terça-feira, 31 de dezembro de 2019

O GOVERNO BOLSONARO EM 2019.



O GOVERNO BOLSONARO EM 2019.

Montou uma equipe econômica de alto nível, um Ministério elogiável (Justiça com Moro, a área Militar, a de Infra Estrutura).
Na área de Energia tenta corrigir os erros passados e privatizar (enfrenta poderosas corporações políticas e privadas).
No Ministério da saúde (onde a corrupção dominava desde sempre, não apenas nos governos do PT) parece estar aos poucos vencendo as corporações corruptas (viver na honestidade tem suas vantagens).
No Ministério da Educação (antes dominado por poderosas corporações corruptas) perde na comunicação com a opinião pública (uma negação em bom senso). Na eliminação da corrupção saberemos no futuro.
Na área da Cultura que era dominada por elites que sobreviviam (inclusive com rebarbas gordas para mídias) de verbas públicas diretas ou indiretas (a corrupção era - ou é - o normal no Ministério) é onde a gritaria é mais ouvida (são os artistas, a maioria leigopata em economia e administração pública). A administração das verbas públicas era perto de zero. A preservação de patrimônio histórico, a qualidade dos gastos. Era um Ministérios de cala boca de notáveis da área cultural e da mídia corporativa e blogueiros (uma pequena elite).

E A COMUNICAÇÃO DO GOVERNO COM A OPINIÃO PÚBLICA?
PERDEU A MÍDIA CORPORATIVA INTERNA. Por causa de verbas? Também, na verdade principalmente, mas mais por falta de habilidade e querer (não faz esforço nenhum).
NAS MÍDIAS SOCIAIS PARECE QUE ESTÁ PERDENDO PARTE A DE APOIADORES (permanecem os mais fiéis que ainda acreditam em mitos).
E A MÍDIA INTERNACIONAL? Perdeu totalmente. Acreditam em tudo que falam contra ele, até intelectuais (que deveriam ter filtro racional em análises). Apenas a turma que faz análises econômicas (e empresários interessados em investir no país ou que aqui já vivem) sabem ser um bom governo que se comunica mal com a opinião pública que sofre influência das mídias corporativas. Deveria melhorar: Sim. Como? com profissionais com expertise na área. Mas Trump com todo o poder da mais poderosa nação do mundo também sofre injustiças e perseguições da mídia corporativa (sem querer ser defesa de seu governo, apenas constatando um fato). Cultos se envergonharão de seus escritos no futuro (sem o mínimo de respeito à racionalidade, apenas ativismo vergonho para quem faz análises). Bolsonaro fala inadequações? Sim, mas a maioria das críticas são distorções de suas declarações (não analisam o contexto). É a turma que critica a Lava Jato (PF, MPF) por investigar corrupções e corruptos (dizem perseguir ao invés de investigar) e não criticam os corruptos. Criticam a polícia e silenciam-se quanto aos crimes e criminosos (não são jornalistas, são ativistas, torcem e distorcem).

O GOVERNO DEVERIA PROFISSIONALIZAR A ÁREA DE COMUNICAÇÃO? CLARO QUE SIM, sem interferências de amadores que acham que entendem.
BOLSONARO É VISTO PELO MUNDO COMO O INVERSO DO QUE ELE É (até políticos de direita demagogos, na verdade desonestos, aproveitam-se disto. Os amigos ficam com medo de aproximar-se).

NO FIM A VERDADE PREVALECE? NEM SEMPRE.

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ALGUMAS FRASES PUBLICADAS NO FACE BOOK (limitadas por espaço).

A LAVA JATO INVESTIGOU CRIMES DIFÍCEIS DE PROVAR. CONDENOU INOCENTES? NÃO. DEIXOU DE CONDENAR LADRÕES POR FALTA DE PROVAS? SIM.
DEMOCRACIA NA MÍDIA: AS VERSÕES NOTICIADAS PELA MÍDIA CORPORATIVA HOJE SÃO CONTRADITADAS PELAS MÍDIAS SOCIAIS. A DITADURA ACABOU.
O PODER É DA LEI E NÃO DA AUTORIDADE.
QUEM DESOBEDECE A LEI PARA FAZER O BEM PODE DESOBEDECER PARA FAZER O MAL. ATENÇÃO.
A HISTÓRIA DOS POVOS ENSINA QUE CHEGA O MOMENTO EM QUE OS PRIVILÉGIOS SE TORNAM INSUPORTÁVEIS E INSUSTENTÁVEIS. POBREZA.
O ESTADO BRASILEIRO CRIOU UM MONSTRO: AS CORPORAÇÕES QUE SABOTAM E NÃO ABREM MÃO DE PRIVILÉGIOS.
O IMPRESSIONANTE PODER DAS CORPORAÇÕES INCRUSTADAS NO ESTADO E QUE MANTÊM O PAÍS E O POVO NA POBREZA.
TODAS AS DITADURAS SÃO CRUÉIS (a militar a mais cruel), MAS A PIOR DELAS É A DO JUDICIÁRIO.

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MAIS SOBRE ESQUERDA (ECONOMIA CENTRALIZADA E INTERVENCIONISTA, SEM LIBERDADE) E DIREITA (ECONOMIAS LIBERAIS DE MERCADO E DESCENTRALIZADAS, DEMOCRACIA POLÍTICA).

A ESQUERDA NO PODER que chamo de corporativismo egoísta domina a mídia (antes dominava apenas o baixo clero, agora também a direção embotada e covarde), as universidades (antros de corrupção e das elites dirigentes), os órgãos públicos (que sufocam o país com mordomias e privilégios insustentáveis sem pobreza do povo), as ONGs (sobrevivem de verbas públicas. Se só conseguem verbas se acontecer incêndios florestais, sua sobrevivência - verbas - depende deles, inclusive os abafadores), o Judiciário (julga em causa própria), a OAB (defensora de privilégios e mordomias), dominam o poder.
E OS POLÍTICOS? SÃO PASSAGEIROS E O CORPORATIVISMO ETERNIZA-SE.
A DIREITA: não consegue vencer o corporativismo pois tem familiares que fazem parte dele (quando no poder entram nos esquemas de mordomias e corrupção).

E A ESQUERDA FORA DO PODER: massa de manobra (leigopattas e bobopatas) que sustenta e defende mordomias, privilégios e até corrupção e corruptos da esquerda (é assim no mundo todo).
CONCLUSÃO: O MODELO DA DIREITA, LIBERAL EM ECONOMIA, DEMOCRATA EM POLÍTICA E LIBERAL OU CONSERVADOR EM COSTUMES TEM PREVALECIDO POR TER VENCIDO A CORRIDA DO CRESCIMENTO E REDUÇÃO DA POBREZA. A QUEDA DO MURO DE BERLIM, A DISSOLUÇÃO DA URSS E DA ESQUERDA NA EUROPA ORIENTAL SE DEU POR COMPARAÇÃO COM A EUROPA OCIDENTAL. FOI A POBREZA E A FALTA DE LIBERDADE SUFOCANTE QUE DERROTARAM O MODELO DE ESQUERDA (ESTATIZANTE, CENTRALIZADOR, DOMINADO POR BUROCRATAS E MILITARES CORRUPTOS E VIOLENTOS).
NA AMÉRICA TEMOS OS EXEMPLOS DAS ANTES RICAS E LIVRES CUBA E VENEZUELA E AGORA PIOR QUE POBRES, NÃO CONSEGUEM SUSTENTAR NEM A ELITE ECONÔMICA (não produzem quase nada e destroem a riqueza que têm).
 31/12/2019.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

DEMOCRACIAS LIBERAIS, CORRUPÇÕES, POLÍTICA MONETÁRIA, INFLAÇÃO, RECESSÕES, ESTAGNAÇÃO, DEPRESSÃO, MÍDIA CORPORATIVA E SOCIAIS.



Marco Aurélio Garcia compartilhou uma lembrança publicada no facebook...

Há 4 anos
Marco Aurélio Garcia
21 de dezembro de 2015. Belo Horizonte, Minas Gerais.
NAS DEMOCRACIAS LIBERAIS A CORRUPÇÃO SEMPRE EXISTIRÁ. AS AUDITORIAS, CONTROLADORIAS, CORREGEDORIAS E TRIBUNAIS DE CONTAS EXISTEM PARA REDUZIR E IMPEDIR A GENERALIZAÇÃO DOS DESVIOS. O QUE APRENDEMOS É QUE MAIOR O PODER MAIOR A CORRUPÇÃO. A MELHOR MANEIRA DE CONTROLAR A CORRUPÇÃO SÃO LEIS E NORMAS QUE REDUZAM O PODER DISCRICIONÁRIOS DAS AUTORIDADES.
POR QUE A CORRUPÇÃO SE AVOLUMOU E GENERALIZOU TANTO NO BRASIL? TREZE ANOS DE PROJETO DE PODER DO PT (a utilização dos órgãos do estado como arrecadadores para o partido). A CORRUPÇÃO PASSOU A SER INSTITUCIONALIZADA, ANTES ERA PESSOAL (muito menor). DIRETORES DE ESTATAIS PASSARAM A SER OBRIGADOS A PAGAR PARA OCUPAREM O CARGO.

21/12/2019, COMENTO:
HOJE SABEMOS QUE TODOS OS PARTIDOS (E LÍDERES) FORAM COOPTADOS (NÃO RESISTIRAM À TENTAÇÃO DOS GANHOS FÁCEIS). A DEMOCRACIA RESPONDEU ELEGENDO UM DESCONHECIDO. É O APRENDIZADO.
O QUE MELHOROU E APRENDEMOS:
a) a ignorância sobre Política Monetária que dominava a mídia e as escolas de economia (exceção para PUC RJ e FGV RJ e alguns jornalistas analistas de economia), reduziu-se ao mínimo. Hoje já existe, podemos dizer, saber no assunto disseminado pela mídia e articulistas;
b) as definições erradas que dominavam a mídia e apostilas toscas de faculdades (dos esquerdinha que só olhavam seus interesses pessoais, as desonestidades acadêmicas e aqueles que tinham preguiça de procurar literatura de qualidade) definindo erradamente as linhas de pensamento. Nem sabiam dividir em Política, Econômica e Costumes. As definições de liberalismo eram quase totalmente erradas. Definiam como pensamento liberal o inverso do mesmo. Hoje, felizmente, já reduzido, e apenas os demagogos e ignorantes (que sempre existirão) incorrem no erro;
c) as corrupções que já existiam (em alguns estados e cidades vergonhosamente) e foram generalizadas e institucionalizadas nos governos PT, desconhecidas do grande público e até por profissionais pragmáticos (não sabiam a extensão das safadezas) foram investigadas pela Lava Jato, PF e MPF, mostradas ao público, denunciadas e algumas julgadas e condenadas. Falta ainda por fazer? Provavelmente sim. Estamos aprendendo que as condenações não amedrontaram os ladrões (a tentação pelo ganho fácil é maior que o medo das condenações) e ainda não indignaram os eleitores de esquerda (verdade que parte dos intelectuais retraíram por indignação e vergonha). Existe um eleitorado de direita que ainda acredita em mitos, mas condenam a corrupção (alguns ainda não aceitam a ação da mídia investigativa);
d) aprendemos também (apesar de existir alguns saudosistas que ainda acreditam em ditaduras honestas) que as democracias apesar de serem vulneráveis às corrupções, têm órgão de estados (e mídia independente e livre) com poder para investigar, julgar e condenar ou absolver. Nas ditaduras a mídia é amordaçada e os órgão de estados são cooptados pela ditadura ou eliminados. As democracias são falhas? Sim, mas as ditaduras são piores;
e) a internet e as mídias sociais estão reduzindo o poder às vezes desproporcional da mídia (4º poder cada vez mais equilibrado, apesar de ainda em transição), democratizando as opiniões e saberes e notícias falsas. Grande parte a maioria sabe ser falsa e compartilha por interesse e paixão que embota a racionalidade e o saber. Isto acontece mais com a extrema esquerda e direita. Mas os saberes passaram a ficar à disposição na internet, reduziram a fragilidade e quantidade da massa de manobra (a turma que é enganada e torce apaixonadamente, esquerda e direita. A turma que tem ladrões de estimação, acredita em mitos e que chamo de leigopatas e bobopatas). A mídia passou a torcer e distorcer noticiário desavergonhadamente? Infelizmente sim, mas vai mudar com o tempo. Sem a mídia seria muito pior. Temos o direito de criticar? Sim e devemos, mas também devemos defender a liberdade da mídia (mesmo a que torce e distorce).

Marco Aurélio Garcia compartilhou uma lembrança.

Há 4 anos
Marco Aurélio Garcia
23 de dezembro de 2015 às 09:48 · Belo Horizonte, Minas Gerais ·
RECESSÃO, ESTAGFLAÇÃO E DEPRESSÃO ECONÔMICA.
RECESSÃO: acontece quando o PIB cai (pode ser uma queda rápida e repetida do crescimento), mas não acontece deflação. Pode ocorrer recessão com inflação.
ESTAGFLAÇÃO: acontece quando o PIB não sobe e é acompanhado por inflação.
DEPRESSÃO ECONÔMICA: acontece quando o PIB cai e ocorre deflação (queda do nível geral de preços).
A PIOR CONJUNTURA É A DEPRESSÃO.

Marco Aurélio Garcia compartilhou uma lembrança. 
Há 4 anos
23 de dezembro de 2015 às 12:34 · Belo Horizonte, Minas Gerais ·
LIBERAIS E LIBERTÁRIOS:
Parece que o pensamento Liberal está voltando a ser considerado como o melhor para a sociedade que enriquece. Com a valorização das ideias liberais o Libertarismo (escola austríaca) volta a aparecer também. As ideias básicas são iguais, a diferença é que os liberais aceitam o estado regulador, o monopólio na emissão da moeda e Banco Central. Como os liberais aceitam o monopólio na emissão da moeda e Banco Central, desenvolveram o estudo da Economia Monetária que passou a ser denominada Monetarismo (é uma linha de pensamento mais técnico em constante evolução, a adequação ao desenvolvimento das formas de negociações do mundo). A ideia básica do Monetarismo moderno é: a estabilidade do poder de compra da moeda é condição necessária, mas não o suficiente, para que ocorra o crescimento econômico sustentado. A taxa básica de juro (Selic no Brasil) é a ferramenta mais poderosa para o combate à inflação, errando nela errou em tudo. Taxa básica alta, mas abaixo da adequada, é semelhante a uma dose insuficiente de antibiótico, reforça a infecção e a inflação.
PENSAMENTO LIBERAL: a principal função dos governos é regular, estabelecer a regra do jogo. Se funciona sem regulamento, não regulamente. Os regulamentos devem defender a concorrência e limitar o poder discricionários das autoridades. A autoridade é da lei.
MÁXIMAS DE ECONOMIA MONETÁRIA:
“Se os juros reais ex-post (acontecidos) são negativos e menores do que os ex-ante (previstos) acontece a perda de poder de compra da moeda mais juros (os poupadores aplicadores passam a ter renda negativa). A taxa de juro perde o poder de ancorar as expectativas inflacionárias.”
“A expansão monetária acima da capacidade de crescimento da economia (PIB potencial) é causa de inflação. Os aumentos dos preços são consequência.”
“A estabilidade monetária (do poder de compra da moeda) é condição necessária, mas não o suficiente, para o crescimento econômico sustentado.”
Selic alta, mas abaixo da necessária é semelhante a antibiótico insuficiente, faz mais mal do que bem. Por que a inflação ficou ascendente apesar dos aumentos da Selic? Porque os aumentos foram insuficientes. Os juros de mercado futuros (a parte longa da curva) passaram de ascendentes para descendentes quando Levy anunciou o primeiro superávit primário. Quando noticiaram que o superávit primário não seria conseguido os juros longos de mercado passaram de descendentes para ascendentes (a parte longa da curva reverteu de descendente para ascendente). Os juros reais ex-post (efetivamente realizados) calculados pelo critério CDI (ou Selic) – IRF – IPCA ou IGPM ficaram todo o ano de 2015 negativos.

Marco Aurélio Garcia compartilhou uma lembrança.

PARECE MENTIRA: O BC VENCEU A INFLAÇÃO E POR EXTENSÃO OS JUROS ALTOS DE EQUILÍBRIO. O BRASIL (MÍDIA, ECONOMISTAS HETERODOXOS, ACADEMIA DOMINADA PELA ESQUERDA) APRENDEU QUE POLÍTICA MONETÁRIA PRAGMÁTICA E NÃO A DEMAGOGA LEIGA É A CORRETA. GERAÇÕES DE BRASILEIROS SOFRERAM POR CAUSA DA PRÁTICA DE POLÍTICA MONETÁRIA DEMAGOGA (A MAIORIA LEIGOS MESMO).
Há 4 anos
Marco Aurélio Garcia
19 de dezembro de 2015 às 17:11 · Belo Horizonte ·

EXPLICANDO INFLAÇÃO.
INFLAÇÃO ocorre quando acontece aumento generalizado e contínuo dos preços dos bens e serviços (o nível geral dos preços).
CAUSA PRINCIPAL: INFLAÇÃO É EXPANSÃO MONETÁRIA SUPERIOR À CAPACIDADE DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA (PIB potencial) que provoca o efeito da alta generalizada e contínua dos preços. Os aumentos dos preços, podemos ver, são efeitos.
ESTAGFLAÇÃO: inflação com estagnação. A corrida preços x expansão monetária.
INFLAÇÃO COM RECESSÃO: ocorre após um período de crescimento artificial provocado por expansão monetária, preços e câmbio reprimidos e taxa básica abaixo da adequada. A demanda fica superior à capacidade de produção interna e é sustentada por importações (e déficits externos). Dizemos que a economia está rodando em um nível superior ao sustentável. Este quadro não tem sustentação e tem que ser revertido, quando são necessários os ajustes (eliminação das medidas artificiais). A liberação dos preços e do câmbio provoca a inflação que exige aumento do juro básico para evitar a contaminação do nível geral dos preços. Se for possível fazer saldo fiscal positivo a necessidade de taxa básica é mínima. O poder de compra se reduz com a queda do valor da moeda e por extensão a demanda cai (as importações caem e o déficit externo reduz). Para evitar a contaminação geral dos preços a ferramenta de política monetária mais eficaz é a adequada taxa básica. Após o plano real os reinícios dos processos inflacionários só conseguiram ser revertidos com a taxa básica fixada acima do DI 360.
O PROCESSO INFLACIONÁRIO CONSEGUIRÁ SER REVERTIDO SEM MAIS AUMENTOS DE TAXA BÁSICA? A. C. PASTORE, economista racional (ortodoxo) escreveu que sim. Para ele a queda da demanda já provocou a queda do PIB real abaixo do potencial. Dois diretores do BC, com os quais concordo, votaram pelo aumento da Selic. O juro real pelo critério SELIC - IRF - IPCA ou IGPM está negativo todo este ano.
PREVISÕES BC E FOCUS em 12/2014: para 2015 a previsão para a inflação ficou estável em 6,5% ao ano. As informações constam do Boletim Focus divulgado pelo BC. Os especialistas ouvidos pelo (BC) mantiveram a projeção da taxa básica de juros (Selic) do país em 12,50% em 2015.
MÁXIMAS DE ECONOMIA MONETÁRIA:
“Se os juros reais ex-post (acontecidos) são negativos e menores do que os ex-ante (previstos) acontece a perda de poder de compra da moeda mais juros (os poupadores aplicadores passam a ter renda negativa). A taxa de juro perde o poder de ancorar as expectativas inflacionárias.”
“A expansão monetária acima da capacidade de crescimento da economia (PIB potencial) é causa de inflação. Os aumentos dos preços são consequência.”
“A estabilidade monetária (do poder de comora da moeda) é condição necessária, mas não o suficiente, para o crescimento econômico sustentado.”

CENTRO É DIFERENTE DE MODERADO (de esquerda ou de direita), SIGNIFICA QUE NÃO SABEM PARA ONDE IR, IGNORÂNCIA OU DEMAGOGIA.

Marco Aurélio Garcia compartilhou uma lembrança.
Há 5 anos
21 de dezembro de 2014 às 12:02 · Belo Horizonte, Minas Gerais ·
INÍCIO DE UMA POSTAGEM PARA O BLOG:
CAUSAS E EFEITOS (O SABER E A IGNORÂNCIA).
Ainda sobre causas e efeitos, o saber e a ignorância. A confusão entre o que é causa e o que é efeito definem o saber e a ignorância em teoria econômica (e em quase todas as ciências). Como a economia é dinâmica, sempre um processo em movimento, acontecem muitas análises que confundem causa com efeito. As causas e os efeitos podem ser definidos em (considerando o objetivo deste estudo):
a) Principais e Secundários;
b) Controláveis, Influenciáveis e de Mercado;
c) Internas e Externas;
d) Naturais.
Podem também ser definidas em:
a) Exógenas. São as que influenciam outras variáveis, mas não são influenciadas por elas. Exemplo: A emissão de moeda e os gastos do governo dependem da ação da autoridade econômica;
b) Endógenas. São as que influenciam e são influenciadas. Exemplo: consumo, produto, etc.
c) Dependentes. Dependem de outras variáveis;
d) Independentes. Não dependem de outras variáveis.

Como a economia é um processo em movimento as causas e os efeitos estão sempre acontecendo e influenciando as expectativas, que são ao mesmo tempo efeito da conjuntura passada e presente e causa (variável influenciável) da conjuntura prospectiva. Alarmar os agentes econômicos é mais fácil do que torná-los otimistas e racionais. Expectativas racionais de mercado influenciam possíveis cenários econômicos, previsíveis pela teoria econômica, mas que sofrem influências emocionais. Confiança nas instituições e nas autoridades aumentam a segurança e a previsibilidade facilitando as previsões e influenciando positivamente as expectativas.
A taxa básica de juro (Selic no Brasil) é uma variável controlável e principal. A sua fixação é feita pela autoridade monetária (uma causa) objetivando adequar a inflação à meta estabelecida (também controlável) através da redução (ou aumento) dos meios de pagamentos ampliados (efeito), que influenciam as atividades econômicas (efeito) adequando-as à possibilidade do momento.
A taxa de juro de mercado (as passadas e a atual, a evolução da curva de juro) é uma causa (às vezes a principal) para ajudar a fixar a taxa básica e um efeito (varável influenciável) da fixação da taxa básica passada.
O efeito do aumento da taxa básica (variável interna controlável e principal) se verificará entre outras coisas na curva de juros de mercado (variável interna influenciável), aumentando a parte curta da curva e reduzindo a parte longa, por efeito do controle e da redução das expectativas de inflação.