sábado, 10 de dezembro de 2022

A ESQUERDA E A DIREITA (repetição necessária).

 

A ESQUERDA E A DIREITA:

A ESQERDA CONTROLA PREÇOS, PRODUÇÃO, COMÉRCIO, PROPRIEDADE, HERANÇA E O LUCRO (origem dos investimentos). O ESTADO REGULA E OPERA (ESTATAIS), A TRIBUTAÇÃO É MÁXIMA. É CONTRA O DIREITO DE IR E VIR, A LIBERDADE DE EXPRESSÃO, DE IMPRENSA E POLÍTICA (DITADURAS). AS ESTATAIS SÃO CONTROLADAS PELA ELITE BUROCRÁTICA E MILITAR. SÃO ANTROS DE CORRUPÇÃO E INEFICIÊNCIA. A PRODUTIVIDADE É BAIXA EM RELAÇÃO AS ECONOMIAS LIBERAIS DE MERCADO ONDE A CONCORRÊNCIA (A LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA) MOTIVA AS MELHORIAS CONTÍNUAS, OS GANHOS DE PRODUTIVIDADE E AS INOVAÇÕES. AS RELIGIÕES SÃO SUPORTADAS, MAS CONTROLADAS E SEM LIBERDADES.

AS EXPERIÊNCIAS ACONTECIDAS PROVOCARAM PERDA DE QUALIDADE DE VIDA (e liberdades), POBREZA E PRODUÇÃO COM QUALIDADE INFERIOR EM RELAÇÃO ÀS ECONOMIAS LIBERAIS (economias de mercado). A URRS (dissolvida pela pobreza produzida) E OS PAÍSES DA EUROPA ORIENTAL REGREDIRAM EM RELAÇÃO AOS PAÍSES DA EUROPA OCIDENTAL. AS DUAS ALEMANHAS, AS DUAS COREIAS, A CHINA CONTINENTAL X TAIWAN, X JAPÃO, X SINGAPURA X MALÁSIA. A CHINA COMUNISTA X A CHINA CAPITALISTA DE DENG XIAOPING. ALÉM DA POBREZA FORAM REGIMES AUTOCRATAS, CENTRALIZADORES QUE PRATICARAM PERSEGUIÇÕES E ASSASSINATOS (as ditaduras sempre se mantêm limitando as liberdades).   

 

A DIREITA (LIBERALISMO) É A FAVOR DE LIBERDADE DE MERCADO, CONCORRÊNCIA, PREÇOS, PRODUÇÃO E COMÉRCIO LIVRES (MERCADO, A CONCORRÊNCIA CONTROLA). DEFENDE A PROPRIEDADE PRIVADA, O DIREITO DE HERANÇA E O LUCRO. COM A LIBERDADE DE MERCADO (CONCORRÊNCIA) MOTIVA AS MELHORIAS CONTÍNUAS, OS GANHOS DE PRODUTIVIDADE E AS INOVAÇÕES.

O CENTRO: demagogia política, ignorância, indecisão sobre o caminho a seguir.

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ROMA E A TENTATIVA DE GOVERNO SOCIALISTA DE DIOCLECIANO.

PARA OS ECONOMISTAS QUE ACREDITAM NO PENSAMENTO MÁGICO DE QUE GASTOS (MESMO QUE IMPRODUTIVOS) PRODUZ RIQUEZAS (TEM TEMPO DE DURAÇÃO, A SEGUIR, NO PROCESSO, VEM A POBREZA).

Em 276 os exércitos romanos escolheram MARCO AURÉLIO PROBO como Imperador (íntegro e corajoso. Reinou 6 anos). Expulsou os germanos da Gália, os vândalos da Ilíria, construiu uma muralha entre os rios Reno e o Danúbio, amedrontou os persas apenas com a firmeza de suas palavras e implantou a paz no Império. Reduziu os gastos com os exércitos e implantou o reino das leis. Colocou o exército para drenar pântanos, derrubar florestas e trabalhar em obras públicas. Foi assassinado pelo exército (que depois arrependeu-se e ergueu um monumento em sua memória).

Para sucedê-lo o escolhido foi DIOCLECIANO (reinou 21 anos) um Imperador com grande habilidade política. Conseguiu pacificar as correntes políticas e organizar o governo. Estabeleceu a sede do governo em Nicomédia na Ásia Menor (atual Izmir a sudeste de Bizâncio, depois Constantinopla, hoje Istambul). O Senado se reunia em Roma. Organizou um estado com administração centralizada. A ditadura era uma necessidade das guerras. Foi bem-sucedido nas guerras.

Nos anos de paz enfrentou uma CRISE ECONÔMICA (declínio). Para enfrentar a carestia implantou a ECONOMIA DIRIGIDA. Estabeleceu um regime monetário sadio (garantiu a pureza e o peso das moedas que dizem ter perdurado até 1453), mas tabelou preços, distribuiu alimentos pela metade dos preços e empreendeu grandes obras públicas para dar trabalho aos desempregados. Estabeleceu controle estatal sobre vários segmentos de atividades (inclusive estatizou a importação de trigo). Proibiu a exportação de sal, ferro, ouro, vinho, cereais e óleo da Itália e regulou com rigor a importação destes bens. As regulamentações eram minuciosas e entravaram as negociações. As vendas de facilidades e de privilégios (pela burocracia do governo) passaram a ser rotina. Com a desorganização dos mercados que a tentativa de organização centralizada provocou (os mercados substituídos pelo estado e regulamentações minuciosas), a solução foi tabelar preços e culpar os açambarcadores. Foi uma das tentativas de substituir as leis de mercado (oferta e procura) por dirigismo estatal. O fracasso foi total e instantâneo (tipo governos socialistas, os governos militares do Brasil e o plano cruzado e seus tabelamentos de Sarney). A carestia aumentou, mercadorias essenciais deixaram de existir. O Édito (lei socialista) teve de ser afrouxado (Constantino o revogou). O custo da administração dirigida foi uma das fraquezas do regime de Diocleciano. Para sustentar tal burocracia (dizem ter chegado à metade da mão de obra) as taxas foram aumentadas. Para evitar o recebimento de tributos com moeda depreciada começaram a receber com produtos. A fiscalização empregava até tortura. Muitas cidades deixaram de existir pois as populações passaram a buscar refúgio entre os bárbaros. Outros absurdos aconteceram (até a escravidão por dívidas com o estado). Mesmo com este exemplo a humanidade repetiu e ainda tenta repetir os mesmos erros.

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EM 1776 ADAM SMITH ESCREVEU O TEXTO ABAIXO (trecho do capítulo III do livro "A RIQUEZA DAS NAÇÕES").

GASTOS IMPRODUTIVOS NÃO PRODUZEM RIQUEZA E SE ACIMA DE UM PERCENTUAL DA RENDA NACIONAL PRODUZIRÁ QUEDA DO PIB, POBREZA. AS CORPORAÇÕES QUE DEFENDEM PRIVILÉGIOS TÊM QUE ENTENDER QUE GASTOS IMPRODUTIVOS NÃO TÊM SUSTENTAÇÃO, TÊM TEMPO DEDURAÇÃO.

A RIQUEZA DAS NAÇÕES, ADAM SMITH (1776).

Trecho do capítulo III:

As grandes nações nunca empobrecem devido ao esbanjamento ou à imprudência de particulares, embora empobreçam às vezes em consequência do esbanjamento e da imprudência cometidos pela administração pública. Toda ou quase toda renda pública é empregada, na maioria dos países, em manter cidadãos improdutivos. Tais pessoas constituem uma corte numerosa e esplêndida, um grande estabelecimento eclesiástico, grandes esquadras e exércitos, que em tempos de paz nada produzem, e em tempos de guerra nada adquirem que possa compensar os gastos de sua manutenção, mesmo enquanto perdura a guerra. Essas pessoas que nada produzem, são mantidas pela produção do trabalho de terceiros. Quando, portanto, esse contingente è multiplicado além do necessário, em determinado ano ele pode consumir uma parcela tão grande da produção anual, a ponto de não deixar o suficiente para manter os trabalhadores produtivos, que reproduziriam, no ano vindouro, o que foi gasto neste. Em consequência, a produção do ano seguinte será menor do que a do precedente e se a mesma situação confusa continuar, a produção do terceiro ano será ainda inferior à do segundo. Os cidadãos improdutivos, que deveriam ser mantidos apenas por uma parcela da renda economizada pelo povo, podem chegar a consumir parte tão relevante da renda total, e com isso obrigar tão grande número de pessoas a interferir em seu capital, nos fundos destinados à manutenção de mão de obra produtiva, que toda a frugalidade e a boa administração dos indivíduos podem ser incapazes de compensar o desperdício e aviltamento da produção, gerados por essa intromissão violenta e forçada.

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Um comentário:

  1. SER LIBERAL É:
    1) O poder ser das leis e não do estado ou das autoridades. As normas limitarem o poder discricionário das autoridades;
    2) Ser função do estado regular e não operar;
    3) As normas defenderem a concorrência objetivando a melhoria contínua e o crescimento;
    4) Do direito de herança, da propriedade privada e do lucro;
    5) O comércio ser livre;
    6) Os preços e a produção serem definidos pelo mercado e pela vontade dos consumidores (inclusive o câmbio);
    7) Do direito de ir e vir, da liberdade de expressão, da imprensa livre;
    8 ) Da liberdade política baseada no livre consentimento dos governados e estabelecida com base em eleições livres;
    9) Da liberdade de religião;
    10) Da carga tributária ser a menor possível;
    11) Dos gastos e investimentos públicos privilegiarem os produtivos em relação aos improdutivos. Dos gastos fins serem privilegiados em relação aos meios;
    12) Da manutenção do poder aquisitivo da moeda (ser contra a inflação);
    13) Da menor presença estatal possível, da maior quando necessária.

    FRASES QUE DEFINEM LIBERALISMO (E DIFERENÇA PARA LIBERTÁRIOS):
    1) NORMAS QUE CRIAM DIFICULDADES PARA VENDER FACILIDADES. LIBERAIS: FUNCIONA SEM REGULAMENTO? NÃO REGULAMENTE;
    2) LIBERAIS: A REGULAMENTAÇÃO DEVE DEFENDER A CONCORRÊNCIA E LIMITAR O PODER DISCRICIONÁRIO DAS AUTORIDADES;
    3) LIBERAIS: OS GASTOS IMPRODUTIVOS DEVEM SE LIMITAR AOS NECESSÁRIOS E SER O MENOR POSSÍVEL;
    4) LIBERAIS: A CONCORRÊNCIA É CONDIÇÃO NECESSÁRIA AO CRESCIMENTO SUSTENTADO E MELHORIA CONTÍNUA;
    5) OS LIBERAIS DEFENDEM A CONCORRÊNCIA. OS LIBERTÁRIOS DEFENDEM A LIVRE CONCORRÊNCIA;
    6) LIBERAIS DEFENDEM REGULAMENTOS PARA LIMITAR O PODER DISCRICIONÁRIO. OS LIBERTÁRIOS CONDENAM OS REGULAMENTOS;
    7) LIBERAIS DEFENDEM BC E O MONOPÓLIO NA EMISSÃO DA MOEDA (ECONOMIA MONETÁRIA). LIBERTÁRIOS SÃO CONTRA;
    8 ) A POLÍTICA MONETÁRIA FUNDAMENTA-SE NA ECONOMIA MONETÁRIA (sem conhecer economia monetária não se faz política monetária);
    9) LIBERAIS DEFENDEM QUE O PODER É DA LEI E NÃO DA AUTORIDADE;
    10) CONSELHOS DE PROFISSÃO E SINDICATOS DEVEM SER LIVRES (evitar corporativismo). ASSOCIA QUEM QUISER. TIPO AS ASSOCIAÇÕES;
    11) LIBERAIS MONETARISTAS: O PODER AQUISITIVO DA MOEDA É CONDIÇÃO NECESSÁRIA, MAS NÃO O SUFICIENTE, PARA O CRESCIMENTO SUSTENTADO;
    12) A ETERNA DECISÃO DOS GESTORES RESPONSÁVEIS: A ESCOLHA DO POSSÍVEL ENTRE AS NECESSIDADES, NO TEMPO CORRETO;
    13) MAIOR O ESTADO E GOVERNO MAIOR TAMBÉM A CORRUPÇÃO;
    14) A MENOR PRESENÇA ESTATAL POSSÍVEL PARA QUE SEJA POSSÍVEL A MAIOR QUANDO E ONDE NECESSÁRIA;
    15) NA DEMOCRACIA A MAIORIA GOVERNA, MAS DEVE RESPEITAR E MANTER PORTAS ABERTAS PARA DERROTADOS, MINORIAS E NEGOCIAÇÕES;
    16) A DEMOCRACIA É VULNERÁVEL À CORRUPÇÃO, POR ISSO DEFENDE O MENOR INTERVENCIONISMO E PRESENÇA ESTATAL. AS DITADURAS SÃO PIORES.

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