segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

BOLHA DE ATIVOS.

BOLHA DE ATIVOS.

As bolhas (ou bolha) de ativos formam-se quando a moeda pátria deixa de cumprir sua função de reserva de valor. A inflação (preços aos consumidores) sobe acima dos rendimentos com juros recebidos pela poupança em moeda pátria. Para não perder o valor de suas reservas os poupadores vão aos poucos refugiando-se em um ou mais ativos (ouro, ações, imóveis, outra moeda), que valorizam-se acima dos juros recebidos e da inflação dos preços aos consumidores. Esta valorização pode assumir uma proporção insustentável no tempo. A bolha fura por percepção de valorização excessiva do ativo ou por mudança da política monetária de expansionista para responsável ou reducionista (aumento da taxa básica de juros acima do adequado). As bolhas são valorizações artificiais de ativos acima do que seria normal com uma política monetária adequada. Na maioria das vezes acontecem por política monetária, cambial ou fiscal populista (irresponsável).
Imóveis. Em uma conjuntura recessiva e com política monetária adequada os imóveis podem se desvalorizar abaixo do preço de custo (por falta de demanda). A falta de liquidez obriga os vendedores a baixarem os preços abaixo do que seria adequado (é uma deflação e não furo da bolha). O furo da bolha acontece quando os imóveis estão com os preços muito acima do adequado (a queda dos preços é rápida e abaixo do preço adequado).
Ações. Por causa da recessão as empresas têm seus lucros reduzidos e por extensão o preço das ações cai (a relação juros x dividendos e expectativas de valorizações). A bolha acontece quando as ações valorizam acima do adequado (relação expectativas de dividendos x juros).    
Câmbio. O dólar será reflexo das políticas monetárias (e cambial) dos USA e do país analisado. Se o Fed anunciar aumento da taxa básica, por aversão ao risco (perdas com desvalorizações da moeda em relação ao dólar), o fluxo cambial flui para os USA e o dólar valoriza em relação a outras moedas (pode ocorrer um overshooting). Se o Fed coloca a taxa básica muito baixa e aumenta a liquidez o fluxo cambial procura economias com taxas de juros convidativas, saldos externos e expectativas da economia positivas.   
Ouro. O ouro tem sua cotação mundial em dólar (é uma commoditie). Pode acontecer de valorizar (ou desvalorizar) em dólar e desvalorizar (ou valorizar) na moeda local. É a relação preço do ouro x variação cambial x taxas de juros.
Resumindo: bolha é a valorização artificial, acima dos IPCs, de ativo que não a moeda pátria. Ocorre sempre quando a moeda pátria mais juros fica negativa em relação à inflação (ou à expectativa de).

Desvalorização artificial de ativo ocorre nas recessões e na falta de liquidez. O ativo desvaloriza abaixo de seu custo ou preço normal. MAG 02/2016.  

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O QUE DEVE SER FEITO PARA O CRESCIMENTO VOLTAR? A POLÍTICA MONETÁRIA E SUAS LIMITAÇÕES.

O QUE DEVE SER FEITO PARA O CRESCIMENTO VOLTAR?
A POLÍTICA MONETÁRIA E SUAS LIMITAÇÕES.

FUNÇÕES DA MOEDA:  
a) RESERVA DE VALOR:  permite formação de mercados de poupanças,  empréstimos e investimentos (a longo prazo), em consequência o desenvolvimento sustentado.
b) UNIDADE DE MEDIDA: permite ao mercado precificar o valor dos bens e serviços, facilitando negócios e o desenvolvimento.  
c) MEIO DE PAGAMENTO (instrumento de troca): facilita negociações permitindo que se formem mercados e em consequência ocorra o desenvolvimento.

Pela definição das funções da moeda podemos deduzir de sua importância, pode ser considerada entre as maiores criações da civilização, proporciona condições de crescimento econômico sustentado. A moeda fiduciária (bancária ou escritural) potencializou mais ainda seu poder. Sabemos que a função da política monetária é manter o poder de compra da moeda (inflação máxima de 3%), impedindo que ela perca o potencial de suas funções (unidade de medida e reserva de valor).

A experiência também ensinou que a política monetária, apesar de necessária, sozinha não tem condições de proporcionar o crescimento econômico.  
Em fase de contração (recessão) a taxa básica de juro baixa, sozinha, não consegue reverter o processo, apenas amenizá-lo. Por outro lado na fase de expansão ela é mais eficaz em aumentar a demanda em velocidade superior à oferta, trazendo como efeito a inflação (desarmoniza os preços relativos). A economia passa rodar em um nível superior ao sustentável. O que aprendemos é que os processos inflacionários caminham para estagflação (inflação sem crescimento). O desarranjo da “nova matriz econômica” foi tão grande que conseguiu fazer inflação ascendente com recessão.   

O QUE PODE E DEVE SER FEITO PARA QUE A RECESSÃO ACABE E O CRESCIMENTO VOLTE? Reverter o processo inflacionário para descendente. É o único caminho racional. Como? Superávits primários de 3% ou taxa básica adequada. Com inflação ascendente e taxa básica negativa (Selic – IRF – IPCA ou IGPM) veremos a formação de bolha de ativos e após o furo, nova crise (aí será pior). Não tem outro caminho.  MAG 02/2016.


sábado, 20 de fevereiro de 2016

Roberto Campos no Roda Viva



UM LIBERAL DE FATO. Defensor da redução do tamanho do estado, do livre mercado e da privatização. FUNÇÕES CLÁSSICAS DO ESTADO: ensino básico, defesa, justiça, saúde, segurança, relações exteriores e estabilidade da moeda. É FUNÇÃO DO ESTADO PRESERVAR A COMPETIÇÃO. UMA DAS PRINCIPAIS FUNÇÕES DO ESTADO: REGULAR. PREVIU A PETROSSAURO (nascedouro do petrolão).

https://www.youtube.com/watch?v=SYgGZ_4riOc (no final fala que uma das principais funções do estado é regular). 

https://www.youtube.com/watch?v=3xQ3V6bP8ew 

https://www.youtube.com/watch?v=ClwhjqPKf90 

https://www.youtube.com/watch?v=TteiAjGoEhQ 

https://www.youtube.com/watch?v=tgTcREyhEcE 







sábado, 6 de fevereiro de 2016

INFLAÇÃO COM RECESSÃO E DESEMPREGO?


INFLAÇÃO COM RECESSÃO E DESEMPREGO?
Conceitos antecedentes:

Para MODIGLIANI o consumo é função da riqueza e da renda em relação à expectativa de vida. A melhor definição para consumo. Pode-se complementar com o nível de renda alto da população (necessidades já satisfeitas), cultura austera e com alta aversão ao risco. População com subconsumo (necessidades não satisfeitas e sistema previdenciário que passa segurança).

A MOEDA FIDUCIÁRIA: uma das maiores criação da civilização humana no campo econômico. 
Permite formação de mercados de poupanças,  empréstimos e investimentos a longo prazo, em consequência o desenvolvimento sustentado. Permite ao mercado precificar o valor dos bens e serviços, facilitando negócios e o desenvolvimento. Facilita negociações permitindo que se formem mercados (preços) e em consequência ocorra o desenvolvimento.

PIB (produto interno bruto) = RNB (renda nacional bruta) = DNB (despesa nacional bruta).
PIB = CONSUMO + INVESTIMENTOS + GASTOS DO GOVERNO + EXPORTAÇÕES  - IMPORTAÇÕES = C + I + G + E - M
RNB = RENDA DO TRABALHO + LUCROS + JUROS  + ALUGUEIS = RT + L + J + A

Se a taxa de juro (básica ou de mercado) for superior às expectativas de lucros os investimentos caem e os preços dos ativos que não moeda também. É insustentável. Ocorre recessão.  

Se a taxa de juro (básica ou de mercado) for negativa (inferior à inflação) a demanda (consumo e investimentos) e a inflação sobem. A insegurança com a desvalorização de suas poupanças pode causar aversão ao risco e a fuga para ativos que não a moeda pátria (pode ocorrer queda de demanda: paradoxo). Ocorre fuga da moeda como reserva de valor (a formação da bolha de ativos). Os agentes refugiam-se em outros ativos que não a moeda pátria (ações, dólar, imóveis, ouro). Ocorre crise após o estouro da bolha e a perda da riqueza virtual (a sensação de perda de riqueza reduz a demanda). A curva de juro de mercado fica ascendente (a parte curta e longa), mas pode ter um movimento para baixo (a curva desloca-se para baixo. Queda dos juros). Os juros caem, mas a curva continua ascendente (a liquidez aumenta em relação às atividades. A recessão).   

Se a taxa de juro for positiva, mas abaixo das expectativas de lucros a economia tem a tendência de rodar em nível sustentado.  
COM A ECONOMIA EM EXPANSÃO (conjuntura prospectiva de crescimento) e expectativas de lucros, os investimentos e o consumo crescendo acima da liquidez (meios de pagamentos), os juros de mercado sobem (a oferta de crédito fica menor do que a demanda). Não ocorrendo inflação acima da meta a taxa básica deve ficar abaixo da taxa neutra (a que permite que a economia cresça sem inflação, equilibra o PIB potencial com o efetivo).  
COM A ECONOMIA EM RECESSÃO (ou desacelerando rapidamente com aumento de desemprego) e inflação acima da meta (ascendente) a demanda por crédito pode cair (as taxas de juros de mercado acompanham) por aversão ao risco (desemprego e expectativas negativas). Deve ser pesquisado se está ocorrendo empoçamento de liquidez (oferta de crédito cair por aversão ao risco). A aversão ao risco pode ocorrer dos dois lados: dos tomadores e dos emprestadores.  Em uma economia que não emite moeda reserva mundial não adianta fixar taxa básica negativa. O que se conseguirá será a fuga da moeda como reserva de valor (e seus benefícios), a formação da bolha de ativo e agravamento do processo inflacionário. O furo da bolha é sempre um processo negativo com sofrimentos.

A CONJUNTURA BRASILEIRA ATUAL:
    a)    Déficit fiscal (primário inclusive) sem condição de ser revertido sem aumento de carga tributária (já muito alta);
     b)    Perda de poder de compra (renda caindo em relação à inflação) da população;
     c)    Dívida pública ascendente;
     d)    Alta taxa de desemprego;
     e)    Inflação muito alta, acima da meta e ascendente;
     f)     Juro básico alto, mas negativo para o poupador (CDI – IRF – IPCA ou IGPM);
     g)    Aversão ao risco para tomar empréstimos (e para emprestar);
     h)    BC mantendo o dólar com US$ 108 bilhões de operações de swaps cambiais;
     i)      Receita tributária caindo;
     j)      Salário mínimo e aposentadorias corrigidas acima de 11% com PIB negativo;
     k)    Fluxo cambial financeiro ainda negativo. O comercial positivo.

CONSIDERANDO A CONJUNTURA ATUAL o que o governo brasileiro deveria fazer? O melhor que o governo pode fazer é mudar a expectativa de inflação para descendente. Ganhar a confiança dos agentes através da queda da inflação. E trabalhar a política fiscal.
E OS AFROUXAMENTOS MONETÁRIOS DOS USA, DO EURO E DO JAPÃO?
Os japoneses não aumentaram o consumo nem recebendo bônus extra do governo. Agora o governo tenta afrouxamento monetário e taxa básica negativa. O que pretendem? Desvalorizar sua moeda frente ao dólar (não perder exportações).
O Fed (Banco Central dos USA que de fato é o BC do mundo) adotou afrouxamento monetário e taxa básica de 0,25%. Conseguiu valorizar as moedas das outras nações (aumentou o poder de compra delas), fez o crescimento acelerado da China (que em troca forneceu produtos a preços baixos e evitou a inflação doméstica dos USA) e a bolha das commodities (que agora furou). A taxa de desemprego caiu para abaixo de 5% e evitou uma recessão.
O BCE fez menos um pouco (conseguiu desvalorizar o EURO).
O BC do JAPÃO para evitar a valorização de sua moeda está fazendo o mesmo e agora adotou taxa básica negativa (cobra para guardar o dinheiro).
A Suíça passou a adotar taxa básica negativa para evitar um fluxo de capitais acima do normal (sua moeda estava virando um refúgio ao dólar e formando uma bolha). 

MAG 02/2016

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

RESUMO DE DADOS DO BRASIL

RENDIMENTOS DE ATIVOS
ATVOS
2012
2013
2014
2015
01/16
2016
POUPANÇA
6,48
6,37
7,08
8,07
0,63
0,63
IBOVESPA
7,40
-15,50
-2,91
-13,31
-6,79
-6,79
DÓLAR PTAX
8,94
14,64
13,39
48,75
3,53
3,53
Dólar paralelo SP
7,39
15,60
13,49
54,53
2,42
2,42
Euro
11,05
19,70
0,02
33,47
3,11
3,11
OURO BM&F reais
15,26
-17,35
12,04
33,63
4,80
4,80
IPCA
5,84
5,91
6,41
10,67
1,27
1,27
CDI - 20% IRF - IPCA
0,88
0,538
2,2348
-0,048
-0,43
-0,43
IGPM
7,82
5,51
3,69
10,54
1,14
1,14
CDI - 20% IRF - IGPM
-1,10
0,938
4,9548
0,052
-0,3
-0,3

Os juros reais pelo critério CDI – IRF – IPCA ou IGPM SÃO NEGATIVOS OU PERTO DE ZERO. O IRF vai para a Receita Federal.


CÂMBIO CONTRATADO (FLUXOS CAMBIAIS)
  
DATAS
SALDO
COMERC.
SALDO
FINANC.
SALDO
COM +
FINANC.
RESERVAS
US$
VAR.
CAMBIAL
%
01/2016
3354
-1879
1475
357507
3,53
2016
3354
-1879
1475
357507
3,53
12/2015
7124
-9270
-2416
356464
1,41
2015
25486
-16071
9414
356464
47,01
2014
9811
-13424
-9287
363551
13,39
2013
11136
-23396
-12261
358808
14,63

A INSEGURANÇA DE NOSSA POLÍTICA ECONÔMICA PROVOCOU FUGA  DE CAPITAIS ATRAVÉS DA CONTA FINANCEIRA.

BALANÇO DE PAGAMENTOS - US$ milhões - DÍVIDA MOBIL. BC + TN (reais).
 2016P é Previsão.
CONTAS
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016P
1- BAL. COMERCIAL
20267
29796
19431
2558
-6529
17670
30,0
 1.1- Exportações
201915
256040
242580
242179
224098
190072
190
 1.2- Importações
-181649
226243
-223149
239621
230627
172422
160
2- BAL. SERV. E RENDAS
-70630
-85225
-76523
-87325
-100623
-70388
-73,9
 2.1) RENDAS
-39567
-47319
-35448
-39773
-52170
-49335
-40,5
  2.1.1- Juros
-9682
-9719
-11847
-14244
-21340
-21913
-20,9
  2.1.2 - Divid. e Lucros
-30375
-38166
-24112
-26045
-31187
-20793
-20,0
  2.1.3 - Salários
498
567
511
516
357
349
0,4
  2.2) SERVIÇOS
-30807
-37906
-41075
-47552
-48107
-36978
33,4
  2.2.1 - Viagens
-10503
-14459
-15588
-18632
-18724
-11513
-9
  2.2.2 - Transpotes
-6406
-8335
-8769
-9786
-8697
-5723
-6
  2.2.3 - Aluguel Equip.
-13752
-16669
-18741
-19060
-22629
-21532
-21
  2.2.4 - Outros
-147
1558
2022
-46
1943
2724
1,5
3- TRANSF. UNILAT.
2845
2816
2846
3364
2729
2319
2,9
4- TRANS. CORRENTES
-47518
-52612
-54246
-81374
-104076
-58942
-41,0
5- CONTA CAPITAL e FINAN.
100102
111868
72762
73778
100129
56252
40,6
6- BAL. PGTO. Saldo
52584
59256
20516
-7596.
-4706
-2690
-0,4
6.1) PIB cresc. %
7,5
2,6
1,0
2,3
0,1
-3,0
-2,0
7- AJUSTES  LIQUID.
3063
-8713
+558
-6743
2963
-4382

8- RESERVAS - CAIXA
288575
352073
373147
358808
363551
356464

8 - RESERVAS - LIQUIDEZ
288575
352073
378560
375794
374051
368739

 8.1) Aumento Res. L.
49521
63498
26487
-14339
-1743
-5312

A) a1) Fluxo Com. saldo
-1650
43950
8373
11136
4137
25486

   a2) Fluxo Finan. saldo
26004
21329
8380
-23396
-13424
-16071

   a3) Fluxo Total saldo
24354
65279
16753
-12261
-9287
9414

9- Dívida Ext .
350,44
402,4
441,8
485
554,7
545

   9.1- Pública
83,60
62,3
67,3
70,8
75,3
68

   9.2- Privada
172,07
235,1
249,6
241,2
272,4
270,5

   9.3- Entre Empresas
94,77
105,0
124,9
173
207
206,5

10 - Dív..  Mobil. int. TN 12/15
1603,9
1783
1916,7
2028
2183
2650

10.1 - Dív. Mob. int. Bruta 12/15
2307
2535
2823
2986
3301
3936

11 - SRF - REC. admin. 12/15
805,7
939
1029
1138
1188
1191

 11.1 - DÍV. / REC.
1,99
1,81
1,86
1,78
1,84


12 - IGPM    12/15
11,32
5,10
7,82
5,51
3,69
10,54

13 - IPCA 12/15
5,91
6,50
5,84
5,91
6,41
10,67

14- CDI 12/15
9,75
11,60
8,40
8,06
10,81
13,27

15 - US$ % ACUM. 12/15
-4,3074
12,58
8,84
14,63
13,39
47,01

16 - PIB US$ tri.
2,210
2,613
2,411
2,388
2,345


16.1 - PIB R$ tri.
3,887
4,375
4,713
5,167
5,521


17- DÍV. MOB. liqu. / PIB %
41,26
40,75
40,66
39,24
39,53


17.1 - Div. Mob. bruta / PIB %
59,35
57,94
59,98
57,78
59,78


Em 2015 o saldo em transações correntes foi negativo em US$ 104 bi.

PREJUÍZO DAS OPERAÇÕES DE SWAPS CAMBIAIS.
TÍTULOS
2013
2014
2015
01/2016
9) SWAPS BC R$
175422
284959
425364
430698
9.1) Resultado (caixa) R$
-1315
-17239
-89657
-24492
9.2) SWAPS (em US$)
75105
109588
108103
108106
10) POS. CÂMB Bancos
V18124
V28261
V20139
V18738
11) VAR. CAMB. US$
14,636
13,39
47,01
3,53

COMMODITIES - PREÇOS US$.
DATAS
Fed
funds
OURO
PETR.
Brent.
Milho
Café
Soja
Suco
Laran.
Açucar
Trigo
2002
1,25%
348,2
28,66
235,75
60,2
569,5
91,75
7,61
325,0
2003
1,00
416,1
30,17
246,0
64,95
789,0
60,75
5,67
377,0
2004
2,25
438,4
40,46
204,75
103,75
547,75
86,1
9,04
307,5
2005
4,25
518,9
58,98
215,75
107,1
602,0
125,2
14,68
339,3
2006
5,25
638,0
60,86
390,25
126,2
683,5
201,3
11,75
501,0
2007
4,25
838,0
93,85
455,5
136,2
1199
143,6
10,82
885,0
2008
0,25
884,3
45,59
407,0
112,05
972,25
68,55
11,81
610,8
2009
0,25
1096,2
77,93
414,5
135,95
1039,8
124,0
26,95
541,5
2010
0,25
1421,4
94,75
629,0
240,5
1393,8
172,35
32,12
794,3
2011
0,25
1566,8
107,38
646,5
226,85
1198,5
169,0
23,30
652,75
2012
0,25
1675,8
111,11
698,25
143,80
1418,7
116,05
19,51
778,0
2013
0,25
1202,3
110,80
422,00
110,70
1312,5
136,45
16,41
605,25
2014
0,25
1184,10
57,33
397,00
166,60
1019,25
140,25
14,52
589,75
2015
0,25
1065,20
37,28
358,75
126,70
871,25
140,00
15,24
470,00
% ano
x
-10,46
-34,97
-9,63
-23,95
-14,52
-0,04
4,96
-20,31
01/2016
0,5
1116,40
34,74
372,00
116,35
882,25
132,40
13,14
479,25
% ano
X
5,30
-6,81
3,69
-8,17
1,26
-5,43
-13,78
1,97
% 12 meses
x
-12,68
-34,44
0,54
-28,13
-8,19
-5,43
-11,16
-4,67

ARRECADAÇÃO TOTAL E ADMINISTRADA PELA RECEITA FEDERAL.

MÊS
Receita Preços
Correntes Total
Variação %
Receita Preços
Corr. Adm. SRF
Variação %
2015
2014
Nominal
Real IPCA
2015
2014
Nominal
Real IPCA
Mês
Acum.
Mês
Acum.
JAN.
125,3
123,67
1,31
-5,44
-5,44
120,4
117,1
2,83
-4,02
-4,02
FEV.
89,98
83,14
8,23
0,49
-3,07
88,7
81,0
9,38
1,56
-1,75
MAR.
94,11
86,6
8,64
0,48
-2,03
92,5
84,7
9,27
1,06
-0,92
ABR.
109,2
105,9
3,17
-4,62
-2,71
105,8
99,8
6,04
-1,97
-1,19
MAI.
91,5
87,9
4,10
-4,03
-2,95
89,9
85,9
4,70
-3,48
-1,60
JUN.
97,1
91,39
6,24
-2,44
-2,87
85,2
89,2
6,75
-1,97
-1,66
JUL.
104,9
98,8
6,12
-3,13
-2,91
100,4
92,8
8,21
-1,23
-1,60
AGO.
93,74
94,4
-0,68
-9,32
-3,68
92,1
92,3
-0,23
-8,91
-2,50
SET.
95,24
90,7
4,98
-4,12
-3,72
93,6
88,7
5,56
-3,60
-2,61
OUT.
103,5
106,2
-2,53
-11,33
-4,54
99,2
99,85
-0,60
-9,58
-3,34
NOV.
95,46
104,47
-8,63
-17,29
2,50
93,81
102,46
-8,45
-17,1
-4,68
DEZ.
121,5
114,7
5,89
-4,32
-5,62
119,45
112,9
5,78
-4,32
3,88
TOTAL
1221,5
1189,9
2,83
X
-5,62
1191,2
1146,7
3,88
x
-4,66


IGPM - IPAM - IPCM
DATA
IGPM
IPAM
IPCM
IPA M
Mês
12
meses
Mês
12
meses
Mês
12
meses
Prod. Ind.
Prod. Agric.
Mês
12 meses
Mês
12
meses
2014/12
0,62
3,69
0,63
2,13
0,76
6,76
0,40
1,59
1,23
3,56
OUT.
1,89
10,09
2,63
10,72
0,64
8,26
2,16
8,93
3,83
15,58
NOV.
1,52
10,69
1,93
10,77
0,90
10,06
1,68
10,08
2,60
15,15
2015/12
0,49
10,54
0,39
11,20
0,92
10,24
-0,04
9,59
1,49
15,45
JAN./2016
1,14
10,95
1,14
11,84
1,48
10,38
0,73
10,10
2,17
16,37

EM VERMELHO ACIMA DA META

IPCA (ESTRATIFICADO) X SELIC  X DI 360. (META do IPCA 4,5% a.a, 0,36748% a.m). 
MÊS
ANO
BENS
SERVIÇOS 23,35%
MONITORADOS 31,01%
IPCA
Selic  
DI 360
Pol. Mon..
Exp..
Contr.
Neutra
Duráveis
peso 9,81%
SEMI-DUR.
9,37%
NÃO DUR.
26,46%
Mês
Acum.12
Mês.
Mês
Acum.
12
Mês.
Mês
Acum.12 mês.
Mês
Acum.12
mês.
Mês
Acum.12 mês.
Mês

Acum.12 mês.
SET./16
0,30
3,59
0,50
4,55
0,06
9,01
0,67
8,13
0,92
16,35
0,54
9,49
14,25
15,55
EXPANS.
OUT.
-0,27
2,88
0,65
4,70
1,00
9,65
0,62
8,34
1,39
17,52
0,82
9,93
14,25
15,39
EXPANS.
NOV.
-0,07
3,16
0,58
4,90
2,30
11,33
0,46
8,34
1,09
17,95
1,01
10,48
14,25
15,71
EXPANS.
DEZ./15
0,19
3,27
0,97
5,20
1,66
12,29
0,97
8,09
0,53
18,07
0,96
10,67
14,25
15,96
EXPANS.
JAN./16










1,27
1,27
14,25
14,57
EXPANS.