DOMINÂNCIA FISCAL:
Acontece quando limites máximos suportáveis por
contribuintes e por compradores de títulos da dívida pública são atingidos. As
receitas públicas não podem ser aumentadas e os agentes econômicos deixam de
comprar os títulos públicos. O mercado deixa de financiar a dívida pública.
Neste caso a política monetária fica inoperante e impossibilitada de ser
praticada. Os aumentos da taxa básica deixam de surtir efeitos sobre a expectativa
de inflação e os juros de mercado de longo prazo (não conseguem reverter a
parte longa da curva de ascendente para descendente). A solução passa a ser:
emitir e fazer hiperinflação (no processo estagflação, recessão e depressão) ou
fazer superávits primários (saldo da conta do governo antes dos juros) de pelo
menos 3% do PIB (a melhor solução).
O BRASIL ESTÁ CAMINHANDO PARA A DOMINÂNCIA FISCAL
SE NÃO FIZER AS NECESSÁRIAS REFORMAS E ELIMINAR OS DÉFICITS FISCAIS
(orçamentários). OS GASTOS IMPRODUTIVOS E DESNECESSÁRIOS, OS PROVILÉGIOS E AS
MORDOMIAS TÊM QUE SER ELIMINADOS. SE O DÉFICIT FISCAL PRIMÁRIO NÃO FOR ELIMINADO
SERÁ A VOLTA DA HIPERINFLAÇÃO, O EMPOBRECIMENTO DE TODOS, SENDO MAIOR O DOS
TRABALHADORES E DOS QUE TÊM RENDA MENOR. OS QUE TÊM EXPERTISE EM MERCADOS
FINANCEIROS REFUGIAM-SE EM ATIVOS QUE NÃO A MOEDA PÁTRIA, MAS PERDEM EM SEUS
NEGÓCIOS NO PAÍS. MAG 01/2017.
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