segunda-feira, 23 de abril de 2012

SELIC X CDI X IPCA X i real

SELIC X CDI X IPCA X i real
OBS: a letra E = Selic expansionista, amarelo; C = contracionista, azul. Em amarelo negativos.
2011Jan.Fev.Mar.Abr.Mai.Jun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.Ano
SELIC i anoE 11,25E 11,25E 11,75E 12,0E 12,0E 12,25E 12,5C 12,0C 12,0C 11,5C 11,50C 11,00x
DI 360 i ano12,4412,6212,2912,5812,4512,6512,5811,2210,3910,39,6610,04x
CDI i mês0,860,840,920,840,990,950,971,070,940,880,860,9011,60
CDI - IRF i mês0,6880,6720,7360,6220,7920,760,78160,8560,7520,7040,6880,729,28
IPCA i mês0,830,800,790,770,470,150,160,370,530,430,520,506,50
IGPM i mês0,791,000,620,450,44-0,18-0,120,440,650,530,50-0,225,10
US$ % mês0,43-0,73-2,30-3,40,42-1,19-0,3071,98616,83-8,957,253,5812,58
i real CDI - IRF - IGPM mês-0,102-0,3280,1160,1720,3520,940,900,4160,10,1740,1880,844,18
i real CDI - IRF - IPCA mês -0,142-0,128-0,054-0,1480,3220,610,620,4790,2220,2240,1680,222,78

2012Jan.Fev.Mar.Abr.Mai.Jun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.Ano
SELIC i anoC 10,5C 10,5C 9,759,0        x
DI 360 i ano9,5510,38,968,33        x
CDI i mês0,890,740,820,70        2,45
CDI - IRF i mês0,7120,5920,6480,56        1,06
IPCA i mês0,560,450,210,64        1,87
IGPM i mês0,25-0,060,430,85        1,47
US$ % mês-7,3-1,726,63,82        0,85
i real CDI - IRF - IGPM mês0,4620,6520,218-0,29        1,066
i real CDI - IRF - IPCA mês 0,1520,1420,438-0,08        0,666

                             

domingo, 22 de abril de 2012

CONSUMO: RELAÇÕES COM RENDA, JUROS E INFLAÇÃO.

CONSUMO: RELAÇÕES COM RENDA, JUROS E INFLAÇÃO.
1)  KEYNES: para Keynes o consumo subiria de acordo com a renda. Maior a renda maior o consumo total, mas menor em relação à renda.

2)  IRVING FISHER: para Fisher o consumo dependia da expectativa de renda e de vida.

3)  MILTON FRIEDMAN: para Friedman o consumo dependia da renda permanente (a renda que os agentes têm segurança de que receberão).

4)  MODIGLIANI: para Modigliani o consumo é função da riqueza e da renda em relação à expectativa de vida.

5)  CLÁSSICOS: para os clássicos a taxa de juro mais alta desestimula o consumo e estimula a poupança. Keynes refutou este pensamento. Para ele se a taxa de juro sobe, o investimento cai (para ele poupança e investimento são iguais em uma economia fechada e em um dado momento). Como consumo é igual à renda menos investimento, maior a taxa de juro, menor o aumento da capacida de produção (investimentos), o PIB e o consumo. 
  
6)  MELHORIA NA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA: a melhoria na distribuição de renda (redução da concentração da renda) aumenta o consumo no curto e no médio prazo (ou enquanto houver espaço para ela ocorrer). O aumento do consumo induz o aumento dos investimentos (é o crescimento da renda total = PIB).

7)  O CONSUMO, A TAXA BÁSICA DE JURO, A LIQUIDEZ (QUANTIDADE DE MOEDA) E A INFLAÇÃO: os monetaristas defendem o princípio de que o aumento da liquidez (moeda) em proporção maior do que o crescimento do PIB potencial provoca um crescimento da demanda (C + I) no cp, das expectativas de inflação e da inflação no médio ou no longo prazo. Recomendam que a liquidez tenha um aumento constante, não superior à capacidade de crescimento do PIB potencial. Desaconselham altos e baixos no crescimento da moeda, pois isto trás insegurança aos agentes e reduz a previsibilidade e os investimentos. A taxa básica é a ferramenta mais eficaz dos BCs na redução do excesso de liquidez (moeda) do mercado, por conseqüência reduz também as expectativas de inflação (no processo a taxa básica será reduzida no segundo momento). Uma taxa básica abaixo da adequada permitirá um aumento das expectativas de inflação e necessidade de uma taxa maior no futuro para combater os aumentos de preços. Se a autoridade monetária deixar que a liquidez aumente seguidamente em relação ao PIB potencial o processo inflacionário instala-se.       
  
8)  CRISES: em um processo de aumento de liquidez agravado com taxa de juro real ex-post negativa (a taxa real ex-ante fica maior do que a real ex-post, a inflação ocorrida fica sempre maior do que a projetada), instala-se o processo inflacionário e a fuga da moeda mais juros para os ativos que não moeda (imóveis, moedas estrangeiras, ações, ouro, etc.). Esta conjuntura artificial (aumento desproporcional de liquidez e juros negativos) caminha para o processo de insegurança e furo da bolha dos preços dos ativos que não moeda, trazendo redução de previsibilidade para o mercado, instalando-se um cenário que começa com a desaceleração do crescimento do PIB provocada pela redução da riqueza (desvalorizações de ativos), passando para a recessão, podendo chegar à depressão se não combatido adequadamente. O combate à crise que se instala resume-se em impedir a quebra dos bancos, a redução da liquidez (não confundir com aumentos excessivos.), complementada por política fiscal (aumento de gastos públicos não constantes e melhoria de distribuição de renda).         

quinta-feira, 12 de abril de 2012

HIPÓTESE: TN PARAR DE EMITIR TÍTULOS CORRIGIDOS POR SELIC.

HIPÓTESE: TN PARAR DE EMITIR TÍTULOS CORRIGIDOS POR SELIC.
Se o TN parar de oferecer títulos corrigidos por selic ao mercado terá que limitar-se a vender títulos corrigidos por IGPM mais juros, IPCA mais juros, pré-fixados e valor de face vendido com deságios. Perderá uma opção de venda que se adequou e se adéqua a períodos de menor previsibilidade (insegurança). Os títulos pré-fixados terão que pagar taxas muito altas para serem aceitos pelo mercado com vencimentos acima de certo prazo. Os títulos corrigidos por IPCA e IGPM serão os mais utilizados para prazos maiores (um retorno à indexação?). Os custos para o TN serão os decorrentes dos títulos acima.
O BC para praticar a política monetária e controlar o processo inflacionário terá que continuar a oferecer uma taxa básica (selic ou outro nome qualquer) para o sistema financeiro se quiser retirar liquidez do mercado (com inflação ascendente). Os agentes financeiros venderão liquidez para o BC a troco de uma taxa básica que será fixada de acordo com o cenário e a expectativa de inflação. A taxa básica pode ser fixada pelo BC por prazo de até 1 dia (overnight? Sim. Ou selic.). Hoje o BC utiliza o prazo de 45 dias para mudar a taxa básica referencial que é fixada através de um percentual anual (através de taxa equivalente efetiva pode ser calculada por dia, por mês, etc.). A taxa básica tem a virtude de subir quando a expectativa de inflação sobe e descer quando ela desce. É um título com menos risco e por este fato mais aceito pelo mercado e com as menores taxas de juros. É a menor taxa de financiamento que o TN tem utilizado nos últimos anos.    
O único argumento crítico que tem certa procedência é o de que quando a selic sobe a renda nominal dos poupadores também sobe (em tese pode estimular o consumo). Na prática sabemos que quando a selic sobe as expectativas de inflação caem.  

COPOM DE 17 E 18 ABRIL - SELIC

COPOM DE 17 E 18 ABRIL –SELIC
Considerando que o ponto mais negociado da curva de juros está em 9,19% (jan./2014), que o DI 360 está em 8,76% (distanciando-se muito de jan./14) e que o maior volume negociado na curva de juros está abaixo de 1 ano (redução de previsibilidade = insegurança), a leitura da conjuntura prospectiva pelo COPOM, como descendente, tem que ser totalmente livre de dúvidas para justificar uma nova redução de 0,75% na Selic. A menor dúvida aconselha que a queda deva ser de no máximo 0,5%. A favor da queda de 0,75% na Selic temos a redução da taxa de jan./2014 de 9,52% para 9,19% (o Di 360 caiu de 8,86% para 8,76%). Contra temos o maior volume da curva de juros negociado com prazo inferior a 1 ano (em minha opinião só isto já desaconselha uma queda de 0,75% na Selic.), o IGP M ter subido para 0,43%, o IGP DI para 0,56%, o IPA M para 0,42%, o IPA DI para 0,55%, o IPC DI para 0,60% e o IPA Agro para 1,22%. São indicadores que devem ser considerados.  Temos que levar em consideração que uma meta de inflação de 4,5% não facilita a estabilidade monetária nem o crescimento sustentado. A inflação e o crescimento do PIB com esta meta estão no vai e volta. A meta que mais sucesso faz no mundo para se conseguir a estabilidade monetária e o crescimento sustentado fica entre 1 e 3% (com taxa básica em torno do ponto neutro, sem demagogias.).      

quarta-feira, 11 de abril de 2012

POLÍT. MONET.: EXPANSIONISTA. (E), CONTRACIONISTA. (C) OU NEUTRA (N).

SELIC, DI 360, IPCA, IGPM.
 POLÍT. MONET.: EXPANSIONISTA. (E), CONTRACION. (C) OU NEUTRA (N).
SELIC, DI 360, IPCA, IGPM.
 POLÍT. MONET.: EXPANSIONISTA. (E), CONTRACIONISTA. (C) OU NEUTRA (N).
S
SELIC
2011
DI
360

E,
C.
N.
IPCA

IGPM

SELIC
2012
DI
360

E,
C.
N.
IPCA

IGPM

JAN.
11,25
12,44
E
10,4275
9,9029
x
10,5
9,55
C
6,9309
3,0416
FEV.
11,25
12,62
E
10,0338
12,682

10,5
9,41
C
5,53567
-0,722
MAR.
11,75
12,29
E
9,90295
7,699

9,75
8,96
C
2,5493
5,2838
ABR.
12,00
12,58
E
9,6415
5,5356






MAI.
12,00
12,45
E
5,7881
5,2838






JUN.
12,25
12,65
E
1,8149
-2,1815






JUL.
12,50
12,58
E
1,93698
-1,449






AGO.
12,0
11,22
C
4,53147
5,4096






SET.
12,0
10,39
C
6,54871
8,0850






OUT.
11,5
10,30
C
5,2838
6,5487






NOV.
11,50
9,66
C
6,42159
6,1678






DEZ.
11,0
10,04
C
6,16778
-1,4495






OBS: ÍNDICES MENSAIS ANUALIZADOS (índice do mês de referência anualizado).


APESAR DA SELIC EM QUEDA A POLÍTICA MONETÁRIA PASSOU DE  EXPANSIONISTA PARA CONTRACIONISTA (o DI 360 caiu mais ainda). O FATOR TAXA BÁSICA (SELIC) EXPANSIONISTA MOSTROU-SE MENOS POTENTE DO QUE OUTROS (como diz a boa teoria).  A CONJUNTURA MUDOU (FATORES EXTERNOS INFLUÍRAM).