sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

BALANÇO DE PAGAMENTOS 2021, FLUXO CAMBIAL, DÍVIDA EXTERNA, INTERNA.

 

BALANÇO DE PAGAMENTOS 2021, FLUXO CAMBIAL, DÍVIDA EXTERNA, INTERNA.

 

Em US$ milhões.

1      1)    TRANSAÇÕES CORRENTES: -28110;

1.1)       Balança comercial 36181;

1.1.1)   Exportações 283830;

1.1.2)   Importações 247649;

1.2.       Serviços -17114;

1.3.       Rendas (juros -20725; lucros e dividendos -29847) -50471;

1.4.       Transferências Unilaterais 3294;

        2)    CONTA CAPITAL E FINANCEIRA -32617.

 

INVESTIMENTOS DIRETOS NO EXTERIOR 19157;

INVESTIMENTOS DIRETOS NO PAÍS 46441;

DÍVIDA EXTERNA (sendo entre empresas 242107) 565072;

TÍTULOS DA DÍVIDA EM PODER DE NÃO RESIDENTES NEGOCIADOS INTERNAMENTE E LIQUIDADOS EM REAIS 102144  

RESERVAS 362204;

FLUXO CAMBIAL 6134 (comercial 9803; financeiro -3669);

POSIÇÃO DE CÂMBIO DOS BANCOS -20668.

DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL DO TN (em reais) NOV. 2021 em reais bilhões 5498,83.

RECEITA DO TN EM 2021 R$ 1,879 trilhões.


 

 

 

 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

O TEMPO DE REAÇÃO ENTRE A AÇÃO E OS EFEITOS EM UMA ECONOMIA DE UM PAÍS COM ECONOMIA DE MERCADO (LIBERAL) E OUTRO SAINDO DE UMA ECONOMIA DE PLANEJAMENTO CENTRALIZADO (SOCIALISTA).

 O TEMPO DE REAÇÃO ENTRE A AÇÃO E OS EFEITOS EM UMA ECONOMIA DE UM PAÍS COM ECONOMIA DE MERCADO (LIBERAL) E OUTRO SAINDO DE UMA ECONOMIA DE PLANEJAMENTO CENTRALIZADO (SOCIALISTA).

INTRÓITO: Um dos métodos racionais de análise é o que estuda os efeitos (consequências) de uma ação (ou da não ação). O estudo reverso são as causas das consequências (efeitos). A simplificação (didática) seria definir uma única causa e consequência. Sempre existirão várias causas e consequências (efeitos). Os estudos devem estratificar as causas (ações) por valor, quantidade e importância, a principal, as complementares, a sobre a qual temos controle e as não controláveis.

Em administração os dirigentes (e gerentes) têm que estudar os efeitos de uma ação (ou inação) no curto, no médio e no longo prazos (os planejamentos). O método mais completo de análise é o que estratifica (titulando e quantificando) as causas e os efeitos de um problema ou assunto a estudar (ou a decidir).

EM ECONOMIA é semelhante. Apesar do ensino da teoria econômica, para facilitar o entendimento de alunos ainda com pouca cultura acumulada, simplificar didaticamente os estudos em uma causa e um efeito, mas no mundo real sempre são várias causas e vários efeitos. Verdade que existem as variáveis principais (ou a principal) e a sobre a qual temos poder de controle. Um exemplo é a TQM - TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA e as EQUAÇÕES QUANTITATIVAS: as equações quantitativas são expressões matemáticas da teoria. Como todo modelo econômico (matemático ou econométrico) é uma representação simplificada da realidade e como tal deve ser entendido. É um reducionismo. A teoria quantitativa é ampla e desenvolveu-se (e desenvolve-se) no tempo, não tendo as limitações das equações quantitativas (uma simplificação didática). Considerando uma economia aberta e modelos dinâmicos, o tempo influenciando nas variáveis (endógenas, as que influenciam e são influenciadas pelo modelo e, exógenas, as que influenciam, mas não são influenciadas) onde a variável controlável é a SELIC, as taxas de juros de mercado não são controláveis, mas podem ser influenciadas. INTERDEPENDÊNCIA: uma mudança em variável controlável afeta diversas outras pelo efeito da contaminação (os efeitos acontecem sucessivamente, em momentos sequenciais). Os efeitos no curto prazo podem ser diferentes dos de longo prazo (os juros de cp podem subir e os de lp caírem), no primeiro momento ser diferente dos seguintes. As leis econômicas são dinâmicas, sempre um processo em movimento. Leis ou postulados econômicos são enunciados de tendências. 

 O TEMPO DE REAÇÃO ENTRE A AÇÃO E OS EFEITOS EM UMA ECONOMIA DE UM PAÍS COM ECONOMIA DE MERCADO (LIBERAL) E OUTRO SAINDO DE UMA ECONOMIA DE PLANEJAMENTO CENTRALIZADO (SOCIALISTA).

A população de um país de economia dirigida (planejamento centralizado, socialista), com uma geração de duração, perde a capacidade de empreendedorismo, a busca do lucro sem medo dos riscos. O tempo de reação para que a população dos países socialistas saia do imobilismo (a espera de que tudo será feito pelo estado) para o dinamismo das economias de mercado, onde a motivação do lucro minimiza o medo dos riscos, e a concorrência e o sentimento de sobrevivência encorajam a melhoria contínua e os ganhos de produtividade é de uma geração, no mínimo. Alguns exemplos conhecidos: a antiga Alemanha Oriental (mesmo após a união) ainda não conseguiu se equiparar à Alemanha Ocidental (melhorou a qualidade de vida, mas mais lentamente do se esperava). Os países da Europa Oriental Socialista, apesar de terem melhorado a qualidade de vida após adotarem a economia de mercado, ainda não alcançaram a Europa Ocidental. Outros exemplos são o empobrecimento da Venezuela e de Cuba. A antiga rica Argentina caminhou para que metade de sua população seja classificada como pobre, após adotar a política intervencionista peronista (as tentativas de virada não conseguem sobreviver a um governo).   

Sair do imobilismo socialista (que leva à pobreza) para o dinamismo (e sacrifícios) das economias de mercado (que produzem riqueza) leva tempo (mais de uma geração).  01/2022.

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

O EFEITO DA TAXA BÁSICA DE JUROS NA RIB (renda interna bruta) = PIB (produto interno bruto).

 

O EFEITO DA TAXA BÁSICA DE JUROS NA RIB (renda interna bruta) = PIB (produto interno bruto).

RIB = RT + J + L + A = renda do trabalho + juros + lucros + aluguéis.  

PIB = C + I + G + E – M = consumo + investimentos + gastos do governo + exportações – importações.

AGENTES: RT = TRABALHADORES, J = POUPADORES, L = ACIONISTAS (quotistas), A = PROPRIETÁRIOS.

J = JUROS SÃO DESTINADOS a pagar custo com: Financiamentos ao Consumo, a Investimentos e a Capital de Giro.

PAGAM J = juros: C= Consumidores, I = investidores e Empresas.

RECEBEM J = juros: Poupança dos Trabalhadores (Caderneta de Poupança, FGTS, Fundos de Pensão), Poupança das Empresas, Poupança dos Poupadores em geral.

 

JUROS = remuneração das poupanças (capital), da moeda (pagamento de uma taxa pelo tempo).

MOEDA = Monopólio dos Bancos Centrais (emissão, curso forçado, aceitação). A Aceitação pode ser limitada ao ambiente nacional (curso forçado) ou mundial (moedas aceitas e utilizadas como Meio de Pagamento, Unidade de Medida e Contábil, e como Reserva de Valor, mundialmente).  

A RESPEITO DE POLÍTICA MONETÁRIA: Sozinha não resolve problemas microeconômicos, estruturais ou setoriais. A ESTABILIDADE MONETÁRIA É CONDIÇÃO NECESSÁRIA (mas não suficiente) AO DESENVOLVIMENTO E AO CRESCIMENTO ECONÔMICO SUSTENTADO. A política monetária deve contribuir para um ambiente de ESTABILIDADE e de PREVISIBILIDADE, permitindo o alongamento do planejamento e das operações (das famílias e das empresas). A estabilidade e a previsibilidade são condições para a redução das taxas de juros reais e consequentemente do crescimento sustentado do PIB. A TAXA BÁSICA DE JURO É O PRINCIPAL INSTRUMENTO DA POLÍTICA MONETÁRIA (errando nela errou em tudo).

 

TAXA BÁSICA DE JURO: taxa de curto prazo fixada pelo BC para remunerar a retirada de moeda do mercado. Pode ser fixada acima ou abaixo da inflação prevista (taxa ex-ante). É comparada com a inflação realizada e assim se calcula a taxa básica real (ex-post). A taxa considerada pelos agentes é a líquida de IRF e do índice de inflação. Uma taxa básica fixada abaixo das expectativas de inflação provocará aumento das atividades (antecipação de consumo e de investimentos e mais empregos) no primeiro momento, mas sem sustentação no tempo. Se mantida provocará também inflação e redução da renda dos poupadores e trabalhadores. Lembre-se que RIB = RT + J + L + A. Se os juros forem negativos afetará as expectativas dos agentes possíveis poupadores (todos da sociedade) com suas poupanças (reserva de valor). Buscarão refúgio em moedas estrangeiras, ouro, bolsas e outros ativos que não a moeda pátria. Estes ativos sofrerão uma valorização artificial (uma riqueza virtual), um sentimento falso de riqueza. Como não tem sustentação, ocorrerá inflação e a taxa básica terá que ser aumentada para evitar o agravamento do processo inflacionário e para harmonizar a relação dinâmica de equilíbrio entre a oferta e a demanda. Isto provocará uma desvalorização dos ativos que subiram artificialmente (a riqueza virtual), e um sentimento de empobrecimento (é o que se chama de furo da bolha). Então se conclui que a moeda estável (sem inflação ou deflação) é uma condição necessária essencial, mas não suficiente, para que aconteça o crescimento sustentado do PIB = RIB. A desarmonia que uma taxa básica abaixo da adequada em relação à política fiscal (déficits nominais ou até primários) dará um custo muito maior para corrigir do que o crescimento artificial e não sustentado conseguido. Em casos de irresponsabilidade (ou ignorância em política monetária) poderá causar até crise cambial (perda de crédito e de reservas para as compras essenciais).

Um dos males pouco falados é a perda de renda e de segurança quanto ao futuro, as desvalorizações das poupanças e dos fundos de pensão, além da redução da renda dos juros (que faz parte da RIB) e nos momentos sequenciais dos salários e dos aluguéis. Quanto maior o tempo em que perdurar a política de taxa básica abaixo da adequada e para se iniciar a correção, maiores os sofrimentos. Nova redação simplificada de textos já publicados em  http://www.magconsultoria.uaivip.com.br/artigosgraficos.htm POLÍTICA MONETÁRIA: RELAÇÕES ENTRE A TAXA BÁSICA E A  TAXA DE MERCADO. 01/2007 (baseado em texto de 1998, atualizado com gráficos posteriores que confirmam a tese).