AS
INOVAÇÕES E A MÍDIA CORPORATIVA
Alguns conceitos necessários
ao entendimento deste escrito:
MÍDIA CORPORATIVA (IMPRENSA):
toda empresa de comunicação, como rádio, tv, jornal e revista;
MÍDIA ALTERNATIVA: a
internet, blogs, sites, FB, tweeter, instagran e outros;
DEPRECIAÇÃO TECNOLÓGICA: maquinários,
serviços e tecnologias que se não substituídas ou modernizadas ficam
inservíveis (não conseguem concorrer). Alguns segmentos têm modernizações muito
rápidas. O rádio foi complementado pela TV. Hardwares e softwares da área de comunicação
(toda a mídia) se beneficiam de evoluções e inovações cada vez mais rápidas
(tv, jornais, rádios, revistas);
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
DESTRUIDORAS (o inverso da destruição criativa): algumas inovações são tão
melhores que as soluções atuais (produtos e serviços) que de fato as destroem. Ficam
praticamente inservíveis e são 100% eliminadas. Este processo na microeletrônica
e na informática é mais rápido e visível, mas acontece em todas as áreas (inclusive
pecuária e agricultura).
A mídia corporativa, grupos
de comunicação (rádio, tv, jornais, revistas) está passando por um processo
quase revolucionário, a luta pela sobrevivência enfrentando as mídias
alternativas (blogs, sites, a internet). A maioria luta pela sobrevivência
adequando-se à inovação, utilizando-se dela (as publicações pela internet).
Estão passando a ser mais produtores de informação (a rapidez é um ponto
essencial) e análises que precisam se qualificar. Enfrentam as mídias
alternativas que não tinham espaço e passaram a editar blogs e sites
segmentados. Muitos são de qualidade superior. O FB, o twetter e o instagran, aparentemente
estão monopolizando a informação. O FB direciona as notícias de acordo com as
preferências do leitor. O problema é que não as qualifica. Uma imensidão de
sites e blogs sustentados por governos ou entidades interessadas, por
corporações defendendo seus interesses, especializados em editar mentiras (das
mais simples, às mais desonestas), alguns criminosos mesmo, que trabalham a
desconstrução de empresas, de produtos e de pessoas. Na atual eleição americana
foi intensamente utilizada (pelos dois lados).
SOBRE A MÍDIA
ALTERNATIVA: verifique a origem da
notícia que está lendo, curtindo ou compartilhando. O FB irá oferecer a você o
que curte ou compartilha. Não curta notícias de sites ou blogs que não confie. A
origem aparece sempre na parte inferior da notícia. Não ajude a espalhar
mentiras. Siga o conselho de Descartes, desconfie (na verdade Descartes nega
para obrigar o contraditório).
A MÍDIA CORPORATIVA: ter
lado, uma posição ideológica, um lado político, não é errado, desde que as informações
sejam a verdade (os dois lados sejam ouvidos) e as análises fundamentadas. O
leitor sabe que lado o veículo acredita e defende. O errado é mentir na defesa
de um dos lados, não investigar se a notícia é verdadeira, omitir a verdade. A receita da mídia corporativa (e leitores)
está caindo absurdamente. Ela está em momento de adequação. A TV aberta
enfrentando os canais assinados e os especializados dividindo a audiência. Os
jornais impressos enfrentando a internet e as edições deles mesmos (o resumo
das notícias). Alguns com a queda da tiragem de mais de 50% (no mundo) passaram
a dar notícias com títulos falsos (contrariando a matéria) para atrair
leitores. Alguns especializando-se em defender um dos lados e até noticiando
mentiras (apenas no fim da notícia explicam a verdade). A maioria que lê apenas
a manchete fica com a mentira como se verdade fosse. A qualidade das análises
caindo (de fato são mais caras de manter). O processo está em andamento e o
futuro dirá aonde chegaremos. Os mais honestos e qualificados sobreviverão? Ou os
que defendem um dos lados mesmo que desonestamente?
MAG 12/2016.