sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

AS INOVAÇÕES E A MÍDIA CORPORATIVA



AS INOVAÇÕES E A MÍDIA CORPORATIVA

Alguns conceitos necessários ao entendimento deste escrito:
MÍDIA CORPORATIVA (IMPRENSA): toda empresa de comunicação, como rádio, tv, jornal e revista;
MÍDIA ALTERNATIVA: a internet, blogs, sites, FB, tweeter, instagran e outros;
DEPRECIAÇÃO TECNOLÓGICA: maquinários, serviços e tecnologias que se não substituídas ou modernizadas ficam inservíveis (não conseguem concorrer). Alguns segmentos têm modernizações muito rápidas. O rádio foi complementado pela TV. Hardwares e softwares da área de comunicação (toda a mídia) se beneficiam de evoluções e inovações cada vez mais rápidas (tv, jornais, rádios, revistas);
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS DESTRUIDORAS (o inverso da destruição criativa): algumas inovações são tão melhores que as soluções atuais (produtos e serviços) que de fato as destroem. Ficam praticamente inservíveis e são 100% eliminadas. Este processo na microeletrônica e na informática é mais rápido e visível, mas acontece em todas as áreas (inclusive pecuária e agricultura).

A mídia corporativa, grupos de comunicação (rádio, tv, jornais, revistas) está passando por um processo quase revolucionário, a luta pela sobrevivência enfrentando as mídias alternativas (blogs, sites, a internet). A maioria luta pela sobrevivência adequando-se à inovação, utilizando-se dela (as publicações pela internet). Estão passando a ser mais produtores de informação (a rapidez é um ponto essencial) e análises que precisam se qualificar. Enfrentam as mídias alternativas que não tinham espaço e passaram a editar blogs e sites segmentados. Muitos são de qualidade superior. O FB, o twetter e o instagran, aparentemente estão monopolizando a informação. O FB direciona as notícias de acordo com as preferências do leitor. O problema é que não as qualifica. Uma imensidão de sites e blogs sustentados por governos ou entidades interessadas, por corporações defendendo seus interesses, especializados em editar mentiras (das mais simples, às mais desonestas), alguns criminosos mesmo, que trabalham a desconstrução de empresas, de produtos e de pessoas. Na atual eleição americana foi intensamente utilizada (pelos dois lados).

SOBRE A MÍDIA ALTERNATIVA:  verifique a origem da notícia que está lendo, curtindo ou compartilhando. O FB irá oferecer a você o que curte ou compartilha. Não curta notícias de sites ou blogs que não confie. A origem aparece sempre na parte inferior da notícia. Não ajude a espalhar mentiras. Siga o conselho de Descartes, desconfie (na verdade Descartes nega para obrigar o contraditório).

A MÍDIA CORPORATIVA: ter lado, uma posição ideológica, um lado político, não é errado, desde que as informações sejam a verdade (os dois lados sejam ouvidos) e as análises fundamentadas. O leitor sabe que lado o veículo acredita e defende. O errado é mentir na defesa de um dos lados, não investigar se a notícia é verdadeira, omitir a verdade.  A receita da mídia corporativa (e leitores) está caindo absurdamente. Ela está em momento de adequação. A TV aberta enfrentando os canais assinados e os especializados dividindo a audiência. Os jornais impressos enfrentando a internet e as edições deles mesmos (o resumo das notícias). Alguns com a queda da tiragem de mais de 50% (no mundo) passaram a dar notícias com títulos falsos (contrariando a matéria) para atrair leitores. Alguns especializando-se em defender um dos lados e até noticiando mentiras (apenas no fim da notícia explicam a verdade). A maioria que lê apenas a manchete fica com a mentira como se verdade fosse. A qualidade das análises caindo (de fato são mais caras de manter). O processo está em andamento e o futuro dirá aonde chegaremos. Os mais honestos e qualificados sobreviverão? Ou os que defendem um dos lados mesmo que desonestamente?

MAG 12/2016.

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