A TEORIA QUANTITATIVA
DA MOEDA (TQM) E SUA VALIDADE.
Podemos
dizer que quase tudo começou com ela. Se considerada como um conceito estático
(parado no tempo) ela é incompleta. Se consideradas as evoluções (modernizações)
do mercado monetário e financeiro e os novos estudos como adequações da TQM ela
é ainda plenamente aceita. Considero o sistema de Metas como uma evolução da
TQM (alguns não).
Milton
Friedman atualizou os estudos da economia monetária (TQM) condenando o Fed como
culpado pela crise iniciada em 29/30, por ter permitido que os meios de
pagamentos (a liquidez) se reduzissem em um terço. Escreveu que se o Fed não tivesse
permitido tal queda da liquidez a crise e os sofrimentos teriam sido menores. A
experiência demonstrou que o controle da quantidade de moeda é complexo. A
quantidade de moeda, mesmo com as estatísticas de M0, M1, M2, M3 e M4, não
consegue estratificar os ativos, títulos com cláusula de liquidez antecipada,
moedas estrangeiras, ouro, bolsa e os com com liquidez abaixo de 30 dias.
A
introdução do conceito e da utilização da taxa básica trouxe para a política
monetária uma ferramenta poderosa e de efeitos e controle muito mais fáceis. A
taxa básica é uma forma de reduzir a liquidez e o crédito (quantidade de moeda).
O
que aprendemos é que a expansão monetária sozinha não provoca crescimento nem
inflação em país que emite moeda reserva mundial. O Japão não consegue fazer
inflação com expansão monetária (os japoneses acreditam e preferem a liquidez
imediata do Yen a outros ativos já extremamente valorizados. O risco de desvalorização
é alto). Os EUA não conseguiram fazer inflação com taxa básica zero e com as operações de QE –
quantitative easing – liquidez a juros baixos para títulos de LP.
Nos países que não
emitem moeda conversível (reserva) a expansão monetária acima do PIB potencial
é causa de inflação.
NUNCA ACONTECEU UM
PROCESSO INFLACIONÁRIO SEM EXPANSÃO MONETÁRIA E DEMANDA QUE O SUSTENTASSE. A
EXPANSÃO MONETÁRIA É CAUSA DE INFLAÇÃO DEPENDENDO DE CADA PAÍS (e da
conjuntura dos mesmos).
No
Brasil o regime de metas de inflação (o tripé meta de inflação, superávit
primário e câmbio flutuante) é de 01/06/1999.
Em 10/98 publiquei no
site:
FUNDAMENTOS ECONÔMICOS (Teorias
Econômicas) -
Devem ser estudados sob as óticas:
a) De países desenvolvidos
(exportadores de capitais);
b) De países em desenvolvimento
(importadores de capitais);
c ) De país emissor de moeda
conversível (USA, etc.);
d) De país não emissor de moeda
conversível;
e) De todos os agentes
econômicos.
MAG 01/2016.