COPOM DE 17 E 18 ABRIL –SELIC
Considerando que o ponto mais negociado da curva de juros está em 9,19% (jan./2014), que o DI 360 está em 8,76% (distanciando-se muito de jan./14) e que o maior volume negociado na curva de juros está abaixo de 1 ano (redução de previsibilidade = insegurança), a leitura da conjuntura prospectiva pelo COPOM, como descendente, tem que ser totalmente livre de dúvidas para justificar uma nova redução de 0,75% na Selic. A menor dúvida aconselha que a queda deva ser de no máximo 0,5%. A favor da queda de 0,75% na Selic temos a redução da taxa de jan./2014 de 9,52% para 9,19% (o Di 360 caiu de 8,86% para 8,76%). Contra temos o maior volume da curva de juros negociado com prazo inferior a 1 ano (em minha opinião só isto já desaconselha uma queda de 0,75% na Selic.), o IGP M ter subido para 0,43%, o IGP DI para 0,56%, o IPA M para 0,42%, o IPA DI para 0,55%, o IPC DI para 0,60% e o IPA Agro para 1,22%. São indicadores que devem ser considerados. Temos que levar em consideração que uma meta de inflação de 4,5% não facilita a estabilidade monetária nem o crescimento sustentado. A inflação e o crescimento do PIB com esta meta estão no vai e volta. A meta que mais sucesso faz no mundo para se conseguir a estabilidade monetária e o crescimento sustentado fica entre 1 e 3% (com taxa básica em torno do ponto neutro, sem demagogias.).
Prévia da inflação oficial acelera para 0,43% em abril, diz IBGE
ResponderExcluirEm 12 meses, IPCA acumula alta de 5,25% e, no ano, de 1,87%.
Maior pressão partiu dos preços de habitação e despesas pessoais.
NO SEGUNDO SEMESTRE VAI PIORAR. O BC ESTÁ BASEANDO-SE NA CRISE DO EURO (está dando mais peso do o devido).
Parabéns por ter antecipado.