segunda-feira, 27 de maio de 2013

MOEDA


OPERAÇÕES DE CRÉDITO DO SISTEMA FINANCEIRO (BRASIL).

ANO GOV. INDUST. HABIT. RURAL COMERC. P. FÍS. OUTROS TOTAL VAR. % i real PIB IPCA IGPM
12
meses
Ano
12/2007 18,8 213,8 45,8 89,2 97,6 314,3 156,3 935,97 X X 0,174 5,4 4,46 7,75
12/2008 27,2 296,4 63,3 106,4 124,8 389,5 219,6 1227,5 31,14 31,14 9,624 5,1 5,9 9,81
12/2009 58,974 304,745 91,862 112,266 136,306 462,506 247,687 1414,34 15,22 15,22 - 3,52 -0,6 4,31 -1,72
12/2010 67,805 361,051 138,784 123,902 172,559 548,777 292,403 1705,28 20,57 20,57 -3,52 7,5 5,91 11,32
12/2011 81,671
417,385
200,506
141,134
208,415
633,758
347,483
2033,9
19,02
19,02
4,18
2,6
6,50 5,10
12/2012 118,833 461,997 277,047 171,301 227,212 698,505 404,739 2368,68 16,2 16,2 -1,1 1 5,84 7,82
04/2013 124,889 470,969 326,600 175,391 227,438 724,902 402,557 2452,74 16,4 3,6 0,804 2,5 0,98
FONTE BCB

MEIOS DE PAGAM. X PAPEL MOEDA EM PODER DO PÚBLICO X DEP. À VISTA
(saldo fim período).


DATA Meios Pag. EVOL. % P. Moeda
Poder. Públ.
EVOL. % Dep. Vista EVOL. % i real
IGPM
PIB IPCA IGPM
ano 12 meses ano 12 meses ano 12 meses
12/2007 231430 x x 82251 x x 149179 x x 0,174 5,4 4,46 7,75
01/2008 190279 -17,8 x 73199 -11,0 x 117080 -21,5 x x x x x
09/2008 194785 -15,8 x 77658 -5,58 x 117127 x x x x x x
12/2008 223440 -3,45 -3,45 92378 12,31 12,31 131061 -12,1 12,1 9,624 5,1 5,9 9,81
01/2009 196088 -12,2 3,05 83060 -10,0 13,47 113029 -13,7 9,6 x x x x
12/2009 250234 -27,6 11,99 105801 14,5 14,5 144433 10,2 10,2 -3,52 -0,6 4,31 -1,72
01/2010 227475 -9,09 16,00 96685 -8,6 16,4 130790 -9,44 15,7 x x x x
12/2010 281876 12,64 12,64 121981 15,3 15,3 159895 10,7 10,7 -0,102 7,5 5,91 11,32
01/2011 257449 -8,7 13,2 109456 -11,4 13,2 147994 -7,44 13,2 x x x x
12/2011 285377 1,2 1,2 131741 8,0 8,0 153636 -3,9 -3,9 4,18 2,6 6,50 5,10
01/2012 259833 -9,0 0,9 118529 -10,0 8,3 141305 -8,0 -4,5 0,462 x 0,56 0,25
12/2012 324483 13,7 13,7 150194 14,0 14,0 174288 13,4 13,4 -1,10 1,0 5,84 7,82
01/2013 286780 -11,6 10,4 133745 -11,0 12,8 153035 -12,2 8,3 0,132 0,86 0,34
03/2013 292398 -9,88 13,5 133972 -10,8 14,2 158426 -9,10 13,0 0,804 1,97 0,84
FONTE BCB, TABELA MAG.

M1, M2, M3, M4
Data M1
Meio
de pag.
M2 M3 M4
Variação % ano
12
meses
Oper. Créd.
Sist. Financ.
i real
IGPM
PIB IPCA IGPM
2010 281876 1362389 2549739 3040495 16,7 20,57 -0,102 7,5 5,91 11,32
01/2011 257449 1348659 2554397 3044764 17,3 x x x x x
2011 285377 1617480 3030280 3550253 16,8 19,02 4,18 2,6 6,50 5,10
01/2012 259833 1591803 3085569 3599589 18,2 x X X X X
2012 324483 1763932 3518246 4103151 15,6 16,2 -1,1 1 5,84 7,82
01/2013 286780 1720981 3548965 4128406 14,7 0,61 0,132 0,89 0,34
04/2013 286743 1752580 3663029 4211850 12,3 3,6 0,804 2,5 0,98
Mo = Base Monetária = Moda corrente  + Reservas; M1 = Meio de Pagamento = Oferta Monetária = Moeda Corrente + Dep. a Vista; M2 = M1 + dep. investimentos + poupança; M3 = M2 + fundos investimentos + operações compromissadas; M4 = M3 + títulos federais Selic.

OFERTA MONETÁRIA X BASE MONETÁRIA - USA AGO./1929 X MAR./1933; BRASIL SET./2008 X JUN./2009.
HISTÓRICO USA x BRASIL
AGO./1929 MAR./1933 VAR. % SET./2008 JUN./2009 Var. %
OFERTA MONET. (OM) 26,5 19,0 -28,3 x 215338 224493 4,25
Moeda Corrente (MC) 3,9 5,5 41 x 98211 103474 5,35
Dep. à Vista (DV) 22,6 13,5 -40,2 x 117127 121458 3,69
BASE MONET. (BM) = M0 7,1 8,4 18,3 x 136936 139185 1,64
Moeda Corrente 3,9 5,5 41 x 98211 103474 5,35
Reservas (R) 3,2 2,9 -9,37 x 38725 35711 -7,78
MULT. MONET. (OM/BM) 3,7 2,3 x x 1,57 1,613 x
Reservas/Dep. 0,14 0,21 x x 0,33 0,294 x
Moeda Corr./ Dep. 0,17 0,41 x x 0,838 0,852 x
FONTE: USA, MACROECONOMIA, N. GREGORY MANKIW (ADAPTADO DE MILTON FRIEDMAN, A MONETARY HISTORY OF THE USA). BRASIL, BCB.
OBS: A CORRETA ATUAÇÃO DO BCB IMPEDIU QUE A OFERTA MONETÁRIA CAÍSSE, AMENIZANDO OS EFEITOS DA CRISE AMERICANA (SET../2009) NO BRASIL (DIFERENTE DA ATUAÇÃO DA AUTORIDADE MONETÁRIA AMERICANA NA CRISE DE 1930).

COMPOSIÇÃO % DA DPMFI (DÍV. PÚBL. MOB. FED. INT.) EM PODER DO PÚBLICO (Fonte TN).
MÊS/ANO PRÉ % SELIC % ÍNDICES % V. C. % TR % Outros % TOTAL % s/ ano
anterior
DEZ./2001 48,79 7,82 329,46 52,79 43,63 6,99 178,58 28,61 23,52 3,77 0,10 0,02 624,08 x
DEZ./2002 13,66 2,19 379,07 60,83 78,17 12,54 139,47 22,38 12,76 2,05 0,05 0,01 623,19 -0,14
DEZ./2003 91,53 12,51 449,03 61,39 99,07 13,55 78,67 10,76 1309 1,79 0,03 0,00 731,43 17,368
DEZ./2004 162,76 20,09 462,99 57,14 120,71 14,90 41,74 5,15 22,04 2,72 0,02 0,00 810,26 10,777
DEZ./2005 272,90 27,86 507,16 51,77 152,19 15,53 26,41 2,70 21,01 2,14 0,01 0,00 979,66 20,906
DEZ./2006 395,04 36,13 413,66 37,83 246,43 22,54 14,17 1,30 24,19 2,21 0,00 0,00 1093,5 11,62
DEZ./2007 456,97 37,13 409,02 33,39 321,65 26,26 11,61 0,95 25,62 2,09 0,00 0,00 1224,87 12,059
DEZ./2008 407,16 32,19 453,13 35,83 371,13 29,34 13,45 1,06 19,94 1,58 0,00 0,0 1264,82 3,2615
DEZ./2009 471,48 33,71 500,22 35,77 400,15 28,16 9,84 0,70 16,72 1,20 0,00 0,0 1398,42 10,562
DEZ./2010 608,35 37,93 521,71 32,53 451,30 28,14 9,17 0,57 13,40 0,84 0,00 0,0 1603,94 14,69
DEZ./2011 682,63 38,28 562,44 31,54 527,78 29,6 10,22 0,57 0 0 0 0 1783,06 11,167
DEZ./2012 789,30 41,18 436,34 22,76 680,12 35,48 10,95 0,57 0 0 0 0 1916,71 7,49
EFEITOS DA POLÍTICA MONETÁRIA NA DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL INTERNA (DPMFI).
POLÍTICA MON. FROUXA (a queda artificial da selic provoca inflação): a) AUMENTA AS TAXAS DE JUROS PRÉ DE LONGO PRAZO (a curva de juros de mercado fica positivamente mais inclinada) E O CUSTO DE NOVAS CAPTAÇÕES; b) REDUZ O PRAZO DE NOVAS CAPTAÇÕES; c)  O TN NÃO CONSEGUE FAZER NOVAS CAPTAÇÕES SELIC (só com deságios desaconselháveis); d) O CUSTO DE CARREGAMENTO DO ESTOQUE DA DÍVIDA CORRIGIDA POR ÍNDICES AUMENTA (o risco de inflação inercial volta).
POLÍTICA MONETÁRIA CORRETA (condição para crescimento sustentado): a) AS TAXAS DE JUROS DE LONGO PRAZO CAEM (a curva reduz a inclinação positiva podendo até ficar negativa, descendente), REDUZINDO O CUSTO DE CAPTAÇÃO E FACILITANDO O ALONGAMENTO DA DÍVIDA; b) O ALONGAMENTO DA DÍVIDA  REDUZ OS VALORES MENSAIS A SEREM REFINANCIADOS (facilitando as captações pelo TN) PERMITINDO REDUÇÃO DE TAXAS; c) OS ÍNDICES DE INFLAÇÃO CAEM (CONSEQÜENTEMENTE A SELIC) REDUZINDO O CUSTO (SUSTENTADO) DE CARREGAMENTO DO ESTOQUE DA DÍVIDA.  

CUSTO MÉDIO DA DPF (Fonte TN).
Custo médio mensal Custo Médio acum. 12 meses
Dez./09 Dez. /10 DEZ./11 DEZ./12 Dez./09 Dez./10 DEZ./11 DEZ./12
LFT Selic 8,66 10,66 11,90 7,16 9,96 9,78 11,62 8,49
LTN pré (i venc.) 11,23 11,33 12,35 10,73 11,72 11,06 11,96 11,37
NTN B IPCA 12,17 14,64 13,76 15,86 12,34 13,59 13,76 12,28
NTN C IGPM 6,58 18,40 18,68 19,68 7,82 22,17 15,40 18,40
NTN F pré (i sem.) 12,66 12,52 12,58 11,86 12,64 12,49 12,52 12,06
DPF externa -0,72 -13,45  52,58 -19,53 -13,01 6,42 20,29 16,51
SELIC INADEQUADAMENTE BAIXA AUMENTA O CUSTO DA DÍVIDA PÚBLICA (VIDE CUSTOS IGPM).

PRAZO MÉDIO DA DÍV. PÚBL. FEDERAL (interna e externa). Fonte TN.
DÍV. PÚB. FED. VALORES E PRAZO MÉDIO
TÍTULO DÍV. PÚBLICA VIDA MÉDIA
DEZ./10 Partic. % DEZ./11 % DEZ./12 % DEZ./01 DEZ./09 DEZ./10 DEZ./11 DEZ./12
DPMF Interna 1603,94 100% 1783,06 100 1916,71 100 2,91 5,05 anos 5,12 anos 5,37 6,15
Pré (LTN) 608,35 37,93 682,63 38,28 789,30 41,18 0,28 1,71 1,79 1,86 2,15
Índ. Preços (NTN) 451,30 28,14 527,78 29,6 680,12 34,48 5,70 11,30 11,91 12,45 13,11
Selic (LFT) 521,71 32,53 562,44 31,54 436,34 22,76 3,03 2,65 2,72 2,69 2,13
Câmbio 9,17 0,57 10,22 0,57 10,95 0,57 2,11 12,43 11,72 10,98 10,31
TR 13,40 0,84 X X X X 7,62 13,55 12,42 X X
DPF Mob. Ext. 69,39 100 83,29 100 100 X 12,33 12,35 12,66 12,73
Global USD 50,35 72,56 53,36 66,47 61,93 67,85 X 15,03 14,45 14,38 13,60
Euro 6,63 9,55 4,21 5,06 2,33 2,55 X 3,00 2,47 2,39 3,00
Global BRL 12,25 17,65 12,03 14,44 13,87 15,20 X 12,15 11,87 10,86 10,52
Reestruturada 0,16 0,23 0,12 0,14 0,06 0,07 X 3,77 2,78 1,71 0,71
Dív. Contratual 20,70 100 11,57 13,89 13,08 14,33 X 9,01 10,75 10,16 10,06
Org. Multilaterais 16,87 81,49 6,91 8,30 7,56 8,09 X 9,50 11,33 11,23 11,15
Cred. Priv./Ag. Gov. 3,83 18,50 4,66 5,59 5,70 6,24 X 6,44 8,20 8,57 8,65
SELIC INADEQUADAMENTE BAIXA REDUZ OS PRAZOS DE FINANCIAMENTOS DOS TÍTULOS CORRIGIDOS POR SELIC. APENAS OS CORRIGIDOS POR IGPM CONSEGUEM PRAZOS MAIORES.


DETENTORES DE TÍTULOS PÚBLICOS FED. - DPMFI - Fonte TN

TÍTULOS DEZ./10 DEZ./11 DEZ./12
Valor % Valor % Valor %
Inst. Financ. (priv. e est.) 494,81 30,85 561,16 31,47 576,80 30,09
Fundos de Inv. 412,36 25,71 451,11 25,30 472,49 24,65
Previdência 227,91 14,21 274,84 15,41 306,27 15,98
Não residentes 182,43 11,37 202,33 11,35 263,00 13,72
Governo 167,23 10,43 157,0 8,81 139,98 7,30
Seguradoras 59,44 3,71 72,91 4,09 75,15 3,92
Outros 59,76 3,73 63,71 3,57 83,02 4,32


sexta-feira, 17 de maio de 2013

PNB e PIB - O QUE ENTRA E O QUE NÃO ENTRA NO CÁLCULO.

PNB e PIB - O QUE ENTRA E O QUE NÃO ENTRA NO CÁLCULO.

DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL - OPÇÃO POR REDUÇÃO DO PIB (POBREZA).

PNB (produto nacional bruto): é o total dos valores adicionados pelos diversos setores da economia ao processo produtivo. Valor Adicionado: conceito que mede a contribuição de cada setor ao processo produtivo (sem duplicações). O PNB mede a capacidade de criação de valor da economia. É a soma de: bens econômicos (tangíveis e intangíveis) produzidos para o mercado + retenção de mercadorias pelos produtores para o consumo + valor do aluguel das casas habitadas pelos proprietários + salários in natura (aluguéis, mercadorias, etc.). PNB = RNB (renda nacional bruta) = total das remunerações pagas aos fatores de produção (salários + juros + lucros + aluguéis). PNB = RNB = DNB (despesa nacional bruta) = valor total das despesas em bens para uso final (mercadorias e serviços para o consumo e investimentos).
Não se inclui no cálculo do PNB: serviços domésticos da dona de casa, pagamentos de renda que não resultem de atividades produtivas (aposentadorias, juros da dívida pública,) e atividades ilegais (não socialmente úteis, como contrabando, etc.).
Fazem parte do PIB produtos benéficos (pão, medicamentos) e maléficos (fumo, bebidas, armas), necessários (alimentos) e desnecessários (pirâmides do Egito).
Os liberais e monetaristas condenam os gastos desnecessários como um mal para a economia, os keynesianos defendem os gastos sejam eles quais forem.
PIB (produto interno bruto): é o PNB ajustado para somar os recebimentos procedentes de rendas do exterior e deduzir as remessas ao exterior.

RLFE (renda líquida de fatores do exterior) = recebimentos menos remessas de rendas para o exterior (Rec. - Rem.).

PNB = PIB + - RLFE = PIB + Rec. – Rem., portanto PIB = PNB – Rec. + Rem.

PNB = C + I +G + E – M + Rec. – Rem. e PIB = C + I + G + E - M

Pelas definições acima vimos que não entra no cálculo do PNB e do PIB a propriedade de ativos, internos ou externos, entram apenas os bens econômicos produzidos para o mercado. Então não entra no PNB a propriedade de bens intelectuais (os ativos protegidos por registros), o capital de empresas no exterior, o capital emprestado ao exterior, a propriedade de qualquer ativo no exterior. Apesar de não entrar no cálculo do PNB, seus rendimentos (lucros, aluguéis, juros, royalties) entram. Semelhante aos aluguéis das casas residenciais. O ativo casa não entra, mas é representado pelo valor do aluguel que é semelhante a uma renda (renda = produto). Melhores as residências maiores os aluguéis e o PIB. Da mesma maneira a propriedade de ativos no exterior é representada no PNB pelas suas rendas (lucros, juros, royalties, etc.).

EFEITO DA DESVALORIZAÇÃO DA MOEDA (para privilegiar exportadores): acomoda a necessidade (e a motivação) da busca de melhoria contínua de qualidade e gestão; transfere recursos da parte eficiente (a competitiva) da economia para proteger os incompetentes e privilegiar os competitivos que exportam (a maioria empresas. com capitais estrangeiros); é opção por redução de poder de compra da população, da demanda e do PIB (empregos inclusive); é opção por parque industrial atrasado e não competitivo.   
Outro efeito muito importante e não divulgado da desvalorização cambial é o barateamento dos ativos nacionais (empresas, imóveis, etc.) e sua conseqüente transferência de titularidade para estrangeiros. Os ativos sendo de propriedade de estrangeiros têm como contrapartida a remessa de lucros (o maior saldo negativo da conta transações correntes do balanço de pagamentos brasileiro).

EXCESSO DE RESERVAS PARA EVITAR VALORIZAÇÃO CAMBIAL: se originada de compras feitas pelo BC para dar liquidez ao mercado é correto. Se, porém, é originada de excessos de compras de moedas para evitar valorização cambial é errado. O excesso de reserva se aplicado com rendimento de juros menores do que a inflação é como se estivéssemos fazendo uma doação ao país emissor da moeda reserva mundial (pobres doando para ricos). É pobre financiando rico.
No momento atual o Brasil tem excesso de reserva e aplica em títulos de liquidez mais alta (e juros menores). Como temos necessidade de captar poupança externa em torno de US$65 bi. em 2012, é aceitável e recomendado que o excesso da reserva seja aplicado financiando empresas (e bancos) brasileiras que fazem captação no exterior (através do BNDES e BB que têm expertise em financiamentos).
Se aplicarmos em títulos americanos estaremos financiando o Fed (com juros baixos) a monetizar o mundo, cobrando juros baixos dos bancos, que reemprestam a empresas brasileiras (e ao TN) cobrando juros altos. MAG 01/03/2012.

sábado, 4 de maio de 2013

A RIQUEZA DAS NAÇÕES - ATIVOS (FATORES DE PRODUÇÃO), PRODUTO (PRODUÇÃO) E A QUANTIDADE DE MOEDA.


A RIQUEZA DAS NAÇÕES

 ATIVOS (FATORES DE PRODUÇÃO), PRODUTO (PRODUÇÃO) E A QUANTIDADE DE MOEDA.
ATIVOS (FATORES DE PRODUÇÃO) PRODUÇÃO = PRODUTO = PIB QUANTIDADE DE MOEDA
1) RECURSOS NATURAIS
 SOLO -  Qualidade: agricultura, pecuária.
 ENERGIA -  Petróleo, Hidráulica,  Outras.                

 RECURSOS MINERAIS - Preciosos,

 Ferrosos, Metálicos, Atômicos, Outros.       

2) TRABALHO
 MÃO DE OBRA QUALIFICADA
 MÃO DE OBRA NÃO QUALIFICADA

3) CAPITAL
 ENERGIA - Capacidade Instalada.
 TRANSPORTES - Rodovias, Ferrovias,

 Hidrovias, Portos, Aeroportos. 

 COMUNICAÇÕES - Telefonia, Internet.
 PLANTAS INDUSTRIAIS -  Edificações
 e Maquinários.
 INFRA ESTRUTURA -  Água, Esgoto,
 Energia, Telefonia, Hotéis.      

 HABITAÇÕES - Residências.       

4) TECNOLOGIA:
 Royalties, patentes, Capacidade de inovação.
PIB = Y = C + I + G + E - M

PNB = PIB + Rec. - Rem.

RNB = S + L + J + A
FUNÇÕES DA MOEDA:
UNIDADE DE MEDIDA,
MEIO DE PAGAMENTO,
RESERVA DE VALOR.

MOEDA SEGUNDO SUA LIQUIDEZ:

M0 = Base Monetária = Moeda corrente + Reservas;

M1 = Meio de Pagamento = Oferta Monetária;
M1 = Moeda Corrente + Dep. a Vista;
M2 = M1 + Dep. Investimentos + Poupança;
M3 = M2 + Fundos Invest. + Oper. Compromissadas;

M4 = M3 + Títulos Federais Selic.

1) MEIO DE PAGAMENTO (MOEDA);

1.1) Moeda corrente;

1.2 ) Dep. a vista;
2) MOEDA PÁTRIA MAIS JUROS;
2.1) Aplicações Financeiras com cláusulas de recompra;
2.2) Cad. de poupanças e títulos vincendos (de cp e de lp)
com 30 dias;
2.3) Aplicações Financ. de médio e lp, com facilidade de
negociação no mercado;
3) ATIVOS QUE NÃO A MOEDA PÁTRIA
(possíveis de venda).  NOVA ÓTICA;
3.1) Moedas reservas mundiais;
3.2) Ações da Bovespa e Ouro;
3.3) Imóveis residenciais, comerciais e industriais (maquinários);

3.4) Quadros, Joias;
1) ATIVOS FATORES DE PRODUÇÃO: Os fatores de produção (ativos) não fazem parte do PIB, entretanto são condições (investimentos) necessárias para a produção nacional (PIB). Uma fábrica instalada em um país igual à de outro pode produzir mais ou menos (produtividade, eficácia). O custo de construção de uma fábrica (igual) pode ser maior em um país do que em outro. Os fatores de produção depreciam por uso, por tempo de uso e por exaustão tecnológica (inovações), portanto necessitam de gastos com manutenções e modernizações constantes.
O fator de produção registro de patentes não faz parte do PNB, mas os royalties e os aluguéis recebidos sim (medicamentos, software, tecnologias).
A manutenção dos portos, das usinas hidroelétricas, assim como a correta utilização das terras, evitando o seu esgotamento é essencial para a economia de um país. A floresta não faz parte do PIB, mas o corte e venda das madeiras sim. A relação Fatores de Produção e a produção (PIB) é que demonstra a produtividade de um país. 

2) PRODUÇÃO = PRODUTO = PIB: O PIB é a produção conseguida com os fatores de produção existentes. O PIB potencial é a capacidade de crescimento sustentado da produção (bens e serviços) dos fatores. A capacidade de produção para ser mantida precisa de gastos com manutenção e investimentos para enfrentar as depreciações. Se estes gastos não forem feitos a capacidade de produção dos fatores cai.

3) QUANTIDADE DE MOEDA: A moeda como unidade de medida não pode sofrer desvalorizações (inflação) ou valorizações (deflações). Então a sua quantidade deve guardar uma relação harmônica com o PIB e com a sua capacidade de crescimento (PIB potencial). Se a capacidade de crescimento do PIB for de 5% a quantidade de moeda deverá crescer em 5%. 
Vimos na postagem anterior que se a moeda não cumprir sua função de reserva de valor (desvalorizando-se = inflação) será substituída por outros ativos que não ela. Como a demanda destes ativos aumenta (como reserva de valor), os preços acompanham e aumentam muito acima do aceitável, formando as bolhas. Estas bolhas sempre furam causando grandes perdas de riqueza (sensação de empobrecimento), de liquidez e de crédito, podendo virar uma depressão se o BC não entrar socorrendo (evitando a queda da liquidez). É preciso entender que a desvalorização dos ativos (item 3 acima) vem acompanhada de queda de liquidez, com efeito semelhante a uma queda na quantidade de moeda (item 1 e 2 acima).  São efeitos que se potencializam (um somatiza o outro). Portanto as políticas fiscais e monetárias irresponsáveis provocam, após a formação artificial da riqueza virtual, os sofrimentos para os ajustes.
A novidade deste quadro é a demonstração dos Fatores de Produção como um ATIVO (riqueza) pouco noticiado pela imprensa, mas responsável pela produção (PIB). Demonstra também que Keynes estava errado ao receitar gastos improdutivos (pirâmides do Egito, furar buracos e tampar) como forma de crescimento, e taxas de juros sempre baixas que provocam inflação e ficam negativas, originando as bolhas. Vimos que são necessários esforços para construir, instruir (educação), manter e modernizar os Fatores de Produção, sob pena de queda da produção e da riqueza. A taxa básica de juro é utilizada para harmonizar a velocidade de crescimento da oferta e da demanda, através da adequação da quantidade de moeda ao PIB potencial. Inflação e juros negativos são a receita para o empobrecimento.    MAG /  05/2013.
A LEITURA DAS POSTAGENS DE ABRIL E DA http://mageconomia.blogspot.com.br/2012/03/pnb-e-pib-o-que-entra-e-o-que-nao-entra.html 
PNB e PIB - O QUE ENTRA E O QUE NÃO ENTRA NO CÁLCULO. DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL - OPÇÃO POR REDUÇÃO DO PIB (POBREZA).  AJUDARÃO NO ENTENDIMENTO DO PRETENDIDO. MAG 05/2013


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