sábado, 24 de janeiro de 2015

MEIOS DE PAGAMENTOS X SELIC x INFLAÇÃO X PIB X SALDOS EXTERNOS.



MEIOS DE PAGAMENTOS X SELIC x INFLAÇÃO X PIB X SALDOS EXTERNOS

 São os Investimentos que proporcionam a modernização (ganhos de produtividade) e a ampliação dos meios de produção (crescimento), a atualização das depreciações (a tecnológica muito rápida nos dias atuais), enfim o que podemos dizer aumento do PIB potencial e do efetivo. Os Investimentos só acontecem em Ambientes (países) onde encontram Garantia do Capital a investir (uma poupança) e possibilidade de obter lucros (o risco) e o respeito ao mesmo. 

Proselitismo político de Aversão aos Lucros e aos preços livres (defendem tabelamentos, repressão e subsídios), críticas aos poupadores (que jocosamente denominam rentistas) que financiam os investimentos amedrontam e afastam os empreendedores

Poupadores são as pessoas que abrem mão do consumo presente a favor do futuro (financiam os empreendedores, as empresas). 
Os investimentos são disputados pelo mundo todo. Após implantarem uma política que faz tudo ao contrário para atrair os investimentos ficam surpresos pelo PIB reduzir o crescimento (até cair). Como entender esta turma de economistas de esquerda (e heterodoxos) que ainda defende isto? 

Para um crescimento da moeda de 95%, das operações de crédito de 137%, do juro real de 2% (i real IGPM), o PIB cresceu 14,3% em série descendente. O IPCA cresceu 35,5% e o IGPM 38%. É mais uma repetição dos sofrimentos causados por políticas econômicas demagogas (incompetentes). É o que defendem os economistas heterodoxos (keynesianos?), o paraíso terrestre (o mundo mágico): emita e gaste à vontade, abaixe a taxa básica, controle preços, dê subsídios insustentáveis no tempo, critique a usura dos lucros e dos rentistas, controle o câmbio (é o mesmo que amedrontar os empreendedores e fabricar crise cambial). 

Preocupar-se com as escolhas: gastos improdutivos x produtivos, o desgaste da escolha gastos possíveis entre os necessários, a relação custo x benefício dos investimentos em infraestrutura nem pensar (não precisa). É o mundo mágico (o ideal) sem preocupar-se com racionalidades e possibilidades. As tabelas abaixo se lidas com atenção demonstram o Brasil que herdamos destes economistas de pensamento mágico (na verdade de mentes confusas).

MEIOS DE PAGAMENTOS AMPLIADOS (M1, M2, M3 M4).
M1, M2, M3, M4
Data
M1
Meio
de pag.
M2
M3
M4
Oper. Créd.
Sist. Financ.
12 meses %
Variação % ano
Valor
12
meses
i real
IGPM
PIB
IPCA
IGPM
2010
281876
1362389
2549739
3040495
16,7
20,57
-0,102
7,5
5,91
11,32
2011
285377
1617480
3030280
3550253
16,8
19,02
4,18
2,6
6,50
5,10
2012
324483
1763932
3518246
4103151
15,6
16,2
-1,1
1
5,84
7,82
2013
344843
1953197
3820243
4455383
8,6
14,64
0,938
2,3
5,91
5,51
2014
351148
2139998
4310585
5018541
14
11,8
4,73
0,3
6,41
3,69
ACUM.
x
x
x
x
95%
137%
2
14,3%
35,5
38

MOEDA SEGUNDO SUA LIQUIDEZ:
M0 = Base Monetária = Moeda corrente + Reservas; M1 = Meio de Pagamento = Oferta Monetária = Moeda corrente + Dep. a vista; M2 = M1 + Dep. Investimentos + Poupança; M3 = M2 + Fundos Invest. + Oper. Compromissadas; M4 = M3 + Títulos Federais Selic.


SELIC ANUAL-  (IPCA meta 4,5% a.a; 0,36748% a.m)
Mês/Ano
2008
2009
2010
20111
2012
2013
2014
2015
JAN.
11,25
12,75
8,75
11,25
10,50
7,25
10,5
12,25
FEV.
11,25
12,75
8,75
11,25
10,50
7,25
10,75

MAR.
11,25
11,25
8,75
11,75
9,75
7,25
10,75

ABR.
11,75
10,25
8,75
12,00
9,00
7,50
11,0

MAI.
11,75
10,25
9,5
12,00
8,50
8,0
11,0

JUN.
12,25
9,25
10,25
12,25
8,50
8,0
11,0

JUL.
13
8,75
10,75
12,50
8,0
8,5
11,0

AGO.
13
8,75
10,75
12,00
7,50
9,0
11,0

SET.
13,75
8,75
10,75
12,00
7,50
9,0
11,0

OUT.
13,75
8,75
10,75
11,50
7,25
9,5
11,25

NOV.
13,75
8,75
10,75
11,50
7,25
10,0
11,25

DEZ.
13,75
8,75
10,75
11,0
7,25
10,0
11,75

Demagogia com política monetária (taxa básica inadequadamente baixa em relação á política fiscal) é desastroso para os países, além de descontrole do processo inflacionário, o PIB para crescer e as contas externas entram em negativo insustentável (no fim a estagflação). 



BALANÇO DE PAGAMENTOS - US$ milhões - DÍVIDA MOBIL. BC + TN (reais). 2015P é previsão.
CONTAS
2010
2011
2012
2013
2014
2015P
1- BAL. COMERCIAL
20267
29796
19431
2558
-3930
6,0
 1.1- Exportações
201915
256040
242580
242179
225501
234
 1.2- Importações
-181649
226243
-223149
239621
229031
228
2- BAL. SERV. E RENDAS
-70630
-85225
-76523
-87325
-88940
-91,8
 2.1) RENDAS
-39567
-47319
-35448
-39773
-40273
-40,2
  2.1.1- Juros
-9682
-9719
-11847
-14244
-14105
-14,2
  2.1.2 - Divid. e Lucros
-30375
-38166
-24112
-26045
-26523
-26,5
  2.1.3 - Salários
498
567
511
516
354
0,5
  2.2) SERVIÇOS
-30807
-37906
-41075
-47552
-48667
-51,6
  2.2.1 - Viagens
-10503
-14459
-15588
-18632
-18695
-18,5
  2.2.2 - Transpotes
-6406
-8335
-8769
-9786
-8938
-9,5
  2.2.3 - Aluguel Equip.
-13752
-16669
-18741
-19060
-22651
-25,5
  2.2.4 - Outros
-147
1558
2022
-46
1616
1,9
3- TRANSF. UNILAT.
2845
2816
2846
3364
1922
2,3
4- TRANS. CORRENTES
-47518
-52612
-54246
-81374
-90946
-83,5
5- CONTA CAPITAL e FINAN.
100102
111868
72762
73778
99572
97,2
6- BAL. PGTO. Saldo
52584
59256
20516
-7596.
8626
13,7
6.1) PIB cresc. %
7,5
2,6
1,0
2,3
0,3

7- AJUSTES  LIQUID.
3063
-8713
+558
-6743
-10369

8- RESERVAS - CAIXA
288575
352073
373147
358808
363551

8 - RESERVAS - LIQUIDEZ
288575
352073
378560
375794
374051

 8.1) Aumento Res. L.
49521
63498
26487
-14339
-1743

A) a1) Fluxo Com. saldo
-1650
43950
8373
11136
4137

   a2) Fluxo Finan. saldo
26004
21329
8380
-23396
-13424

   a3) Fluxo Total saldo
24354
65279
16753
-12261
-9287

9- Dívida Ext .
350,44
402,4
441,8
485
554,7

   9.1- Pública
83,60
62,3
67,3
70,8
75,3

   9.2- Privada
172,07
235,1
249,6
241,2
272,4

   9.3- Entre Empresas
94,77
105,0
124,9
173
207

Os preços das commodities influenciam as contas externas (positiva ou negativamente. Relação de trocas). A desarmonia provocada na relação oferta x demanda (por monetização excessiva, taxa básica inadequadamente baixa) provoca aumento das importações e redução das exportações. A conta externa saldo em Transações Correntes piora (no nosso caso ficou perigosamente negativa). Se não acontecer ajuste nas contas internas (fiscal, monetária e cambial) o país pode quebrar (não conseguir honrar com pagamentos externos).  



DADOS DO COMÉRCIO EXTERIOR E INTERVENÇÕES DO BC NO CÂMBIO.
TÍTULOS
2008
2009
2010
2011
2012
2013
06/14
07/14
08/14
09/14
10/14
11/14
12/14
2014
01/15
2015
1) BAL. COMERCIAL
24746
25347
20267
29796
19431
2561
2365
1574
1168
-940
-1871
-2350
293
-3930
-3174
-3174
1 A) BAL. SERV. E RENDAS
-57234
-52945
-70630
-85225
-76523
-87325
-5837
-7761
-6741
-7100
-7153
-7154
-10869
-88940


2) TRANS. CORRENTES
-28300
-24334
-47518
-52612
-54246
-81374
-3345
-6018
-5489
-7907
-8131
-9333
-10137
-90948


3) CONTA CAPITAL E FINANC.
32986
70551
100102
111868
72762
73778
6897
10689
7409
7664
8198
9167
1057
99572


4) DIV. EXTERNA bi.
267
282
350
402
442
485
523,7
526,4
535
541,4
549
551,8
554,7
554,7


5) RESERVAS caixa mi.
198793
238520
288575
352073
373147
358808
373516
376792
379157
375513
375833
375426
363551
363551
361767
361767
5.1) RESERVAS LIQUIDEZ
206806
239054
288575
352012
378613
375794
380517
379042
379357
375713
376713
375626
374051
374051
372167
372167
6) FLUXO CAMB. Total saldo
-983
28732
24354
65279
16753
-12261
118
-1791
-3056
2044
6927
-3507
-14050
-9287
3903
3903
6.1) Fluxo Comercial saldo
47900
9924
-1650
43950
8373
11136
-1772
1617
-2040
1021
1515
-1358
492
4137
-215
-215
6.2) Fluxo Financeiro saldo
-48883
18808
26004
21329
8380
-23396
1890
-3408
-1016
1022
5412
-2149
-14542
-13424
4118
4118
7) INTERVENÇÕES BC
-5438
36527
41952
50107
5686
-11520
3400
4751
2050
X
x
X
-10300
6319
100
100
7.1) Pronto
7585
24038
41417
47908
11152
0
x
x
X
X
x
X
x
X
x
x
7.2) Termo
0
0
0
2199
0
0
x
x
x
X
x
X
x
X
x
x
7.3) Linha c/ Recompra
-8338
8338
0
0
-5466
-11520
3400
4751
2050
X
x
X
-10300
6486
100
100
7.4) Empréstimo
-4685
4151
535
0
0
0
x
x
x
X
x
X
x
0
x
x
8) OUTROS BC
18887
8211
8103
13331
8445
-2819
1364
-1475
315
-3463
320
-407
-1576
-1743
-1833
-1833
9) EXPOSIÇÃO BC R$ x US$ swaps
27749
0
0
-3016
4204
175422
198483
211483
209068
236828
253547
276079
284959
284959


9.1) Resultado (caixa) R$
4801
3199
x
706
1098
-1315
3387
-2583
2479
-18393
6762
-8724
-17045
-17239


9.2) SWAPS (em US$)




2065
75105

92763
94156
 97486
102009
101409
109588
109588
118125
118125
10) POS. CÂMB Bancos
C10130
C3391
V16784
V1583
V6069
V18124
V13746
V15642
V18826
V17163
V10189
V13985
V28261
V28261
V24424
V24424
11) VAR. CAMB. US$
31,93
-25,49
-4,307
12,579
8,94
14,636
-1,63
-2,95
-1,23
9,44
-0,28
4,74
3,75
13,39
0,23
0,23
As operações de swaps iniciadas em 2013 e continuadas em 2014 foram para impedir a desvalorização do real frente ao dólar e ajudar no combate à inflação (é uma forma de tentar administrar o câmbio, um tabelamento de preço). No sistema de câmbio flutuante tais operações são consideradas normais quando utilizadas esporadicamente (um fluxo cambial anormal).

COMMODITIES - PREÇOS US$.

DATAS
OURO
PETR.
Brent.
Milho
Café
Soja
Suco
Laran.
Açucar
Trigo
2002
348,2
28,66
235,75
60,2
569,5
91,75
7,61
325,0
2003
416,1
30,17
246,0
64,95
789,0
60,75
5,67
377,0
2004
438,4
40,46
204,75
103,75
547,75
86,1
9,04
307,5
2005
518,9
58,98
215,75
107,1
602,0
125,2
14,68
339,3
2006
638,0
60,86
390,25
126,2
683,5
201,3
11,75
501,0
2007
838,0
93,85
455,5
136,2
1199
143,6
10,82
885,0
2008
884,3
45,59
407,0
112,05
972,25
68,55
11,81
610,8
2009
1096,2
77,93
414,5
135,95
1039,8
124,0
26,95
541,5
2010
1421,4
94,75
629,0
240,5
1393,8
172,35
32,12
794,3
2011
1566,8
107,38
646,5
226,85
1198,5
169,0
23,30
652,75
2012
1675,8
111,11
698,25
143,80
1418,7
116,05
19,51
778,0
2013
1202,3
110,80
422,00
110,70
1312,5
136,45
16,41
605,25
2014
1184,10
57,33
397,00
166,60
1019,25
140,25
14,52
589,75
01/2015
1278,50
52,99
370,00
161,90
961,00
140,00
14,79
502,75
% mês
7,97
-7,57
-6,80
-2,82
-5,71
-0,04
1,86
-14,75
% ano
7,97
-7,57
-6,80
-2,82
-5,71
-0,04
1,86
-14,75
% 12 meses
3,10
-50,20
-14,75
29,31
-25,08
-1,79
-4,89
-9,54



Mais dados nos endereços abaixo:

MAGECONOMIA 01/2015.

sábado, 17 de janeiro de 2015

AS DEMAGOGIAS IRRESPONSÁVEIS DOS HETERODOXOS.


AS DEMAGOGIAS IRRESPONSÁVEIS DOS HETERODOXOS.

A economia nacional (Macroeconomia) não é igual, mas é semelhante à individual. A diferença é que os países podem emitir moeda e as pessoas não (no resto é igual). Aprendemos a duras penas que a IRRESPONSABILIDADE MONETÁRIA (aumentar a quantidade de moeda, no seu conceito amplo, liquidez e crédito), ao contrário do que dizem os heterodoxos (que defendem a expansão sem limites prudenciais da liquidez, podemos dizer irresponsável) tem por efeitos, ao invés do crescimento econômico: a inflação em processo ascendente, a seguir a hiperinflação e ao final a ESTAGFLAÇÃO. No processo utilizam o represamento de preços (inclusive câmbio), os subsídios DEMAGÓGICOS e insustentáveis (privilégios de minorias), o aumento da dívida pública, a desarmonia dos preços relativos, a bolha nos preços dos ativos que não a moeda pátria (seu furo e sentimento de empobrecimento) e, se não estancada (a irresponsabilidade), a crise cambial (quebra do país). Defendem taxa básica sempre abaixo da neutra (conceito que não aceitam). No caso atual brasileiro a estagflação antecipou-se à hiperinflação (a globalização e o aprendizado passado amedrontou a turma. O mercado sempre se antecipa). A quebra do país seria mais rápida do que os mais pessimistas pensavam. Acertadamente, mas acredito que a contragosto (já que a turma da UNICAMP, onde a presidente desaprendeu economia, teima na defesa da irresponsabilidade monetária e fiscal), DR abandona os heterodoxos (ou keynesianos de araque) e coloca na economia um conceituado economista da linha da responsabilidade, um liberal monetarista (ou ortodoxo como alguns gostam).
A SURPRESA: a situação é pior do que todos pensavam.

A REPETIÇÃO: os irresponsáveis e preguiçosos (já que não querem ter o trabalho de gerenciar a escolha do possível entre o necessário) nadam na gastança (a corrupção sempre acompanha) e na hora dos ajustes tiram o corpo fora. Na verdade não têm competência nem credibilidade para executar os ajustes. O período de ajustes é sempre o mais sofrido (semelhante à pessoa que gastou acima do que pode e depois tem que passar um tempo pagando sem efetuar novas compras). Criticam chamando a responsabilidade de austeridade (necessária por culpa deles). Defendem a irresponsável, corrupta e mantenedora de elite privilegiada Grécia e criticam a responsável Alemanha. Criticam os responsáveis alemães como defensores da austeridade e defendem os corruptos e irresponsáveis gregos. Querem que os contribuintes alemães sustentem a farra (gastança) grega. Não querem aprender. Alguns passaram a defender a responsabilidade fiscal, mas continuam com os argumentos de taxa básica baixa (não falam, mas deve ser abaixo da neutra), câmbio desvalorizado (administrado). Ainda criticam a responsável política econômica: superávit primário, meta de inflação e câmbio flutuante. Ainda não aprenderam. MAGECONOMIA 01/2015.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

ALGUNS CONCEITOS ECONÔMICOS (“economês”).


ALGUNS CONCEITOS ECONÔMICOS (“economês”).

1) NAIRU (Non-Accelerating Inflation Rate of Unemployment); TAXA DE DESEMPREGO QUE NÃO ACELERA A INFLAÇÃO.
2) NAICU (Non-Accelerating Inflation Rate of Capacity Utilization); Taxa de utilização da capacidade instalada que não acelera a inflação.
3) NUCI: NÍVEL DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA
4) PIB POTENCIAL, CAPACIDADE DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA.
5) HIATO DO PRODUTO, diferença entre o PIB potencial e o efetivo.
6) HIATO INFLACIONÁRIO demanda agregada maior do que a oferta agregada em situação de pleno emprego dos fatores.
7) HIATO DEFLACIONÁRIO oferta agregada maior do que a demanda agregada em situação de desemprego;
8) Em 1906, Knut Wicksell escreveu: "o problema fundamental da ciência monetária" teria solução teórica e prática, bastando para isso a adequada manipulação da taxa de juro, "reduzindo-a quando os preços estivessem em baixa, e elevando-a quando se mostrassem em alta."
9) MODELOS ECONÔMICOS: modelo é uma representação simplificada da realidade e como tal deve ser entendido. É a expressão matemática de uma teoria econômica. Formulação de um modelo econômico: a) delimitar o fenômeno ou grupos de fenômenos que se deseja estudar; b) localizar as variáveis; c) estabelecer as relações existentes entre as variáveis (equações); d) ter uma ideia definida da finalidade que deverá alcançar.
10) VARIÁVEIS E PARÂMETROS: a) Variáveis endógenas são as que influenciam e são influenciadas pelo conjunto de relações e pelo modelo; b) Variáveis exógenas são as que influenciam o modelo sem serem influenciadas por ele; c) Perturbações aleatórias são as que são introduzidas para recolher o efeito conjunto de múltiplas variáveis, individualmente irrelevantes,  que não figuram no modelo; Parâmetros são magnitudes que expressam a influência de fatores quantitativos e não quantitativos.
11) RELAÇÕES OU EQUAÇÕES: a) Relações de comportamento definem as ações dos agentes econômicos (equação de demanda); b) Relações técnicas expressam as condições nas quais se estudam um processo técnico ou de fabricação (função de produção); c) relações contábeis expressam a identidade quantitativa entre magnitudes econômicas (relações das contas nacionais); d) Relações estruturais são as funcionais que integram e definem um modelo; e) Parâmetros estruturais são os valores concretos que expressam uma determinada estrutura.
12) TIPOS DE MODELOS: a) uniequacionais e multiequacionais; b) lineares e não lineares; c) estáticos e dinâmicos (discretos e contínuos); d) abertos e fechados; e) microeconômicos e macroeconômicos; f) de previsão e de decisão; g) exatos e estocásticos.
13) REGIME DE METAS DE INFLAÇÃO: a) com capacidade ociosa (com ou sem deflação); b) sem capacidade ociosa (com ou sem inflação).
14) PREÇOS DE PRODUTOS EXPORTADOS: a) Quedas pioram a relação de trocas (redução de renda real pode provocar depreciação cambial); b) Aumentos melhoram a relação de trocas (aumento da renda real pode provocar apreciação cambial).
15) EXPECTATIVAS DE VALORIZAÇÃO CAMBIAL (do real, desvalorização do dólar): pode aumentar a oferta de dólares futuros (swaps) desvalorizando-os mais ainda e por extensão o à vista. O BC pode dificultar e limitar as operações domésticas futuras (mas não alcança operações no exterior). Pode dificultar a entrada de capitais de curto prazo e comprar o excesso de oferta e dólares à vista e futuros (swaps cambiais reversos); 
15.1) EXPECTATIVAS DE DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL (do real, valorização do dólar): pode aumentar a demanda por dólares futuros valorizando-os mais ainda e por extensão o à vista. O BC pode fazer swaps cambiais e vender à vista para atender a demanda.
O  BC tem a obrigação PRUDENCIAL  de normatizar e monitorar as operações futuras e de derivativos dos bancos evitando riscos superiores à capacidade dos mesmos (suportar e honrar perdas).
AS OPERAÇÕES COM  MOEDAS TÊM POR LIMITE A EXISTÊNCIA DAS MESMAS.
AS OPERAÇÕES FUTURAS E DERIVATIVOS DEVEM TER LIMITES FIXADOS PELO BC, POIS SÃO VIRTUAIS E NÃO TÊM LIMITE (evitar jogatinas irresponsáveis e insolvências).
O BC não deve atuar contra a tendência, defendendo posição artificial. 
O BC não deve atuar contra a tendência, defendendo posição artificial. 
16) DEFLAÇÃO E EMPOÇAMENTO DE LIQUIDEZ: quando as bolhas de preços de ativos furam (perda de riqueza com a desvalorização dos ativos e insegurança) é normal ocorrer aversão ao risco e busca de aplicações nos títulos do país que emite a moeda considerada reserva mundial. Isto provoca a redução dos juros dos títulos emitidos por este país. Ao mesmo tempo ocorre uma redução da liquidez para empréstimos ao setor privado (é o que se pode chamar de empoçamento de liquidez). A quantidade de moeda cai (na crise de 30 caiu em um terço). Milton Friedman estudou este fenômeno e aconselhou aos BCs evitar a queda da quantidade de moeda para reduzir os efeitos da crise (sofrimentos). O sofrimento da perda de riqueza (desvalorização de ativos) persiste e provoca redução das atividades. Os USA na crise atual adotou os QE (quantitative easing - comprar títulos em poder do público) para evitar a queda da liquidez e das atividades.
17) PEA: população economicamente ativa (= pessoas da PIA empregadas). PIA: população em idade ativa. TAXA DE DESEMPREGO: pessoas da PIA procurando emprego
18) LIBERALISMO: pensamento que defende a supremacia das leis sobre as autoridades (o poder é da lei e não da autoridade). É a favor de normas que  reduzam o poder discricionário das autoridades e contra as que aumentam. É também contra as normas e os regulamentos que criam dificuldades para oportunizar a venda de facilidades. É a favor da concorrência e do mercado, inúmeros interesses em jogo para definir preços. É obrigação do governo estabelecer as regras do jogo e defender a concorrência e o mais fraco contra o mais forte (evitar monopólios e fiscalizar oligopólios); 
19) MONETARISMO: pensamento econômico que afirma que a estabilidade do poder de compra da moeda é necessária, mas não o suficiente, para que ocorra o crescimento sustentado. Recomenda para o controle da inflação:
a) a utilização da taxa básica de juros como a ferramenta mais poderosa para adequar e harmonizar a velocidade de crescimento da oferta e da demanda, controlar a liquidez e o volume de crédito. Fixar acima da taxa neutra ou estrutural, quando ocorre inflação ascendente, abaixo quando a inflação está controlada e a tendência de crescimento não ocorre;
      b) o controle da dívida pública (se alta através de superávits primários);
     c)  o crescimento da liquidez constante (entre 3% e 5% para não causar inseguranças e imprevisibilidades) e em harmonia com o crescimento econômico.
MAG 03/2013.