sexta-feira, 7 de julho de 2017

RESULTADO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL 2010 A 05/2017.


RESULTADO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL (conceito acima da linha). R$ bilhões.

 
ANO
Receitas
Transf
Rec.
Líqu.

 
Despesas
Resultado Gov. Fed.
Result.
BC
Result.
Gov. Central
Previd.
TN + BC
Total
Previd.
TN + BC
Total
TN
Previd.
TOTAL
2010
211,96
706,6
918,5
134,7
783,8
254,86
450,2
750,1
122,9
-42,89
79,29
-0,520
78,77
2011
245,89
742,4
988,3
163,0
825,2
281,44
450,3
731,7
129,6
-35,55
94,07
-0,552
93,52
2012
275,76
784,1
1060
171,4
888,5
316,59
496,0
812,6
129,8
-40,83
89,01
-0,752
88,26
2013
307,15
871,8
1179
183,4
995,6
357,00
561,6
918,6
128,2
-49,86
78,31
-1,318
76,99
2014
337,50
884,0
1221,
199,9
1021,
394,20
644,5
1039
39,60
-56,70
-17,10
-0,115
-17,21
2015
350,27
897,5
1248
204,7
1043,
436,09
722,6
1159
-28,22
-85,82
-114,04
-0,699
-114,74
2016
358,14
956,8
1315
226,8
1088,
507,87
734,5
1242,
-3,55
-140,73
-153,28
-0,972
-154,25
JAN.
27,11
114,1
141,2
17,17
124,0
35,57
73,62
109,2
23,45
-8,46
14,99
-0,160
14,835
FEV.
28,01
61,59
89,61
22,15
67,46
38,28
54,18
92,46
-14,72
-10,26
-24,98
-0,017
-25,00
MAR
28,52
69,66
98,19
13,37
84,82
38,78
53,92
92,71
2,43
-10,26
-7,82
-0,071
-7,89
ABR.
30,43
88,99
119,4
15,74
103,7
38,94
54,92
93,86
18,33
-8,51
9,82
0,005
9,82
MAI.
28,25
68,25
96,50
20,21
76,29
40,49
51,28
91,77
-3,12
-12,24
-15,36
-0,116
-15,479
JUN.
28,49
71,83
100,3
16,58
83,74
39,20
53,33
92,53
1,97
-10,71
-8,74
-0,044
-8785
JUL.
27,47
80,42
107,9
16,06
91,82
39,29
71,10
110,4
-6,82
-11,82
-18,64
0,072
-15,57
AGO
28,53
62,79
91,32
16,33
74,98
43,84
51,49
95,33
-4,88
-15,31
-20,19
-0,152
-20,346
SET.
27,69
65,96
93,65
12,89
80,76
52,76
53,29
106,0
-0,247
-25,07
-25,32
0,031
-25,29
OUT.
28,26
119,6
147,9
15,88
132,0
39,50
51,68
91,18
52,28
-11,24
41,04
-0,222
40,81
NOV.
28,56
71,75
100,3
25,77
74,54
47,53
65,36
112,9
-19,17
-18,97
-38,13
-0223
-38,357
DEZ.
46,81
81,84
128,6
34,74
93,92
53,68
100,4
154,0
-53,18
-6,87
-60,05
0,076
-60,124
2017
115,4
345,1
460,5
76,91
383,6
167,44
221,8
389,3
46,3
-52,0
-5,40
-0,24
-5,644
JAN.
26,9
110,6
137,4
18,58
118,8
40,3
59,54
99,8
32,5
-13,37
19,18
-0,14
19,04
FEV.
28,4
65,69
94,1
24,96
69,96
41,95
53,46
95,41
-12,8
-13,59
-26,35
0,07
-26,28
MAR
29,1
73,90
102,9
15,34
87,57
42,1
56,45
98,55
2,1
-13,1
-110,1
0,03
-10,98
ABR.
31,1
94,97
126,1
18,1
108,1
43,1
52,37
95,55
24,78
-11,99
12,79
-0,22
12,57
MAI. 29,5 69,84 99,39 21,62 77,76 47,57 59,56 107,1 -11,23 -18,02 -29,22 -0,117 -29,37

FONTE: STN - BCB

segunda-feira, 3 de julho de 2017

TAXA NATURAL, DE EQUILÍBRIO OU NEUTRA (BC UTILIZA ESTRUTURAL).


TAXA NATURAL, DE EQUILÍBRIO OU NEUTRA (BC UTILIZA ESTRUTURAL).

TAXA NEUTRA: em 2001 tentei manter uma relação entre a taxa básica, a Selic e as taxas de juros de mercado de médio e de longo prazo. Em 01/2007 publiquei em meu site um resumo com o título: 1) POLÍTICA MONETÁRIA: RELAÇÕES ENTRE A TAXA BÁSICA E A TAXA DE MERCADO.  A seguir partes:
“1 c) PONTO NEUTRO OU DE EQUILÍBRIO: a definição prática mais aceitável para o ponto de equilíbrio (ou neutro) é a taxa de juro mais negociada acima de 360 dias (no Brasil o DI 360, nos USA o T-Note de 2 ou de 5 anos). A taxa de juro de equilíbrio de longo prazo depende de vários fatores, entre os quais a situação fiscal (mais ou menos déficit) e o endividamento público, a credibilidade do BC (segurança), a taxa de investimento, o grau de abertura da economia, a eficiência do sistema financeiro, etc. É a taxa onde as forças da oferta e da demanda se encontram e se equilibram, atingindo o máximo produto e utilização dos fatores de produção (inclusive o trabalho) sem provocar inflação (nas crises, o efeito manada, distorce a taxa). Essa taxa, teoricamente, é aquela em que a economia atinge a sua mínima taxa de desemprego sem inflação.”
“2) POLÍTICA MONETÁRIA: a política monetária pode classificar-se como: a) EXPANSIONISTA quando a taxa básica fica abaixo da de equilíbrio (os agentes econômicos não têm motivação para aplicar suas poupanças no BC, dirigindo-as para o mercado, não acontece retirada moeda do mercado); b) CONTRACIONISTA quando a taxa básica fica acima da taxa de equilíbrio (estando a taxa básica acima da de mercado, os agentes econômicos ficam motivados a aplicar suas poupanças no BC, retirando moeda do mercado); c) NEUTRA quando a taxa básica é fixada igual à taxa de equilíbrio. Pode também ser classificada como: a) CAUTELOSA E TEMPESTIVA; b) CAUTELOSA E QUE SE ANTECIPA (PREVENTIVA); c) PRUDENTE; d) IMPRUDENTE (frouxa). A política monetária expansionista apesar de ser atraente (defendida pelos economistas mágicos ou autodenominados desenvolvimentistas), pois provoca um crescimento artificial no início (maior quantidade de moeda no mercado), que agrada a todos (não é sustentável nem consistente no tempo, pois forma bolhas, aumentos de preços dos ativos maior do que a inflação), causa males profundos e que exigem ações corretivas sempre radicais e que causam grandes sofrimentos. Além da inflação, do desequilíbrio dos preços relativos, da redução do poder de compra dos salários, do aumento dos juros reais, pode valorizar alguns ativos artificialmente (quando a correção vem pode provocar quebras, crise de crédito, de liquidez e de solvência). O crescimento da demanda ocorre em velocidade maior que o da oferta. A política monetária neutra ou contracionista, menos atraente no início, por ser mais realista, tem como grande atrativo o crescimento consistente e sustentável, sem inflação, com preços relativos equilibrados, as valorizações dos ativos não são artificiais (são reais), o poder de compra dos salários não diminui, até aumenta. Com os ganhos de produtividade os preços podem cair e os salários aumentar (relativos). A velocidade do crescimento da demanda e da oferta são equilibradas. A distância da taxa básica para a de equilíbrio é que motiva mais ou menos os agentes econômicos a aplicarem suas poupanças com o BC (retira moeda do mercado). Relação déficit  público x  taxa de juro básica x  taxa de juro de mercado: o déficit público influencia as taxas de juro de mercado através da demanda por crédito pelo estado ou da monetização da economia, por extensão a taxa básica.
2.1) MOEDA X OUTROS ATIVOS (FORMAÇÃO DE BOLHAS): A escolha dos agentes econômicos (consumidores, investidores e poupadores) entre a Moeda e outros Ativos financeiros ou não é fundamental (isto é aceito por todos, keynesianos e clássicos).  Se a Moeda pátria não é aceita como Reserva de Valor (Moeda mais Juros) a turma foge para outros ativos (bolsa, imóveis, moedas estrangeiras, etc.), podendo formar bolhas (véspera da crise). Não existe nada pior para uma economia do que a desmoralização de sua moeda (bom senso). A combinação taxa básica expansionista e negativa (menor do que a inflação) é a receita para formação de bolhas (é o que podemos definir como política monetária expansionista e imprudente, o pior dos mundos).
2.2) WICKSELL - FISHER: 
Wicksell disse que um processo inflacionário se constata quando a taxa natural de juros (neutra, de equilíbrio) inicia uma tendência de alta. A causa dos processos inflacionários são os juros de mercado baixos em relação ao natural (neutro ou de equilíbrio).
Fisher complementa o raciocínio introduzindo o conceito de comparação entre os juros de mercado (nominal, ex-ante, fruto das expectativas de inflação, efetivamente planejado), com o juro acontecido (real, ex-post, efetivamente realizado). Se as expectativas de inflação são maiores do que os juros de mercado é o pior dos mundos para o processo inflacionário. Para ele a inflação alimenta a expectativa de que os preços continuarão a subir.”

A definição da taxa neutra (estrutural para o BC), com a reversão da inflação de ascendente para descendente e a consequente queda responsável da Selic volta a ser discutida. O BC (segundo o Valor, Alex Ribeiro) define como: é a que mantém a inflação estável na meta e a economia operando em plena capacidade.

COMENTO:
a) a economia não é estática (utiliza-se apenas para facilitar a didática) é dinâmica, sempre um processo em movimento.  Leis ou postulados econômicos são enunciados de tendências. As previsões econômicas são dependentes de ações políticas futuras (ou imprevisibilidades), motivo de sempre virem acompanhadas da máxima, tudo o mais permanecendo constante;
b) a taxa básica é uma variável controlável que a autoridade monetária utiliza para obter efeitos sobre as expectativas de inflação e dos juros futuros de mercado. Por extensão influencia também o câmbio se a política monetária conseguir credibilidade e reduzir imprevisibilidades. Entretanto outras variáveis também influenciam a relação causa e efeito. A taxa básica não é a única variável que provoca efeitos (apesar de ser consistente e se bem administrada a mais importante). Existe também um espaço de tempo entre a ação e os efeitos o que deve ser considerado;
c) em tese o ponto neutro teria uma inflação zero, ou em torno de zero, + ou - 2%, no Brasil + ou – 3%. No caso brasileiro a taxa neutra seria aquela que manteria a curva de juros constante sem oscilações bruscas ou mudança de tendência na parte média ou longa. Uma taxa básica de 3,75% com inflação prevista de 3% e IRF médio de 20% daria uma taxa real de zero (3% / 0,8 = 3,75%; 3,75% x 0,8 = 3% - 3% = zero). Uma inflação prevista de 4%, IRF de 20% (1,0 - 0,2 = 0,8) e uma taxa real ex-ante prevista de 3% exigiria uma taxa básica de: 3% = in x 0,8 – 4%; 3 + 4 = in x 0,8; in = 7 / 0,8 = 8,75%. Explicando: uma taxa básica de 8,75% (com inflação prevista de 4%) daria uma taxa nominal real ex-ante de 3%. Todo cuidado é pouco. Inflação não é coisa para leigo ou sonhadores (pensamento mágico).


MAG 03/07/2017.  

sábado, 1 de julho de 2017

UMA EQUIPE ECONÔMICA SÉRIA E COMPETENTE CONSEGUIU (apesar da crise política).



UMA EQUIPE ECONÔMICA SÉRIA E COMPETENTE CONSEGUIU, APESAR DA CRISE POLÍTICA:

    1)  SETOR EXTERNO: BALANÇA COMERCIAL POSITIVA (exportações e importações ascendentes); SALDO EM TRANSAÇÕES CORRENTES POSITIVO EM MAIO (déficits revertidos de ascendentes para descendentes); DÍVIDA EXTERNA PÚBLICA PEQUENA, A TOTAL TAMBÉM ADEQUADA; RESERVAS ALTAS;  FLUXO CAMBIAL COMERCIAL E TOTAL POSITIVOS (até maio); POLÍTICA CAMBIAL FLUTUANTE (o BC não interfere nas tendências), RESPEITANDO O MERCADO (um seguro contra crises);

    2)   POLÍTICA MONETÁRIA VITORIOSA: CONSEGUIRAM REVERTER A TENDÊNCIA DA INFLAÇÃO DE ASCENDENTE PARA DESCENDENTE, POSSIBILITANDO PROGRAMAR QUEDAS DA META PARA 4,25% EM 2018 E 4% EM 2019 (a queda da inflação preserva o poder de compra da moeda e dos mais pobres, melhora qualidade de vida do povo). CURVA DE JUROS DE MERCADO: mudou a tendência de ascendente para descendente (cai o custo de captação pelo TN), SELIC (taxa básica de juros) caiu de 14,25% para 10,25% e poderá cair responsavelmente pata 9% ou 8,5%  (cai o custo de financiamentos inclusive para o TN);

    3)   EMPREGO: conseguiram reverter a tendência de queda para o início de mais empregos com carteira assinada.

FALTA AINDA FAZER: 

    1)  POLÍTICA FISCAL: (orçamento e execução orçamentária) O PRINCIPAL E MAIS DIFÍCIL PROBLEMA A SER SOLUCIONADO. O DÉFICIT PRIMÁRIO (receita menos gastos antes dos juros) MUITO ALTO E COM TENDÊNCIA ASCENDENTE, QUANDO O CORRETO SERIA UM SUPERÁVIT DE 3,5% POR ALGUNS ANOS (para inverter a tendência da dívida pública de ascendente para descendente) PARA POSIBILITAR A QUEDA DOS JUROS DE MERCADO (sem artificialismos e inflação). OS GASTOS PÚBLICOS ALTOS E DE PÉSSIMA QUALIDADE COM MUITOS PRIVILÉGIOS (influências cartoriais muito fortes).  ACARGA TRIBUTÁRIA ALTA PARA PADRÃO DE VIDA. SEM AS REFORMAS FUNDAMENTAIS COMO PREVIDÊNCIA (pública e privada) O PAÍS VAI FICAR INVIÁVEL E QUEBRAR NOVAMENTE (todos perderão). ESTE É O PROBLEMA A SER SOLUCIONADO;

   2)  EMPRESAS ESTATAIS: PETROBRAS MELHORADA A DMINISTRAÇÃO (as subsidiárias deveriam ser privatizadas). BNDES HAVIA SIDO SOLUCIONADO (agora está sob suspeita). BB E CEF AINDA SOB OBSERVAÇÃO. ELETROBRAS DEVERIA SER PRIVATIZADA O QUE DESSE E SER EXTINTA;
    3)   EDUCAÇÃO:  DEVERIA SAIR DA INFLUÊNCIA POLÍTICA E PASSAR PARA TÉCNICA (na União, estados e municípios). SEM MELHORIAS CONTÍNUAS SEREMOS ETERNAMENTE POBRES. OS CARTÓRIOS QUE DOMINAM AS FEDERAIS TÊM QUE SER ELIMINADOS. DEVERIA COMEÇAR COM A ADMINISTRAÇÃO SER RETIRADA DE PROFESSORES ELEITOS POR INTERESSADOS (INCLUSIVE O REITOR). A CORRUPÇÃO É ABSURDA;

    4)   IMPOSTO SINDICAL OBRIGATÓRIO (EMPREGADOS E EMPREGADORES): se não eliminados a formação da escola de líderes corruptos e negativos para o país se manterá;

    5)   SISTEMA S: É UM CUSTO ALTO PESANDO SOBRE  OS SALÁRIOS EM UM PAÍS COM PREVIDÊNCIA QUEBRADA. UM ABSURDO E ANTRO DE CORRUPÇÕES. OS SALÁRIOS NÃO PODEM SERVIR DE BASE DE CÁLCULO PARA ESTE CENTRO DE CORRUPÇÃO. O SETOR PRIVADO SÓ É COMPETENTE ADMINISTRANDO SEUS PRÓPRIOS INTERESSES;

    6)   FGTS: o mais rápido passar a formar um fundo com aplicações em títulos do TN (por uns 10 anos) e 100% dos rendimentos beneficiar os empregados. A administração pode ser da CEF ou BB (ou os dois) com taxa de 0,3%. Os subsídios hoje existentes seriam de responsabilidade do orçamento do TN. Errado são trabalhadores e empresas serem punidas por mais um centro de corrupções. Não entendível como entidades empresariais nunca se manifestaram a respeito;

    7)   RELAÇÃO CAPITAL X TRABALHO (o engessamento da CLT e o cartorialismo da justiça do trabalho): a CLT engessa a livre vontade das partes e há muito tempo já foi ultrapassada pela evolução das relações negociais (a evolução tecnológica). A justiça do trabalho quebra empresas e desemprega inúmeros com uma única sentença (que beneficia trabalhador que menos colaborou para o sucesso e a manutenção da empresa). Muitas deixam dúvidas de conluio entre advogados e justiça. O desemprego atual de perto de 14 milhões de brasileiros apesar de ter como causa principal a desastrosa política econômica de Dilma Rouseff, é também efeito do atraso da CLT e da justiça do trabalho (além de provocar baixos salários).     

SOBRE A CORRUPÇÃO: a generalização e a institucionalização ocorreram nos governos de Lula e Dilma. O impeachment de Dilma foi necessário, legal e com punição vergonhosa e indevidamente perdoada pelos políticos e pelo Ministro do STF Lewandovski, indicado pelo PT ao tribunal.  
MAG 01/07/2017.


ESCUTEM OS ÁUDIOS DO DEPOIMENTO DE JOESLEY FALANDO SOBRE SUAS CONVERSAS COM DILMA E LULA. MAIS DE R$ 300 MILHÕES. E DILMA MANDOU DAR MAIS R$ 30 MILHÕES PARA PIMENTEL.
“Até 2011, Joesley diz que mantinha a conta-propina de 150 milhões de dólares no exterior somente para beneficiar Lula. Foi quando Guido Mantega fez um novo pedido: “Você tem que abrir outra conta. Essa você separa e abre uma outra conta. Começa a depositar numa nova. Essa aqui é do Lula. Agora vamos abrir uma conta para a Dilma”, disse Mantega, segundo o empresário. Joeley conta que entregava os estratos bancários das duas contas dos presidentes para Mantega, que levava para Dilma e Lula acompanhar o saldo.”

http://veja.abril.com.br/politica/os-audios-de-joesley-sobre-a-conta-de-lula-e-dilma-no-exterior/ 


https://www.youtube.com/watch?v=AQxvAW82xog