sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

BREVE RESUMO SOBRE O GOVERNO BOLSONARO (para os leitores do exterior).

 BREVE RESUMO SOBRE O GOVERNO BOLSONARO (para os leitores do exterior).

O governo Bolsonaro se define como Liberal em Economia, Democrata em Política e Conservador em Costumes. Pragmático nas relações com o Poder Legislativo. O presidente tem um respeito especial com relação a liberdade das pessoas (ir e vir, opinião, expressão, imprensa, religião).

NOTICIÁRIOS:

As grandes mídias corporativas fazem feroz oposição ao governo. É um ativismo militante diário trabalhando para desestabilizar o governo e a economia do país. Fazem um noticiário que torce e distorce notícias, a política do quanto pior melhor. Tentam influenciar e dificultar a formação de expectativas positivas para a economia. Noticiários ativistas negativistas distorcem dados e fatos, transformando verdades em inverdades, vendendo o quanto pior melhor. Jornalismo e noticiário militante. As verbas do governo destinadas às mídias corporativas caíram mais de 50%.

 SOBRE VACINAS E MINISTÉRIO DA SAÚDE:

O Brasil tem 212 milhões de habitantes. O Ministério da Saúde distribuiu 380 milhões de doses de vacinas, sendo: Pfizer 154 milhões; AstraZeneca (Fiocruz) 118 milhões; CoronaVac 102 milhões; Janssen 6 milhões.

 CORRUPÇÃO:

O governo tenta eliminar a corrupção legal, pior que a ilegal, pois é contínua e não pode ser punida. A ilegal é punida. Muitas corporações (privadas e do governo) sobrevivem de vender dificuldades criadas por legislações que o governo, de viés liberal, tentou e tenta eliminar para facilitar a vida das pessoas e o ambiente de negócios. "Os defensores dos privilégios são aves de rapina, predadores sociais sem o mínimo de compostura moral". F. H. Barbosa. Professor FGV – RJ. Revista Conjuntura Econômica.

Ministérios que eram negociados deixaram de ser. Diretorias de Ministérios e de Estatais e de Fundos de Pensão que eram vendidas a peso de ouro deixaram de ser. Os fundos de pensão passaram a ser geridos tecnicamente. As Estatais e Fundos de Pensão dilapidados nos governos de esquerda denominados pelo pleno do STF de Orcrim (organização criminosa) passaram a ser geridos com Foco em Resultados, antes o foco era a corrupção. Parte do ódio contra o governo se origina nisto. Os financiamentos a governos de esquerda sem crédito (não pagavam e não pagam) todos com altas comissões deixaram de ser feitos.  

Os Ministérios da Saúde e Educação eram antros de corrupção, motivo de serem centros de críticas (interesses prejudicados).

A corrupção institucionalizada e generalizada, como foco de gestão, deixou de existir. Era um foco de pobreza, assim como o plano econômico de esquerda era errado (que provocou a pobreza das antigas e ricas Cuba, Venezuela e Argentina).

 STF – SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

É responsabilidade do STF (Supremo Tribunal Federal = suprema corte) dar a necessária segurança e previsibilidade jurídica ao país e à economia (insegurança jurídica é causa de pobreza).  O STF, apesar de competente e profissional, tem viés político partidário e não passa a segurança jurídica necessária ao ambiente de negócios para estimular investimentos. Neste sentido prejudica o PIB e dificulta a redução da pobreza. Inviabilizam o governo através da insegurança jurídica e da imprevisibilidade. “A hermenêutica não permite que adulterem a CF (constituição federal), que estiquem o sentido das palavras para que expressem qualquer coisa”. Ministra Rosa Weber. O STF para ser respeitado tem que defender a CF sem motivação política. Infelizmente as decisões do STF sofrem influências políticas partidárias que mancham a credibilidade e traz insegurança institucional.

 PAULO GUEDES MINISTRO DA ECONOMIA:

Os críticos de Paulo Guedes (ministro da economia), a turma do quanto pior melhor, até economistas politicamente comprometidos, agridem e distorcem fatos cinicamente. Fizeram pior com Armínio Fraga (presidente do BC de FHC que salvou o Plano Real).

Paulo Guedes sobre a PEC (proposta de emenda constitucional): a PEC torna a economia Exequível e Previsível. É por isso que a turma do quanto pior melhor critica. Sobre o PIB: após a queda de 3,9% (2020) a economia sobe 5% (2021), isto é recuperação em V. O crescimento do PIB está desacelerando (diferente de recessão das manchetes de jornais e TVs). 2020 caiu - 3,9%; 2021 cresce +5%; 2022 previsão de subir entre 0,2% a 2% (sem sabotagens). Os ataques a Paulo Guedes são para desestabilizar a economia do país em ano eleitoral. A economia depende de credibilidade e de previsibilidade? Sim. Tentam desestabilizar o governo e a economia criando um ambiente de expectativas negativas.

PIB 2021 + 5%. CAGED (cadastro geral de empregados e desempregados) + 2,645 milhões de empregos formais criados (com carteira de trabalho assinadas). IBGE (instituto brasileiro de geografia e estatística) desemprego cai de 14,9% para 12,6%, 9,5 milhões de empregos criados no ano. 10/12/2021. MAG

 

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

A TAXA BÁSICA, A RENDA, A POLÍTICA FISCAL E SEUS EFEITOS NAS ATIVIDADES, PIB (texto complementar a outros já publicados).

 

A TAXA BÁSICA, A RENDA, A POLÍTICA FISCAL E SEUS EFEITOS NAS ATIVIDADES, PIB (texto complementar a outros já publicados).

 EFEITOS IMEDIATOS (1º momento, curto prazo) E NO SEGUNDO MOMENTO (médio e longo prazos) DA TAXA BÁSICA:

      a)    Em um processo gradualista o aumento da taxa básica abaixo da inflação percebida (ou da taxa neutra) no primeiro momento (no processo de aumentos) tem como efeito imediato o aumento das taxas de juros de mercado de curto prazo e poderá ter como efeito a queda dos juros de mercado de longo prazo (a curva de juros inicia um processo de queda na parte longa) se o BC conseguir passar expectativas de queda da inflação (CONFIANÇA). Se o BC não conseguir passar Confiança na Expectativa de queda da inflação os juros de longo prazo só cairão após, no processo de aumentos da taxa básica, a percepção (expectativas) de queda da inflação passarem a ser acreditadas (aí os juros de lp cairão);

     b)    a taxa básica é a ferramenta mais potente para harmonizar (equilibrar) a oferta e a demanda. Tem mais força para desacelerar as atividades e demanda (fazer a demanda harmonizar com a oferta possível e sustentada) do que para aumentar a oferta (fazer o PIB crescer com sustentação). A taxa básica é mais potente para reduzir as atividades, fazer a economia rodar no ponto possível e adequado e menos potente do que, sozinha, fazer as atividades aumentarem com sustentação. Em um primeiro momento é possível, mas sem sustentação, provocando no momento a seguir dificuldades muito maiores (piora a conjuntura);

     c)    a taxa de juros é um instrumento (ferramenta) de harmonia entre a Liquidez (moeda e ativos líquidos), a Oferta e a Demanda. O processo pode ser gradual ou tratamento de choque; 

      d)    INSTITUIÇÕES CONFIÁVEIS melhoram as expectativas e reduzem as taxas de juros e motivam investimentos. As relações harmoniosas do poder executivo, legislativo e judiciário melhoram as expectativas e reduzem as taxas de juros. Uma mídia fazendo campanha contra o governo reduz a confiança, piora as expectativas, aumenta as taxas de juros e reduz investimentos;

      e)    FUNÇÕES DE UM GOVERNO LIBERAL (resumo): e1 - Poder Legislativo, fazer leis, aprovar o orçamento e fiscalizar sua execução; e2 - Poder Executivo, executar o orçamento, obedecer e propor leis. Diretamente Forças Armadas e Polícia. Indiretamente Agências de Controle, Saúde (parte diretamente), Educação (parte diretamente), Obras; e3 - Poder Judiciário julgar.     

 A DIFERENÇA ENTRE OS EFEITOS DA TAXA BÁSICA E DA POLÍTICA FISCAL NA LIQUIDEZ:

1)    O aumento da taxa básica reduz a liquidez de imediato retirando dinheiro do mercado para o Banco Central (os agentes vendem dinheiro para o BC). O efeito se dá pela redução imediata da liquidez a seguir nas atividades e na inflação;

 

2)    O aumento do superávit fiscal (ou redução do déficit) aumenta o dinheiro com o TN que geralmente é utilizado para pagar parte da dívida pública aumentando a liquidez com o mercado. O aumento da liquidez com o mercado aumenta a oferta de crédito, pode reduzir as taxas de juros ou aumentar atividades e demanda (a demanda do setor privado substitui a redução dos gastos do governo). Geralmente o mercado percebe o aumento do superavit fiscal (ou redução de déficit) com melhoria da confiança e das expectativas. Isto pode fazer a oferta subir para harmonizar com a demanda e por efeito das expectativas positivas reverter o processo inflacionário, mas é mais lento que os aumentos da taxa básica;

 

3)    Considerando que a Renda Nacional é a soma de: Renda do trabalho + Juros + Lucros + Aluguéis, com a liquidez aumentando e os juros caindo a segurança com o futuro de parte dos agentes cai (renda dos fundos de aposentadorias e das p poupanças pessoais) e nos momentos iniciais os preços aos produtores (IGPs no atacado) aumentam (o repasse aos preços aos consumidores acontece no segundo momento). A receita tributária sobe acima dos IPCs melhorando o caixa do governo. A regularização da harmonia entre a oferta e a demanda se dará com aumento da taxa básica para reverter o desequilíbrio provocado;

 

4)    O superávit fiscal (ou redução do déficit) e a taxa básica adequada afetam a liquidez e melhoram a confiança do mercado, a credibilidade do governo e as expectativas ficam positivas. MAG.  06/12/2021.

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Publicação de 07/11/2020:

O CRESCIMENTO NATURAL DA DEMANDA (PIB).

1)  POPULAÇÃO. Novas pessoas (jovens e migrações do exterior e rurais para cidades) entrando no mercado como consumidores de: roupas (pessoais, cama, mesa, banho), eletrodomésticos, casa (alugar ou comprar).

2)  RENDA. Melhoria de distribuição de renda. Pessoas de renda mais baixa entrando no mercado de consumo (êxodo rural para cidades).

3)  INOVAÇÕES. Melhorias contínuas e inovações estimulam compras de automóveis e outros bens de consumo e maquinários. As inovações: as TVs de tela plana substituíram as antigas (as Smarts outra inovação) e os computadores e suas melhorias contínuas que são semelhantes a inovações (depreciação ou exaustão tecnológica). 

 NA DÉCADA DE 60 JÁ SE ESCREVIA SOBRE A MOEDA E A INFLAÇÃO:

 a) SEGURANÇA, CONFIANÇA. Em ambientes que transmitam Segurança (Confiança) as taxas de juros são mais baixas (os poupadores e os investidores preferem estes ambientes). A taxa de juro deve ser a menor possível, mas sem afetar a estabilidade monetária, preservando a função de RESERVA DE VALOR da moeda.

A boa ou má QUALIDADE do GASTO PÚBLICO - G - (necessários, desnecessários, produtivos, improdutivos, meio ou fim, benéficos, maléficos, honestos ou desonestos), é fator condicionante do crescimento e do desenvolvimento econômico e social (qualidade de vida). Neste sentido podemos afirmar que o subdesenvolvimento (a pobreza) é consequência da má qualidade da gestão dos gastos públicos.

O aumento dos meios de pagamentos e das atividades econômicas (demanda) sem contrapartida de aumento da produção (oferta PIB) tem como efeito demanda subir em desarmonia com a oferta e provoca inflação.  Existindo

capacidade instalada ociosa, estoques, fatores de produção não utilizados ou evolução tecnológica que permita aumento de produção (produtividade), o aumento dos meios de pagamentos pode provocar aumento do PIB sem ocorrer inflação. Os monetaristas (e liberais) aconselham que a moeda deve ter um crescimento conhecido e ter por limite o crescimento potencial do PIB;

b)  DISTRIBUIÇÃO DE RENDA. A melhoria da distribuição da renda aumenta o consumo (nível de atividades) e pode causar inflação (se não ocorrer aumento de produção);

c)  TAXAS DE JUROS de mercado menor que a natural, ou taxa básica (ou redesconto) menor do que a de equilíbrio ou neutra eleva a demanda e os preços;

d)  EMISSÃO DE MOEDAS para fazer face a gastos improdutivos e desnecessários aumenta meios de pagamento e demanda e inflação se o aumento da oferta ocorrer após o aumento da demanda;

e)  DIVISAS. Entrada de divisas estrangeiras com conversão para moeda local (aumenta liquidez e pode provocar inflação);

f)  DEMANDA X OFERTA. Aumento da procura global sem aumento da oferta global é a causa geral de inflação;

g)  EXPORTAÇÕES. Necessidade de aumentar as exportações para fazer face a pagamentos de dívidas externas reduz oferta interna e aumenta preços;

h)  Desvalorização da moeda para aumentar as exportações aumenta internamente os preços de produtos e de insumos importados e exportados;

i) FATORES DE PRODUÇÃO (pleno emprego) - Não existindo pleno emprego dos fatores de produção (trabalho, capital, recursos naturais, tecnologia), o aumento dos gastos do governo (G) e dos meios de pagamentos, direcionados a investimentos eficazes e de maturação de médio prazo, não provocam inflação podendo ser uma medida benéfica e de estímulo à economia (estimula a procura global, os investimentos e a produção);

j) EFEITO ENRIQUECIMENTO - Expectativas positivas e segurança quanto ao futuro podem aumentar o consumo provocando aumentos de preços, caso inexista aumento de produção. A percepção de aumento de renda pessoal, provocada por valorizações de ativos etc., provoca sensação de segurança e aumento de consumo;

k) EFEITO EMPOBRECIMENTO - Expectativas negativas provocadas por desvalorizações de ativos, poupanças, bolsas, imóveis etc., provoca percepção de empobrecimento e por taxas de juros reais negativas (queda da renda de poupadores, de fundos de pensões etc.), provocam insegurança quanto ao futuro e podem induzir a redução de consumo e a queda de preços (paradoxo);

 l) DESARMONIA ENTRE AS POLÍTICAS FISCAL E MONETÁRIA (incluso a cambial) - Déficits públicos (política fiscal) puxam as taxas de juros de mercado para cima e exigem maior taxa básica por parte da política monetária (um puxa para um lado, o outro, para outro), influenciam negativamente as expectativas. MAG 07/11/2020.

 CAPITALISMO DE MERCADO (ECONOMIA DE MERCADO, LIBERAL) X CAPITALISMO DE ESTADO (SOCIALISMO, COMUNISMO, INTERVENCIONISMO).

 a)    as experiências socialistas no mundo fracassaram provocando pobreza, queda na qualidade de vida, falta de produtos e qualidade inferior da produção industrial, filas para comprar, totalitarismos, ditaduras cruéis, redução de liberdades de imprensa e de ir e vir. A Queda do Muro de Berlim e a dissolução da URSS foi o reconhecimento do fracasso do sistema em produzir para concorrer com o mundo da economia de mercado liberal. O nacional-socialismo (nazismo e fascismo) foram ditaduras totalitárias (estatizantes e intervencionistas), experiências de economias dominadas pela elite política e burocrática do estado que controlava tudo através de normas, regulamentos e estatais. O fracasso se deu pela derrota na guerra. O Socialismo acabou por não conseguir oferecer qualidade de vida à sua população (e por falta de liberdade);

b) TODAS AS ECONOMIAS SÃO CAPITALISTAS, A DIFERENÇA É:

b1) AS ECONOMIAS LIBERAIS (DE MERCADO): a iniciativa privada (empresas, pessoas) luta pela sobrevivência enfrentando as concorrências. A sobrevivência depende de atenderem a vontade dos consumidores, de ganhos contínuos de produtividade e de inovações. A riqueza fica com a iniciativa privada, o estado normatiza e cobra tributos, mas não opera;

b2) O CAPITALISMO DE ESTADO (INTERVENCIONISMO DE ESQUERDA, SOCIALISMO, COMUNISMO): as empresas são dirigidas por burocratas de governo (a produção obedece ao plano de burocratas do governo, as empresas sobrevivem mesmo com prejuízos). A riqueza fica nas mãos dos burocratas que comandam o governo.

ESTA É A ESCOLHA:

a)    a distribuição da riqueza no Capitalismo Liberal fica nas mãos da iniciativa privada (que se sacrifica pela sobrevivência das empresas);

b)    no Capitalismo de Estado (intervencionismo de estado) a maior parte da riqueza fica na mão do estado (na verdade nas mãos da burocracia que domina o estado);

c) a demagogia sobre a distribuição da riqueza: ficar nas mãos de quem se sacrifica pelo sucesso das empresas, ou nas mãos da elite burocrática que domina o estado.  MAG 07/11/2020.

 

 

A RENDA (PODER DE COMPRA) E O CONSUMO (28/09/2020).

A renda nacional é representada pela soma das variáveis:

RNB = RENDA DO TRABALHO (assalariado com e sem carteira, autônomos e MEI) + LUCROS + JUROS + ALUGUÉIS.

A DEMANDA D = C + I + G + E = PIB + M  = OFERTA.

O CONSUMO = D - (I + G + E) = OF – (I + G + E) = PIB + M – (I + G + E) = PIB - (I + G + E - M) 

(Conforme o sistema padronizado de contas nacionais originado em Keynes, Teoria Geral

, iniciado e organizado por Simon Kuznets, aperfeiçoado por Richard Stone. A ideia de equilíbrio presume o desequilíbrio).  

Sabemos que: o consumo é função da riqueza acumulada e da garantia de renda futura em relação à expectativa de vida.

A expectativa, neste momento, não é de renda futura garantida: Renda do Trabalho, Lucros, Juros, Aluguéis. Os empregos e a renda do trabalho ainda não demonstram segurança futura. As empresas também sem segurança de lucros futuros. Os juros básicos negativos representam queda de renda e de poder de compra (consumo). Além de reduzir a renda provocam fuga para ativos no exterior (dólar, ouro ou bolsa). O juro básico tem que ser fixado buscando manter uma relação de equilíbrio entre demanda e oferta. Juros negativos podem estimular a demanda na mesma proporção que a fuga de capitais e uma percepção de empobrecimento (queda de poder de compra).

EFEITO EMPOBRECIMENTO - Expectativas negativas, provocadas por desvalorizações de ativos (poupanças, bolsas, imóveis etc., provoca percepção de empobrecimento), e por taxas de juros reais negativas (queda da renda de poupadores, de fundos de pensões etc.), provocam insegurança quanto ao futuro e podem induzir a redução de consumo e a queda de preços (paradoxo).   

EFEITO ENRIQUECIMENTO - Expectativas positivas e segurança quanto ao futuro podem aumentar o consumo provocando aumentos de preços, caso inexista aumento de produção (a percepção de aumento de renda pessoal, provocada por valorizações de ativos etc., provoca sensação de segurança e aumento de consumo). MAG 28/09/2020. Resumo de escrito 10/1998.

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A POLÍTICA MONETÁRIA E SUA RELAÇÃO COM O PIB E A RIB EM PAÍS QUE NÃO EMITE MOEDA RESERVA E MEIO DE PAGAMENTO MUNDIAL (17/08/2020).

consumo (maior parte do PIB = C + I) é influenciado pela renda das pessoas físicas = renda das famílias (a renda das pessoas jurídicas é influenciada pela das famílias). Sabemos que a RIB (renda interna bruta) = PIB (produto interno bruto) = renda do trabalho (salários + autônomos) + juros + lucros + aluguéis (S + L + J + A)Para o PIB crescer teremos que ter expectativas de crescimento do consumo que depende das expectativas de renda futura. Resumindo: o consumo depende da riqueza acumulada e de sua renda (juros, lucros, dividendos) e da expectativa da renda permanente do trabalho (empregos, rendas do trabalho e expectativa de conjuntura ascendente). Os investimentos dependem da expectativa do consumo.

 Se o IGPM (índice geral dos preços do mercado) e o IPAM (índice dos preços no atacado do mercado) estão quase 5 vezes maiores do que o IPCM e o IPCA podemos entender que estamos com uma inflação represada (reprimida) que irá ser corrigida se a COVID-19 for controlada pelas vacinas. Qual a causa dos IGPs estarem tão mais altos do que os IPCs? SELIC negativa e muito abaixo da adequada (considerando Selic – irf – ipca ou – igpm) provocou (e está provocando) desvalorização do real (desvalorizou muito em relação ao dólar) e por consequência da renda das famílias (redução do poder de compra de todos, famílias e empresas). Os preços do IGP e do IPA subiram mais do que os preços ao consumo IPC por causa do aumento do dólar (e o consequente aumento dos insumos dolarizados e produtos importados). Os preços ao consumo serão afetados quando os efeitos da COVID-19 forem abrandados. As rendas das famílias foram afetadas pela redução dos empregos e das expectativas de conseguir outro, pela redução da renda das poupanças dos trabalhadores (assalariados e autônomos) e de seus fundos de pensão e da insegurança sobre a sobrevivência de muitas empresas (pequenas, médias e grandes). É a insegurança quanto a expectativa da renda permanente do trabalho, a eliminação da renda de suas poupanças. Isto retrai o consumo e a inflação correspondente, mas quando vier virá muito alta. Muitos preços ao consumo já estão com inflação muito alta. E os títulos do TN de LP já pagam IPCA + perto de 4%.

A INFLAÇÃO IRÁ ESTOURAR ANTES DAS ELEIÇÕES SE A SELIC DEMORAR A SER AUMENTADA E BOLSONARO NÃO SERÁ REELEITO. MAG 17/08/2020.   

 

 

 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

TABELAS PIB – IBGE – 3º TRIM. 2021 / 2º TRIM.2021 e 3º de 2020. BALANÇA COMERCIAL JAN A NOV. 2021

 

PIB – IBGE – 3º TRIM. 2021 / 2º TRIM.2021 e 3º de 2020

Período de comparação

INDICADORES

PIB

AGRO

INDUS

SERV

FBCF

CONS. FAM

CONS. GOV

3º Trim. 21/2º 21 com ajuste saz.

-0,1%

-8,0%

0,0%

1,1%

-0,1%

0,9%

0,8%

3º Trim. 21/20 sem ajuste saz.

4,0%

-9,0%

1,3%

5,8%

18,8%

4,2%

3,5%

Acum. 4 trim./ 4 trim. ant.  sem ajuste saz.

3,9%

0,2%

5,1%

3,3%

20,2%

2,1%

0,4%

Valor corrente no 3º trim. R$

2,2 trilhões

123,7 bilhões

455,4 bilhões

1,3 trilhão

430,5 bilhões

1,3 trilhão

406,2 bilhões

Taxa de Investimento (FBCF/PIB) no 3° trimestre de 2021 = 19,4%

Taxa de Poupança (POUP/PIB) no 3º trimestre de 2021 = 18,6%

 

TABELA II.1 - Resultados PIB a preços de mercado do 3º Trim./2020 ao 3º Trim./2021

Taxas (%)

3º 2020

4º 2020

1º 2021

2º 2021

3º 2021

Acumulado ano / ano anterior

-4,9

-3,9

1,3

6,5

5,7

Últimos 4 trim./ 4 trim. anteriores

-3,3

-3,9

-3,5

1,9

3,9

Trimestre /trim. ano anterior 

-3,7

-0,9

1,3

12,3

4,0

Trimestre / mesmo trimestre anterior

(com ajuste sazonal) 

7,8

3,1

1,3

-0,4

-0,1

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais 

 

BALANÇA COMERCIAL 01/2021 a 11/2021 - US$ Milhões

Mês

EXPORT.

IMPORT.

SALDO

Exp. % ano ant.

Imp. % ano ant.

Saldo % ano ant.

11/2021

20.296,1

21.603,1

-1.307,1

23,2

53,1

10/2021

22.518,3

20.519,4

1.998,9

27,6

54,9

-54,6

09/2021

24.395,4

19.962,8

4.432,6

33,9

51,9

-12,8

08/2021

27.281,1

19.550,8

7.730,3

49,6

61,1

26,8

07/2021

25.575,0

18.120,7

7.454,4

37,7

60,3

2,5

06/2021

28.149,6

17.834,1

10.315,5

61

62,5

58,7

05/2021

26.233,1

17.647,6

8.585,5

42,6

57,3

19,6

04/2021

25.987,1

16.096,4

9.890,6

47,7

40,8

60,5

03/2021

24.325,1

17.864,1

6.461,0

27,1

19,8

52,8

02/2021

16.374,3

14.539,1

1.835,2

6,6

5

21,8

01/2021

14.961,5

15.167,1

-205,6

14,1

-2,9