quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

O BCB E A POLÍTICA MONETÁRIA.



FELIZMENTE PARECE QUE O BRASIL CONSEGUIU IMPLANTAR UMA POLÍTICA MONETÁRIA RESPONSÁVEL E COMPETENTE. ABANDONAMOS AS POLÍTICAS IRRESPONSÁVEIS (DEMAGÓGICAS) DOS POLÍTICOS POPULISTAS. MAS O QUE ANTES ERA O BASTANTE PARA REVERTER OS EFEITOS NEGATIVOS DAS BARBEIRAGENS PICARETAS E FAZER O PAIS CRESCER ACIMA DE 3%, JÁ NÃO O É MAIS. 
CONSEGUIU-SE REVERTER A QUEDA DO PIB (DE NEGATIVO PARA POSITIVO), A CURVA DE JUROS NOMINAIS DE MERCADO DE ASCENDENTE PARA DESCENDENTE (DE 16% PARA 8%), A SELIC CAIR DE 14% PARA 6,5%, A INFLAÇÃO CAIR DE MAIS DE 10% PARA FICAR NA META, A QUEDA DE MAIS DE 1 MILHÃO DE CARTEIRAS ASSINADAS POR ANO PARA UM AUMENTO SUPERIOR A 500 MIL. MAS O CRESCIMENTO FICOU BAIXO (1%). A CONCENTRAÇÃO DE RENDA NA PEQUENA POPULAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS (QUE EXERCEM FUNÇÕES DE CONTROLE, IMPRODUTIVAS), ESCRAVIZA O BRASIL. SEM A REFORMA DA PREVIDÊNCIA SEREMOS ETERNAMENTE UMA NAÇÃO DE MAIORIA DA POPULAÇÃO POBRE (ESCRAVOS DOS PRIVILEGIADOS).
EM 01/2007 PUBLIQUEI EM MEU SITE:
7) POLÍTICA MONETÁRIA – EFICÁCIA (INFLAÇÃO E CRESCIMENTO). 01/2007.
MOTIVO: tentar explicar que o crescimento conseguido através de taxa básica expansionista e imprudente não tem sustentação.
1) A experiência demonstrou que a Política Monetária é mais eficaz no combate à inflação (claro que a parceria com a Política Cambial e Fiscal adequadas torna-a mais eficaz ainda) do que (sozinha) para motivar e conseguir crescimentos (aumentos consistentes das atividades econômicas). O crescimento depende de outras variáveis fundamentais que constituem também a relação das causas das atividades econômicas (Anatole Murad desenvolveu um estudo interessante sobre o assunto). A queda da taxa de juro (sozinha) não provoca, com certeza, o aumento dos investimentos, é apenas uma variável necessária. A contestação de que a Política Monetária pode criar um Ambiente de expansão, como único fator, é unanimemente aceito. O reconhecimento das Limitações da Política Monetária, de que ela não pode como único fator resolver os complexos problemas e interesses individuais da atividade econômica, não tira sua importância no quadro mais vasto da política macroeconômica.
2) Uma adequada distribuição de rendas, a existência de fatores de produção (recursos naturais, capital, trabalho, tecnologia), a Segurança Institucional do capital investido, uma normatização (marco regulatório) adequada que passe Segurança e Motivação, vantagens ou desvantagens comparativas naturais e artificiais (leis adequadas, judiciário eficaz – rápido e justo - legislativo ou executivo que passem segurança), um sistema financeiro compatível que proporcione segurança para as poupanças e que alimente as necessidades de financiamentos do consumo e dos investimentos, um Sistema Previdenciário que estimule a formação de poupanças e que não permita Privilégios, contas públicas transparentes com publicações de balancetes mensais analíticos, Gastos Públicos Improdutivos (atividades meio) sejam o menor possível, são fatores importantes e que devem ser analisados.
É ISTO: SEM REFORMAS O BRASIL SERÁ UM PAÍS DE POBRES, CADA VEZ MAIS POBRES.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

TAXA BÁSICA E INFLAÇÃO.




TAXA BÁSICA E INFLAÇÃO. 02/2017.

AMBIENTE: da mesma maneira que em engenharia é necessário estudar o ambiente (solo, ventos, sol), em economia também o é (ambiente e conjuntura).

EXPANSÃO MONETÁRIA: nos países que não emitem moeda conversível (reserva) a expansão monetária acima do PIB potencial é causa de inflação.

NUNCA ACONTECEU UM PROCESSO INFLACIONÁRIO SEM EXPANSÃO MONETÁRIA E DEMANDA QUE O SUSTENTASSE. A EXPANSÃO MONETÁRIA É CAUSA DE INFLAÇÃO DEPENDENDO DE CADA PAÍS (e da conjuntura dos mesmos). O que aprendemos é que a expansão monetária sozinha não provoca crescimento nem inflação em país que emite moeda reserva mundial.

REGIME DE METAS DE INFLAÇÃO: no Brasil o regime de metas de inflação (o tripé meta de inflação, superávit primário e câmbio flutuante) é de 01/06/1999.
DEPRESSÃO E RECESSÃO: não existe depressão sem deflação (existe recessão mais longa por não ser combatida corretamente). Existe recessão com inflação ascendente e descendente (a descendente é o caminho para deflação e depressão).
O Japão não consegue fazer inflação com expansão monetária (nem com dívida interna, já em 200% do PIB). Os japoneses acreditam e preferem a liquidez imediata do Yen a outros ativos já valorizados (já perderam com várias bolhas de ativos que não moeda). O risco de desvalorização é alto.
Os EUA não conseguiram fazer inflação com taxa básica zero e com as operações de QE – quantitative easing – liquidez a juros baixos para os títulos de LP, mas conseguiram evitar uma depressão (crise de 2007/2008 denominada de subprime ou quebra do Lehman Brother, de solvência, liquidez e crédito). A emissão da moeda meio de pagamento mundial permite importar do mundo todo sem crise cambial, mas as commodities subiram. Formaram bolha que já furou (a crise foi para os exportadores). O ouro subiu e caiu (a bolha furou). O dólar ainda é atração nas crises (aversão a perdas maiores).

TAXA BÁSICA E INFLAÇÃO (aumentos e reduções):
a) taxa básica alta, mas abaixo da adequada piora a inflação, é semelhante a altas doses de antibióticos, mas abaixo do necessário (piora a infecção);
b) em um processo inflacionário (inflação ascendente) enquanto os aumentos graduais da taxa básica não ultrapassarem o juro de equilíbrio (neutro), a inflação e o aumento dos juros ocorrem simultaneamente;
c) após revertido o processo inflacionário a inflação e a taxa básica (quedas graduais) caem simultaneamente;
d) um governo acreditado necessita de taxas básicas menores e por menos tempo do que um desacreditado;
e) com superávits primários ou relação dívida PIB estável é mais fácil reverter um processo inflacionário (inclusive as taxas de juros nominais de mercado são mais baixas).

QUANDO O AUMENTO DA TAXA BÁSICA PODE PROVOCAR INFLAÇÃO?
Sabemos que a taxa básica deve ser elevada acima da taxa de equilíbrio (neutra), mas o mínimo possível, até que o processo inflacionário inicie a reversão de ascendente para descendente assim como a curva de juros nominal de mercado (os juros de mercado de LP caem).
Se o governo é desacreditado (causa de insegurança e de imprevisibilidade), exista uma relação dívida PIB considerada alta (também causa de insegurança), acompanhada de déficits fiscais primários (causa de processo ascendente da dívida) e a taxa básica acima da de equilíbrio (no Brasil o DI 360, nos EUA a taxa de 2 ou de 5 anos) não conseguir reverter as expectativas de inflação e a curva de juro nominal de mercado, significa que o mercado espera que a dívida será paga através de emissão de moeda (de inflação). Neste caso não adianta utilizar a taxa básica.
Claro que uma política fiscal superavitária evita processo inflacionário, mas sabemos que não existe processo inflacionário sem política fiscal considerada irresponsável pelo mercado.
MAG 02/2017.




segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

A REDUÇÃO DOS DEPÓSITOS COMPULSÓRIOS PODE ESTIMULAR AS ATIVIDADES E REDUZIR OS JUROS DE MERCADO AOS TOMADORES FINAIS?



A REDUÇÃO DOS DEPÓSITOS COMPULSÓRIOS PODE ESTIMULAR AS ATIVIDADES E REDUZIR OS JUROS DE MERCADO AOS TOMADORES FINAIS?  

DEPÓSITOS À VISTA: 21%. Podem cair 1% ao mês até 15%.

DEPÓSITO A PRAZO: 33%. Podem cair 2% ao mês até 15%.

O aumento gradual e firme da liquidez motivará os bancos a emprestarem mais e a reduzirem os juros de médio e de longo prazos. As atividades deverão aumentar.
E SE A INFLAÇÃO RETORNAR? Se for por causa do aumento das atividades a taxa básica pode ser aumentada.  Isto só deverá acontecer após o hiato do produto reduzir.
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RECORDANDO:

ARISTÓTELES E A MOEDA.

Aristóteles (300 AC) escreveu sobre as funções da moeda:
a) intermediária de trocas;
b) instrumento de comparação de valores;
c) reserva de valor.

Escreveu também que o valor da moeda dependia do metal precioso (pureza e peso) que continha, mas também da Credibilidade da Autoridade que a colocava em circulação.
Hoje a definição das funções da moeda (que se confunde com a definição da moeda) é a mesma com outras palavras:
a) meio de pagamento (instrumento de trocas);
b) unidade de medida;
c) reserva de valor.
Ainda hoje a Credibilidade da Autoridade Monetária que emite a moeda define o seu valor.
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ALGUNS CONCEITOS DE GESTÃO NAS DEMOCRACIAS LIBERAIS:

     1)    NEGOCIAÇÃO É O PROCESSO DE BUSCAR ACEITAÇÃO DE IDEIAS, VISANDO O BEM COMUM, DE TAL MODO QUE AS PARTES ENVOLVIDAS TENHAM OPORTUNIDADE DE APRESENTAR SUA ARGUMENTAÇÃO, E QUE O PRODUTO FINAL SEJA MAIOR QUE A SOMA DAS CONTRIBUIÇÕES INDIVIDUAIS;

     2)    A RESPONSABILIDADE É SEMPRE DA AUTORIDADE (SÃO INDISSOCIÁVEIS);

    3)    NAS DEMOCRACIA A MAIORIA GOVERNA, MAS DEVE RESPEITAR E MANTER PORTAS ABERTAS PARA DERROTADOS E MINORIAS;

    4)    A ÉTICA É SEMPRE A IMPOSTA PELO EXEMPLO DO LÍDER. O LÍDER NÃO TEM QUE SER O SABE TUDO, MAS O QUE ESCUTA, LÊ, ENTENDE E TROCA IDEIAS;

    5)    O IDEAL NÃO DEVE DIFICULTAR O POSSÍVEL;

    6)    O ÓTIMO NÃO DEVE INVIABILIZAR O BOM.

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SISTEMAS ECONÔMICOS: todos os sistemas econômicos são entendidos como Capitalistas, a diferença é a propriedade do capital (do estado ou privada). Impossível uma economia se desenvolver sem o Capital. Existem apenas dois modelos econômicos.

1 - CAPITALISMO DE ESTADO: economias de planejamento centralizado, Comunismo, Socialismo. O planejamento centralizado (poder centralizado em poucas pessoas) impede a democracia, motivo do comunismo defender a forma de governo ditadura (centralização do poder). Não funciona com a democracia, liberdade individual e de negociações. É considerado ESQUERDA.

2- CAPITALISMO DE MERCADO (economias de mercado): defende a propriedade privada, o lucro e a concorrência (a luta pelo lucro e pela sobrevivência) como forma de incentivar as melhorias contínuas e os ganhos de produtividade e as inovações. É considerado DIREITA.





sábado, 9 de fevereiro de 2019

UMA ANÁLISE BREVE DO INÍCIO DO GOVERNO BOLSONARO.




UMA ANÁLISE BREVE DO INÍCIO DO GOVERNO BOLSONARO:

AMÉRICA DO SUL: o alinhamento do Brasil com os USA (e a política liberal, no conceito brasileiro, de redução de intervenção governamental) irá consolidar os governos liberais (de direita) no continente.

SEGURANÇA PÚBLICA: a melhoria da percepção é uma das promessas eleitorais do governo. O ministro Moro tem a confiança da população.

MELHORIA DA ECONOMIA: melhorar a confiança na segurança dos contratos entre as partes (principalmente a relação capital x trabalho), retirar poderes da justiça do trabalho (inclusive de legislar e fazer política de assistência social individual prejudicando o coletivo), ganhar produtividade através da melhoria contínua. Manter a confiança alcançada pela política monetária (sozinha conseguiu reverter a recessão, mas com crescimento pequeno). Garantir uma evolução aceitável da dívida pública através de superávits primários (política fiscal responsável). Estabelecer um ambiente onde o Brasil possa recuperar a posição de renda per capta em comparação com países emergentes e de renda mais elevada. Implantar um cenário onde agentes econômicos sintam confiança em conjunturas prospectivas de crescimento sustentado.  Privatizar tudo. Estratégico é o poder de regular e tributar. Operar não é estratégico. Países que não respeitam a soberania interna (inclusive decisões judiciais) podem sofrer restrições em operar. Reduzir intervenção do governo na economia (facilitar empreendedores e empreendimentos. O mercado e a competição punem). O objetivo é aumentar a taxa de crescimento sustentável e reduzir desemprego.
SUBSÍDIOS: eliminar os indiretos. Todos devem fazer parte do orçamento como gastos.

POLÍTICA MONETÁRIA: o BC colocou o Brasil entre os expoentes da boa política monetária.
A redução da quantidade de moeda – enxugamento quantitativo (liquidez do mercado, inclusive de ativos com possibilidade de se tornarem líquidos com menos de 30 dias) através de taxa básica ou de venda de títulos do estoque do BC, aumenta a taxa de juro de LP (e reduz atividades). Mas se o cenário for de inflação ascendente as expectativas de queda da inflação farão os juros de LP caírem.
O aumento da quantidade de moeda – afrouxamento quantitativo (liquidez ampla facilitada) através da compra de títulos no mercado reduz as taxas de juros de LP (e aumenta atividades). Mas se a conjuntura for de inflação ascendente fará as expectativas de inflação subirem e os juros de LP acompanharão.  

DESBUROCRATIZAÇÃO E SIMPLIFICAÇÃO TRIBUTÁRIA: simplificar e eliminar exigências burocráticas (a maioria dificuldades para venda de facilidades), motivar o ambiente de negócios, aumentar a exposição do mercado interno a competições (inclusive do exterior em maquinários, sistemas e inovações).

REFORMA DA PREVIDÊNCIA: o ponto central para reduzir a pobreza do país e possibilitar um cenário de crescimento sustentado (investimentos em infraestrutura). Precisa vencer os lobbies (até violentos) das corporações privilegiadas que aprisionam o país e brasileiros na pobreza.

COMUNICAÇÃO: redes sociais (vai bem), TV (oposição radical de um grupo e imparcialidade de outros), JORNAIS E REVISTAS (oposição quase raivosa da maioria), RÁDIO (oposição das redes).

POLÍTICA: ganhou a presidência da Câmara e do Senado.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

A REFORMA DA PREVIDÊNCIA: REPARTIÇÃO X CAPITALIZAÇÃO.



PUBLICADO NESTE BLOG EM 26/03/2017

A REFORMA DA PREVIDÊNCIA: REPARTIÇÃO X CAPITALIZAÇÃO.

PREVIDÊNCIA: REPARTIÇÃO X CAPITALIZAÇÃO.

O regime ideal de previdência seria o de CAPITALIZAÇÃO. As aposentadorias e pensões seriam relacionadas com as contribuições individuais e seus rendimentos. Existem dois principais regimes de previdência: o de Capitalização e o de Repartição.
REGIME DE REPARTIÇÃO: os trabalhadores ativos contribuem para pagar as pensões dos inativos. O limite das pensões e aposentadorias pagas deve ser o total das contribuições mensais pagas pelos trabalhadores ativos. A PRIMEIRA GERAÇÃO DE APOSENTADOS A CONTRIBUIÇÃO É ZERO.  Este regime foi popularizado nos EUA para atender a geração falecida nas guerras mundiais. A introdutora do sistema nos EUA foi a Secretária do Trabalho de F. D. Roosevelt, Frances Perkins. 
Alguns princípios deveriam ser seguidos por este sistema: 
a) os trabalhadores ativos contribuem para pagar as pensões dos inativos. O limite das pensões e aposentadorias pagas deve ser o total das contribuições mensais pagas pelos trabalhadores ativos; 
b) as aposentadorias devem ter o limite máximo do percentual da contribuição mensal dos ativos vezes a quantidade deles em relação aos inativos. Exemplo: 3 ativos por cada inativo e contribuição de 20%. A aposentadoria máxima deve ser 3 x 20% = 60% (aposentadoria ou salário de reposição).
No Brasil estamos com 2,5 ativos por cada inativo. No Japão 40%, nos EUA 45%, no Chile 38%, na Grécia 73% (está explicada a quebra do país),  média dos países da OECD (2017) 63%.
No Brasil 82,5% (2,5 x 33% = 82,5%. Se não reformar quebra). 
BRASIL: é uma mistura ignorante demagógica populista. Alguns pagam acima do devido, alguns pagam muito abaixo, outros não pagam nada (segmentos privilegiados origem de muitas corrupções). São as corporações poderosas com grande capacidade de chantagear, escondendo-se como os santinhos bonzinhos. São os morcegos chupa sangue dos ignorantes que ainda os ajudam (é a tal de mentira fácil de vender). Alguns se aposentam acima do teto máximo do INSS, os corruptos legais se aposentam acima do teto máximo da União. 
EM 1994 JÁ ESCREVIA: O sistema previdenciário brasileiro garante para os funcionários públicos (cidadãos de primeira categoria), aposentadorias de 100% dos rendimentos. Para que tais PRIVILÉGIOS sejam garantidos, os cidadãos de segunda categoria, trabalhadores da iniciativa privada e funcionários públicos com aposentadorias inferiores ao teto máximo do INSS, são submetidos a um sistema tributário e previdenciário injusto, ineficiente E QUE IMPEDE O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS. Tais PRIVILÉGIOS são garantidos pela invenção do sistema previdenciário de REPARTIÇÃO (o brasileiro), sem nenhuma consistência matemática atuarial. Tal invenção (não é sistema previdenciário) permite muitos desvios e impede que se formem poupanças (sistema previdenciário de CAPITALIZAÇÃO), o que permitiria taxas de juros baixas e por consequência aumento de consumo, de investimentos, melhoria de qualidade de vida, da competitividade externa e o desejado desenvolvimento econômico sustentado. 
CAPITALIZAÇÃO X REPARTIÇÃOO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO DE REPARTIÇÃO É INVIÁVEL EM PAÍSES CORRUPTOS COMO O BRASIL.  A CORRUPÇÃO NESTE SISTEMA É IMPOSSÍVEL DE SER CONTIDA. O SISTEMA DE CAPITALIZAÇÃO, COM CONTAS INDIVIDUALIZADAS, É AUDITADO COM MAIS FACILIDADE, IDÊNTICO AO FGTS, ALÉM DE MAIS JUSTO.
AS APOSENTADORIAS E PENSÕES PAGAS PELO INSS COM VALOR ACIMA DO MÁXIMO PERMITIDO DEVERIAM PARAR DE SOFRER CORREÇÕES ANUAIS (UM MÉTODO SUAVE DE CORRIGIR DISTORÇÕES E INJUSTIÇAS). DEVERIAM SER CONTABILIZADAS SEPARADAMENTE, BEM COMO AS CONCEDIDAS COMO ASSISTÊNCIA (SEM AMPARO EM CONTRIBUIÇÕES).  ASSIM SABERÍAMOS SE O SISTEMA PREVIDENCIÁRIO DO INSS TEM SUSTENTAÇÃO ATUARIAL (HOJE JÁ SABEMOS QUE NÃO TEM SUSTENTAÇÃO). AS TRANSFERÊNCIAS DA UNIÃO PARA O INSS JÁ REPRESENTAM 51% DAS RECEITAS DOS CONTRIBUINTES.
A EXISTÊNCIA DE PRIVILÉGIOS DIFICULTA A CONSTRUÇÃO DA RIQUEZA DAS NAÇÕES. SE O SISTEMA DE PREVIDÊNCIA GOVERNAMENTAL TEM SUSTENTAÇÃO ATUARIAL PODE SER ESTENDIDO PARA TODOS (a reforma proposta iguala a todos). 

Tenho que registrar que Collor, Lula e FHC tentaram fazer a reforma da previdência e não conseguiram.

Até 1980 seria possível adequar-se o sistema brasileiro para o de Capitalização (hoje não dá mais). Os governos autoritários militares tinham o poder para corrigir o sistema previdenciário brasileiro, mas por ignorância ou legislação em causa própria nada fizeram. 
A EXISTÊNCIA DE PRIVILÉGIOS DIFICULTA A CONSTRUÇÃO DA RIQUEZA DAS NAÇÕES. SE O SISTEMA DE PREVIDÊNCIA GOVERNAMENTAL TEM SUSTENTAÇÃO ATUARIAL PODE SER ESTENDIDO PARA TODOS (hoje todos já sabem que não pode).

TRANSFERÊNCIAS DA UNIÃO PARA O INSS, EM % DA RECEITA DOS CONTRIBUINTES em milhões:

ANO
Transfer. do TN
Receita
Contrib.
Participação % do TN.
1987
4225
47970
8,8
1989
10041
50141
20
1990
15545
52423
29,6
2000
15283
59606
25,6
2001
20543
66997
30,66
2002
25652
76080
30,8
2003
38275
86588
37,27
2004
49441
101125
49,9
2005
45553
115954
39,28
2006
67732
133015
50,91
2007
64783
160804
40,28
2008
64710
184814
35,01
2009
69568
199547
34,86

MAG RESUMO DE ESCRITOS DA DÉCADA DE 80. 03/2017. 
A REFORMA DA PREVIDÊNCIA, ALGUNS NÚMEROS:

a) ESTOQUE E FLUXO: é preciso entender a diferença entre aposentados (custo mensal, estoque) e contribuintes (custo futuro, fluxo). Os contribuintes atuais (fluxo de entradas de dinheiro) sustentam os aposentados (estoque) e serão sustentados pelos contribuintes futuros. A geração atual sustenta a passada;

b) SETOR PRIVADO INSS: 29 milhões de beneficiários com NEGATIVO (DÉFICIT) DE R$ 150 bilhões. TETO MÁXIMO R$ 5.531,31 (que ninguém atinge). Está incluído o setor rural que se aposenta sem as contribuições adequadas e as pessoas acima de 65 anos (mesmo sem nunca terem contribuído). As escolas religiosas e entidades que se classificam como filantrópicas (sem ter o lucro como objetivo) não pagam a parte relativa aos 20% de obrigação das empresas (são parte interessada). Existem também aposentadorias acima do teto (os perseguidos do regime militar e sentenças judiciais). De fato o sistema INSS depurado dos privilégios nas contribuições e aposentadorias pode ser superavitário;

c) SETOR PÚBLICO: MENOS DE 4 MILHÕES DE BENEFICIÁRIOS COM NEGATIVO (DÉFICIT) SUPERIOR A R$ 150 BILHÕES. TETO MÁXIMO ACIMA DE R$39.000,00. NA PRÁTICA O LEGISLATIVO TEM MÉDIA ACIMA DE R$ 15.000,00. O JUDICIÁRIO ACIMA DE R$ 20.000,00. O MPF ACIMA DE R$ 30.000,00. EXISTEM APOSENTADORIAS E PENSÕES ACIMA DE R$150.000,00. São as corrupções legais das mais fortes corporações que exploram os brasileiros de segunda categoria.  

COMO CORRIGIR PARTE DOS ABSURDOS DO SETOR PÚBLICO: 

a) PARA TODOS: a parte das aposentadorias acima do teto máximo (R$5.531,31) pararem de receber correções (uma revisão geral nas acima do teto);

b) FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS: as aposentadorias futuras deveriam obedecer a média do tempo de contribuição como funcionário público e pelo sistema INSS. O tempo contribuído para o INSS obedeceria as regras do INSS. Apenas o tempo como funcionário público daria direito proporcionalmente ao teto;

c) QUEM GANHA ACIMA DO TETO DEVE CONTRIBUIR COM MAIS;

d) OS CONTRIBUINTES do INSS assalariados ou autônomos que contribuírem por alguns anos e pararam deveriam ter direito a uma aposentadoria proporcional ao valor contribuído. Exemplo: um autônomo ou assalariado contribui por alguns anos acima do teto máximo. Isto acontece com profissionais que recebem altos valores de empresas: ele contribui até o teto máximo, mas as empresas contribuem sobre o valor total pago (é uma contribuição redutora de rendimento do trabalhador. Pela análise macroeconômica). Se um advogado receber por uma causa R$1.000.000,00 em um mês de uma empresa, ela pagará 20% sobre o valor para o INSS. Isto pode acontecer por vários anos com valores menores, mas acima do teto. Se este profissional parar de contribuir por qualquer motivo estas contribuições não serão consideradas a seu favor nunca. Deveriam ser consideradas proporcionalmente quando completassem a idade para aposentar: valores contribuídos por eles e pelas empresas em seu nome e o tempo.  Um cálculo atuarial fácil. 

PREVIDÊNCIA - SISTEMA DE CAPITALIZAÇÃO (20/11/2007, resumo do original de 1998).



PUBLICADO NESTE BLOG EM 21/04/2015.


PREVIDÊNCIA - SISTEMA DE CAPITALIZAÇÃO (20/11/2007, resumo do original de 1998).

PREVIDÊNCIA - SISTEMA DE CAPITALIZAÇÃO (20/11/2007, resumo do original de 1998).

 INTRÓITO: Os cálculos são simplificados, matemáticos, não atuariais, servem como indicativo de valores e percentuais.

1) SISTEMA PREVIDENCIÁRIO. Um sistema previdenciário deve prever:

a) VALOR da POUPANÇA MENSAL necessária para fazer face à aposentadoria futura desejada (% sobre renda mensal presente). Individual;

b) SEGURO POUPANÇA (Coletivo): para fazer face a imprevistos como morte e doenças impeditivas ao trabalho, ocorridos durante o período de contribuições (percentual sobre rendimento mensal). O custo fica em torno de 3% do rendimento. O valor segurado é variável, sempre equivalente ao saldo da poupança necessária para garantir o rendimento mensal futuro;

c) SEGURO DOENÇAS (Coletivo): para fazer face a afastamentos temporários do trabalho (percentual sobre rendimento mensal).

2) CÁLCULOS:

2.1) POUPANÇA NECESSÁRIA PARA GARANTIR UM RENDIMENTO MENSAL FUTURO DURANTE UM PERÍODO DESEJADO.

Vamos considerar as variáveis:
a) duas taxas de juros mensais: i = 0,3274% e 0,5%;
b) período de aposentadoria de 360 meses (30 anos, aposentadoria com 53 anos e vida até 83) e de 216 (18 anos, aposentadoria com 65 anos e vida até os 83);
c) renda mensal R$1.000,00.

Soluções (HP 12C):
i = 0,3274%; n = 360; PMT = 1000;  PV = R$211.273,70.
i = 0,5%; n = 360;  PMT = 1000;  PV =  R$166.791,61.
i = 0,3274; n = 216; PMT = 1000;  PV = R$154.673,04.
i = 0,5; n = 216; PMT = 1000;  PV = R$131.897,87.
Resposta, PV = poupanças necessárias para períodos e taxas diferentes.

2.2) POUPANÇA MENSAL NECESSÁRIA PARA CAPITALIZAR UM VALOR QUE GARANTA UM RENDIMENTO MENSAL FUTURO DURANTE UM PERÍODO DESEJADO.

Vamos considerar as variáveis:
a) duas taxas de juros mensais: i = 0,3274% e 0,5%;
b) capital futuro necessário para garantir a renda mensal: R$211.273,70; R$166.791,61; R$154.673,04; R$131.897,87;
d) n = 420 (35 anos);
c) renda mensal = R$1.000,00.

Soluções (HP 12C): 
n = 420; i = 0,3274; FV = 211.273,70;  PMT = R$234,75 = 23,475% do rendimento mensal.  
n = 420; i = 0,5; FV = 166.791,61;  PMT = R$117,07 = 11,707% do rendimento mensal. 
n = 420; i = 0,3274; FV = 154.673,04;  PMT = R$171,86 = 17,186% do rendimento mensal.
n = 420; i = 0,5; FV = 131.897,87;  PMT = R$92,58 = 9,258% do rendimento mensal.

3) CONSIDERAÇÕES GERAIS:

3.1) Os cálculos permitem uma ideia genérica sobre o sistema de APOSENTADORIA POR CAPITALIZAÇÃO.

3.2) VANTAGENS: a) por ser individual não será injusto com ninguém; b) a auditoria é simples e fácil impedindo desvios e privilégios; c) o custo de gerenciamento é muito baixo; d) a parcela da população que recebe remuneração superior ao atual teto máximo do INSS, apesar de contribuir pelo total através da empresa, poderia ter uma aposentadoria real de acordo com seus rendimentos e contribuições.  

3.3) como qualquer patrimônio, ser transferidos aos herdeiros de acordo com lei específica.

3.4) A ASSISTÊNCIA SOCIAL aos menos favorecidos teria um sistema próprio custeado através de contribuições sociais específicas.  

3.5) O FGTS deveria passar a ser gerenciado de acordo com os interesses dos poupadores, permitindo ao titular buscar a melhor remuneração (obedecendo diretrizes de segurança, estabelecidas em lei).

4) TRANSIÇÃO: durante o período de transição o governo poderá (compulsoriamente enquanto necessário), para fazer face à dívida passada, remunerar os fundos conforme as cadernetas de poupança. Os antigos contribuintes do INSS poderão escolher entre o novo e o antigo sistema. Os novos contribuintes, compulsoriamente, deverão optar pelo novo sistema. As aposentadorias para os contribuintes antigos obedecerão ao sistema anterior. Um sistema de poupança virtual calculada pelas contribuições antigas poderá ser estudado (é o mais indicado).

Os privilégios têm que ser eliminados (se necessário através de consulta popular constitucional).

O sistema S (SENAI, SESI, SEBRAE, SENAC, SESC, etc.), e o Salário Educação devem parar de punir o salário. Podem ser substituídos, se politicamente for impossível eliminá-los, por: Salário Educação, contribuição de 0,3% das receitas das empresas, sistema S, obrigação das empresas aplicarem 0,3% de suas receitas em educação (livre escolha das empresas, podendo utilizar os serviços do atual sistema S). O Imposto e a contribuição sindical devem ser facultativos (de empregados e de empregadores).
Marco Aurélio Garcia, economista, 20/11/2007 (resumo de artigo publicado em 1998).  


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

COMO O MPF (LAVA JATO) INFLUENCIOU A VITÓRIA DE BOLSONARO.


COMO O MPF (LAVA JATO) INFLUENCIOU A VITÓRIA DE BOLSONARO.

O MPF (e a LAVA JATO) decidiram a eleição? Sim. Como? A direita tinha dois candidatos que poderiam chegar ao segundo turno para enfrentar a esquerda:

a) Bolsonaro conseguiu 17% dos votos dos eleitores revoltados (na verdade furiosos, e toda fúria obscurece decisões) com os escândalos descobertos pela Lava Jato;

b) Alckmin (PSDB) que surpreendeu pelo discurso racional e claro (tinha os votos dos eleitores mais tradicionais da direita e do PSDB e a preferência do mercado), mas era investigado (indiretamente).

A esquerda, com o prestígio de Lula, que não é afetada pelos inúmeros processos e escândalos de corrupção, perante seus fiéis eleitores (diferente dos eleitores da direita), conseguia 40% dos votos nas pesquisas no segundo turno (que os racionais sabem ser a fotografia de um momento). A decisão seria difícil, mas a direita tinha mais chances de ganhar (os eleitores liberais de fato não votam na esquerda).

Como o MPF  e a LAVA JATO interferiram: faltando poucos dias para a eleição (o tempo que Alckmin teria para subir) começou operações que destroçaram o PSDB de SP, GO e PR (em MG Aécio já estava sem prestígio), e liberou o depoimento de Palocci que destruiria (por ser verdade) qualquer político (mas afetou em quase nada a esquerda).
Alckmin foi destruído, caiu de 10% para meros 2% quando esperava subir para 20%. Os eleitores da direita com medo da esquerda ganhar (nas pesquisas a esquerda ganhava de Bolsonaro, pois os eleitores de outros candidatos da direita negavam voto em Bolsonaro), passaram para o voto útil (derrotar a esquerda).
Mas o MPF e a LAVA JATO  inventaram corrupções? NÃO.


PARTE DA POSTAGEM PUBLICADA EM 07/10/ 2018 NESTE BLOG: 

COMO VI AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS BRASILEIRAS (1955 a 2018).

MICHEL TEMER 2016 a 2018: iniciou apoiado pelo legislativo e compromissado em fazer as reformas necessárias ao país. As gravações feitas pelo empresário da JBS em conversas com Temer e com Aécio enfraqueceram o governo. A parte entregue a Henrique Meirelles ficou blindada como prometido. Semelhante a Lula cumpriu a promessa e respeitou as áreas econômicas entregues a HM. O BC conseguiu reverter o processo inflacionário e controlar a inflação. A recessão de 10% que já havia eliminado mais de 3 milhões de empregos com carteira assinada, foi revertida e em 2018 até junho mais de 500.000 carteiras já haviam sido assinadas. O real valorizou e reduziu a perda de poder de compra que já havia ocorrido. Foi um bom governo, mas moralmente indefensável (não conseguiu livrar-se  do passado).


ELEIÇÃO 2018: as corrupções descobertas pela operação Lava Jato, MPF e PF indignaram os eleitores de direita. O PSDB perdeu seu candidato Aécio Neves gravado pela JBS em conversas comprometedoras. Geraldo Alckmin, governador do estado de São Paulo, experiente, competente, também estava sendo investigado por corrupção, apesar de não haver provas de sua atuação direta, mas o nome de seu cunhado foi citado. Os governos de José Serra muito comprometidos. O MPF poucos dias antes da votação pediu prisões preventivas de gestores ligados aos governos do PSDB de SP, Goiás e Paraná. Isto foi um tiro no pé da candidatura Alckmin (liquidou-a). O partido terá que ser refundado. E os eleitores do PT? Assumiram as corrupções de seus líderes e continuam fiéis, mas perdeu os votos dos eleitores de centro.     


OS VOTOS DE BOLSONARO FORAM:

A) DESCONTENTAMENTO CONTRA A CORRUPÇÃO DO PODER POLÍTICO ESTABELECIDO;
B) CONTRA VIOLÊNCIA URBANA, PRO SEGURANÇA (saudades da segurança e ordem dos regimes militares);
C) CONTRA MÁ QUALIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS;
D) ANTI PT E LULISMO;
E) PRO LAVA JATO E MORO.


TEXTO COMPLEMENTAR.


2018 - A REJEIÇÃO PELOS ELEITORES DA DIREITA COM O PODER POLÍTICO ESTABELECIDO (com a imagem contaminada por investigação por corrupção):

1) O PSDB teimou em lançar um candidato competente, experiente, mas citado e investigado pelo MPF. O momento pedia um candidato sem a contaminação com investigações (prevaleceu a versão e não os fatos);

2) A insegurança policial tendo como oposição a lembrança da segurança do tempo do regime militar (Bolsonaro sempre defendeu a segurança do regime militar). São outros tempos (a solução é muito mais complexa), mas a maioria exige mais rigor e poder aos policiais;

3) A crise econômica provocada pelo governo Dilma (a nova matriz econômica) que originou a maior recessão que o país já passou e seus efeitos (o timing entra causa e efeitos favoreceu demagogias). De uma queda nos empregos com carteira de mais de 3 milhões provocada pelas demagogias e barbeiragens da equipe econômica de DR, o governo Temer (a equipe econômica de HM) conseguiu reverter para mais de 500 mil carteiras assinadas até ago./2018;

4) A gravação feita pela JBS com Temer e Aécio acabou de expor a contaminação da corrupção ao mais alto nível político (atingiu os eleitores do PSDB, mas não atingiu os do PT que fecharam os olhos para as corrupções). O MPF e a Lava Jato pedindo prisões da elite do PSDB do Paraná, Goiás e SP, em setembro, enterrou as pretensões de Alckmin (era esperado);

5) A esquerda absorveu a corrupção de seus líderes e vota ideologicamente. A direita trocou o PSDB por Bolsonaro. Nos estados está prevalecendo a vitória do poder político estabelecido no NE. A esquerda continua com os votos do NE, dos eleitores com renda mais baixa e com os menos escolarizados (do Brasil);

6) FATO NOVO: Bolsonaro abandonou a visão econômica nacional-desenvolvimentista do regime militar e de DR, adotando o modelo liberal defendido por seu competente economista. Demonstrou ter a maleabilidade necessária para articular e negociar com o poder legislativo (são muitos anos de experiência no legislativo). Tem um discurso que agrada ao momento de insegurança policial e econômica do país (o mercado absorveu suas falas e de seu economista);

7) SEGUNDO TURNO: será a disputa entre esquerda demagoga e atrasada com a direita (qual?). Começa do zero: que vença a direita para o bem do Brasil e dos brasileiros. Os juros caem (inclusive os externos), o real valoriza (na verdade reduz a queda), os ativos valorizam (inclusive a bolsa). A inflação? Terá que ser combatida com a taxa básica adequada (Selic). As reformas? Terão que ser feitas ou teremos inflação e nossa moeda deixará de ter a função de reserva de valor (tipo Argentina). Antes de melhorar deverá piorar.