HIPÓTESE: TN PARAR DE EMITIR TÍTULOS CORRIGIDOS POR SELIC.
Se o TN parar de oferecer títulos corrigidos por selic ao mercado terá que limitar-se a vender títulos corrigidos por IGPM mais juros, IPCA mais juros, pré-fixados e valor de face vendido com deságios. Perderá uma opção de venda que se adequou e se adéqua a períodos de menor previsibilidade (insegurança). Os títulos pré-fixados terão que pagar taxas muito altas para serem aceitos pelo mercado com vencimentos acima de certo prazo. Os títulos corrigidos por IPCA e IGPM serão os mais utilizados para prazos maiores (um retorno à indexação?). Os custos para o TN serão os decorrentes dos títulos acima.
O BC para praticar a política monetária e controlar o processo inflacionário terá que continuar a oferecer uma taxa básica (selic ou outro nome qualquer) para o sistema financeiro se quiser retirar liquidez do mercado (com inflação ascendente). Os agentes financeiros venderão liquidez para o BC a troco de uma taxa básica que será fixada de acordo com o cenário e a expectativa de inflação. A taxa básica pode ser fixada pelo BC por prazo de até 1 dia (overnight? Sim. Ou selic.). Hoje o BC utiliza o prazo de 45 dias para mudar a taxa básica referencial que é fixada através de um percentual anual (através de taxa equivalente efetiva pode ser calculada por dia, por mês, etc.). A taxa básica tem a virtude de subir quando a expectativa de inflação sobe e descer quando ela desce. É um título com menos risco e por este fato mais aceito pelo mercado e com as menores taxas de juros. É a menor taxa de financiamento que o TN tem utilizado nos últimos anos.
O único argumento crítico que tem certa procedência é o de que quando a selic sobe a renda nominal dos poupadores também sobe (em tese pode estimular o consumo). Na prática sabemos que quando a selic sobe as expectativas de inflação caem.
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