sábado, 11 de março de 2023

UMA FORMA DE ANÁLISE DINÂMICA NO ESTUDO DA TEORIA ECONÔMICA (CAUSA E EFEITO).

 

UMA FORMA DE ANÁLISE DINÂMICA NO ESTUDO DA TEORIA ECONÔMICA (CAUSA E EFEITO).

A didática inicia os ensinamentos de teoria econômica, para facilitar o entendimento de quem ainda não tem os conhecimentos acumulados necessários, com análises e conceitos estáticos. O estudo da economia é complexo devido ser uma ciência dinâmica (os efeitos das ações variam no tempo e geograficamente, podendo ocorrer imediatamente ou após um certo período e ter duração variável), com inúmeras variáveis (quase todas influenciando-se), com reações racionais e psicológicas (emocionais) por parte dos agentes econômicos. Alarmar os agentes econômicos é mais fácil do que torná-los otimistas e racionais. Expectativas racionais de mercado influenciam possíveis cenários econômicos. São previsíveis pela teoria econômica, mas sofrem influências emocionais. Os efeitos nas economias que emitem moedas conversíveis (aceitas como meio de pagamento mundial) e nos que não emitem não são iguais (as vezes divergentes).

Uma forma de análise racional simplificada da teoria econômica (estática e dinâmica) é verificar os efeitos de ações (ou acontecimentos) nas variáveis definidas nos conceitos na (sempre mais de uma causa e mais de um efeito. Defina o principal):

      a)    Produção (PIB = C + I + G + E - M) = consumo + investimentos + gastos do governo + exportações - importações, PNB (produto nacional bruto) = PIB + recebimentos de fatores do exterior - remessas para o exterior;          

      b)    Na Renda (RIB = RT + J + L + A) = renda interna bruta = renda do trabalho + juros + lucros + alugueis;

      c)    Nos Fatores de Produção (riqueza acumulada = estoque de fatores de produção) = Capital, Trabalho, Recursos Naturais e Tecnologia;

      d)    No Valor dos Ativos que não moeda (moeda pátria e conversível mundial). Valorização acima da natural (formação de bolha com sentimento de riqueza) e na desvalorização (furo da bolha e sentimento de empobrecimento). O furo da bolha é agravado pela sentimento de empobrecimento e insegurança.

                          CONSUMO, JUROS e INFLAÇÃO.

O CONSUMO (PIB = C + I) depende da expectativa de vida, da garantia da renda futura e da riqueza acumulada (poupanças).

Taxa de juros nominais de mercado baixa estimula o consumo e os investimentos, entretanto se for negativa ex-ante (descontada da inflação prevista e do IR) ou ex-post (descontada da inflação realizada e do IR), ela reduzirá o consumo no segundo momento pela queda da renda das poupanças (traz insegurança a todos, inclusive pela desvalorização do estoque de riquezas como dos fundos de pensão). Juros negativos estimulam o consumo e os investimentos no primeiro momento, mas também a inflação. No segundo momento trás insegurança devido à desvalorização das poupanças (riquezas acumuladas) e desestimula o consumo por insegurança (por extensão também os investimentos). MAG 03/2023.