sábado, 27 de janeiro de 2018

CONTAS EXTERNAS E INTERNAS DO BRASIL 2010 A 2017




BALANÇO DE PAGAMENTOS - US$ milhões - DÍVIDA MOBIL. BC + TN (reais).
 2018P é Previsão.
CONTAS 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018P
1- BAL. COMERCIAL 20267 29796 19431 2558 -6529 17670 45037 64028 59
 1.1- Exportações 201915 256040 242580 242179 224098 190072 184453 217243 2225
 1.2- Importações -181649 226243 -223149 239621 230627 172422 139416 153215 165
2- BAL. SERV. E RENDAS -70630 -85225 -76523 -87325 -100623 -70388 -71504 -86423 -75,3
 2.1) RENDAS -39567 -47319 -35448 -39773 -52170 -49335 -41080 -42572 -42,1
  2.1.1- Juros -9682 -9719 -11847 -14244 -21340 -21913 -21937 -21824 -16,9
  2.1.2 - Divid. e Lucros -30375 -38166 -24112 -26045 -31187 -20793 -19433 -21032 -25,5
  2.1.3 - Salários 498 567 511 516 357 349 290 284 0,3
  2.2) SERVIÇOS -30807 -37906 -41075 -47552 -48107 -36978 -33851 -33851 -37,7
  2.2.1 - Viagens -10503 -14459 -15588 -18632 -18724 -11513 -8473 -13192 -17,3
  2.2.2 - Transpotes -6406 -8335 -8769 -9786 -8697 -5723 -3731 -4975 -5,6
  2.2.3 - Aluguel Equip. -13752 -16669 -18741 -19060 -22629 -21532 -19506 -16838 -17,0
  2.2.4 - Outros -147 1558 2022 -46 1943 2724 1262 1155 2,2
3- TRANSF. UNILAT. 2845 2816 2846 3364 2729 2319 2944 2632 2,5
4- TRANS. CORRENTES -47518 -52612 -54246 -81374 -104076 -58942 -235546 -9762 -18,4
5- CONTA CAPITAL e FINAN. 100102 111868 72762 73778 100129 56252 15949 4851 18
6- BAL. PGTO. Saldo 52584 59256 20516 -7596. -4706 -2690 -7588 -4911 -0,4
6.1) PIB cresc. % 7,5 2,6 1,0 2,3 0,1 -3,9 -3,6 1,0 3,0
7- AJUSTES  LIQUID. 3063 -8713 +558 -6743 2963 -4382      
8- RESERVAS - CAIXA 288575 352073 373147 358808 363551 356464 365016 373972  
8 - RESERVAS - LIQUIDEZ 288575 352073 378560 375794 374051 368739 372221 381972  
A) a1) Fluxo Com. saldo -1650 43950 8373 11136 4137 25486 43309 52974  
     a2) Fluxo Finan. saldo 26004 21329 8380 -23396 -13424 -16071 -51562 -52299  
     a3) Fluxo Total saldo 24354 65279 16753 -12261 -9287 9414 -4252 625  
9- Dívida Ext . (9.1 + 9.2 + 9.3) 350,44 402,4 441,8 485 554,7 545 552,3 550,8  
   9.1- Pública 83,60 62,3 67,3 70,8 75,3 68 74,5 75,6  
   9.2- Privada 172,07 235,1 249,6 241,2 272,4 270,5 257,3 233,9  
   9.3- Entre Empresas 94,77 105,0 124,9 173 207 206,5 249,2 241,3  
9. A - Tít. internos c/ não resid.     115,5 134,6 152,1 124,6 129,84 121,0  
10 - Dív..  Mobil. int. TN 2017 1603,9 1783 1916,7 2028 2183 2650 2986 3435,5  
10.1 - Dív. Mob. int. Bruta 08/17 2307 2535 2823 2986 3301 3944 4509 4950  
11 - SRF - REC. admin. 11/17 805,7 939 1029 1138 1188 1191 1265,5 1204,57  
 11.1 - DÍV. / REC. 1,99 1,81 1,86 1,78 1,84 2,225 2,359    
12 - IGPM    11,32 5,10 7,82 5,51 3,69 10,54 7,17 -0,52  
13 - IPCA  5,91 6,50 5,84 5,91 6,41 10,67 6,29 2,95  
14- CDI 2017 9,75 11,60 8,40 8,06 10,81 13,27 14,00 9,93  
15 - US$ % ACUM. -4,3074 12,58 8,84 14,63 13,39 47,01 -16,54 1,50  
16 - PIB US$ tri. 2,210 2,613 2,411 2,388 2,345 1,539 1,909    
16.1 - PIB R$ tri. 3,887 4,375 4,713 5,167 5,521 5904 6300    
17- DÍV. MOB. liqu. / PIB % 41,26 40,75 40,66 39,24 39,53 44,8 47,4    
17.1 - Div. Mob. bruta / PIB % 59,35 57,94 59,98 57,78 59,78 66,8 68,44    




RESULTADO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL (conceito acima da linha). R$ bilhões.
 
ANO
RECEITAS
Transf.
REC.
Líquida
 
DESPESAS
RESULTADO Gov. Fed.
RESULT.
BC
RESULT.
Gov. Central
PREVID.
TN + BC
Total
Previd.
TN + BC
Total
TN
PREVID.
TOTAL
2010
211,96
706,56
918,53
134,69
783,84
254,86
450,21
750,07
122,18
-42,89
79,29
-0,520
78,77
2011
245,89
742,38
988,27
163,04
825,23
281,44
450,27
731,71
129,62
-35,55
94,07
-0,552
93,52
2012
275,76
784,12
1059,89
171,39
888,50
316,59
496,04
812,63
129,84
-40,83
89,01
-0,752
88,26
2013
307,15
871,84
1178,98
183,39
995,59
357,00
561,59
918,59
128,16
-49,86
78,31
-1,318
76,99
2014
337,50
883,97
1221,47
199,96
1021,51
394,20
644,52
1038,72
39,60
-56,70
-17,10
-0,115
-17,21
2015
350,27
897,52
1247,79
204,68
1043,10
436,09
722,61
1158,70
-28,22
-85,82
-114,04
-0,699
-114,74
2016
358,14
956,82
1314,95
226,84
1088,12
507,87
734,50
1242,37
-3,55
-140,73
-153,28
-0,972
-154,25
JAN.
27,11
114,08
141,20
17,17
124,03
35,57
73,62
109,19
23,45
-8,46
14,99
-0,160
14,835
FEV.
28,01
61,59
89,61
22,15
67,46
38,28
54,18
92,46
-14,72
-10,26
-24,98
-0,017
-25,00
MAR.
28,52
69,66
98,19
13,37
84,82
38,78
53,92
92,71
2,43
-10,26
-7,82
-0,071
-7,89
ABR.
30,43
88,99
119,42
15,74
103,68
38,94
54,92
93,86
18,33
-8,51
9,82
0,005
9,82
MAI.
28,25
68,25
96,50
20,21
76,29
40,49
51,28
91,77
-3,12
-12,24
-15,36
-0,116
-15,479
JUN.
28,49
71,83
100,32
16,58
83,74
39,20
53,33
92,53
1,97
-10,71
-8,74
-0,044
-8785
JUL.
27,47
80,42
107,89
16,06
91,82
39,29
71,10
110,39
-6,82
-11,82
-18,64
0,072
-15,57
AGO.
28,53
62,79
91,32
16,33
74,98
43,84
51,49
95,33
-4,88
-15,31
-20,19
-0,152
-20,346
SET.
27,69
65,96
93,65
12,89
80,76
52,76
53,29
106,05
-0,247
-25,07
-25,32
0,031
-25,29
OUT.
28,26
119,62
147,88
15,88
132,00
39,50
51,68
91,18
52,28
-11,24
41,04
-0,222
40,81
NOV.
28,56
71,75
100,31
25,77
74,54
47,53
65,36
112,89
-19,17
-18,97
-38,13
-0223
-38,357
DEZ.
46,81
81,84
128,65
34,74
93,92
53,68
100,36
154,04
-53,18
-6,87
-60,05
0,076
-60,124
2017
325,617
907,21
1232,83
203,68
1029,15
498,38
632,666
1131,04
71,59
-172,766
-101,17
-0,721
-101,896
JAN.
26,9
110,57
137,4
18,58
118,85
40,3
59,54
99,8
32,5
-13,37
19,18
-0,14
19,04
FEV.
28,4
65,69
94,1
24,96
69,96
41,95
53,46
95,41
-12,8
-13,59
-26,35
0,07
-26,28
MAR.
29,1
73,90
102,9
15,34
87,57
42,1
56,45
98,55
2,1
-13,1
-110,1
0,03
-10,98
ABR.
31,1
94,97
126,1
18,1
108,1
43,1
52,37
95,55
24,78
-11,99
12,79
-0,22
12,57
MAI. 29,55 69,84 99,39 21,62 77,76 47,57 59,56 107,13 -11,23 -18,02 -29,22 -0,117 -29,37
JUN. 29,78 75,04 104,82 18,14 86,68 42,62 63,86 106,48 -6,93 -12,84 -19,77 -0,028 -19,80
JUL. 29,64 78,93 108,57 19,43 89,13 43,15 66,13 109,28 -6,56 -13,52 -20,07 -0,077 -20,23
AGO. 30,30 79,84 110,13 18,10 92,04 47,19 54,45 101,63 7,38 -16,89 -951 -0,086 -9,60
SET. 30,12 73,997 104,12 14,22 89,9 58,27 54,27 112,54 5,61 -28,14 -22,54 -0,102 -22,64
OUT. 30,187 90,239 120,43 17,18 103,25 43,99 54,07 58,06 18,95 -13,80 5,15 0,039 5,19
NOV. 30,605 94,308 124,91 18,19 106,72 48,15 57,22 105,37 19,0 -17,546 1,454 -0,106 1,348

FONTE: STN - BCB



COMMODITIES - PREÇOS US$.


DATAS
Fed
funds
%
OURO
US$
on. troy
PETR.
Brent.
$ barril
Milho
cents $
bushel
Café
cents $
libra
Soja
cents $
bushel
Suco
Laranja
cents. $ l.
Açucar
cents
$ libra
Trigo
cents $
bushel
2002 1,25% 348,2 28,66 235,75 60,2 569,5 91,75 7,61 325,0
2003 1,00 416,1 30,17 246,0 64,95 789,0 60,75 5,67 377,0
2004 2,25 438,4 40,46 204,75 103,75 547,75 86,1 9,04 307,5
2005 4,25 518,9 58,98 215,75 107,1 602,0 125,2 14,68 339,3
2006 5,25 638,0 60,86 390,25 126,2 683,5 201,3 11,75 501,0
2007 4,25 838,0 93,85 455,5 136,2 1199 143,6 10,82 885,0
2008 0,25 884,3 45,59 407,0 112,05 972,25 68,55 11,81 610,8
2009 0,25 1096,2 77,93 414,5 135,95 1039,8 124,0 26,95 541,5
2010 0,25 1421,4 94,75 629,0 240,5 1393,8 172,35 32,12 794,3
2011 0,25 1566,8 107,38 646,5 226,85 1198,5 169,0 23,30 652,75
2012 0,25 1675,8 111,11 698,25 143,80 1418,7 116,05 19,51 778,0
2013 0,25 1202,3 110,80 422,00 110,70 1312,5 136,45 16,41 605,25
2014 0,25 1184,10 57,33 397,00 166,60 1019,25 140,25 14,52 589,75
2015 0,50 1065,20 37,28 358,75 126,70 871,25 140,00 15,24 470,00
Δ % ano 0,25 -10,46 -34,97 -9,63 -23,95 -14,52 -0,04 4,96 -20,31
2016 0,75 1151,70 56,82 352,70 137,05 996,50 198,10 19,51 408,00
 Δ % ano 0,25 8,63 52,41 -1,88 8,17 14,38 41,50 28,02 -13,19
2017 1,50 1309,30 66,87 350,75 126,20 951,75 136,00 15,16 427,00
Δ % ano 0,75 13,68 17,69 -0,36 -4,49 -4,49 -31,35 -22,30 4,66
FED FUNDS: 16/12/2015:  0,25%  a  0,5%; 14/12/2016: 0,5%  a  0,75%; 15/03/2017:  0,75%  a  1%; 14/06/2017:  1%   a  1,25%; 13/12/2017: 1,25% a 1,5%. Fonte: BCB.


quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA BRASIL E EUA




IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE 04/2015 (rend. do trabalho pessoa física). BRASIL
Rendimento mensal R$Alíquota %Parcela a deduzir R$
Até 1903,98isentoxxxxxxx
de 1903,99 até 2826,657,5142,80
de 2826,65 até 3751,0515354,80
de 3751,06 até 4664,6822,5636,13
acima de 4664,6827,5869,36
Deduções da renda para cálculo do imposto:
1) R$189,59 por dependente legal; 
2) valor pago no mês ao INSS e à entidades de previdência privada; 
3) pensões alimentícias; 
4) até R$1903,98 de aposentadorias de aposentados com 65 anos ou mais.


IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE (APLICAÇÕES FINANCEIRAS, RENDA FIXA.)
Prazo da AplicaçãoTAXA %
Até 6 meses22,5
De 6 a 1220
de 12 a 2417,5
Acima de 2415
Com uma taxa de 7% para aplicação de 1 ano teremos líquido de IR 5,6% menos 4,25% de inflação prevista 1,35% de taxa real ex-ante. Muito arriscado considerando a conjuntura prospectiva. 

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA NOS EUA APÓS REDUÇÃO DE ALÍQUOTAS (em US$). EUA.

INDIVIDUAL 2018 a 2025
RENDIMENTO
TAXA
0
9525
10%
9525
38700
12
38700
82500
22
82500
157500
24
157500
200000
32
200000
500000
35
500000
acima
37

Chefe de Família  2018 a 2025
RENDIMENTO
TAXA
0
13.600
10
13600
51.800
12
51800
82.500
22
82500
157.500
24
157500
200.000
32
200000
500.000
35
500000
acima
37

CASAL CONJUNTO 2018 a 2025
RENDIMENTO
TAXA
0
19050
10%
19050
77400
12
77400
165000
22
165000
315000
24
315000
400000
32
400000
600000
35
60000
acima
37


CASALl INDIVIDUAL 2018 a 2025
RENDIMENTO
TAXA
0
9525
10%
9525
38700
12
38700
82500
22
82500
157500
24
157500
200000
32
200000
500000
35
300000
acima
37





INTRODUÇÃO E ALERTA:


INTRODUÇÃO E ALERTA:

A  ECONOMIA é uma CIÊNCIA SOCIAL-POLÍTICA (não exata). Toda sua lógica baseia-se no estudo do equilíbrio (movimento das variáveis e influências de umas nas outras) das forças econômicas (agentes, variáveis, tempo = mercado). A ideia de equilíbrio presume o desequilíbrio. As leis econômicas são dinâmicas, sempre um processo em movimento, são CAUSAIS E TEMPORAIS, estudam fenômenos que se sucedem no tempo (e as antecipações). São também CONDICIONAIS, como todas as leis científicas (requisitos são condições necessárias). São complexas, o entendimento exige conhecimentos acumulados, quase sempre tem exceções. Os efeitos no curto prazo podem ser diferentes do longo prazo (os juros de cp podem subir e os de lp caírem), no primeiro momento ser diferente dos seguintes.

Leis ou postulados econômicos são enunciados de tendências. As previsões econômicas são dependentes de ações políticas futuras (ou imprevisibilidades), motivo de sempre virem acompanhadas da máxima, "tudo o mais permanecendo constante."

O EQUILÍBRIO ESTÁTICO (a fotografia de um momento): facilita o estudo dos fenômenos econômicos para os iniciantes.

O EQUILÍBRIO DINÂMICO (o equilíbrio em movimento): procura explicar o processo em que o sistema está caminhando para alcançar o equilíbrio, assim como os momentos sequenciais. A economia em equilíbrio (pouca volatilidade) tem a PREVISIBILIDADE  facilitada (facilita o planejamento e encoraja os investimentos, o crescimento é sustentável, a moeda é estável), em desequilíbrio é mais volátil e imprevisível (desencoraja investimentos). O estudo econômico deve sempre analisar: CAUSAS, EFEITOS (positivos e negativos), TEMPO, EXPECTATIVAS, ÓTICAS DOS INTERESSADOS.   

A LEITURA DAS POSTAGENS DO BLOG DEVE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO AS DATAS EM QUE FORAM ESCRITAS. 

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

O MUNDO APÓS A REDUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA PELOS EUA (a esquerda se apequenará).



O MUNDO APÓS A REDUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA PELOS EUA (a esquerda se apequenará).

A redução das alíquotas do Imposto de Renda PJ e PF pelos EUA (governo Trump - PR) mudará o tamanho do estado pelas nações que quiserem ser competitivas com Investimentos e não correr riscos de exportarem lucros artificialmente para serem tributados nas nações com taxas menores. 
As mudanças, resumidamente, foram:

a) a alíquota federal do IRPJ cai de 35% pára 21% (mais o IR estadual de 4% = 25%). No Brasil a alíquota é de 15% + 10% + 9% de COFINS = 34%;

b) repatriação de lucros não tributados anteriormente cai de 35% para 15,5% (caixa) e 8% para outros ativos;

c) revogação do sistema de tributação universal e adoção do territorial (nos EUA), acabando a possibilidade de compensação dos impostos pagos em outros países. Alguns dividendos de subsidiárias não serão tributados;

d) as despesas com juros terão por limite as receitas também com juros, mais 30% da receita tributável ajustável.

EFEITOS POSSÍVEIS:

a) a carga tributária será reduzida e exigirá semelhante redução da despesa pública (supérfluos, artificialismos, corporações incrustadas e sustentadas pelo estado). O tamanho do estado terá que ser reduzido no mundo todo para continuarem a ser competitivos na atração de investimentos;

b) a esquerda perderá espaço no mundo para o pensamento liberal na economia (a menor presença estatal possível). Quem não se adequar se apequenará.


NO BRASIL TEREMOS QUE FAZER AS REFORMAS ELIMINANDO PRIVILÉGIOS, MARAJÁS E ARTIFICIALISMOS SOB PENA DE FICARMOS CADA DIA MAIS POBRES.  

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

A SELIC NÃO PODE CAIR MAIS.



A SELIC NÃO PODE CAIR MAIS.

Considerando a não aprovação da reforma da previdência, o aumento do dólar, o aumento substancial do IGPM (IPAM, IPCM, IPA M prod. Indust. e agrícolas), o déficit público, o STF ter suspendido o aumento da contribuição previdenciária e a prorrogação por um ano do aumento salarial, seria prudente dar uma parada para verificar o caminhar da conjuntura.


IGPM NOV./17.  0,52%; DEZ. 0,89%.
IPAM NOV./17.  0,66%; DEZ1,24%.
IPAM Prods. Industr. NOV./17.  0,68%; DEZ. 1,37%.
IPAM Prods. Agríc. NOV./17.  0,61%; DEZ. 0,83%.

IPCA OUT./17.  0,42%; NOV.  0,28%; DEZ. 0,44%.
IPCA DEZ./17. SEMIDURÁVEIS 0,66%; NÃO DURÁVEIS 0,48%; SERVIÇOS 0,6%;
IPCA DEZ./17. PREÇOS LIVRES 0,52%; COMERCIALIZÁVEIS 0,49%; NÃO COMERCIALIZÁVEIS 0,54%.

IPP – ÍNDICE DE PREÇOS AO PRODUTOR SET./17  1,06%; OUT. 1,51%; NOV. 1,62%.


terça-feira, 12 de dezembro de 2017

ROMA E A TENTATIVA DE GOVERNO SOCIALISTA DE DIOCLECIANO. A LENTA DECADÊNCIA DO IMPÉRIO (REPÚBLICA) ROMANO E SUA MOEDA. A INFLAÇÃO DE D. PEDRO I do BRASIL.



ROMA E A TENTATIVA DE GOVERNO SOCIALISTA DE DIOCLECIANO.

Em 276 os exércitos romanos escolheram PROBO como Imperador (íntegro e corajoso). Expulsou os germanos da Gália, os vândalos da Ilíria, construiu uma muralha entre os rios Reno e o Danúbio, amedrontou os Persas apenas com a firmeza de suas palavras e implantou a paz no Império. Reduziu os gastos com os exércitos e implantou o reino das leis. Colocou o exército para drenar pântanos, derrubar florestas e trabalhar em obras públicas. Foi assassinado pelo exército (que depois arrependeu-se e ergueu um monumento em sua memória).
Para sucedê-lo o escolhido foi DIOCLECIANO um Imperador com grande habilidade política. Conseguiu pacificar as correntes políticas e organizar o governo. Estabeleceu a sede do governo em Nicomédia na Ásia Menor (ao sul de Bizâncio). O Senado se reunia em Roma. Organizou um estado com administração centralizada. A ditadura era uma necessidade das guerras. Foi bem-sucedido nas guerras. Nos anos de paz enfrentou uma crise econômica (declínio). Para enfrentar a carestia implantou a ECONOMIA DIRIGIDA. Estabeleceu um regime monetário sadio (garantiu a pureza e o peso das moedas que dizem ter perdurado até 1453), mas tabelou preços, distribuiu alimentos pela metade dos preços e empreendeu grandes obras públicas para dar trabalho aos desempregados. Estabeleceu controle estatal sobre vários segmentos de atividades (inclusive estatizou a importação de trigo). Proibiu a exportação de sal, ferro, ouro, vinho, cereais e óleo da Itália e regulou com rigor a importação destes bens. As regulamentações eram minuciosas e entravaram as negociações. As vendas de facilidades e de privilégios passaram a ser rotina. Com a desorganização dos mercados que a tentativa de organização centralizada provocou (os mercados substituídos pelo estado e regulamentações), a solução foi tabelar preços e culpar os açambarcadores. Foi uma das tentativas de substituir as leis de mercado (oferta e procura) por dirigismo estatal. O fracasso foi total e instantâneo (tipo plano cruzado e seus tabelamentos). A carestia aumentou, mercadorias essenciais deixaram de existir. O Édito teve de ser afrouxado (Constantino o revogou). O custo da administração dirigida foi uma das fraquezas do regime de Diocleciano. Para sustentar tal burocracia (dizem ter chegado à metade da mão de obra) as taxas foram aumentadas. Para evitar o recebimento de tributos com moeda depreciada começaram a receber com produtos. A fiscalização empregava até tortura. Muitas cidades deixaram de existir pois as populações passaram a buscar refúgio entre os bárbaros. Outros absurdos aconteceram (até a escravidão por dívidas com o estado). Mesmo com este exemplo a humanidade repetiu e ainda tenta repetir os mesmos erros.

A LENTA DECADÊNCIA DO IMPÉRIO (REPÚBLICA) ROMANO E SUA MOEDA.

A escassez dos metais preciosos das minas de ouro da Trácia e de prata da Espanha e o abandono e a perda da Dácia e seu ouro por Aureliano (e o crescimento do consumo para joias e artes ornamentais) foi enfrentada pelos imperadores com a redução da qualidade da liga das moedas. A quantidade de ouro e de prata das moedas foi reduzindo com o tempo. Sob Nero os metais de liga eram de 10%, Cômodo (filho de Maro Aurélio) aumentou para 30%, Septimo Severo para 50%. Nos anos 260 a quantidade de prata no Antoniannus (moeda de Caracala que no início tinha 50% de prata) caiu para 5%. Chegaram ao absurdo de obrigarem a aceitação da moeda sem valor metálico, mas exigiam que as taxas fossem pagas em ouro. Os preços aumentavam rapidamente, na Palestina subiram 1000% entre os séculos l e lll. No Egito a medida de trigo subiu de 8 Dracmas para 120.000. Em quase todo o Império (províncias) a inflação empobreceu a classe média e reduziu os investimentos (capital).


A INFLAÇÃO DE D. PEDRO I:
Portugal para vingar-se de Napoleão invadiu o Uruguai (partindo do Brasil) e tomou-o da Espanha (governada por um irmão de Napoleão) ajudado pela Inglaterra. D. Pedro herdou uma província habitada por espanhóis sem lei e sem ordem (assaltos às fazendas para roubo de gado). Com a independência o Brasil ficou quebrado (as guerras, diferente do que muitos escrevem, para tomar as províncias de Portugal e impedir a divisão do Império foram muito caras). Uruguaios e argentinos aproveitaram o enfraquecimento do Império e iniciaram a guerra para anexação da província à Argentina. D. Pedro gastou pedindo empréstimos para manter a guerra (a verdade é que fomos derrotados) e quebrou o tesouro que já estava à míngua. Com a ajuda dos ingleses exigiu a independência do Uruguai para fazer a paz (um estado tampão).
A guerra teve efeitos na economia e na disciplina militar (mais da metade do orçamento chegou a ser gasto com o exército e a marinha).
O Império foi obrigado a EMITIR. A INFLAÇÃO DISPAROU. O deságio do papel moeda (para as moedas de metais) chegou a 40%. Ninguém acreditava no dinheiro papel brasileiro.
ESTA HISTÓRIA SE REPETE DESDE ENTÃO. ALGUNS APRENDERAM (SÃO OS MONETARISTAS, OU RESPONSÁVEIS) OUTROS CONTINUAM ACREDITANDO QUE SE PODE GASTAR À VONTADE (SÃO OS IRRESPONSÁVEIS, QUE SE APELIDARAM DE DESENVOLVIMENTISTAS. NA VERDADE CRIADORES DE RECESSÕES E DE CRISES CAMBIAIS) .


sábado, 2 de dezembro de 2017

O DÉFICIT DA PREVIDÊNCIA POR BENEFICIÁRIOS (2016 e 2017).



O DÉFICIT DA PREVIDÊNCIA POR BENEFICIÁRIOS (2016):

TÍTULO
BENEFIC. mil
DÉFICIT bi.
PER CAPTA mil
SERV. PÚB. CIVIS
623,5
43,1
68,1
MILITARES
299
34,1
127,7
INSS URBANO
24.200
36,4
1,5
INSS RURAL
9.400
101,6
10,7

Fonte: VALOR EDITORIAL 01/12/2017.


O ROMBO DA PREVIDÊNCIA PÚBLICA FEDERAL 2017:
INSS URBANO 46,334 bilhões
INSS RURAL 103,389 bi.
INSS TOTAL 182,369 bi.
RPPS CIVIL 45,244 bi.
RPPS MILITAR 37,684 bi.
RPPS TOTAL 86,348 bi.
GERAL FEDERAL 268,8 bi.
AINDA EXISTEM OS DÉFICITS ESTADUAIS.RS, RJ, MG, RN E OUTROS JÁ SOFREM OS PRIMEIROS EFEITOS.

Existe a receita da COFINS, mas ela tem que fazer face à educação, saúde e assistência social. O RESULTADO GERAL DO TN É DEFICITÁRIO antes de contabilizar as despesas com juros (é o que chamam de déficit primário). O PIOR É QUE A TENDÊNCIA É ASCENDENTE. SE NADA FOR FEITO IRÁ ESTOURAR E TEREMOS QUE FAZER IGUAL GRÉCIA, PORTUGAL, ESPANHA E OUTROS ONDE ACONTECERAM REDUÇÕES DE ATÉ 40% (REAIS POIS É EM EUROS). OUTRA OPÇÃO QUE EXISTE É DEIXAR ACONTECER OS DÉFICITS E HIPERINFLAÇÃO (acontece a redução através da inflação).