domingo, 24 de junho de 2018

CAGED - CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS (ADMITIDOS E DEMITIDOS). 2013 a 05/2018.




CAGED - CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS (ADMITIDOS E DEMITIDOS).  2013 a 05/2018.

ANO
ADM.
DEM.
SALDO
2013
22.092.164
20974993
1.117.171
2014
21.759.070
21368062
391.008
2015
17.763.119
19316072
-1.552.953
2016
14.738.646
16.060.640
-1.321.994
2017
14.635.899
14.656.731
-20832
Acum. 05/18
6.660.601
6.279.435
381.166
12 meses
14.990.438
14.705.563
284.875

Fonte: MT CAGED. DILMA AFASTADA EM 20/06/2016; IMPEACHMENT 31/08/2016.

 ABRIL + 115.898; EM MAIO + 33.659.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

TENTANDO EXPLICAR COMO AGE A TAXA BÁSICA - SELIC - NO CONTROLE DA INFLAÇÃO.



TENTANDO EXPLICAR COMO AGE A TAXA BÁSICA NO CONTROLE DA INFLAÇÃO.

A taxa básica de juro (no Brasil Selic) é estabelecida pelo BC, a cada 45 dias, para pagar aos bancos por suas sobras de caixa. O roteiro é o a seguir:

     a)    o TN (tesouro nacional) vende títulos no mercado para financiar seu caixa (déficits). Os bancos (e outros) compram e os mantêm como ativo para garantir as aplicações de seus clientes, juntamente com os créditos dos empréstimos que fazem;

     b)    o TN emite títulos corrigidos por Selic, taxa fixa e taxa fixa mais IPCA com vários prazos. Maior a estabilidade e segurança maiores os prazos e menores os juros;

     c)    faltando dinheiro em caixa os bancos recorrem ao BC em última instância (o BC empresta a uma taxa superior à Selic) dando em garantia seus títulos do TN. Sobrando recursos em caixa os bancos aplicam no BC à taxa Selic (que vende os títulos do TN que mantem em estoque por 1 dia ou mais);

     d)    a taxa Selic serve como base para os bancos pagarem a seus clientes (custo das captações);

     e)    antes de recorrer ao BC para falta de caixa os bancos recorrem um ao outro e formam o mercado de CDIS (certificado de depósitos interbancários) que acompanham a Selic (compra e venda de títulos do TN);

     f)     os aplicadores podem ser classificados em: conservadores, moderados e arrojados. A maioria se classifica como conservadora (mais segurança) e aplica em Caderneta de Poupança ou CDB (certificado de depósito bancário corrigidos por um percentual do CDI, com liquidez). Se a economia estiver mais estável e segura, com pouca volatilidade, as aplicações por prazo fixo mais longas passam a ser mais procuradas. Os juros pagos diariamente, entre as partes, para compra e venda de títulos do TN formam a curva de juros. A análise da curva de juros no dia a dia (a tendência e volumes) é uma variável importante no estabelecimento da política monetária e fixação da taxa Selic.

E como age a Selic no controle do processo inflacionário?

     a)    a fixação da Selic tem por objetivo controlar o processo inflacionário para que a mesma fique em torno da meta fixada. No Brasil a meta atual é de 4,5% + ou – 1,5% (3% a 6%);

     b)    o BC para fixar a Selic faz análises de dados do passado, do momento e projeções, além de aspectos políticos internos e externos;

     c)    os agentes econômicos que têm renda (do trabalho, juros, lucros e outras) e poupança fazem a comparação entre os juros oferecidos pelo mercado (no nosso caso a Selic é a base), ex-ante, e a projeção de inflação. Se a Selic estiver acima da projeção de inflação ele pode postecipar o consumo e os investimentos, se estiver abaixo ele antecipa e permite que se pressionem os preços. A diferença entre os juros aplicados, ex-ante, e a inflação ocorrida é o que denominam de juros reais ex-post. Se negativos pressionam o processo inflacionário;

     d)    a taxa de juros também é variável importante na política cambial. Se menor do que a taxa de juro do dólar acontece fuga de capitais e desvalorização da moeda local e influencia a inflação. MAG 06/2016

quarta-feira, 13 de junho de 2018

POLÍTICA MONETÁRIA PREVENTIVA E TEMPESTIVA: QUANDO APLICAR E EFEITOS SOBRE O CÂMBIO.


POLÍTICA MONETÁRIA PREVENTIVA E TEMPESTIVA: QUANDO APLICAR E EFEITOS SOBRE O CÂMBIO.

A taxa básica está para a política monetária semelhante aos antibióticos para as infecções. Dose abaixo da adequada agrava o quadro infeccioso. Taxa básica de juro abaixo da adequada agrava o processo inflacionário e aumenta a volatilidade, podendo afetar até o câmbio, se agravada com alguma outra percepção de insegurança. Dose de antibiótico acima da adequada elimina a infecção, mas provoca efeitos colaterais acima dos que seriam considerados normais. Taxa básica de juro acima da adequada reverte o processo inflacionário com mais rapidez, mas com um custo de redução das atividades acima do necessário, apesar de por um tempo menor. Como o mercado informa que a taxa básica está abaixo da adequada? A percepção de inflação aumenta e os juros nominais de mercado de longo prazo aumentam. A curva de juros nominal de mercado fica mais ascendente. Num segundo momento o TN só conseguirá vender títulos atrelados (corrigidos) à taxa básica (no Brasil Selic) com deságios (significa aumento da taxa de juro). Os bancos só conseguem captar oferecendo percentual acima dos CDIs. Neste momento existe oferta de até 127% acima dos CDIs.  O primeiro aviso de retorno do processo inflacionário começou em setembro/2017 com o IGPM subindo muito acima da meta de inflação. Sabemos que o IGPM é influenciado pelo câmbio e é uma antecipação dos preços aos consumidores, IPCs. Claro que o câmbio não subiu apenas pela Selic, outros fatores também influenciaram (inclusive externos), mas ela foi uma variável importante. Porquê? O dólar pagando acima de 3% e a taxa básica pelo critério SELIC – IRF – IGPM = NEGATIVO é variável significativa (o fato de ser controlável pelo BC coloca em dúvida a política). Vejam a tabela abaixo (em vermelho acima da meta de inflação de 4,5% a.a. = 0,367% a.m.):

IGPM (meta 0,367 a.m)

Jan.
Fev.
Mar.
Abr.
Mai.
Jun.
Jul.
Ago.
Set.
Out.
Nov.
Dez.
2017








0,47
0,20
0,52
0,89
2018
0,76
0,07
0,64
0,57
1,38








O dólar iria explodir (política monetária frouxa pelo critério preventivo). O BC está vendendo swaps cambiais (terá prejuízo). Registre-se que desde 2013 o FLUXO CAMBIAL FINANCEIRO ESTÁ NEGATIVO.
Neste momento o Fed (BC dos EUA) está praticando uma política monetária PREVENTIVA (acaba de subir sua taxa para 2%).  Com a redução dos impostos é uma atração de capitais.
O BCB está praticando uma política monetária tempestiva (na verdade arriscada), pois os primeiros sinais de retorno da inflação começaram NO ANO PASSADO (set.).
E A SELIC AUMENTA O CUSTO PARA O TN?
a) como os juros de LP deixam de subir e até começam a cair reduz o custo de captação;
 b) a necessidade de perdas com swaps fica menor;
c) não será necessário pagar acima de Selic para captar;  
d) o custo de manutenção do estoque da dívida selicada ficará maior;
e) os ganhos com a inflação deverão ser comparados com as perdas.
QUAL A POLÍTICA MONETÁRIA CORRETA PARA O MOMENTO? Taxa básica e swaps. 13/06/2018

Se a percepção de que o futuro governo não terá compromisso com as necessárias reformas, com a meta de redução dos déficits primários e ou capacidade de cumprir o teto dos gastos públicos, a política monetária através da taxa básica deverá perder sua potencialidade ou mesmo ficará sem efeitos (ou terá efeitos negativos).   
Se um candidato considerado competente e compromissado com as reformas e com a redução dos déficits primários assumir a liderança das pesquisas presidenciais, o Real valoriza, os juros caem e a percepção de crescimento aumenta (e investimentos). MAG 05/2018 


sexta-feira, 8 de junho de 2018

SELIC X CÂMBIO (fluxos) X IGPM X IPCA X SALDO FISCAL PRIMÁRIO




O Fluxo Cambial Financeiro está negativo desde 2013. Os swaps cambiais quando utilizados contra a tendência ou fundamentos dá prejuízos. Transações Correntes está negativa.

IGPM a partir set./2017 está muito acima da meta. É influenciado por câmbio, preços no atacado e é uma antecipação dos preços aos consumidores (IPCs).

SELIC. Pelo critério 100% do CDI – IRF - IGPM as aplicações financeiras  estão negativas. Isto provoca aumentos dos juros nominais de mercado de LP. O TN terá que pagar acima de Selic para captar (ou o BC monetizar a economia e aumentar os riscos de retorno do processo inflacionário). As aplicações em dólar rendem acima de 3%. 

O saldo primário fiscal negativo e ascendente.
Petróleo e trigo subindo preços.


CÂMBIO - FLUXOS CAMBIAIS E SALDOS.
  
DATAS
FLUXO
COMERC.
SALDO
FLUXO
FINANC.
SALDO
FLUXO US$
COM +
FINANC.
SALDO
RESERVAS
US$
SALDO
VAR.
CAMB.
%
POSIÇÃO
CÂMBIO
BANCOS
US$
SWAPS
US$
SALDO
RESULT.
SWAPS
R$
BALANÇO
COMERC.
US$
TRANS.
CORRENT.
US$
CONTA
CAPITAL
US$
DÍV.
EXTERNA
US$
05/18
6878
-5126
1753
382524
7,35
V4962
30298
-6877
5981



04/18
7638
6756
14394
379979
4,73
V6337
23798
-2613
6142
620
1248
548
03/18
6532
-10472
-3940
379029
2,43
V20574
23797
-1373
5974
798
1082
547,7
02/18
3362
-4816
-1454
377701
2,61
V16585
23796
-1363
4626
283
-476
547,8
01/18
2535
5527
8063
375701
-4,41
V15056
23796
3329
2398
-4310
3633
550,2
2018
26947
-6149
18816
379577
12,97
V4962
30298
-9101
26155
-2604
5577
548
2017
52924
-52299
625
373972
1,50
V23296
23794
7.033
64028
-9762
4851
550,8
2016
47309
-51562
-4252
365016
-13,01
V24541
26559
75.562
47692
-23507
15949
552,3
2015
25486
-16071
9414
356464
47,01
V20139
108103
-89.657
17670
-56406
54036
545
2014
9811
-13424
-9287
363551
13,39
V28261
109588
-17.239
-6248
-104835
100129
554,7
2013
11136
-23396
-12261
358808
14,63
V8124
75106

2561
-81374
73778
485
          Em vermelho negativos.


IGPM (meta 0,367 a.m)

Jan.
Fev.
Mar.
Abr.
Mai.
Jun.
Jul.
Ago.
Set.
Out.
Nov.
Dez.
2017








0,47
0,20
0,52
0,89
2018
0,76
0,07
0,64
0,57
1,38







                 Em vermelho acima da meta.
                           

ATVOS
2017
01/18
02/18
03/2018
04/2018
05/2018
2018
SELIC (-20% IR)
9,94 (7,952)
0,58
0,47
0,53
0,52
0,52
2,65 (2,12)
CDI (-20% IR)
9,93 (7,944)
0,58
0,46
0,53
0,52
0,52
2,64 (2,112)
IPCA
2,95
0,29
0,32
0,09
0,22
0,40
1,33
CDI - 20% IRF - IPCA
5,514
0,174
0,048
0,424
0,196
0,016
0,782
IGPM
-0,52
0,76
0,07
0,64
0,57
1,38
3,45
CDI - 20% IRF - IGPM
8,464
-0,296
0,306
-0,216
-0,154
-0,964
-1,338
                               Em vermelho negativos.

COMMODITIES - PREÇOS US$.
  
DATAS
Fed
funds
%
OURO
US$
on. troy
PETR.
Brent.
$ barril
Milho
cents $
bushel
Café
cents $
libra
Soja
cents $
bushel
Suco
Laranja
cents. $ l.
Açucar
cents
$ libra
Trigo
cents $
bushel
2017
1,50
1309,30
66,87
350,75
126,20
951,75
136,00
15,16
427,00
Δ % ano
0,75
13,68
17,69
-0,36
-4,49
-4,49
-31,35
-22,30
4,66
JAN./2018
1,50
1339,0
69,05
361,50
121,85
995,75
148,70
13,23
451,75
MAI./18
1,75
1300,1
77,59
394,00
123,70
1018,50
161,80
12,79
526,25
% ANO

-0,70
16,03
5,91
-4,37
11,19
21,15
-13,99
22,60


RESULTADO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL (conceito acima da linha). R$ bilhões(2016 a 2017); 2018 mil.

ANO
RECEITAS
Transf.
REC.
Líquida

DESPESAS
RESULTADO Gov. Fed.
Result  
BC
Result.
Gov. Central
Previd.
TN + BC
Total
Previd.
TN + BC
Total
TN
Previd.
TOTAL
2016
358,14
956,82
1314,95
226,84
1088,1
507,87
734,50
1242,4
-3,55
-140,7
-153,3
-0,972
-154,25
2017
374,78
1008,3
1383,08
228,47
1154,6
557,23
721,77
1279,0
58,81
-182,4
-123,6
-0,761
-124,4
2018
121104
386389
507493
83981
423512
182317
246643
428960
56029
-61213
-5184
-265
-5448
JAN./18
28912
127459
156372
19958
136413
43366
61991
105357
45683
-14454
31229
-173
31056
FEV.
29933
76130
106063
27884
178179
44405
53067
97472
-4817
-14472
-19289
-4
-19293
MAR.
29454
77594
107048
17772
89277
49581
64523
114104
-4744
-20127
-24871
43
-24828
ABR.
32805
104901
137706
18497
119209
44965
67057
112022
19477
-12160
7317
-130
7187
FONTE: STN - BCB