RECESSÃO, SELIC, RENDA, CONSUMO, DEFLAÇÃO,
INFLAÇÃO, CÂMBIO, PREÇOS NO ATACADO, PREÇOS AOS CONSUMIDORES.
Sabemos que o CONSUMO depende de:
Sabemos que o CONSUMO depende de:
a)
Da
expectativa e segurança da renda futura;
b) Da riqueza acumulada (e
sua renda). A desvalorização do real empobreceu todos os brasileiros;
c) Da expectativa de vida
e herança para filhos;
d) Da melhoria da
distribuição de renda;
e)
Das
taxas de juros: básica, ao consumo e aos investimentos.
Sabemos que
a RENDA tem origem em:
a)
Renda
do TRABALHO (salários, honorários);
b) Nos JUROS (renda do
capital acumulado) das poupanças e dos fundos de pensão (segurança quanto ao
futuro);
c) LUCROS e expectativas de LUCROS (afeta
a renda dos fundos de pensão);
d) Nos ALUGUÉIS.
A taxa básica de juro tem relação com:
a) Com a taxa neutra de
mercado (a de equilíbrio);
b) Com as expectativas dos
mercados (conjuntura prospectiva ascendente ou descendente);
c) Com os índices de
preços: Câmbio, IGPs, IPAs e IPCs. O câmbio afeta os IGPs (índices gerais) e os
IPAs (atacado) em primeiro lugar e a seguir os IPCs;
d)
Com
o consumo e investimentos;
JURO
EX-ANTE, EX-POST E CONSUMO.
A comparação
entre os juros de mercado nominal, ex-ante, fruto das expectativas de inflação (cp e mp),
o efetivamente planejado, resultado da demanda por crédito, com as expectativas de inflação (lp) e juros no futuro (lp), o ex-post,
o real, o que será efetivamente realizado, afetam o consumo por causa da
insegurança (ou segurança) transmitida com a expectativa de renda negativa ou
positiva (a segurança e a expectativa de renda é o principal canal de consumo). Se as expectativas de
inflação (ou dos juros no futuro) são maiores do que os juros de mercado é o
pior dos mundos para o processo inflacionário (a expectativa de inflação
alimenta a expectativa de que os preços subirão). Fica a comparação: renda
negativa das poupanças (fundos de pensão) x insegurança para consumir x IGPs, IPAs,
IPCs e câmbio (no momento deflação nos IPCs e inflação alta nos IPAs, IPCs e Câmbio).
ESTAMOS
COM RECESSÃO, DEFLAÇÃO NO IPC, INFLAÇÃO NO IGP, NO IPA E NO CÂMBIO (que seria
maior sem a atuação do BC) E INSEGURANÇA PARA INVESTIR. Os bancos já estão
pagando 130% acima dos CDIs. 19/06/2020. MAFG.
QUADRO DO BCB.