domingo, 25 de agosto de 2013

BALANÇO DE PAGAMENTOS. (US$mil.).

Período
2012*


2013*









Jul
Jan-jul
Ano
Jul
Jan-jul
20131/














TRANSAÇÕES CORRENTES
- 3 746
- 28 990
- 54 230
- 9 018
- 52 472
-75,0
    BALANÇA COMERCIAL
 2 867
 9 930
 19 415
- 1 898
- 4 989
7,0
        Exportações
 21 003
 138 217
 242 580
 20 807
 135 231
248,0
        Importações
- 18 137
- 128 287
- 223 164
- 22 704
- 140 220
-241,0
    SERVIÇOS
- 3 433
- 23 008
- 41 044
- 4 088
- 26 222
-42,7
        Viagens
- 1 464
- 8 695
- 15 588
- 1 674
- 10 523
-16,7
        Transportes
-  733
- 4 913
- 8 769
-  983
- 5 768
-9,1
        Aluguel de equipamentos
- 1 514
- 10 865
- 18 741
- 1 536
- 10 205
-19,0
        Demais serviços
  278
 1 466
 2 054
  105
  273
2,2
    RENDAS
- 3 442
- 17 620
- 35 448
- 3 303
- 23 073
-42,4
        Salários
  44
  318
  511
  38
  294
0,6
        Juros
- 1 768
- 6 239
- 11 847
- 2 125
- 8 050
-13,0
        Lucros e dividendos
- 1 719
- 11 700
- 24 112
- 1 215
- 15 317
-30,0
    TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
  263
 1 709
 2 846
  271
 1 813
3,1







CONTA CAPITAL E FINANCEIRA
 4 832
 51 031
 70 154
 9 409
 59 651
84,5
    Conta capital
- 3 475
- 2 549
- 1 877
  94
  749
1,5
    Investimentos brasileiros no exterior
- 3 894
- 8 277
- 29 490
- 2 989
- 14 948
-28,0
        IBD
-  931
 4 071
 2 821
- 1 193
 6 020
        Demais ativos brasileiros
- 2 964
- 12 347
- 32 311
- 1 796
- 20 968
-28,0
    Investimentos Estrangeiros no Brasil
 11 666
 51 539
 90 379
 8 524
 58 366
99,6
        IED
 8 440
 38 169
 65 272
 5 212
 35 239
65,0
        Ações totais2/
  3
 2 899
 5 600
  269
 6 547
10,0
        Títulos no país
  657
 2 776
 5 051
 4 235
 15 272
12,0
        Empréstimos e títulos de MLP  no exterior
 2 527
 8 375
 18 598
- 1 190
  415
12,5
            Desembolsos
 4 292
 26 249
 56 560
 3 432
 27 252
59,3
                Títulos públicos
 2 517
 3 867
  800
0,8
                Títulos privados
 1 479
 7 087
 13 536
  187
 4 529
6,9
                Empréstimos diretos
 2 348
 11 116
 26 855
 1 821
 15 366
37,7
                Demais empréstimos3/
  465
 5 529
 12 303
 1 424
 6 557
13,9
            Amortizações
- 1 766
- 17 874
- 37 963
- 4 622
- 26 837
-46,9
                Títulos públicos
-  97
- 2 454
- 3 762
-  81
- 1 277
-1,3
                Títulos privados
-  372
- 3 523
- 7 633
-  489
- 3 827
-7,0
                Empréstimos diretos
-  268
- 5 309
- 13 809
- 3 135
- 11 916
-25,1
                Demais empréstimos3/
- 1 029
- 6 588
- 12 759
-  917
- 9 817
-13,5
        Empréstimos e títulos de CP no exterior
  40
-  680
- 4 141
-  1
  892
    Demais4/
  536
 10 318
 11 141
 3 780
 15 484
11,3
Erros e omissões
-  477
  345
 2 976
  79
-  432
Ativos de reserva
-  609
- 22 387
- 18 900
-  471
- 6 748
-9,5







Memo:






   Transações correntes/PIB (%)

-2,24 
-2,41 

-3,95 
-3,22 
    IED/PIB (%)

2,95 
2,90 

2,65 
2,79 







1/ Projeção. Em US$ bilhões.
2/ Inclui ações negociadas em bolsas de Val.do Brasil e do exterior.
3/ Inclui créditos de agências, organismos e compradores.
4/ Inclui derivativos, créditos comerciais passivos e outros passivos.
* Dados preliminares.


sábado, 24 de agosto de 2013

VALOR DE MERCADO DE TÍTULOS E DE FUNDOS

VALOR DE MERCADO DE TÍTULOS E DE FUNDOS

Fácil entender a variação de valor de uma ação ou da cota um de um Fundo de Ações (as ações são cotadas diariamente em bolsas). O mesmo podemos dizer para um fundo posicionado em CDI (os juros são diários e sobem ou descem seguindo o mercado). Já os CDBs ou Fundos de Renda Fixa (posicionados com CDBs com juros fixos) podem ter seu valor de mercado variável (os fundos são cotados a mercado). Explico: um CDB de R$100,00 aplicado a 6% a.a terá seu valor de mercado reduzido se a taxa de juro subir para 9%, ou aumentado se a taxa cair para 4%. O CDB de R$100,00 com taxa de 9% paga ao fim de um ano R$109,00. O CDB de R$100,00 com taxa de 6%, (R$106,00) para que ofereça ganho equivalente a 9% terá seu valor de mercado reduzido para R$97,247706 (106/1,09 = 97,247706) para que proporcione os mesmos 9%. No caso da taxa cair para 4% o valor do título subiria para R$101,92307 (106/1,04 = 101,92307) para proporcionar o ganho equivalente a 4%. Para cálculos com datas diferentes o Excel tem a opção de cálculos financeiros. MAG 08/2013.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

A DÍVIDA INTERNA E EXTERNA – RISCO DE MORATÓRIA (07/13).

A DÍVIDA INTERNA E EXTERNA – RISCO DE MORATÓRIA:
Considerando as três hipóteses explicitadas a seguir sobre a dívida pública da União pergunta-se, qual representa maior risco? a) dívida em poder do público 80 + em poder do BC 20 = 100;  b) 70 + 30 = 100; c) 90 + 10 = 100.
Na verdade a dívida em poder do BC não deve ser considerada um fator de maior ou menor risco da dívida da União. O BC não vai cobrar do TN apesar de constitucionalmente ser proibido de financiar a União. O BC tem que cobrar o recebimento dos títulos no vencimento, mas pode adquirir outros no mercado. O TN pode pagar através de superávits, de emissão de moeda (o BC precisa de autorização do congresso), ou da venda de novos títulos (rolar a dívida). O risco para o público é de fato a dívida em seu poder. Mas as dívidas das cidades, dos estados, das entidades governamentais independentes também devem ser consideradas. Os EUA (através do Obama) falou que o governo da União não irá dar garantia para a dívida de Detroit (que pediu moratória). O governo brasileiro não pode negar uma dívida da CEF, do BNDES ou do BB, mas sabemos que sempre existirá uma solução de mercado. O congresso, também, sempre autorizou a emissão para capitalizar estes Bancos.  Entretanto existem outros órgãos, como a Eletrobrás, o DNIT, etc. A nossa experiência demonstra vários canos dados por órgãos do governo que não afetaram o crédito do TN. Eu considero apenas a dívida do TN em poder do público.  O resto ainda é gerenciável sem afetar o TN.

DÍVIDA INTERNA E EXTERNA - RISCO DE MORATÓRIA
Nos quadros abaixo demonstro resumidamente a Dívida Interna (reais), Externa (US$), algumas contas do Balanço de Pagamentos (inclusive o fluxo cambial e intervenções do BC no câmbio). PERGUNTAS: a) corremos risco de moratória da dívida interna? E da externa? RESPONDO: NÃO. AS DÍVIDAS SÃO FACILMENTE GERENCIÁVEIS (o único risco que se corre é o político. Algum presidente desonesto, demagogo, ignorante ou irresponsável querer dar o cano.).
Da dívida externa de US$480 bi.  apenas US$65,6 bi são do governo. Nossas Reservas somam  US$370 bilhões. Por outro lado estamos com um déficit na Conta Transações Correntes  = Bal. Comerc. + - Bal. Serv. E Rendas + - Transf. Unilaterais  de US$43,478 bi. até junho (no ano deve chegar a US$75 bi.). Este déficit é resultado da demagógica política fiscal e monetária deste desgoverno. A política monetária estabelece a taxa básica de juros de acordo com a política fiscal (a taxa básica será mais baixa ou alta dependendo do déficit fiscal menor ou maior). O BC fixou uma taxa básica insustentável para o equilíbrio do nosso Bal. De Pagamentos. EXPLICO: a taxa básica (Selic) abaixo da neutra (ou de equilíbrio) influencia as atividades positivamente (aumenta consumo) e desequilibra A HARMONIA ENTRE A VELOCIDADE DE CRESCIMENTO DA OFERTA E DA DEMANDA (a demanda cresce em velocidade superior à oferta). Os exportadores passam a atender o mercado interno ao invés de exportar e as importações sobem para atender a demanda interna. O BC felizmente enxergou a barbeiragem e INICIOU A CORREÇÃO da taxa básica. Até quanto? Até o fluxo de capital retornar à normalidade.  O Bal. Comercial é o registro de compras e vendas ao exterior a vista e a prazo. O fluxo registra os pagamentos e os recebimentos (entradas e saídas). A CONTA DE MOVIMENTO DE CAPITAIS E FINANCEIRA (investimentos, empréstimos, pagamentos) é que permite (compensa) o saldo negativo da Conta Transações Correntes (a tabela abaixo demonstra). Se o país ou o governo perde a credibilidade por adotar política econômica considerada errada, pára de receber as entradas de capitais (os créditos e os investimentos zeram). A escolha passa  a ser: subir a taxa básica ou caminhar para moratória e ficar excluído do mundo financeiro mundial.  VERIFIQUE TABELA EM POSTAGEM ANTERIOR. 
O que chamo de turma de pensamento mágico: os economistas de pé no chão (racionais) escreviam sempre pensando no segundo momento (o ou os efeitos no LP. Entendiam que o cp não era entendimento econômico, era apenas financeiro.). A turma de pensamento mágico, nacional-desenvolvimentistas (que se apelidam de keynesianos), escrevia sempre sobre o ou os efeitos no cp (quase demagogia em economia). Mas o correto é escrever sobre os efeitos (em economia são sempre efeitos, apesar da prevalência de um ou dois) no CP (primeiro momento) e no LP (segundo momento), o que está passando a ser feito por alguns.   
A DÍVIDA INTERNA DO TN ESTAVA EM R$1,84 trilhão (1,67 vezes a receita anual do TN.  É o menor índice nos últimos 15 anos.).   MAG 07/2013.
DÍVIDA PÚBLICA (atualizada 07/13).
CONTAS
2009
2010
2011
2012
07/2013
9- Dívida Externa total
282,3
350,44
402,4
441,8
474
   9.1- Pública
77,1
83,60
62,3
67,3
63,4
   9.2- Privada
125,4
172,07
235,1
249,6
250,6
   9.3- Entre Empresas
79,8
94,77
105,0
124,9
160
8- RESERVAS - CAIXA
238520
288575
352073
373147
371966
8 - RESERVAS – LIQUIDEZ
239054
288575
352073
378560
378613
4- TRANS. CORRENTES
-24334
-47518
-52612
-54246
-52472
5- CONTA CAPITAL e FINAN.
70551
100102
111868
72762
59651
A) a1) Fluxo Comerc. saldo
9924
-1650
43950
8373
16748
   a2) Fluxo Financ. saldo
18808
26004
21329
8380
-8660
   a3) Fluxo TOTAL saldo
28732
24354
65279
16753
8088
-
10- Dív.  Mobil. Int. TN 05/13
1398,4
1603,9
1783
1916,7
1840,6
11- SRF - REC. total. 07/13
698,3
805,7
939
1029
638
 11.1- DÍV. / REC.
2,0
1,99
1,81
1,86
1,67 

DÍVIDA PÚBLICA (atualizada 10/2014).

CONTAS
2009
2010
2011
2012
10/2014
9 - Dívida Externa total
282,3
350,44
402,4
441,8
549
   9.1- Pública
77,1
83,60
62,3
67,3
74,96
   9.2- Privada
125,4
172,07
235,1
249,6
268,3
   9.3- Entre Empresas
79,8
94,77
105,0
124,9
205,7
8- RESERVAS - CAIXA
238520
288575
352073
373147
375.833
8.1 - RESERVAS – LIQUIDEZ
239054
288575
352073
378560
376.033
4 - TRANS. CORRENTES
-24334
-47518
-52612
-54246
-70697
5 - CONTA CAPITAL e FINAN.
70551
100102
111868
72762
86574
A) a1) Fluxo Comerc. saldo
9924
-1650
43950
8373
5004
   a2) Fluxo Financ. saldo
18808
26004
21329
8380
3267
   a3) Fluxo TOTAL saldo
28732
24354
65279
16753
8270
10 - Dív.  Mobil. Fed. Int. líqu. TN 10/2014
1398,4
1603,9
1783
1916,7
2050
11 - SRF - REC. total. 09/2014
698,3
805,7
939
1029
831,6
 11.1 - DÍV. / REC.
2,0
1,99
1,81
1,86
1,83 
12 – Dív. Mob. Fed. Int. TN + em poder  BC (1002).
1603,9
1783,0
1916,7
2028
3053

O governo utilizou o BC para financiar seus déficits. 

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX