A ESQUERDA E A DIREITA:
A ESQERDA CONTROLA PREÇOS,
PRODUÇÃO, COMÉRCIO, PROPRIEDADE, HERANÇA E O LUCRO (origem dos investimentos). O
ESTADO REGULA E OPERA (ESTATAIS), A TRIBUTAÇÃO É MÁXIMA. É CONTRA O DIREITO DE
IR E VIR, A LIBERDADE DE EXPRESSÃO, DE IMPRENSA E POLÍTICA (DITADURAS). AS
ESTATAIS SÃO CONTROLADAS PELA ELITE BUROCRÁTICA E MILITAR. SÃO ANTROS DE
CORRUPÇÃO E INEFICIÊNCIA. A PRODUTIVIDADE É BAIXA EM RELAÇÃO AS ECONOMIAS
LIBERAIS DE MERCADO ONDE A CONCORRÊNCIA (A LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA) MOTIVA AS
MELHORIAS CONTÍNUAS, OS GANHOS DE PRODUTIVIDADE E AS INOVAÇÕES. AS RELIGIÕES
SÃO SUPORTADAS, MAS CONTROLADAS E SEM LIBERDADES.
AS EXPERIÊNCIAS ACONTECIDAS PROVOCARAM PERDA DE QUALIDADE
DE VIDA (e liberdades), POBREZA E PRODUÇÃO COM QUALIDADE INFERIOR EM RELAÇÃO ÀS
ECONOMIAS LIBERAIS (economias de mercado). A URRS (dissolvida pela pobreza produzida)
E OS PAÍSES DA EUROPA ORIENTAL REGREDIRAM EM RELAÇÃO AOS PAÍSES DA EUROPA
OCIDENTAL. AS DUAS ALEMANHAS, AS DUAS COREIAS, A CHINA CONTINENTAL X TAIWAN, X
JAPÃO, X SINGAPURA X MALÁSIA. A CHINA COMUNISTA X A CHINA CAPITALISTA DE DENG
XIAOPING. ALÉM DA POBREZA FORAM REGIMES AUTOCRATAS, CENTRALIZADORES QUE PRATICARAM
PERSEGUIÇÕES E ASSASSINATOS (as ditaduras sempre se mantêm limitando as
liberdades).
A DIREITA (LIBERALISMO) É A
FAVOR DE LIBERDADE DE MERCADO, CONCORRÊNCIA, PREÇOS, PRODUÇÃO E COMÉRCIO LIVRES
(MERCADO, A CONCORRÊNCIA CONTROLA). DEFENDE A PROPRIEDADE PRIVADA, O DIREITO DE
HERANÇA E O LUCRO. COM A LIBERDADE DE MERCADO (CONCORRÊNCIA) MOTIVA AS
MELHORIAS CONTÍNUAS, OS GANHOS DE PRODUTIVIDADE E AS INOVAÇÕES.
O CENTRO: demagogia política,
ignorância, indecisão sobre o caminho a seguir.
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ROMA E A TENTATIVA DE GOVERNO SOCIALISTA DE
DIOCLECIANO.
PARA OS ECONOMISTAS QUE ACREDITAM NO PENSAMENTO MÁGICO DE
QUE GASTOS (MESMO QUE IMPRODUTIVOS) PRODUZ RIQUEZAS (TEM TEMPO DE DURAÇÃO, A
SEGUIR, NO PROCESSO, VEM A POBREZA).
Em 276 os exércitos romanos escolheram MARCO AURÉLIO PROBO
como Imperador (íntegro e corajoso. Reinou 6 anos). Expulsou os germanos da
Gália, os vândalos da Ilíria, construiu uma muralha entre os rios Reno e o
Danúbio, amedrontou os persas apenas com a firmeza de suas palavras e implantou
a paz no Império. Reduziu os gastos com os exércitos e implantou o reino das
leis. Colocou o exército para drenar pântanos, derrubar florestas e trabalhar
em obras públicas. Foi assassinado pelo exército (que depois arrependeu-se e
ergueu um monumento em sua memória).
Para sucedê-lo o escolhido foi DIOCLECIANO (reinou 21 anos)
um Imperador com grande habilidade política. Conseguiu pacificar as correntes
políticas e organizar o governo. Estabeleceu a sede do governo em Nicomédia na
Ásia Menor (atual Izmir a sudeste de Bizâncio, depois Constantinopla, hoje
Istambul). O Senado se reunia em Roma. Organizou um estado com administração
centralizada. A ditadura era uma necessidade das guerras. Foi bem-sucedido nas
guerras.
Nos anos de paz enfrentou uma CRISE ECONÔMICA (declínio).
Para enfrentar a carestia implantou a ECONOMIA DIRIGIDA. Estabeleceu um regime
monetário sadio (garantiu a pureza e o peso das moedas que dizem ter perdurado
até 1453), mas tabelou preços, distribuiu alimentos pela metade dos preços e
empreendeu grandes obras públicas para dar trabalho aos desempregados.
Estabeleceu controle estatal sobre vários segmentos de atividades (inclusive
estatizou a importação de trigo). Proibiu a exportação de sal, ferro, ouro,
vinho, cereais e óleo da Itália e regulou com rigor a importação destes bens.
As regulamentações eram minuciosas e entravaram as negociações. As vendas de
facilidades e de privilégios (pela burocracia do governo) passaram a ser
rotina. Com a desorganização dos mercados que a tentativa de organização
centralizada provocou (os mercados substituídos pelo estado e regulamentações
minuciosas), a solução foi tabelar preços e culpar os açambarcadores. Foi uma
das tentativas de substituir as leis de mercado (oferta e procura) por
dirigismo estatal. O fracasso foi total e instantâneo (tipo governos
socialistas, os governos militares do Brasil e o plano cruzado e seus
tabelamentos de Sarney). A carestia aumentou, mercadorias essenciais deixaram
de existir. O Édito (lei socialista) teve de ser afrouxado (Constantino o
revogou). O custo da administração dirigida foi uma das fraquezas do regime de
Diocleciano. Para sustentar tal burocracia (dizem ter chegado à metade da mão
de obra) as taxas foram aumentadas. Para evitar o recebimento de tributos com
moeda depreciada começaram a receber com produtos. A fiscalização empregava até
tortura. Muitas cidades deixaram de existir pois as populações passaram a
buscar refúgio entre os bárbaros. Outros absurdos aconteceram (até a escravidão
por dívidas com o estado). Mesmo com este exemplo a humanidade repetiu e ainda
tenta repetir os mesmos erros.
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EM 1776 ADAM SMITH ESCREVEU O TEXTO ABAIXO (trecho do
capítulo III do livro "A RIQUEZA DAS NAÇÕES").
GASTOS IMPRODUTIVOS NÃO PRODUZEM RIQUEZA E SE ACIMA DE UM
PERCENTUAL DA RENDA NACIONAL PRODUZIRÁ QUEDA DO PIB, POBREZA. AS CORPORAÇÕES
QUE DEFENDEM PRIVILÉGIOS TÊM QUE ENTENDER QUE GASTOS IMPRODUTIVOS NÃO TÊM
SUSTENTAÇÃO, TÊM TEMPO DEDURAÇÃO.
A RIQUEZA DAS NAÇÕES, ADAM SMITH (1776).
Trecho do capítulo III:
As grandes nações nunca empobrecem devido ao esbanjamento
ou à imprudência de particulares, embora empobreçam às vezes em consequência do
esbanjamento e da imprudência cometidos pela administração pública. Toda ou
quase toda renda pública é empregada, na maioria dos países, em manter cidadãos
improdutivos. Tais pessoas constituem uma corte numerosa e esplêndida, um
grande estabelecimento eclesiástico, grandes esquadras e exércitos, que em
tempos de paz nada produzem, e em tempos de guerra nada adquirem que possa
compensar os gastos de sua manutenção, mesmo enquanto perdura a guerra. Essas
pessoas que nada produzem, são mantidas pela produção do trabalho de terceiros.
Quando, portanto, esse contingente è multiplicado além do necessário, em
determinado ano ele pode consumir uma parcela tão grande da produção anual, a
ponto de não deixar o suficiente para manter os trabalhadores produtivos, que
reproduziriam, no ano vindouro, o que foi gasto neste. Em consequência, a
produção do ano seguinte será menor do que a do precedente e se a mesma
situação confusa continuar, a produção do terceiro ano será ainda inferior à do
segundo. Os cidadãos improdutivos, que deveriam ser mantidos apenas por uma
parcela da renda economizada pelo povo, podem chegar a consumir parte tão
relevante da renda total, e com isso obrigar tão grande número de pessoas a
interferir em seu capital, nos fundos destinados à manutenção de mão de obra
produtiva, que toda a frugalidade e a boa administração dos indivíduos podem
ser incapazes de compensar o desperdício e aviltamento da produção, gerados por
essa intromissão violenta e forçada.
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SER LIBERAL É:
ResponderExcluir1) O poder ser das leis e não do estado ou das autoridades. As normas limitarem o poder discricionário das autoridades;
2) Ser função do estado regular e não operar;
3) As normas defenderem a concorrência objetivando a melhoria contínua e o crescimento;
4) Do direito de herança, da propriedade privada e do lucro;
5) O comércio ser livre;
6) Os preços e a produção serem definidos pelo mercado e pela vontade dos consumidores (inclusive o câmbio);
7) Do direito de ir e vir, da liberdade de expressão, da imprensa livre;
8 ) Da liberdade política baseada no livre consentimento dos governados e estabelecida com base em eleições livres;
9) Da liberdade de religião;
10) Da carga tributária ser a menor possível;
11) Dos gastos e investimentos públicos privilegiarem os produtivos em relação aos improdutivos. Dos gastos fins serem privilegiados em relação aos meios;
12) Da manutenção do poder aquisitivo da moeda (ser contra a inflação);
13) Da menor presença estatal possível, da maior quando necessária.
FRASES QUE DEFINEM LIBERALISMO (E DIFERENÇA PARA LIBERTÁRIOS):
1) NORMAS QUE CRIAM DIFICULDADES PARA VENDER FACILIDADES. LIBERAIS: FUNCIONA SEM REGULAMENTO? NÃO REGULAMENTE;
2) LIBERAIS: A REGULAMENTAÇÃO DEVE DEFENDER A CONCORRÊNCIA E LIMITAR O PODER DISCRICIONÁRIO DAS AUTORIDADES;
3) LIBERAIS: OS GASTOS IMPRODUTIVOS DEVEM SE LIMITAR AOS NECESSÁRIOS E SER O MENOR POSSÍVEL;
4) LIBERAIS: A CONCORRÊNCIA É CONDIÇÃO NECESSÁRIA AO CRESCIMENTO SUSTENTADO E MELHORIA CONTÍNUA;
5) OS LIBERAIS DEFENDEM A CONCORRÊNCIA. OS LIBERTÁRIOS DEFENDEM A LIVRE CONCORRÊNCIA;
6) LIBERAIS DEFENDEM REGULAMENTOS PARA LIMITAR O PODER DISCRICIONÁRIO. OS LIBERTÁRIOS CONDENAM OS REGULAMENTOS;
7) LIBERAIS DEFENDEM BC E O MONOPÓLIO NA EMISSÃO DA MOEDA (ECONOMIA MONETÁRIA). LIBERTÁRIOS SÃO CONTRA;
8 ) A POLÍTICA MONETÁRIA FUNDAMENTA-SE NA ECONOMIA MONETÁRIA (sem conhecer economia monetária não se faz política monetária);
9) LIBERAIS DEFENDEM QUE O PODER É DA LEI E NÃO DA AUTORIDADE;
10) CONSELHOS DE PROFISSÃO E SINDICATOS DEVEM SER LIVRES (evitar corporativismo). ASSOCIA QUEM QUISER. TIPO AS ASSOCIAÇÕES;
11) LIBERAIS MONETARISTAS: O PODER AQUISITIVO DA MOEDA É CONDIÇÃO NECESSÁRIA, MAS NÃO O SUFICIENTE, PARA O CRESCIMENTO SUSTENTADO;
12) A ETERNA DECISÃO DOS GESTORES RESPONSÁVEIS: A ESCOLHA DO POSSÍVEL ENTRE AS NECESSIDADES, NO TEMPO CORRETO;
13) MAIOR O ESTADO E GOVERNO MAIOR TAMBÉM A CORRUPÇÃO;
14) A MENOR PRESENÇA ESTATAL POSSÍVEL PARA QUE SEJA POSSÍVEL A MAIOR QUANDO E ONDE NECESSÁRIA;
15) NA DEMOCRACIA A MAIORIA GOVERNA, MAS DEVE RESPEITAR E MANTER PORTAS ABERTAS PARA DERROTADOS, MINORIAS E NEGOCIAÇÕES;
16) A DEMOCRACIA É VULNERÁVEL À CORRUPÇÃO, POR ISSO DEFENDE O MENOR INTERVENCIONISMO E PRESENÇA ESTATAL. AS DITADURAS SÃO PIORES.