ECONOMIA POLÍTICA: UMA TENTATIVA DE EXPLICAR RESUMIDAMENTE SEU CAMPO DE ESTUDO E DE ANÁLISE. 17/04/2020 (resumo de publicações anteriores).
sexta-feira, 18 de abril de 2025
ECONOMIA POLÍTICA: UMA TENTATIVA DE EXPLICAR RESUMIDAMENTE SEU CAMPO DE ESTUDO E DE ANÁLISE. 17/04/2020 (resumo de publicações anteriores).
sexta-feira, 11 de abril de 2025
DIREITA (LIBERAIS), CONSERVADORES, EXTREMA DIREITA (LIBERTÁRIOS), ESQUERDA (SOCIALISMO): DIFERENÇAS
Todos
os sistemas econômicos são Capitalistas, a diferença é a propriedade do
capital: esquerda = do estado (elite dirigente), direita = privada (economias
de mercado).
EXTREMA DIREITA E
EXTREMA ESQUERDA:
Temos os extremos em ignorância (no sentido de saber e educação). A turma que torce sem saber direito para o que: os que se dizem conservadores, os petistas e a esquerda (claro que existem os racionais). É a turma que se nega a fazer ou ler análises racionais (os preguiçosos do saber). Votam na esquerda sem saber definir corretamente o que é esquerda (as vezes têm o pensamento liberal, mas defendem até os corruptos da esquerda). Tem os teimosos na ignorância, não querem reconhecer o que pensavam erradamente (apesar de terem base cultural para entender o que aprenderam errado. Preferem negar a dor da ignorância, a deixar de sentir a felicidade do aprendizado, a reconhecer que aprenderam errado. São os teimosos nos erros). O mesmo ocorre com uma parte representativa dos eleitores da direita. A maioria não sabe que o regime militar foi mais de esquerda que de direita. Que militar não é sinônimo de honesto (a maioria é autoritário e tem pouco saber e expertise em cargos de dirigente de alto nível que tem que enfrentar mercado e concorrência). A experiência é administrar com respeito à hierarquia, à autoridade, e até a suportar o que acha errado (mas têm muitas qualidades e alguns se salvam). Na política poucos se salvam, a maioria levou seus países a ditaduras. Em honestidade são semelhantes ao resto da população.
ANÁLISE RÁPIDA:
MÍDIA: a maioria
define erradamente o que é direita liberal e esquerda. Alguns definem nacional
socialismo como direita e social-democracia como esquerda. Vai de acordo com os
interesses políticos do momento. A maioria torce e distorce, infelizmente até
os mais cultos (um desperdício de credibilidade. Inaceitável como deixam-se
dominar por interesses que desacreditam suas pessoas e saber).
ECONOMISTAS E
PROFESSORES DOUTORES: era vergonhoso ler em escritos (registros das ignorâncias
no jornal Valor) afirmações de que liberais (escreviam neoliberais) eram contra
todos os regulamentos (a base inicial do pensamento liberal eram normas para
limitar o poder discricionário das autoridades, das cortes absolutistas, as
corporações que hoje dominam o poder). A maioria não sabia (ou fingia) que a
ampliação da assistência social é também um princípio liberal (e direta aos
interessados, sem intermediários). Que Keynes era contra a inflação e a favor
do câmbio flutuante (isto antes do dólar deixar de ter correspondência com o
ouro). Esquecem ou escondem que a esquerda é o socialismo que tem como modelo
político a ditadura e partido único. Confundem gastos produtivos com
improdutivos, responsabilidade com austeridade. Liberdade de ir e vir, política
e de imprensa sempre esquecem. Defendiam e alguns ainda defendem as ditaduras
que empobreceram seus países e povos (Cuba, Venezuela e URSS). Mas sempre
preferem viver nas ricas democracias liberais.
PT, PSB e PSOL são
partidos de esquerda, socialistas, portanto, contra o liberalismo na economia e
na política. São socialistas, portanto, defendem a ditadura do proletariado (na
prática das elites políticas e militares), imprensa única e do estado, partido
político único, limitação dos direitos individuais, até o de ir e vir, da
liberdade de imprensa e falam em democracia e liberdade: cinismo de uns,
ignorâncias de outros (a maioria). OS PROGRAMAS DOS PARTIDOS SÃO SOCIALISTAS
(nunca ganharam a maioria no legislativo, motivo da demagogia de dizerem-se
democratas).
BOLSONARO: tosco, às vezes rude, às vezes faz brincadeiras infantis impróprias para um presidente, teimoso em decisões erradas (no caso das vacinas), mas sabe o que não sabe (felizmente), tem a qualidade (de poucos) de reconhecer erros e voltar atrás, reconheceu que votava errado com a esquerda (pois esta pensava igual aos militares que tinham o pensamento de esquerda, apesar de se declararem contra o socialismo. Ignorância? Sim, pois tinham Roberto Campos e inúmeros e competentes economistas liberais). Declara-se um liberal em economia (Paulo Guedes é liberal) e conservador em costumes. Escolheu o PL, Partido Liberal, e a maioria da direita está com ele (os outros conseguem ser piores).
EXTREMA DIREITA: a
extrema direita difere da direita (sem considerar os ignorantes que não sabem o
que é extrema direita nem direita) em alguns pontos em economia: são a favor do
livre mercado (os liberais são a favor do mercado com concorrência), consideram
a concorrência com menos rigidez (valor) do que os liberais. São a favor da
livre concorrência (os liberais são a favor da concorrência e de normas que a
protejam, se necessário). Os liberais são a favor do BC e do monopólio na
emissão da moeda (a extrema direita diverge). Na economia a extrema direita
aproxima-se dos libertários. A extrema direita culta jamais ofenderia a China
ou dirigentes de outros países (isto é ignorância e não ser de direita).
Bolsonaro reconheceu rapidamente o erro do filho e separou a opinião de um
parlamentar (parecendo de oposição ao governo) da do seu governo. Aprende
rápido. Teimou com as vacinas, mas comprou todas as possíveis e a FIOCRUZ
escolheu uma muito boa e de menor preço (a metade da sofrível CoronaVac).
Teimou com medicamentos aprovados emergencialmente pelo FDA e OMS, mas
abandonados (verdade que médicos pensavam igual), sem entender do assunto
(felizmente em economia não teimou). E os outros candidatos? Conseguem ser
muito piores.
A TURMA QUE SE DIZ
DA CULTURA: na verdade atores, cantores, músicos, alguns muito ricos que
utilizavam verbas públicas. É uma cultura limitada a seus setores e sofrível
nos outros, pois acreditam serem os representantes da cultura, quando se
limitam a seus setores (tão importantes quanto os outros). Não entendem nada de
economia, muito pouco pensamento econômico e político (defendem ditaduras como
se fossem democracias liberais. Ignorantes? Sim, muito).
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CONSERVADORES E
LIBERAIS (EVOLUÇÃO DOS PENSAMENTOS):
No início os
conservadores defendiam as Monarquias (e Impérios) absolutistas. Os liberais
iniciaram a defesa do poder ser dividido em 3 (legislativo, executivo e
justiça, na ordem) e separar-se religião de estado. Defendiam também leis que
limitassem o poder discricionário das autoridades (o poder passaria a ser das
leis e não das autoridades). Com o tempo o conservadorismo adaptou-se às
monarquias constitucionais (que existem até hoje) e aproximou-se, até igualar,
ao pensamento liberal em política (com as monarquias constitucionais). Os
liberais apesar de defenderem a república aceitaram as Monarquias
constitucionais (a divisão dos poderes em 3, legislativo, executivo e
judiciário e o poder ser das leis e não das autoridades). Então apesar de
liberal ser antônimo de conservador, a evolução do pensamento unificou o pensar
das duas linhas em: na POLÍTICA (democracias liberais, monarquias
constitucionais ou repúblicas), na ECONOMIA (economia de mercado, liberal). Em
COSTUMES, os conservadores aceitaram a separação de estado e Igreja (religião).
Alguns monarcas e imperadores queriam ter o poder de indicar os Cardeais ou
serem consultados e concordarem com indicações (alguns até de bispos) e os
liberais defendiam a separação total de Igreja e estado (neste sentido o poder
da Igreja deixou de ser contestado), mas perderam o poder legal de registro de
casamentos e nascimentos (o ensino religioso deixou de ser obrigatório, mas
existem nas escolas religiosas). Então conservadores concordam com os liberais
em Economia e Política (na verdade não existe pensamento conservador em
economia) e aproximam-se em costumes (os liberais apesar de humanistas e não
espiritualistas, aceitam e defendem a liberdade religiosa). A outra opção
passou a ser o socialismo, este sim a verdadeira esquerda: em economia defendem
a propriedade estatal e a economia de planejamento centralizado (os liberais a
economia de mercado), em política a ditadura e partido único (em linha com o
pensamento de planejamento centralizado, o poder nas mãos de poucos) e em
costumes são liberais (mas não aceitam o espiritualismo, a liberdade de
religião). Na verdade, não aceitam a liberdade na economia (é tudo estatal), na
política (partido único) e a individual (nem o direito de ir e vir). Apesar da
URSS ter sido comunista (estado ateu) por 70 anos e ter matado milhões de
adversários políticos, conviveu com a Igreja Ortodoxa (desapropriou bens, mas a
religiosidade do povo ainda existe). OBS: A URSS DISSOLVEU-SE POR TER PRODUZIDO
QUALIDADE DE VIDA MUITO ABAIXO DAS ECONOMIAS LIBERAIS.
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PRINCIPAIS
DIFERENÇAS ENTRE ESQUERDA (socialismo, economia de planejamento centralizado) E
DIREITA (liberalismo, economias de mercado) são:
2) a ESQUERDA (socialismo) defende a propriedade estatal, o poder centralizado (autoritário, na teoria falam em ditadura do proletariado). Como defendem a estatização, poder econômico centralizado, a economia adota o planejamento centralizado, o poder tem de ser centralizado e autoritário (poucos decidindo). O poder econômico centralizado no estado adota o mesmo princípio para a política, ditadura e partido único.
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A HISTÓRIA QUE
VIVEMOS ESTÁ GRAVADA EM NOSSA MEMÓRIA E PODE SER FORTALECIDA PELA LEITURA (HISTÓRIA ESCRITA). O ENTENDIMENTO DOS FATOS
QUE VIVEMOS É MUITO MAIS RICO E CONSISTENTE COM A REALIDADE. A INTERPRETAÇÃO
DOS FATOS PODE MUDAR COM OS ANOS E COM O ENRIQUECIMENTO DA NOSSA CULTURA
ACUMULADA E PODER DE ANÁLISE.
A HISTÓRIA QUE NÃO
VIVEMOS SÓ PODEMOS ANALISAR ATRAVÉS DAS LEITURAS E DA NOSSA CAPACIDADE DE
INTERPRETAÇÃO. EXISTEM OS HISTORIADORES QUE REGISTRAM DETALHES E OS QUE
ESCREVEM SOB A ÓTICA ANALÍTICA E A EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE, DA ECONOMIA, DOS IMPÉRIOS (REINOS OU GOVERNOS) E DA COMPARAÇÃO
DAS CIVILIZAÇÕES QUE VIVENCIARAM O MESMO PERÍODO HISTÓRICO.
GOSTO MUITO DO
ESTUDO COMPARADO DE CIVILIZAÇÕES QUE VIVENCIAREM O MESMO PERÍODO HISTÓRICO. A
EVOLUÇÃO DA ARQUITETURA, DA ECONOMIA, DO DIREITO, DAS RELIGIÕES, DAS GUERRAS. O
QUE FEZ REGIÕES SE DESENVOLVEREM E OUTRAS NÃO. AS INFLUÊNCIAS DA GEOGRAFIA, DO
CLIMA, DAS RELIGIÕES, DAS GUERRAS, DAS FORMAS DE GOVERNO.
FORAM MUITOS ANOS
DE TENTATIVAS, IDAS E VINDAS, ATÉ QUE A SOCIEDADE (O POVO) CONQUISTOU O DIREITO
DE LIMITAR O PODER DOS REIS (DAS AUTORIDADES) ÀS LEIS. O PODER PASSARIA A SER
DAS LEIS E NÃO DAS AUTORIDADES. FOI ASSIM QUE NASCEU O PENSAMENTO LIBERAL, QUE
EVOLUIU PARA O RESUMO ABAIXO:
6) PENSAMENTO
LIBERAL
Substituir a ordem
natural, espontânea e complexa dos mercados (infinitos interesses pessoais)
pelas limitações do planejamento centralizado, dirigido por burocratas de
governos (totalitários e autocráticos, onde a corrupção é facilitada), é o
caminho do empobrecimento.
O pensamento
liberal defende e aceita um poder normativo (mais normas e menos poder
discricionário de autoridades) e defensor da concorrência e dos interesses dos
consumidores (não existe liberalismo sem concorrência). RESUMINDO: A MENOR
PRESENÇA ESTATAL POSSÍVEL, A MAIOR QUANDO NECESSÁRIA.
7) O Liberalismo é
uma corrente de pensamento que defende a liberdade individual (os direitos
individuais e civis), a livre iniciativa, o governo democrático (baseado no
livre consentimento dos governados e estabelecido com base em eleições livres),
a liberdade de expressão, a defesa da concorrência, instituições que obedeçam a
lei igual para todos, a transparência, o direito de propriedade. O liberalismo
nasceu combatendo o direito divino dos reis (e a hereditariedade), os
privilégios da corte, dos militares e o sistema de religião oficial.
Não confundir o
pensamento liberal com a ANARQUIA (de Bakhunin, pensador russo), nem com o
LIBERTARISMO (escola austríaca?), que critica os liberais por defenderem o
estado regulador (não operador). Os libertários são contra Bancos Centrais e o
monopólio na emissão da moeda. São críticos do monetarismo (Milton Friedman).
sábado, 5 de abril de 2025
TARIFAS EXTERNA.
TARIFAS EXTERNA.
1) ULTRALIBERAL: existe a tarifa externa ultraliberal (libertária) mínima;
2) LIBERAL: existe a tarifa externa liberal, portas abertas para negociações;
3) DEFENSIVA SELETIVA: existe a tarifa externa defensiva seletiva, aplicada a segmentos considerados estratégicos (são diferentes para cada país);
4) DEFENSIVA GERAL: existe a tarifa externa defensiva geral, corporativista (defender a indústria, agropecuária e outros). A França defende sua agropecuária, o Japão o arroz, o Brasil do tempo do regime militar tinha uma tarifa ultradefensiva que atrasou o desenvolvimento do país. Considerava tudo estratégico e o efeito foi atrasar o desenvolvimento da tecnologia no país (microeletrônica, informática e da indústria em geral). A impossibilidade de importar tecnologias atrasa e até impede a industrialização do país. Sem o direito de importar a Embraer e a Petrobras seriam inviáveis;
5) RECIPROCIDADE: existe a tarifa externa no sistema de reciprocidade (iguais para importar e exportar).
TRUMP E O MOMENTO ATUAL:
Os USA consideram
vários segmentos como estratégicos (devido a sua liderança militar e tecnológica).
Um deles é a siderurgia. Devido a emitir a moeda reserva mundial, o dólar, pode
sustentar um déficit absurdo na Balança Comercial. Durante vários anos manteve
tarifas externas que estimularam a transferência do chão de fábricas para o
México, Canadá, China, Taiwan, Cingapura, Vietnã e outros. A China desenvolveu
seu parque industrial muito rapidamente, conseguindo absorver tecnologias
próprias em vários segmentos. Inicialmente em tecidos e confecções. Mas
surpreendeu em seu desenvolvimento de empresas nacionais de alta tecnologia que
concorrem com as americanas (telefonia, automotiva, naval etc.). Seu superávit
comercial com o mundo, principalmente com os USA, permitiu que acumulasse uma
reserva externa superior US$ 3 trilhões. Com capital e mão de obra que se
qualificou, será uma potência de primeira grandeza, podendo até suplantar os
USA.
TRUMP e sua equipe
quer retornar alguns segmentos industriais para o país, como siderurgia,
automotiva e outras. O país é aberto a indústrias de outros países irem para os
USA. Começou falando em reciprocidade tarifária, mas parece que está adotando
tarifas punitivas (talvez forçando negociações). O aumento das tarifas de
importação dos USA poderá ter como efeito sobra de produtos e redução de preços
dos produtos importados, ou aumento da inflação interna (os dias responderão).
terça-feira, 1 de abril de 2025
APLICAÇÕES FINANCEIRAS, TAXA BÁSICA E NOMINAL DE MERCADO.
APLICAÇÕES
FINANCEIRAS, TAXA BÁSICA E NOMINAL DE MERCADO.
PRIMEIRO PRINCÍPIO DE APLICAÇÃO FINANCEIRA:
RENDIMENTO PASSADO NÃO É GARANTIA DE RENDIMENTO FUTURO. NÃO ENTENDE? NÃO FAÇA.
LIQUIDEZ TEM VALOR E CUSTO.
SOBRE SELIC (TAXA BÁSICA), POLÍTICA MONETÁRIA:
1) SELIC
ABAIXO DA ADEQUADA FAZ TANTO MAL COMO A ACIMA. A DIFERENÇA É O MOMENTO.
2) SE A
INFLAÇÃO ESTÁ ACIMA DA META E O IPCA NÃO ESTÁ DESCENDENTE A SELIC NÃO ESTÁ
ALTA.
3) SE A
TAXA BÁSICA (SELIC) ESTIVER ACIMA DA ADEQUADA O BC VENDERÁ TÍTULOS PAGANDO
ABAIXO DA SELIC.
4) SE A
TAXA BÁSICA (SELIC) ESTIVER ABAIXO DA ADEQUADA O BC TERÁ QUE PAGAR SELIC + ÁGIO
PARA VENDER SEUS TÍTULOS.
5) SE A
SELIC ESTIVER ACIMA DA ADEQUADA A PARTE LONGA DA CURVA DE JUROS NOMINAIS DE
MERCADO ESTARÁ DESCENDENTE.
6) SE A
SELIC ESTIVER ABAIXO DA ADEQUADA A PARTE LONGA DA CURVA DE JUROS NOMINAIS DE
MERCADO ESTARÁ ASCENDENTE.
A SELIC, O CÂMBIO, A POLÍTICA FISCAL E AS CONTAS EXTERNAS
(porque os países quebram, pedem moratória e recorrem ao FMI).
1) Uma Selic
abaixo da adequada com política fiscal expansionista afetará o câmbio e
desequilibrará as contas externas. O consumo interno ficará acima da oferta
interna e será suprido por importações. Por tempo acima do suportável pelo
crédito externo levará o país à moratória.
2) Uma
Selic adequada ou acima reduzirá (postecipará) o consumo interno, as
importações, valorizará a moeda pátria, permitindo importações de maquinários e
tecnologias para enfrentar a concorrência externa e ganhos de produtividade.
3) Selic
abaixo da adequada e déficit fiscal primário tem como efeito desequilíbrio das
contas externas que será suportado enquanto durar o crédito externo. A dívida
externa subirá e ficará acima da capacidade de pagamento do país. A solução
será a correção da política monetária e fiscal por opção ou ela ocorrerá pela
redução do poder de compra causado pela hiperinflação com consumo interno acima
da oferta interna e a seguir falta de crédito externo para financiar as importações
(compras externas) e faltará de produtos
até essenciais. A solução será forçada com moratória sempre de difícil
negociação.
4) Um
efeito a longo prazo destas políticas monetária e fiscal não responsáveis é o
empobrecimento de grande parte da população (muitos indo para a linha de
pobreza).