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domingo, 30 de abril de 2017

OS EFEITOS DA TAXA BÁSICA DE JURO NA INFLAÇÃO (preços comercializáveis, não comercializáveis e monitorados).



OS EFEITOS DA TAXA BÁSICA DE JURO NA INFLAÇÃO (preços comercializáveis, não comercializáveis e monitorados).

A inflação pode ser estratificada em:
      a)    Bens de consumo duráveis, semiduráveis, não duráveis, serviços e monitorados;
     b)    Comercializáveis (sofrem influência da taxa de câmbio), não comercializáveis (a soma dos dois é chamada de preços livres) e monitorados (sofrem efeito indireto da taxa básica).

Regra básica: o efeito da política monetária NÃO É UNIFORME sobre todos os preços, mas sabemos que a CONTAMINAÇÃO (para reverter a inflação) é maior quando as autoridades monetárias e o poder político passam  segurança e confiança. Sabemos também que a política monetária não aceita mentiras nem demagogias, pois estas provocam a perda da confiança e custo maior para reverter um processo inflacionário. A política monetária deve ser transparente (tem que passar confiança).

Como se transmite os efeitos da taxa básica sobre os preços? É a relação taxa básica x taxa neutra (natural ou de equilíbrio) que dita os efeitos. O quanto a taxa básica deve ficar acima da neutra para reverter um processo inflacionário dependerá da conjuntura e do processo inflacionário. Sempre existirá um tempo entre o início dos aumentos e os efeitos iniciais (em média 9 meses), isto para um combate gradual (o mais utilizado). Uma taxa básica alta, mas abaixo da neutra não faz efeito contra a inflação. Quanto maior a taxa básica em relação à neutra mais rápido os efeitos. Os efeitos se transmitem através da adequação das atividades (adequação harmoniosa entre a oferta e a demanda). O excesso de demanda (insustentável) se corrige através da adequação das atividades (que buscam um novo equilíbrio sustentável). Se acontece redução das atividades? Quase sempre.  

O aumento da taxa básica provoca a expectativa de que a inflação futura será menor do que a passada e a presente e que a demanda pode ser postergada (é o mais potente efeito da taxa básica na reversão das expectativas da inflação). Por outro lado, em um segundo momento, as aplicações financeiras passam a render juros positivos e uma sensação de aumento de renda e de preservação do capital que pode provocar incremento na demanda. Neste momento a taxa básica deve iniciar o movimento gradual de queda (os juros reais caem).  

A expectativa de que o processo inflacionário será revertido provoca uma  sensação do aumento da segurança do capital financeiro e da renda real (e nominal no início) com as aplicações. Esta segurança, o aumento da relação juros internos x externos, a balança comercial passando para positiva (efeito da adequação oferta x demanda interna) elimina a desvalorização da moeda pela insegurança passada e provoca uma valorização pela nova conjuntura mais racional e segura. Isto ajuda na queda dos preços dos produtos importados (comercializáveis) e exportados e contamina todos os outros. Alguns economistas acham que o aumento do poder de compra com a valorização cambial provoca aumento da demanda e dos preços dos produtos não comercializáveis (que não sofrem efeito direto da valorização cambial). A prática tem demonstrado que a redução dos aumentos dos preços apesar de não ser uniforme, pelo efeito da contaminação afeta a todos (comercializáveis, não comercializáveis e monitorados).  

EM RESUMO: alguns tentam de todas as maneiras diminuir a vitória de Ilan (presidente do BC) e de sua equipe (claro que a firmeza do MF e de Temer também ajudaram). É a vitória da política monetária RESPONSÁVEL (monetarista) sobre A IRRESPONSÁVEL (heterodoxos). 
MAG 04/2017.

Publicado em 30/04/2013.
TAXA DE JURO NEGATIVO X RNB X PNB X POUPANÇA X INVESTIMENTO.
O SEMPRE VIRTUOSO CAMINHO DO MEIO.

Sabemos que a Renda Nacional Bruta é igual ao somatório da Renda do Trabalho (S) + Lucros (L) + Juros (J) + Aluguéis (A). RNB = S + L + J + A = PNB = Produto Nacional Bruto = C + I + G + E – M + - RLFE (renda líquida de fatores do exterior).
Sabemos também que taxa de juro baixa é um estimulante para os investimentos (relação expectativas de lucros x juros). Juros maiores estimulam a poupança interna (retardam consumo). As duas afirmações nos levam a aceitar que existe uma taxa de equilíbrio (o desequilíbrio presume o equilíbrio). Renda de juros é uma parcela do PNB.

Qual é o efeito de uma taxa de juro negativa no PNB? A taxa negativa de juro só existe com inflação superior à taxa de juro nominal de mercado. Os agentes para defenderem-se da desvalorização da moeda nacional refugiam-se em consumo ou investimentos em ativos que não a moeda pátria. Estes ativos valorizam-se mais rapidamente do que a inflação de bens de consumo formando as famosas bolhas de ativos (imóveis, ações, ouro, dólar). As valorizações artificiais (virtuais) dos ativos que não moeda pátria não fazem parte da RNB, mas influenciam as atividades por darem uma sensação de segurança e de riqueza. Sabemos que as bolhas sempre furam com o tempo e os ativos desvalorizam, invertendo a sensação de riqueza para a de empobrecimento e insegurança. Isto é semelhante a uma perda real de riqueza (a perda da riqueza virtual).  Menor a riqueza menor a renda, menor o consumo, menores os investimentos (a atividade cai). O efeito é semelhante a uma redução na quantidade de moeda. Portanto podemos afirmar que um dos motivos da estagflação (inflação sem crescimento) é a taxa de juro negativa, que é fruto de monetização excessiva. Resumindo: taxa básica de juro inadequadamente baixa ou negativa reduz a renda dos poupadores (trabalhadores, empresários, investidores e capitalistas). Por tabela o consumo e os investimentos produtivos (ficam os artificiais) destes agentes também caem (os agentes que poupam são os mesmos que consomem e investem). Fica a noção de um equilíbrio entre taxa de juro, poupança e investimento.

TAXA NEGATIVA DE JURO PROVOCA QUEDA DA RENDA NACIONAL (RNB = PNB), ESTAGFLAÇÃO, EMPOBRECIMENTO. MAG 04/2013.  



http://www.magconsultoria.uaivip.com.br/artigos.htm#7) EFICÁCIA (http://www.magconsultoria.uaivip.com.br/artigos.htm )

http://www.magconsultoria.uaivip.com.br/artigosgraficos.htm#1) POLÍTICA MONETÁRIA: CORRELAÇÕES ENTRE A TAXA BÁSICA E A  TAXA DE MERCADO. (http://www.magconsultoria.uaivip.com.br/artigosgraficos.htm

domingo, 12 de fevereiro de 2017

INFLAÇÃO E TAXA BÁSICA (Selic): RELAÇÃO. UMA REPETIÇÃO NECESSÁRIA.



INFLAÇÃO E TAXA BÁSICA (Selic): RELAÇÃO.
UMA REPETIÇÃO NECESSÁRIA.

AMBIENTE: da mesma maneira que em engenharia é necessário estudar o ambiente (solo, ventos, sol), em economia também o é (ambiente e conjuntura). Algumas condições:

a) se o país é emissor ou não de moeda reserva mundial;

b) o percentual da carga tributária e da dívida pública em relação ao PIB. Carga tributária e dívida pública baixas facilitam o combate ao processo inflacionário;

c) a política fiscal (superávit ou déficit primário). Superávit primário aumenta a credibilidade (juros menores) e a previsibilidade;

d) a dívida externa (relação com PIB, com as reservas e com o saldo em transações correntes);

e) o saldo em transações correntes;

f) o saldo do balanço comercial;

g) a taxa de câmbio (administrada ou flutuante – de mercado);

h) se a tendência da inflação é ascendente ou descendente.

COMO A TAXA BÁSICA SE TRANSMITE (OS EFEITOS):
A taxa básica é nominal, de curtíssimo prazo e controlada pelo BC.
Uma taxa básica nominal ALTA, mas NEGATIVA (líquida de IR e abaixo da inflação) OU ABAIXO DA ADEQUADA é semelhante a uma dose alta de antibiótico, mas abaixo da adequada.
A taxa básica positiva atua de duas maneiras principais inicialmente: permitindo que os consumidores postecipem o consumo (reduz pressão da demanda) e reduzindo a liquidez. As aplicações no BC reduzem a quantidade de moeda. É por este efeito que afirmo que a utilização da taxa básica é uma modernização da TQM (teria quantitativa da moeda). É mais fácil manipular a taxa básica do que controlar a quantidade de moeda.  

A TAXA BÁSICA E AS CURVAS DE JUROS NOMINAIS DE MERCADO.

“Ao longo dos anos 90, fiquei muito impressionado com a facilidade com que passamos a influenciar, com a política monetária, a taxa de juros de longo prazo. Ficou mais fácil cumprir a missão.” Alan Greenspan.

COM INFLAÇÃO ASCENDENTE:

a) a curva de juros nominal de mercado fica ascendente (inclinação positiva). Significa que se o TN for captar à taxa prefixada terá que pagar o juro da curva referente ao mês do vencimento (quanto mais longo o prazo maior o juro);

b) se o BC fixar uma Selic abaixo da adequada (neutra), as expectativas de inflação aumentam e a curva de juros fica mais ascendente (a inclinação positiva aumenta) e para vender títulos indexados a ela (como forma de correção monetária), o TN só o conseguirá com deságios sobre o valor de face dos títulos (um título de R$ 1.000,00 o TN só conseguirá vender por valor abaixo de R$1.000,00). Se o hiato do produto (relação PIB efetivo/ PIB potencial) estiver perto de um, a velocidade de crescimento da demanda e da oferta se desarmoniza (a oferta interna não consegue atender a demanda) e provoca déficits externos (comercial e saldo negativo em transações correntes). Se o processo não for revertido (com aumento da taxa básica) acontece crise cambial;

c) se o BC fixar a Selic adequada (0,5% ou mais, dependendo da conjuntura e credibilidade do governo, acima da taxa neutra) a curva de juros inverte a tendência de ascendente para descendente (quanto maior o prazo menor fica o juro). A curva fica com inclinação negativa. Significa que as expectativas de inflação estão descendentes. O custo de captação do TN cai. A Selic pode cair responsavelmente;

d) se a Selic for fixada muito acima da adequada o TN conseguirá vender os títulos corrigidos por Selic com ágio (acima do valor de face). Neste caso o BC deve cair a Selic;

e) a política monetária gradualista (pequenos aumentos mensais) demora uns 9 meses para conseguir efeitos. Neste período a inflação e os juros sobem. Quando as expectativas de inflação caem - inverte a tendência para queda - a Selic pode cair (a curva de juros nominais de mercado muda a tendência de ascendente para descendente). Cai a inflação e os juros, origem da confusão dos analistas leigos e dos economistas desatualizados em economia monetária, confundem causa e efeito;

Estas conclusões se firmaram na década de 90 (século XX).
Os economistas formados antes desta época e que não se atualizaram (e escolas em que os professores não se atualizaram) não conseguem entender a relação taxa básica x taxa de juro neutra ou de equilíbrio x expectativa de inflação x curva de juros nominais de mercado. Ficam confusos (os que não entendem de mercado financeiro não conhecem nem a curva de juros). A análise da curva de juro nominal de mercado deve considerar os movimentos da curva, positivo ou negativo, para cima ou para baixo e ao longo da mesma. Se desconhecem a teoria monetária moderna não conseguem entender a política e fazer análises racionais e consistentes.

A TAXA BÁSICA ZERO, AS OPERAÇÕES DE QE (QUANTITAVE EASING) DO Fed (federal reserve, BC dos EUA) E A INFLAÇÃO PERTO DE ZERO NOS EUA (emissor da moeda reserva e meio de pagamento mundial):

Os EUA estavam enfrentando a crise denominado de subprime – 2008 – que explodiu com a quebra dos bancos  Bear Stearns e Lehman Brothers (seguida por inúmeros outros, a maioria salva pelos BCs dos países). A herança foi uma conjuntura complexa: crise de solvência (atraso de pagamentos), liquidez (redução) e crédito (aversão ao risco retraiu bancos). O Fed (federal reserve, autoridade monetária americana) evitou uma recessão profunda (que se não combatida adequadamente caminharia para depressão) fixando a taxa básica cada vez mais baixa (era o único que tinha liquidez), até chegar a zero, para evitar a queda da quantidade de moeda (liquidez) como ensinou Milton Friedman, ao analisar a crise de 29/30 (quando a quantidade de moeda caiu em um terço). Como a crise foi mais profunda do que pensavam não aconteceu inflação e o desemprego aumentou. Para combater a crise utilizaram além da taxa básica zero o aumento da liquidez através das operações de QE – quantitative easing (compra de títulos de LP com juro baixo). Combateram o juro de CP com a taxa básica zero e o de LP com a compra dos títulos de LP a juro baixo (afetaram a curva na parte curta e longa).

A ORIGEM: os Fed Funds (taxa básica dos EUA) excessivamente expansionista (diferença Fed Fund. x T Note 5) por tempo demasiado (2002 a 2005). Apesar disto a inflação doméstica não subiu, pois o mundo absorveu o excesso de dólares (não aconteceu excesso de monetização interna, mas o aumento das reservas dos países exportadores de commodities, da China e dos tigres asiáticos). O aumento do consumo foi satisfeito por aumentos das importações (os preços não subiram). Mas o excesso de dólares no mundo provocou a inflação de demanda mundial das commodities (a China e outros tigres asiáticos seguraram a inflação de industrializados). Como não era possível importar moradias e as taxas de juros estavam muito baixas, os preços dos imóveis subiram acima da inflação (a bolha se formou aí). Quando o FED subiu a taxa básica elevando-a até 5,25%, em excesso e por tempo demasiado, 06/2006 a 08/2007, a bolha furou rapidamente (o que já estava acontecendo, sabido por poucos, há uns dois anos). Aparentemente a básica deveria ter ido apenas até 4% e por tempo menor. Os efeitos se fizeram sentir nos preços dos imóveis que subiram muito mais do que a inflação (a taxa básica baixa, 2002 a 2005, provocou fuga da moeda que não conseguia cumprir sua função de reserva de valor, a bolha se formou em imóveis e outros ativos). Some-se a isto o efeito do aumento das taxas de juros nas prestações dos imóveis (a renda dos americanos não subiu). Isto foi distribuído para o mundo todo, afetando mais os mais ricos e os que aceitaram riscos maiores. O BC Europeu foi obrigado a socorrer seus bancos (afetados pela crise de liquidez). Obs: Greenspan ficou no Fed de 1987 ao início de 2006, quando assumiu Ben Bernanke.
Baseado em texto de MAG 23/12/2007 e outras publicações do blog.  

AS CURVA DE JUROS DE:
a) do dia  11/02/2017 (descendente);
b) de 18/01/2016 (ascendente);
c) no dia 21/12/2016  juro com vencimento em 2017 e 2021 ainda altos;
d) no dia 0/02/2017 juro com vencimento em 2018 e 2021 curva já descendente.   


Curva de juro de 09/02/2017 já descendente. 




Curva de juro de 18/01/2016 ainda ascendente.





CURVAS DE JUROS DO DIA 09/02/2017 COM VENCIMENTO EM 2018 E 2021 (descendentes).

CURVAS DE JURO DO DIA 21/12/2016 COM VENCIMENTOS EM 2017 E 2021. 



MAG 02/2017.

terça-feira, 12 de julho de 2016

RELAÇÃO SELIC X JUROS LONGOS DE MERCADO.


RELAÇÃO SELIC X JUROS LONGOS DE MERCADO.

07/07/2016. NOVA REDAÇÃO EM 07/08/2016.

O EFEITO DE UMA TAXA BÁSICA ABAIXO DA ADEQUADA E DE UMA ADEQUADA NOS JUROS DE MERCADO DE LONGO PRAZO ( a parte longa da curva de juros). 


CURVA DE JURO 11/07/2013. SELIC (9%), SUBINDO, MAS AINDA ABAIXO DA ADEQUADA (DI 360 10,19%).  A CURVA FICA ASCENDENTE (positiva), JUROS LONGOS DE MERCADO MUITO ALTOS. A TENDÊNCIA DA INFLAÇÃO E DOS JUROS DE LP É SUBIR, COMO VEMOS NA CURVA DO DIA 11/07/2016 MAIS ABAIXO. A SELIC TEVE QUE SUBIR ATÉ 14,25%, SER MANTIDA, PARA REVERTER AS EXPECTATIVAS DE INFLAÇÃO E OS JUROS LONGOS. O SACRIFÍCIO TERIA SIDO MENOR SE NO PASSADO A SELIC NÃO TIVESSE SIDO MANTIDA DURANTE MUITO TEMPO ABAIXO DO DI 360.  A Selic de 7,25% foi a origem do descontrole da economia brasileira (mantida com artificialismos). 

Curva de juros de 01/02/2016 ainda ascendente, mas a do dia com juros menores do que a de uma semana e um mês atrás. A curva movimenta-se para baixo, apesar de ainda ascendente. DI 360 = 14,57%. SELIC 14,25%.




CURVA DE JURO 21/12/2015 SELIC 14,25% AINDA ABAIXO DA ADEQUADA (DI 360 15,96%).  A CURVA FICA ASCENDENTE (positiva), JUROS LONGOS DE MERCADO MUITO ALTOS. O CUSTO DE CAPTAÇÃO DO TN E DO MERCADO TAMBÉM FICAM ALTOS. A MANUTENÇÃO DA SELIC EM 14,25% (12  meses) CONSEGUIU REVERTER AS EXPECTATIVAS DE INFLAÇÃO E OS JUROS LONGOS. O SACRIFÍCIO TERIA SIDO MENOR SE NO PASSADO A SELIC NÃO TIVESSE SIDO MANTIDA DURANTE MUITO TEMPO ABAIXO DO DI 360 (longo tempo em 7,25%, quando deveria ter sido no mínimo 9,5%).   

CURVA DE DEZ. DE 2015. CURVA DE JURO DE MERCADO ASCENDENTE (em 07/2015 selic = 14,25%). DI 360 15,96%. 




CURVA DE JURO DE 11/07/2016, SELIC (14,25%) ACIMA DO DI 360 (13,19%). A CURVA FICA DESCENDENTE (NEGATIVA), OS JUROS LONGOS DE MERCADO CAEM ACOMPANHANDO AS EXPECTATIVAS DE QUEDA DA INFLAÇÃO. É ASSIM QUE SE CONTROLA A INFLAÇÃO. SE O SALDO FISCAL PRIMÁRIO TIVESSE CONDIÇÕES DE SER POSITIVO AS EXPECTATIVA DE INFLAÇÃO SERIAM MENORES, OS JUROS LONGOS DE MERCADO TAMBÉM, E A NECESSIDADE DE TAXA BÁSICA ACOMPANHARIA.  

CURVA DE 11/07/2016. Os efeitos da taxa básica de 14,25% (iniciada em 07/2015, 12 meses para conseguir reverter os juros de lp para descendentes).





SELIC ANUAL-  (IPCA meta 4,5% a.a; 0,36748% a.m)
Mês/Ano 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
JAN. 11,25 12,75 8,75 11,25 10,50 7,25 10,5 12,25 14,25
FEV. 11,25 12,75 8,75 11,25 10,50 7,25 10,75 12,25 14,25
MAR. 11,25 11,25 8,75 11,75 9,75 7,25 10,75 12,75 14,25
ABR. 11,75 10,25 8,75 12,00 9,00 7,50
11,0
13,25 14,25
MAI. 11,75 10,25 9,5 12,00 8,50 8,0 11,0 13,25 14,25
JUN. 12,25 9,25 10,25 12,25 8,50 8,0 11,0 13,75 14,25
JUL. 13 8,75 10,75 12,50 8,0 8,5 11,0 14,25 14,25
AGO. 13 8,75 10,75 12,00 7,50 9,0 11,0 14,25
SET. 13,75 8,75 10,75 12,00 7,50 9,0 11,0 14,25
OUT. 13,75 8,75 10,75 11,50 7,25 9,5 11,25 14,25
NOV. 13,75 8,75 10,75 11,50 7,25 10,0 11,25 14,25
DEZ. 13,75 8,75 10,75 11,0 7,25 10,0 11,75 14,25

MAG 12/07/2016.