, recebimentos de investimentos, investimentos no exterior);
c.5) SALDO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS (somatório dos itens anteriores);
d) POLÍTICA CAMBIAL (deve ser estudada considerando a política monetária, fiscal, externa e ambiente exterior). Câmbio flutuante ou administrado (depois que os USA abandonou a paridade US$ x Ouro, a solução foi adotar o câmbio flutuante).
A ECONOMIA é uma CIÊNCIA SOCIAL-POLÍTICA (não exata). Toda sua lógica baseia-se no estudo do equilíbrio (movimento das variáveis) das forças econômicas (agentes, variáveis, tempo = mercado). A ideia de equilíbrio presume o desequilíbrio. As leis econômicas são dinâmicas, sempre um processo em movimento, são CAUSAIS E TEMPORAIS, estudam fenômenos que se sucedem no tempo (e as antecipações). São também CONDICIONAIS, como todas as leis científicas (requisitos são condições necessárias). São complexas, o entendimento exige conhecimentos acumulados, quase sempre tem exceções. Os efeitos no curto prazo podem ser diferentes do longo prazo (os juros de cp podem subir e os de lp caírem), no primeiro momento ser diferente dos seguintes. Leis ou postulados econômicos são enunciados de tendências. As previsões econômicas são dependentes de ações políticas futuras (ou imprevisibilidades), motivo de sempre virem acompanhadas da máxima, "tudo o mais permanecendo constante."
O EQUILÍBRIO ESTÁTICO (a fotografia de um momento): facilita o estudo dos fenômenos econômicos para os iniciantes.
O EQUILÍBRIO DINÂMICO (o equilíbrio em movimento): procura explicar o processo em que o sistema está caminhando para alcançar o equilíbrio, assim como os momentos sequenciais. A economia em equilíbrio (pouca volatilidade) tem a PREVISIBILIDADE facilitada (facilita o planejamento e encoraja os investimentos, o crescimento é sustentável, a moeda é estável), em desequilíbrio é mais volátil e imprevisível (desencoraja investimentos). O estudo econômico deve sempre analisar: CAUSAS, EFEITOS (positivos e negativos), TEMPO, EXPECTATIVAS, ÓTICAS DOS INTERESSADOS. 17/04/2020.

sexta-feira, 11 de abril de 2025

DIREITA (LIBERAIS), CONSERVADORES, EXTREMA DIREITA (LIBERTÁRIOS), ESQUERDA (SOCIALISMO): DIFERENÇAS

 

Todos os sistemas econômicos são Capitalistas, a diferença é a propriedade do capital: esquerda = do estado (elite dirigente), direita = privada (economias de mercado).

 Marco Aurélio Garcia. FACE BOOK 11/04/2022

EXTREMA DIREITA E EXTREMA ESQUERDA:

Temos os extremos em ignorância (no sentido de saber e educação). A turma que torce sem saber direito para o que: os que se dizem conservadores, os petistas e a esquerda (claro que existem os racionais). É a turma que se nega a fazer ou ler análises racionais (os preguiçosos do saber). Votam na esquerda sem saber definir corretamente o que é esquerda (as vezes têm o pensamento liberal, mas defendem até os corruptos da esquerda). Tem os teimosos na ignorância, não querem reconhecer o que pensavam erradamente (apesar de terem base cultural para entender o que aprenderam errado. Preferem negar a dor da ignorância, a deixar de sentir a felicidade do aprendizado, a reconhecer que aprenderam errado. São os teimosos nos erros). O mesmo ocorre com uma parte representativa dos eleitores da direita. A maioria não sabe que o regime militar foi mais de esquerda que de direita. Que militar não é sinônimo de honesto (a maioria é autoritário e tem pouco saber e expertise em cargos de dirigente de alto nível que tem que enfrentar mercado e concorrência). A experiência é administrar com respeito à hierarquia, à autoridade, e até a suportar o que acha errado (mas têm muitas qualidades e alguns se salvam). Na política poucos se salvam, a maioria levou seus países a ditaduras. Em honestidade são semelhantes ao resto da população.

ANÁLISE RÁPIDA:

MÍDIA: a maioria define erradamente o que é direita liberal e esquerda. Alguns definem nacional socialismo como direita e social-democracia como esquerda. Vai de acordo com os interesses políticos do momento. A maioria torce e distorce, infelizmente até os mais cultos (um desperdício de credibilidade. Inaceitável como deixam-se dominar por interesses que desacreditam suas pessoas e saber).

ECONOMISTAS E PROFESSORES DOUTORES: era vergonhoso ler em escritos (registros das ignorâncias no jornal Valor) afirmações de que liberais (escreviam neoliberais) eram contra todos os regulamentos (a base inicial do pensamento liberal eram normas para limitar o poder discricionário das autoridades, das cortes absolutistas, as corporações que hoje dominam o poder). A maioria não sabia (ou fingia) que a ampliação da assistência social é também um princípio liberal (e direta aos interessados, sem intermediários). Que Keynes era contra a inflação e a favor do câmbio flutuante (isto antes do dólar deixar de ter correspondência com o ouro). Esquecem ou escondem que a esquerda é o socialismo que tem como modelo político a ditadura e partido único. Confundem gastos produtivos com improdutivos, responsabilidade com austeridade. Liberdade de ir e vir, política e de imprensa sempre esquecem. Defendiam e alguns ainda defendem as ditaduras que empobreceram seus países e povos (Cuba, Venezuela e URSS). Mas sempre preferem viver nas ricas democracias liberais.

PT, PSB e PSOL são partidos de esquerda, socialistas, portanto, contra o liberalismo na economia e na política. São socialistas, portanto, defendem a ditadura do proletariado (na prática das elites políticas e militares), imprensa única e do estado, partido político único, limitação dos direitos individuais, até o de ir e vir, da liberdade de imprensa e falam em democracia e liberdade: cinismo de uns, ignorâncias de outros (a maioria). OS PROGRAMAS DOS PARTIDOS SÃO SOCIALISTAS (nunca ganharam a maioria no legislativo, motivo da demagogia de dizerem-se democratas).

BOLSONARO: tosco, às vezes rude, às vezes faz brincadeiras infantis impróprias para um presidente, teimoso em decisões erradas (no caso das vacinas), mas sabe o que não sabe (felizmente), tem a qualidade (de poucos) de reconhecer erros e voltar atrás, reconheceu que votava errado com a esquerda (pois esta pensava igual aos militares que tinham o pensamento de esquerda, apesar de se declararem contra o socialismo. Ignorância? Sim, pois tinham Roberto Campos e inúmeros e competentes economistas liberais). Declara-se um liberal em economia (Paulo Guedes é liberal) e conservador em costumes. Escolheu o PL, Partido Liberal, e a maioria da direita está com ele (os outros conseguem ser piores).

EXTREMA DIREITA: a extrema direita difere da direita (sem considerar os ignorantes que não sabem o que é extrema direita nem direita) em alguns pontos em economia: são a favor do livre mercado (os liberais são a favor do mercado com concorrência), consideram a concorrência com menos rigidez (valor) do que os liberais. São a favor da livre concorrência (os liberais são a favor da concorrência e de normas que a protejam, se necessário). Os liberais são a favor do BC e do monopólio na emissão da moeda (a extrema direita diverge). Na economia a extrema direita aproxima-se dos libertários. A extrema direita culta jamais ofenderia a China ou dirigentes de outros países (isto é ignorância e não ser de direita). Bolsonaro reconheceu rapidamente o erro do filho e separou a opinião de um parlamentar (parecendo de oposição ao governo) da do seu governo. Aprende rápido. Teimou com as vacinas, mas comprou todas as possíveis e a FIOCRUZ escolheu uma muito boa e de menor preço (a metade da sofrível CoronaVac). Teimou com medicamentos aprovados emergencialmente pelo FDA e OMS, mas abandonados (verdade que médicos pensavam igual), sem entender do assunto (felizmente em economia não teimou). E os outros candidatos? Conseguem ser muito piores.

A TURMA QUE SE DIZ DA CULTURA: na verdade atores, cantores, músicos, alguns muito ricos que utilizavam verbas públicas. É uma cultura limitada a seus setores e sofrível nos outros, pois acreditam serem os representantes da cultura, quando se limitam a seus setores (tão importantes quanto os outros). Não entendem nada de economia, muito pouco pensamento econômico e político (defendem ditaduras como se fossem democracias liberais. Ignorantes? Sim, muito).

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 Marco Aurélio Garcia. Face Book 11/04/2022

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CONSERVADORES E LIBERAIS (EVOLUÇÃO DOS PENSAMENTOS):

No início os conservadores defendiam as Monarquias (e Impérios) absolutistas. Os liberais iniciaram a defesa do poder ser dividido em 3 (legislativo, executivo e justiça, na ordem) e separar-se religião de estado. Defendiam também leis que limitassem o poder discricionário das autoridades (o poder passaria a ser das leis e não das autoridades). Com o tempo o conservadorismo adaptou-se às monarquias constitucionais (que existem até hoje) e aproximou-se, até igualar, ao pensamento liberal em política (com as monarquias constitucionais). Os liberais apesar de defenderem a república aceitaram as Monarquias constitucionais (a divisão dos poderes em 3, legislativo, executivo e judiciário e o poder ser das leis e não das autoridades). Então apesar de liberal ser antônimo de conservador, a evolução do pensamento unificou o pensar das duas linhas em: na POLÍTICA (democracias liberais, monarquias constitucionais ou repúblicas), na ECONOMIA (economia de mercado, liberal). Em COSTUMES, os conservadores aceitaram a separação de estado e Igreja (religião). Alguns monarcas e imperadores queriam ter o poder de indicar os Cardeais ou serem consultados e concordarem com indicações (alguns até de bispos) e os liberais defendiam a separação total de Igreja e estado (neste sentido o poder da Igreja deixou de ser contestado), mas perderam o poder legal de registro de casamentos e nascimentos (o ensino religioso deixou de ser obrigatório, mas existem nas escolas religiosas). Então conservadores concordam com os liberais em Economia e Política (na verdade não existe pensamento conservador em economia) e aproximam-se em costumes (os liberais apesar de humanistas e não espiritualistas, aceitam e defendem a liberdade religiosa). A outra opção passou a ser o socialismo, este sim a verdadeira esquerda: em economia defendem a propriedade estatal e a economia de planejamento centralizado (os liberais a economia de mercado), em política a ditadura e partido único (em linha com o pensamento de planejamento centralizado, o poder nas mãos de poucos) e em costumes são liberais (mas não aceitam o espiritualismo, a liberdade de religião). Na verdade, não aceitam a liberdade na economia (é tudo estatal), na política (partido único) e a individual (nem o direito de ir e vir). Apesar da URSS ter sido comunista (estado ateu) por 70 anos e ter matado milhões de adversários políticos, conviveu com a Igreja Ortodoxa (desapropriou bens, mas a religiosidade do povo ainda existe). OBS: A URSS DISSOLVEU-SE POR TER PRODUZIDO QUALIDADE DE VIDA MUITO ABAIXO DAS ECONOMIAS LIBERAIS.

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 Marco Aurélio Garcia. Face Book 11/04/2022.

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PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE ESQUERDA (socialismo, economia de planejamento centralizado) E DIREITA (liberalismo, economias de mercado) são:

 1) a DIREITA defende a propriedade privada, a liberdade econômica, política (democracias liberais) e de imprensa, o direito de de ir e vir. Os liberais são a favor dos regulamentos limitarem o poder discricionário das autoridades, se funciona sem regulamento não regulamente. O liberalismo (direita) como defende economias de mercado (o governo regulamenta, mas não opera), com vários agentes econômicos, o poder tem de ser as democracias liberais (vários atores). 

2) a ESQUERDA (socialismo) defende a propriedade estatal, o poder centralizado (autoritário, na teoria falam em ditadura do proletariado). Como defendem a estatização, poder econômico centralizado, a economia adota o planejamento centralizado, o poder tem de ser centralizado e autoritário (poucos decidindo). O poder econômico centralizado no estado adota o mesmo princípio para a política, ditadura e partido único.

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 Marco Aurélio Garcia. Face Book 11/04/2016

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A HISTÓRIA QUE VIVEMOS ESTÁ GRAVADA EM NOSSA MEMÓRIA E PODE SER FORTALECIDA PELA LEITURA  (HISTÓRIA ESCRITA). O ENTENDIMENTO DOS FATOS QUE VIVEMOS É MUITO MAIS RICO E CONSISTENTE COM A REALIDADE. A INTERPRETAÇÃO DOS FATOS PODE MUDAR COM OS ANOS E COM O ENRIQUECIMENTO DA NOSSA CULTURA ACUMULADA E PODER DE ANÁLISE.

A HISTÓRIA QUE NÃO VIVEMOS SÓ PODEMOS ANALISAR ATRAVÉS DAS LEITURAS E DA NOSSA CAPACIDADE DE INTERPRETAÇÃO. EXISTEM OS HISTORIADORES QUE REGISTRAM DETALHES E OS QUE ESCREVEM SOB A ÓTICA ANALÍTICA E A EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE, DA ECONOMIA, DOS  IMPÉRIOS (REINOS OU GOVERNOS) E DA COMPARAÇÃO DAS CIVILIZAÇÕES QUE VIVENCIARAM O MESMO PERÍODO HISTÓRICO.

GOSTO MUITO DO ESTUDO COMPARADO DE CIVILIZAÇÕES QUE VIVENCIAREM O MESMO PERÍODO HISTÓRICO. A EVOLUÇÃO DA ARQUITETURA, DA ECONOMIA, DO DIREITO, DAS RELIGIÕES, DAS GUERRAS. O QUE FEZ REGIÕES SE DESENVOLVEREM E OUTRAS NÃO. AS INFLUÊNCIAS DA GEOGRAFIA, DO CLIMA, DAS RELIGIÕES, DAS GUERRAS, DAS FORMAS DE GOVERNO.

FORAM MUITOS ANOS DE TENTATIVAS, IDAS E VINDAS, ATÉ QUE A SOCIEDADE (O POVO) CONQUISTOU O DIREITO DE LIMITAR O PODER DOS REIS (DAS AUTORIDADES) ÀS LEIS. O PODER PASSARIA A SER DAS LEIS E NÃO DAS AUTORIDADES. FOI ASSIM QUE NASCEU O PENSAMENTO LIBERAL, QUE EVOLUIU PARA O RESUMO ABAIXO:

6) PENSAMENTO LIBERAL

Substituir a ordem natural, espontânea e complexa dos mercados (infinitos interesses pessoais) pelas limitações do planejamento centralizado, dirigido por burocratas de governos (totalitários e autocráticos, onde a corrupção é facilitada), é o caminho do empobrecimento. 

O pensamento liberal defende e aceita um poder normativo (mais normas e menos poder discricionário de autoridades) e defensor da concorrência e dos interesses dos consumidores (não existe liberalismo sem concorrência). RESUMINDO: A MENOR PRESENÇA ESTATAL POSSÍVEL, A MAIOR QUANDO NECESSÁRIA.

7) O Liberalismo é uma corrente de pensamento que defende a liberdade individual (os direitos individuais e civis), a livre iniciativa, o governo democrático (baseado no livre consentimento dos governados e estabelecido com base em eleições livres), a liberdade de expressão, a defesa da concorrência, instituições que obedeçam a lei igual para todos, a transparência, o direito de propriedade. O liberalismo nasceu combatendo o direito divino dos reis (e a hereditariedade), os privilégios da corte, dos militares e o sistema de religião oficial.

Não confundir o pensamento liberal com a ANARQUIA (de Bakhunin, pensador russo), nem com o LIBERTARISMO (escola austríaca?), que critica os liberais por defenderem o estado regulador (não operador). Os libertários são contra Bancos Centrais e o monopólio na emissão da moeda. São críticos do monetarismo (Milton Friedman).

 

 

 

sábado, 5 de abril de 2025

TARIFAS EXTERNA.

 

TARIFAS EXTERNA.


          1) ULTRALIBERAL: existe a tarifa externa ultraliberal (libertária) mínima;

2) LIBERAL: existe a tarifa externa liberal, portas abertas para negociações;

3) DEFENSIVA SELETIVA: existe a tarifa externa defensiva seletiva, aplicada a segmentos considerados estratégicos (são diferentes para cada país);

4) DEFENSIVA GERAL: existe a tarifa externa defensiva geral, corporativista (defender a indústria, agropecuária e outros). A França defende sua agropecuária, o Japão o arroz, o Brasil do tempo do regime militar tinha uma tarifa ultradefensiva que atrasou o desenvolvimento do país. Considerava tudo estratégico e o efeito foi atrasar o desenvolvimento da tecnologia no país (microeletrônica, informática e da indústria em geral). A impossibilidade de importar tecnologias atrasa e até impede a industrialização do país. Sem o direito de importar a Embraer e a Petrobras seriam inviáveis;

5) RECIPROCIDADE: existe a tarifa externa no sistema de reciprocidade (iguais para importar e exportar).

TRUMP E O MOMENTO ATUAL:

Os USA consideram vários segmentos como estratégicos (devido a sua liderança militar e tecnológica). Um deles é a siderurgia. Devido a emitir a moeda reserva mundial, o dólar, pode sustentar um déficit absurdo na Balança Comercial. Durante vários anos manteve tarifas externas que estimularam a transferência do chão de fábricas para o México, Canadá, China, Taiwan, Cingapura, Vietnã e outros. A China desenvolveu seu parque industrial muito rapidamente, conseguindo absorver tecnologias próprias em vários segmentos. Inicialmente em tecidos e confecções. Mas surpreendeu em seu desenvolvimento de empresas nacionais de alta tecnologia que concorrem com as americanas (telefonia, automotiva, naval etc.). Seu superávit comercial com o mundo, principalmente com os USA, permitiu que acumulasse uma reserva externa superior US$ 3 trilhões. Com capital e mão de obra que se qualificou, será uma potência de primeira grandeza, podendo até suplantar os USA.

TRUMP e sua equipe quer retornar alguns segmentos industriais para o país, como siderurgia, automotiva e outras. O país é aberto a indústrias de outros países irem para os USA. Começou falando em reciprocidade tarifária, mas parece que está adotando tarifas punitivas (talvez forçando negociações). O aumento das tarifas de importação dos USA poderá ter como efeito sobra de produtos e redução de preços dos produtos importados, ou aumento da inflação interna (os dias responderão).

terça-feira, 1 de abril de 2025

APLICAÇÕES FINANCEIRAS, TAXA BÁSICA E NOMINAL DE MERCADO.


APLICAÇÕES FINANCEIRAS, TAXA BÁSICA E NOMINAL DE MERCADO.

 

PRIMEIRO PRINCÍPIO DE APLICAÇÃO FINANCEIRA: RENDIMENTO PASSADO NÃO É GARANTIA DE RENDIMENTO FUTURO. NÃO ENTENDE? NÃO FAÇA. LIQUIDEZ TEM VALOR E CUSTO.

SOBRE SELIC (TAXA BÁSICA), POLÍTICA MONETÁRIA:

1)    SELIC ABAIXO DA ADEQUADA FAZ TANTO MAL COMO A ACIMA. A DIFERENÇA É O MOMENTO.

2)    SE A INFLAÇÃO ESTÁ ACIMA DA META E O IPCA NÃO ESTÁ DESCENDENTE A SELIC NÃO ESTÁ ALTA.

3)    SE A TAXA BÁSICA (SELIC) ESTIVER ACIMA DA ADEQUADA O BC VENDERÁ TÍTULOS PAGANDO ABAIXO DA SELIC.

4)    SE A TAXA BÁSICA (SELIC) ESTIVER ABAIXO DA ADEQUADA O BC TERÁ QUE PAGAR SELIC + ÁGIO PARA VENDER SEUS TÍTULOS.

5)    SE A SELIC ESTIVER ACIMA DA ADEQUADA A PARTE LONGA DA CURVA DE JUROS NOMINAIS DE MERCADO ESTARÁ DESCENDENTE.

6)    SE A SELIC ESTIVER ABAIXO DA ADEQUADA A PARTE LONGA DA CURVA DE JUROS NOMINAIS DE MERCADO ESTARÁ ASCENDENTE.

A SELIC, O CÂMBIO, A POLÍTICA FISCAL E AS CONTAS EXTERNAS (porque os países quebram, pedem moratória e recorrem ao FMI).

1)    Uma Selic abaixo da adequada com política fiscal expansionista afetará o câmbio e desequilibrará as contas externas. O consumo interno ficará acima da oferta interna e será suprido por importações. Por tempo acima do suportável pelo crédito externo levará o país à moratória.

2)    Uma Selic adequada ou acima reduzirá (postecipará) o consumo interno, as importações, valorizará a moeda pátria, permitindo importações de maquinários e tecnologias para enfrentar a concorrência externa e ganhos de produtividade.

3)    Selic abaixo da adequada e déficit fiscal primário tem como efeito desequilíbrio das contas externas que será suportado enquanto durar o crédito externo. A dívida externa subirá e ficará acima da capacidade de pagamento do país. A solução será a correção da política monetária e fiscal por opção ou ela ocorrerá pela redução do poder de compra causado pela hiperinflação com consumo interno acima da oferta interna e a seguir falta de crédito externo para financiar as importações (compras externas) e faltará  de produtos até essenciais. A solução será forçada com moratória sempre de difícil negociação.

4)    Um efeito a longo prazo destas políticas monetária e fiscal não responsáveis é o empobrecimento de grande parte da população (muitos indo para a linha de pobreza).  

segunda-feira, 17 de março de 2025

A FORMAÇÃO DOS PREÇOS E O JURO BÁSICO.

 

A FORMAÇÃO DOS PREÇOS E O JURO BÁSICO.

REGRA GERAL DA FORMAÇÃO DOS PREÇOS (MERCADO X TABELAMENTOS):

1)    O CUSTO DE PRODUÇÃO É O LIMITE INFERIOR;

2)    O PREÇO DE VENDA É O CUSTO ACRESCIDO DO LUCRO;

3)    O MERCADO FORMA OS PREÇOS: OFERTA X DEMANDA.

 

A VELOCIDADE DE CRESCIMENTO DA OFERTA X A VELOCIDADE DE CRESCIMENTO DA DEMANDA (mercado) EM EQUILÍBRIO FORMAM PREÇOS:

1)    DEMANDA SUPERIOR À OFERTA FAZ OS PREÇOS SUBIREM. OFERTA SUPERIOR À DEMANDA FAZ OS PREÇOS CAÍREM;

2)    JURO BÁSICO INFERIOR AO DE EQUILÍBRIO MOTIVA A DEMANDA EM VELOCIDADE SUPERIOR À OFERTA. OS PREÇOS SOBEM;

3)    JURO BÁSICO DE EQUILÍBRIO MANTÉM OFERTA E DEMANDA EM HARMONIA;

4)    JURO BÁSICO SUPERIOR AO DE EQUILÍBRIO MOTIVA POSTERGAÇÃO DA DEMANDA E FAZ O PROCESSO INFLACIONÁRIO MUDAR DE ASCENDENTE PARA DESCENDENTE (os preços caem);

5)    JURO BÁSICO NEGATIVO (juro – irf – inflação) FAZ A DEMANDA SER SUPERIOR À OFERTA INTERNA, REDUZINDO EXPORTAÇÕES E AUMENTANDO IMPORTAÇÕES. SE MANTIDO POR TEMPO SUPERIOR AO SUPORTÁVEL (por crédito externo) O PAÍS ENTRA EM CRISE CAMBIAL. ATRASA PAGAMENTOS AO EXTERIOR E PERDE CRÉDITO, PODENDO TER QUE NEGOCIAR MORATÓRIA (ou decretar);

6)    TABELAR PREÇOS PROVOCA DESEQUILÍBRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA. FALTAM PRODUTOS (formam-se filas para compras);

7)    EM UMA ECONOMIA DE MERCADO, SE O GOVERNO REDUZ TRIBUTOS, NO PRIMEIRO MOMENTO OS PREÇOS PODEM CAIR, MAS A SEGUIR O AUMENTO DA DEMANDA PROVOCA NOVOS AUMENTOS DE PREÇOS;

8)    OS PREÇOS SOBRE AO QUAIS O GOVERNO TEM MONOPÓLIO (o monopólio legal acabou, mas a Petrobras é a única produtora), COMO REFINARIAS DE PETRÓLEO, A DEMANDA EM QUANTIDADE SUPERIOR À PRODUÇÃO INTERNA (por causa de preços abaixo dos de mercado) OBRIGA A IMPORTAÇÃO POR PREÇOS SUPERIOR AOS DE VENDA INTERNA. AS EMPRESAS DEIXAM DE IMPORTAR POR CAUSA DO PREJUÍZO. A PETROBRAS SUPORTA ATÉ UM LIMITE. SE O PAÍS INSISTIR NO ERRO A PETROBRAS PASSA A DAR PREJUÍZO E PODE TER QUE NEGOCIAR MORATÓRIA (atrasar pagamentos e perder crédito);

9)    O QUE DE FATO FORMA OS PREÇOS É O CUSTO DE PRODUÇÃO E O MERCADO (oferta x demanda);

 A A REDUÇÃO DE TRIBUTOS É BOA PARA A ECONOMIA POR DEIXAR RECURSOS PÚBLICOS COM A INICIATIVA PRIVADA (mais eficiente e eficaz). 02/2025.

A ESQUERDA E A DIREITA NO BRASIL. 27/11/2024.

 

A ESQUERDA E A DIREITA NO BRASIL. 27/11/2024.

 INTROITO.

DITADURAS no geral são esquerda (algumas denominam-se como direita), cultuam um líder que através da propaganda subliminar domina a opinião pública (o inconsciente coletivo) transformando as pessoas em massa de manobra (as defesas mentais ficam desprovidas de informações livres e de qualidade). Fazem isto através da censura e da repetição de notícias falsas.

Na ECONOMIA as ditaduras são intervencionistas, estatizantes, corporativistas, a economia é dirigida, tabelam preços, administram o câmbio, dominam o Banco Central (administração da moeda), aumentam impostos, controlam e tributam importações (têm protegidos), são protecionistas e nacionalistas (semelhante ao socialismo alemão, nazismo). A economia é de planejamento centralizado (sempre ineficazes), semelhante ao modelo socialista (esquerda). Algumas ditaduras enganam definindo-se como defensoras da direita, mas são o contraditório do pensamento liberal (direita). O pensamento liberal é contra ditaduras, defende a democracia como forma de governo. Muitas ditaduras disfarçam-se mantendo um legislativo controlado (dominado). O socialismo mantém legislativo que defende a ditadura política (domínio do poder executivo pelo ditador).  

A direita (liberal democracia) defende a economia de mercado (propriedade privada): não intervencionista, não estatizante, contra o corporativismo, contra a economia dirigida, contra tabelar preços, contra câmbio administrado (a favor do flutuante), a favor de Banco Central independente, contra protecionismos, defende mercado aberto e liberdades. O poder é das leis e não das autoridades (seus poderes são limitados por leis). É o contraditório do absolutismo monárquico e das economias de planejamento centralizado e ditaduras do partido único do socialismo.  

O sistema POLÍTICO das ditaduras (como o nome indica) é semelhante ao do Socialismo, ditadura e partido único (esquerda). O pensamento da direita é liberal democrata, contra ditaduras. 

O PSDB governou o país com o modelo econômico de economia de mercado (liberal), mas envergonhava-se de se definir como liberal (direita). Definia-se como centro esquerda ou centro direita: não saber o caminho a seguir, ainda na ignorância.

O BRASIL E SUAS DITADURAS:

A DITADURA DE VARGAS apesar de pensar ser de direita era de esquerda. Começa pelo modelo político, ditadura, contraditório de liberal, direita. Dominava a economia com mãos de ferro. Como toda ditadura cometeu vários crimes em nome da defesa do estado. Foi populista, mas uma ditadura cruel como todas são. Definia-se como direita, mas foi de esquerda. Não existe ditadura no pensamento liberal. O liberalismo defende a democracia como forma de governo. Então adotou o modelo político de esquerda.

A DITADURA MILITAR DE 1964 feita para defender o país contra o comunismo (a esquerda brasileira) implantou uma ditadura das mais severas e cruéis. Atrasou o desenvolvimento do país mantendo um modelo econômico de esquerda, proibindo importações (atrasou o país em informática). Deixou de herança uma hiperinflação, recessão e moratória externa (não tinha como pagar as dívidas externas). Tornou o país em um caloteiro, que até hoje influencia negativamente as taxas de juros.

A LAVA JATO: descobriu a corrupção que dominou o estado brasileiro (esquerda e direita), mas fez a população passar a ter os políticos como corruptos em geral. A maioria dos políticos dos partidos de direita (ou direita envergonhada, como o PSDB) perderam prestígio eleitoral (com a esquerda foi semelhante, mas em menor escala). A esquerda de raiz absorveu seus corruptos sem temer a desmoralização. Para ocupar o espaço político dos eleitores da direita surgiram novos políticos (a maioria despreparada).

A GRANDE CONFUSÃO (para evitar falar ignorância) DA DIREITA NA CONDENAÇÃO DA CORRUPÇÃO E SAUDOSISMO DA DITADURA MILITAR QUE QUEBROU O BRASIL (na opinião da maioria foram menos corruptos). Pensavam defender a direita (o liberalismo) quando na verdade pediam o retorno da ditadura (se é ditadura é esquerda socialista). Nenhuma ditadura consegue se manter no poder com modelo econômico liberal (o poder econômico liberal e sua democratização  afeta o poder político). Verdade que a esquerda conseguiu definir como direita o NACIONAL SOCIALISMO ALEMÃO, O NAZISMO (atestado de ignorância). O que diferencia o socialismo alemão do russo é o nacionalismo de um e o internacionalismo do outro (nacional socialismo alemão e internacional socialista da Rússia, URSS).

Como a esquerda brasileira (a maioria não sabe diferenciar esquerda de direita) não condenou a corrupção generalizada dos governos Lula e Dilma e com o STF condenando a Lava Jato e perdoando a turma do Petrolão (o maior esquema de corrupção conhecido acontecido no Brasil) e os eleitores da direita (também não sabem diferenciar direita de esquerda) condenaram (erradamente torcendo pelo retorno de um governo semelhante a ditadura militar, se é ditadura não é direita) a corrupção generalizada e os principais políticos da direita.

BOLSONARO, um deputado desconhecido do RJ (despreparado, mas escolarizado por Paulo Guedes), ainda em estudo para saber como, conseguiu passar a ser o líder da direita, inclusive recebendo o apelido de mito (se é mito é mentira). Elegeu-se presidente derrotando a esquerda e o competente e experiente Henrique Meirelles. Assessorado por Paulo Guedes fez um governo da linha liberal (foi perseguido pela mídia), mas autoritário. Por não saber a correta definição de ‘negociação’, com seu autoritarismo não manteve portas abertas para alianças, afastou aliados, virou inimigo da mídia, e permitiu que parte significativa da direita apoiasse a esquerda (perdeu a eleição por incompetência).

Ainda sem saber toda a verdade, parece que não desestimulou os trapalhões despreparados sobre um plano de golpe de estado com assassinatos. Inacreditável se não fosse verdade. É a direita ignorante tentado fazer um golpe de esquerda como se fosse defendendo a direita.

“NEGOCIAÇÃO É O PROCESSO DE BUSCAR ACEITAÇÃO DE IDEIAS, VISANDO O BEM COMUM, DE TAL MODO QUE AS PARTES ENVOLVIDAS TENHAM OPORTUNIDADE DE APRESENTAR SUA ARGUMENTAÇÃO, E QUE O PRODUTO FINAL SEJA MAIOR QUE A SOMA DAS CONTRIBUIÇÕES INDIVIDUAIS.

 

O SAUDOSISMO DOS BOLSONARISTAS COM O REGIME MILITAR É SEMELHANTE AO DA ESQUERDA QUE DEFENDE DEMOCRACIA E DITADURA SOCIALISTA (NÃO SABEM DEFINIR CORRETAMENTE O QUE É SOCIALISMO). 16/03/2024.

 

O SAUDOSISMO DOS BOLSONARISTAS COM O REGIME MILITAR É SEMELHANTE AO DA ESQUERDA QUE DEFENDE DEMOCRACIA E DITADURA SOCIALISTA (NÃO SABEM DEFINIR CORRETAMENTE O QUE É SOCIALISMO). 16/03/2024.

SAUDOSISTAS DO REGIME MILITAR: apesar de acreditarem estar defendendo a direita, na verdade defendem a esquerda (ditadura política é socialismo, portanto esquerda). Toda ditadura é de esquerda. A direita é liberal democrata.

O golpe militar de 1964, apoiado pela maioria da sociedade civil e pela mídia, foi feito com o argumento de evitar uma ditadura de esquerda socialista sindicalista. De fato, o país vivia uma desordem institucional onde até a hierarquia militar corria risco (era atacada abertamente). Era um governo sem as qualificações mínimas para exercer o poder democraticamente. Não tinha política monetária (eram leigos sem capacidade de ler e entender um livro de política monetária). Economistas de esquerda com deficiente formação econômica e lideranças populistas de esquerda caviar (a maioria ignorante na definição de esquerda e direita) dominavam o governo. Até hoje ainda existem, mas minoria.

Apesar do golpe militar ter sido feito com a intenção de evitar uma ditadura de esquerda, foi um governo de esquerda em economia (intervencionista, estatizante, tabelou preços) e em política (ditadura rigorosa. Se é ditadura não é direita liberal, é esquerda socialista). Cassou políticos com julgamentos suspeitos não liberais democratas (onde o poder é da lei e não da autoridade). Limitou a liberdade de imprensa.

O ensino de economia evoluiu muito.  Em 15/08/1971, os USA, abandonam totalmente a conversibilidade do dólar em ouro. Em março de 1973 os países industrializados abandonam a paridade fixa com o dólar, deixando suas moedas flutuarem em relação ao mesmo, enterrando de vez o sistema de Bretton Woods. O Brasil demorou muito a deixar o câmbio flutuar. Só foi ocorrer quando Armínio Fraga (2º governo FHC) implantou o tripé macroeconômico (regimes de metas de inflação, câmbio flutuante e metas de superávit primário) em 1999 (26 anos depois), seguido pelos dois governos Lula com Henrique Meirelles na presidência do BC. A taxa de câmbio passou a controlar o balanço de pagamentos. A taxa básica de juros passou a controlar a inflação. Uma política fiscal responsável complementa as condições para o crescimento sustentável. A esquerda e seus economistas não sabiam política monetária (não saíram da fase de confusão mental dos recém-formados). Muitos não sabiam que Keynes era a favor do câmbio flutuante e contra a inflação. Não sabiam o efeito da taxa básica de juro (taxa de curtíssimo prazo) nas expectativas de inflação e nos juros nominais de mercado de longo prazo (não conheciam e não entendiam curva de juros)     

BOLSONARO: era um saudosista do regime militar acreditando que defendia a direita (na verdade o regime militar foi uma ditadura de esquerda, cruel). Paulo Guedes converteu Bolsonaro para o liberalismo em economia, mas não em política. Apesar de ter feito um governo liberal democrata em economia e em política, pelas informações da mídia parece que flertou com um golpe baseado em legalidades (que não foi aceito pelos comandantes militares do Exército e da Aeronáutica). Uma parte de seus seguidores, revoltados com abusos (que acreditam existir) do STF e do TSE até defendiam um golpe (e risco de ditadura). Em nome da democracia defendiam uma ditadura, como entender.

ESQUERDA: o que define a esquerda é a forma de dirigir a economia e a política. Defendem a economia de planejamento centralizado (o poder exercido pela elite burocrática e política, em substituição à propriedade privada) e em política a ditadura do partido único.

DIREITA: defende a economia de mercado e a propriedade privada (poder diluído em incontáveis agentes econômicos), a livre iniciativa, o direito de ir e vir, a liberdade de imprensa, preços de mercado e câmbio flutuante. Para acompanhar a diluição do poder econômico defende o regime político de democracia liberal.

Toda ditadura conceitualmente é de esquerda. Não existe ditadura de direita nem liberal. 16/03/2024

domingo, 9 de fevereiro de 2025

O PODER DA ESQUERDA EM DOMINAR A MÍDIA COM REPETIÇÕES DE DEFINIÇÕES ERRADAS SOBRE O LIBERALISMO E A DIREITA.

O PODER DA ESQUERDA EM DOMINAR A MÍDIA COM REPETIÇÕES DE DEFINIÇÕES ERRADAS SOBRE O LIBERALISMO E A DIREITA.

Não sei se a maioria da mídia aceita os erros, sem criticar, por ignorância ou demagogia. A verdade é que jornalistas cultos aceitam os erros silenciosamente.

ALGUNS ERROS SÃO INACEITÁVEIS POR SEREM GROSSEIROS, MAS DOMINAM A MÍDIA.

1)      O liberalismo (escrevem neoliberalismo) é contra normas. A VERDADE: o liberalismo defende que a função dos governos é regular e não operar. Nasceu defendendo normas para limitar o poder discricionário dos governantes (absolutismo monárquico), hoje de todas as autoridades, o poder é das leis e não das autoridades (nem de Ministro do STF ou magistrados). Se funciona sem normas, não normatize, de tempos em tempos revise as normas para ver se podem ser eliminadas ou revisadas. Não generalizem normas para controlar exceções (dificultando a vida de todos). Desregulamentar (simplificar a vida e o ambiente de negócios), eliminar privilégios das corporações;

2)      O NAZISMO, nacional socialismo alemão é de direita, quando seu programa de governo afirma (programa de 25 pontos do nazismo): 13 - Nacionalização de todas as indústrias; 14 - Divisão dos lucros. ESQUERDA OU DIREITA?

3)       Os liberais são contra os programas de assistência social. A verdade: os liberais são a favor de transferência direta de renda ao invés de através de corporações do estado ou privadas (ONGS). Assistência  social é uma ideia liberal (o socialismo defende a igualdade os liberais as liberdades);

4)      Partidos que se definem como socialistas, escrevem socialismo e liberdade, socialismo democrata, socialismo de mercado. Como? Se defendem a propriedade estatal (são contra a propriedade privada), estatização e economia com planejamento centralizado, poder centralizado na burocracia estatal). Socialismo e democracia como? O modelo político do socialismo é a ditadura do partido único (maneira de harmonizar com a estatização do poder econômico). Socialismo e liberdades como? Limitam o poder de ir e vir, estatizam a imprensa, prendem quem pensa e expressa diferente. São intervencionistas e autoritários;

5)      Escrevem que ditaduras são de direita. Como? Se a direita é liberal democrata? Quem defende o regime político de ditadura e partido único é a esquerda socialista;

6)      O liberalismo defende a economia de mercado (a concorrência, a liberdade de produzir e comercializar), a liberal democracia como modelo de governo. O socialismo defende a propriedade estatal (o monopólio estatal) e a ditadura do partido único. Uma geração de socialismo elimina o empreendedorismo de outra (imobiliza).

 Marco Aurélio Garcia é economista.   

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

EXPLICANDO PARA ECONOMISTAS (keynesianos) QUE AINDA NÃO ENTENDEM AS RELAÇÕES ENTRE POLÍTICA FISCAL (SALDO PRIMÁRIO E NOMINAL) X POLÍTICA MONETÁRIA (SELIC) X TAXA DE JUROS NOMINAIS DE MERCADO DE LONGO PRAZO X CÂMBIO X CUSTO DE CAPTAÇÕES DO TN (DÍVIDA PÚBLICA).

 

EXPLICANDO PARA ECONOMISTAS (keynesianos) QUE AINDA NÃO ENTENDEM AS RELAÇÕES ENTRE POLÍTICA FISCAL (SALDO PRIMÁRIO E NOMINAL) X POLÍTICA MONETÁRIA (SELIC) X TAXA DE JUROS NOMINAIS DE MERCADO DE LONGO PRAZO X CÂMBIO X CUSTO DE CAPTAÇÕES DO TN (DÍVIDA PÚBLICA).

SELIC. A taxa básica fixada pelo BC (COPOM) tem como objetivo harmonizar a velocidade de crescimento da demanda à oferta, evitar agravamento do processo inflacionário (inflação ascendente), a desvalorização da moeda pátria e os aumentos das taxas nominais de juros de mercado de longo prazo (no segundo momento as taxas de longo prazo caem, a curva de juro passa a ser descendente na parte longa).

POLÍTICA FISCAL. O saldo primário (receita - gastos públicos antes dos juros) deve ser positivo se a dívida pública estiver em valor considerado alto em relação à capacidade de arrecadação do TN. Saldo nominal (saldo após juros) pode ser negativo, mas não deve ser maior que a inflação. Existe uma relação entre o saldo primário,  a dívida pública e a taxa básica necessária.  

RELAÇÃO TAXA BÁSICA X SALDO PRIMÁRIO X TAXAS DE JUROS NOMINAIS DE MERCADO DE LONGO PRAZO X  CÂMBIO. Se for fixada uma taxa básica abaixo da adequada o processo inflacionário se agravará e ficará ascendente (as expectativas de inflação ficarão altas), as taxas de juros nominais de mercado de longo prazo ficarão ascendentes (a curva de juros) e a moeda pátria se desvalorizará.

RELAÇÃO TAXA BÁSICA X CAPTAÇÕES DO TN: se a taxa básica for fixada abaixo da adequada os juros de longo prazo subirão (e os custos de captação do TN). Para o TN captar em taxa Selic terá que vender seus títulos com deságio sobre o valor de face ( = taxa de juros maior que Selic). Então ao contrário do que leigos pensam taxa básica abaixo da adequada não reduz o custo de carregamento da dívida (ficará cada vez mais ascendente). Não existe mágica. Se o governo mantiver um saldo primário positivo em uns 3%, as expectativas de inflação não agravarão (se conseguir credibilidade sobre a manutenção da política fiscal), as taxas de juros cairão e a moeda pátria não terá desvalorização.

INFLAÇÃO ATUAL: velocidade de crescimento da demanda superior à da oferta e ao PIB potencial. Insegurança passada ao mercado (oferta x demanda, compradores e vendedores) percebido pelas falas do presidente contra taxa básica (política monetária) e responsabilidade fiscal (política fiscal).

 INFLAÇÃO E CUSTO DE CORREÇÃO PODERÃO SER MENORES SE O MERCADO PERCEBER COMPROMISSO DO PRESIDENTE (BOA COMUNICAÇÃO).   

TAXA BÁSICA, EXPECTATIVAS DE INFLAÇÃO, CÂMBIO, PREÇOS REPRIMIDOS, POLÍTICA FISCAL E DEFLAÇÃO.

Taxa básica abaixo da adequada tem como efeito desarmonizar a velocidade de crescimento da oferta com a demanda. A demanda supera a oferta e as expectativas de inflação e os juros nominais de mercado de longo prazo sobem (a curva passa a ser ascendente). A moeda pátria desvaloriza e pressiona a inflação. Se existir preços reprimidos por tabelamentos e ou demanda insuficiente, a pressão inflacionária é maior ainda. Os preços se equilibram em um nível mais alto com taxa básica adequada (evitar deflação). E o que é pior que inflação? Deflação. A solução é ajustar a política fiscal em um nível sustentável (que evite pressão inflacionária e deflação).

PNB (produto nacional bruto) = RNB (renda nacional bruta) = RENDA DO TRABALHO (assalariado com e sem carteira, autônomos e MEI) + LUCROS + JUROS + ALUGUÉIS.

A RENDA (PIB) E SUA INFLUÊNCIA NA ECONOMIA:

A DEMANDA D = C + I + G + E = PIB + M =  OFERTA.

O CONSUMO = D - (I + G + E) = OF – (I + G + E) = PIB + M – (I + G + E) = PIB - (I + G + E - M)

Conforme o sistema padronizado de contas nacionais originado em Keynes (Teoria Geral), iniciado e organizado por Simon Kusnetz, aperfeiçoado por Richard Stone. A ideia de equilíbrio presume o desequilíbrio). 

Sabemos que: o consumo é função da riqueza acumulada e da garantia de renda futura em relação à expectativa de vida.

Se os agentes econômicos (todas as pessoas) perderem a confiança   na garantia do poder de compra de suas Poupanças (parte da renda não consumida) devido aos juros recebidos serem menores do que a inflação teremos os possíveis efeitos:

a) parte dos agentes (todos os poupadores inclusive os trabalhadores) fazerem aplicações de suas poupanças em ativos que não a moeda pátria. A fuga poderá acontecer para o dólar, o EURO, ações, imóveis ou outros ativos. Tais ativos poderão ter uma valorização acima da que seria natural. Uma valorização virtual que dará um sentimento de riqueza também virtual. Quando o juro básico (no Brasil Selic) subir as valorizações virtuais revertem e muitos agentes perderão o sentimento de riqueza (que também era virtual). O sentimento de perda, se elevado, poderá levar a um sentimento de pobreza, motivo dos BCs subirem os juros gradualmente (evitam tratamento de choque);

b) os juros dos títulos (do TN ou dos bancos), no primeiro momento, sobem, tendo como efeito imediato a desvalorização do valor presente dos títulos antigos emitidos com taxas menores (uma forma um sentimento de perda). No segundo momento com a queda das expectativas da inflação (a reversão do processo inflacionário) os juros de médio e de longo prazos caem;

d) em teoria econômica não existe a palavra rentista (político ou economista que utiliza o termo é ignorante ou faz demagogia). A palavra que existe para definir o agente econômico é Poupador, e a variável econômica é Poupança;

e) então concluímos que uma taxa básica fixada abaixo da adequada dará causa, no segundo momento, a um mau maior do que o bem virtual e sem sustentação que foi causa no primeiro momento (os juros nominais de longo prazo e o câmbio sobem);

f) a economia sustentável deve sempre rodar com harmonia entre a oferta (potencial) e a demanda. A taxa básica de juro é a ferramenta mais potente (não a única) que a autoridade monetária tem para equilibrar a Política Monetária com a Fiscal e efeitos externos. 

MAG 29/01/2022.

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

EXPLICANDO A DISTRIBUIÇÃO DE RENDA (RNB) E A PROPRIEDADE DOS FATORES DE PRODUÇÃO (CAPITAL).

 

EXPLICANDO A DISTRIBUIÇÃO DE RENDA (RNB) E A PROPRIEDADE DOS FATORES DE PRODUÇÃO (CAPITAL).

Definição de PIB, PNB, RNB, RIB E RLFE:

PNB = PRODUTO NACIONAL BRUTO = RNB = RENDA NACIONAL BRUTA = produção bruta de uma economia em um certo período (o mais conhecido 1 ano).

PIB (produto interno bruto): é o PNB ajustado para somar os recebimentos procedentes de rendas do exterior e deduzir as remessas ao exterior.

RLFE (renda líquida de fatores do exterior) = recebimentos menos remessas de rendas para o exterior (Rec. - Rem.).

PNB = PIB + - RLFE = PIB + Rec. – Rem., portanto PIB = PNB – Rec. + Rem.

PNB = C + I + G + E – M + Rec. – Rem. e PIB = C + I + G + E – M, onde C = capital, I = investimentos, G = gastos do governo, E = exportações e M = impostações.

FATORES DE PRODUÇÃO (recursos naturais, trabalho, capital e tecnologia): é o capital que uma nação tem que possibilita a produção (PNB, PIB, RNB, RIB).   

RENDA PER CAPTA = é a renda bruta (RNB) dividida pela população. Distribuição da renda per capta: é a estratificação percentual de camadas com mais e menos renda. 

ECONOMIAS SOCIALISTAS E LIBERAIS SÃO CAPITALISTAS A DIFERENÇA É A PROPRIEDADE DO CAPITAL (mercado ou estado = burocratas do governo):

a) Nas economias socialistas (capitalismo de estado = economias de planejamento centralizado) os Fatores de Produção (capital) pertencem ao estado, na prática à burocracia que domina o poder. Os lucros dos fatores de produção em tese pertencem ao estado, mas são geridos pela burocracia dominante. A experiência demonstrou que na pratica a burocracia que domina o poder domina também os fatores de produção e se apropria de seus lucros;

b) Nas economias liberais (capitalistas = economia de mercado) os Fatores de Produção pertencem à iniciativa privada. A luta pela sobrevivência das empresas (A CONCORRÊNCIA) é um motivador constante para melhorias contínuas, ganhos de produtividade e inovações. Foi isto que fez as economias liberais desenvolverem muito mais do que as socialistas e estas terem acabado após a queda do muro de Berlim e a dissolução da URSS.

Como a distribuição de renda se concentra nas economias de mercado em relação às socialistas e mesmo assim crescem e desenvolvem mais: os lucros (fonte de investimentos) nas economias de mercado são perseguidos como sobrevivência das empresas. Na estatística são contabilizados como renda concentrada, mas de fato são fontes de novos investimentos. Nas economias socialistas são contabilizados como renda do estado, mas na prática são geridos pela burocracia dominante. Esta é a grande diferença.

Os investimentos (aumento de Capital = fatores de produção) quando ocorrem concentram o Capital (e a renda), mas ao mesmo tempo aumentam a renda per capta (novos empregos, novos salários). Ao mesmo tempo que aumentam os investimentos acontece a concentração de capital e do aumento da renda nacional e da per capta. Então se compararmos uma economia que tem investimentos e lucros (concentra capital e renda per capta) com uma que não tem, a que tem lucros (economia de mercado) ao mesmo tempo aumenta a renda per capta e de todos e a concentração. A economia socialista como o aumento do capital (investimentos) é do estado, não ocorre concentração de capital com a iniciativa privada e de lucros (são do estado), mas a experiência provou que não conseguiram subir a renda per capta da população nem a nacional. O poder concentrado na burocracia promoveu mais corrupção e menos aumento de PIB e de renda. Os empreendedores e produtores rurais administram melhor que a burocracia do estado.  2015 

domingo, 19 de janeiro de 2025

LIBERALISMO, NORMAS E REGULAMENTOS. 2015

 

LIBERALISMO, NORMAS E REGULAMENTOS. 2015

O QUE PROVOCA MUDANÇAS SÃO AS IDEIAS (mesmo que a maioria não saiba). LIDERANÇAS VERDADEIRAS DEFENDEM IDEIAS (PRINCÍPIOS).

LIBERALISMO: SIMPLIFIQUE EXIGÊNCIAS, DÊ LIBERDADE À VONTADE DAS PARTES, FACILITE O AMBIENTE DE NEGÓCIOS (não crie dificuldades).

O PENSAMENTO LIBERAL É CONTRA NORMAS QUE DIFICULTAM O AMBIENTE DE NEGÓCIOS. FUNCIONA SEM NORMAS? NÃO NORMATIZE.

NO LIBERALISMO AS NORMAS DEVEM REDUZIR O PODER DISCRICIONÁRIO DAS AUTORIDADES. DEVEM FACILITAR O AMBIENTE DE NEGÓCIOS.

NO LIBERALISMO AS NORMAS DEVEM DAR SEGURANÇA E MOTIVAR O AMBIENTE DE NEGÓCIOS.

UM DOS PROBLEMAS DO LIBERALISMO É EVITAR NORMAS QUE CRIAM DIFICULDADES PARA VENDER FACILIDADES, QUE DIFICULTAM OS NEGÓCIOS.

AS NORMAS NÃO DEVEM GENERALIZAR RESTRIÇÕES (criar dificuldades aos negócios), DEVEM SER ESPECÍFICAS, LIMITAR-SE ÀS EXCEÇÕES.

LIBERALISMO = LIBERDADE, DEMOCRACIA, MERCADO ABERTO A TODOS, CONCORRÊNCIA, DIREITO DE IR E VIR, DE IMPRENSA, RELIGIOSA, POLÍTICA, DEFESA DA PROPRIEDADE PRIVADA, PREÇOS LIVRES, LUCROS. CABE AO ESTADO REGULAR E NÃO OPERAR.

AS NORMAS NÃO DEVEM GENERALIZAR RESTRIÇÕES (criar dificuldades aos negócios), DEVEM SER ESPECÍFICAS, LIMITAR-SE ÀS EXCEÇÕES.

AS NORMAS DEVEM SER FEITAS BASEANDO-SE (LISTANDO) NAS EXCEÇÕES E POSSÍVEIS ANOMALIAS, NÃO DEVEM GENERALIZAR DIFICULDADES E OBRIGAÇÕES. DEVEM SER ATUALIZADAS ANUALMENTE. A GRANDE VANTAGEM É PUNIR A TODOS POR COMPORTAMENTOS DE MINORIAS.

 

LIBERALISMO E NORMAS. 2015

Existem algumas máximas que generalizam o entendimento do que é ser liberal:

1)    o pensamento liberal defende que é função do governo regular e não operar;

2)    se funciona sem norma não normatize (as normas devem evitar a criação de dificuldades);

3)    para regular exceções não generalize exigências e dificuldades (burocracia), pois estas estimulam a venda de facilidades;

4)    as normas devem limitar o poder das autoridades, o poder é a lei;

5)    as normas devem evitar criar dificuldades, pois estimulam a venda de facilidades;

6)    de tempos em tempos verifique se as normas podem ser eliminadas ou simplificadas.

 

REGRAS GERAIS:

1)    não existe liberalismo sem propriedade privada;

2)    não existe liberalismo econômico com ditadura política, são linhas de pensamento excludentes e divergentes;

3)    não existe liberalismo sem concorrência (demanda x oferta = mercado), portanto esta deve ser defendida (liberdade de iniciativa, de operar nos mercados);

4)    Liberalismo é contra monopólios, oligopólios (podem ser regulados) e protecionismos.

RELAÇÃO CAPITAL X TRABALHO:

1)    a vontade das partes deve prevalecer sobre as normas. Os acordos entre sindicatos de empregadores (inclusive empresas) e de empregados devem ter poder normativo;

2)    as normas devem estabelecer regras gerais, pois é impossível prever as especificidades de cada segmento do mercado;

3)    regras gerais (macroeconômicas) que limitam a liberdade das partes e criam dificuldades ou custos afetam os preços (e influenciam os salários, diretamente ou no segundo momento através de reduções inflacionárias).