domingo, 7 de junho de 2015

LINHAS DE PENSAMENTO ECONÔMICO (desenvolvimento econômico):


LINHAS DE PENSAMENTO ECONÔMICO (desenvolvimento econômico), 05/2015:

ADAM SIMITH. O estudo da economia iniciou com a formação das nações. O estudo moderno da economia, podemos dizer, iniciou-se com Adam Smith (Adam Smith Institute​), tendo como expoente a publicação do livro A Riqueza das Nações em 1776. Quando li, gostei e nunca mais me esqueci do trecho onde discorre sobre os gastos dos governos, dividindo-os em produtivos e improdutivos. Criticava os gastos improdutivos das cortes e das armadas. Dizia que se os gastos improdutivos atingissem um percentual dos gastos totais a riqueza (PIB) das nações reduziria ao invés de crescer. FOI UM DEFENSOR DO LIBERALISMO ECONÔMICO E POLÍTICO. Para o pensamento liberal o poder deve ser das leis e não das autoridades (o rei não poderia legislar aumentando impostos etc.). O poder discricionário deve ser limitado pelas leis. Os liberais são contra as leis que aumentam o poder discricionário das autoridades.

JOHN MAYNARD KEYNES. Economista e competente professor inglês de economia da escola clássica. Com a crise econômica de 29/30 (de efeitos mundiais, semelhante a uma guerra), mudou seu pensamento e publicou o livro Teoria Geral do Emprego do Juro e da Moeda em 1936, base (além de inúmeros papers publicados) da escola de pensamento econômico keynesiana. O livro motivou estudos e o desenvolvimento do estudo da MACROECONOMIA (é um livro complexo, de leitura que exige conhecimentos acima do básico em economia para seu entendimento correto). Foi escrito sob o efeito da crise de 29/30 e da redução do poder econômico da Inglaterra e de sua moeda (Libra), que estava sendo substituída como Reserva de Valor mundial pelo dólar americano. Resumindo: tem como ideias básicas o modelo de desenvolvimento baseado em baixas taxas de juros (em quaisquer condições), elevados gastos públicos (produtivos ou improdutivos) e o Pleno Emprego. Este modelo foi seguido nas décadas de 50 e 60, tendo desencadeado as hiperinflações na década de 70, e ao final, as ESTAGFLAÇÕES (inflação e desenvolvimento nulo). Os artificialismos utilizados para prolongar as irresponsabilidades insustentáveis no tempo (preços reprimidos, inclusive câmbio, aversão aos lucros, desmotivam os investimentos, entre outras demagogias eleitorais) que sempre são utilizados, são custosos e influenciam negativamente a vida de toda a população (perda de riqueza). É o que acontece hoje no Brasil.

MILTON FRIEDMAN. (e o renascimento do monetarismo). Monetarismo é a linha de pensamento econômico que defende a estabilidade do poder de compra da moeda como condição necessária, mas não o suficiente, para que ocorra o crescimento econômico sustentável (é contra a inflação). MF também estudou as causas da crise de 29/30 e concluiu diferentemente de Keynes. Para ele a amplificação da crise teve origem na queda da quantidade de moeda em circulação (a liquidez caiu em 1/3). Se a autoridade monetária não tivesse permitido que tal acontecesse (e é possível e viável) os sofrimentos teriam sido muito menores. Os ajustes das barbeiragens anteriores teriam que acontecer (semelhante ao Brasil de hoje). Para MF a quantidade de moeda deve crescer a um ritmo constante e fixo (sem sobressaltos), algo entre 3 e 5%. Hoje sabemos que a liquidez pode e deve crescer até o limite do crescimento potencial do PIB. Se a liquidez crescer, digamos a 20% a.a, em 5 anos ela terá crescido 148,8% (exponencial 1,2 elevado a 5). Se o PIB crescer a 3% a.a teremos uma desarmonia entre quantidade de moeda e produto, os efeitos serão a hiperinflação e a estagflação se não contidas as irresponsabilidades monetárias. No cp a irresponsabilidade monetária provoca um crescimento não sustentável no tempo. Quando os agentes econômicos param de confiar na moeda como reserva de valor, buscam refúgios em outros ativos que a substituam, ocasião em que se formam as famosas bolhas dos preços desses ativos (o furo das bolhas representa perda de riqueza – não apenas de ricos - e crise). Os liberais monetaristas são a favor de regras do jogo pré-estabelecidas que defendam a concorrência (condição necessária aos ganhos de produtividade e harmonia nos preços relativos). A presença do estado na economia deve ser a menor possível, a maior quando necessária. Um ambiente de negócios amigável (boas leis e judiciário rápido e honesto), motivador de investimentos (risco do capital), deve ser buscado. A burocratização desnecessária e excessiva, a redução do poder de negociação entre as pessoas (inclusive capital x trabalho), a intromissão do estado onde não é necessário (só aumenta custos), dificultam e desmotivam investimentos. Impossível uma legislação conseguir prever todas as especifidades dos segmentos produtivos (relações entre as partes). Ela pode ser restritiva ou motivadora. A nossa CLT, legislação sindical, tributária e previdenciária são desmotivadoras e impeditivas do desenvolvimento econômico do Brasil (em relação a outros países).    

A ECONOMIA MONETÁRIA DEVE SER ENTENDIDA CONSIDERANDO:
       a)    países emissores de moedas aceitas como reserva mundial (sua moeda é estocada no mundo inteiro). São quase imunes a crises cambiais e de crédito;
      b)    países emissores de moedas aceitas como reserva no ambiente doméstico (sua moeda é estocada apenas no ambiente doméstico). Os efeitos de irresponsabilidades (monetárias, cambiais e ou fiscais) é a crise cambial e de crédito;    
 c)    países emissores de moedas não aceitas como reserva nem no ambiente doméstico (Equador, Argentina, Venezuela e outros). As poupanças domésticas são feitas em moedas conversíveis (ou outros ativos que não a moeda pátria).

ADENDO: parte de publicação de 04/2013: 

MILTON FRIEDMAN, A CRISE DE 1930 E A QUANTIDADE DE MOEDA.

A BOLHA (de preços de ativos), O FURO, A QUANTIDADE DE MOEDA E SEUS EFEITOS: as bolhas ocorrem por políticas monetárias e/ou fiscais inadequadas (na verdade irresponsáveis, quase sempre por demagogia ou ignorância), que desvalorizam a moeda, provocando a fuga dela como reserva de valor, para outros ativos que não moeda. Este processo ocorre lentamente no início e mais veloz perto do fim (nas vésperas do furo da bolha). Durante o período de formação da bolha acontece um sentimento de enriquecimento sem trabalho, que dá uma sensação de segurança que facilita gastos, a valorização dos ativos faz aumentar a sua liquidez (transformando-se em quase moeda). Então podemos dividir a quantidade de moeda conforme especificado a seguir:

I) Do lado MONETÁRIO, por ordem de liquidez, podemos listar:

1) MOEDA;

1.1) Moeda corrente;

1.2) Dep. a vista;

2) MOEDA PÁTRIA MAIS JUROS;

2.1) aplicações financeiras com cláusulas de recompra;

2.2) Cad. de poupanças e títulos vincendos (de cp e de lp) com 30 dias;

2.3) aplicações financeiras de médio e lp, com facilidade de negociação no mercado;

3) ATIVOS QUE NÃO A MOEDA PÁTRIA (possíveis de venda). NOVA ÓTICA;

3.1) moedas reservas mundiais;

3.2) Ações da Bovespa e Ouro;

3.3) Imóveis residenciais, comerciais e industriais (maquinários);

3.4) Quadros, joias;

 A nova ótica (exigida para análise) é a inclusão do item 3, ativos que não a moeda pátria, com alta liquidez e valorização. Isto passa um sentimento de segurança e de riqueza que alimenta a economia.

O FURO DA BOLHA: acontece naturalmente quando os preços dos ativos alcançam valores artificialmente irreais ocorrendo uma queda na demanda dos mesmos, os preços param de subir e até mesmo começam a ter pequenas quedas. A seguir, a liquidez dos ativos cai abruptamente e os preços acompanham. Acontece também quando a autoridade monetária verificando a formação das bolhas aumenta a taxa básica, invertendo a política monetária (o processo de queda dos preços e da liquidez é semelhante).

O item 3) ATIVOS QUE NÃO A MOEDA PÁTRIA (possíveis de venda) perde liquidez e seus preços caem, instaurando uma sensação de empobrecimento. A perda de riqueza é semelhante às desvalorizações dos ativos. A queda da quantidade de moeda é semelhante à desvalorização dos ativos e à perda de liquidez dos mesmos. Isto não é percebido pelas estatísticas normais da teoria monetária (é a nova ótica).

A queda da quantidade de moeda é semelhante à desvalorização dos ativos e à perda de liquidez dos mesmos. Isto não é percebido pelas estatísticas normais da teoria monetária (é a nova ótica). Milton Friedman já havia descrito a queda da quantidade de moeda que ocorreu na crise de 30 (a queda foi de um terço). A Oferta Monetária caiu 28% e os depósitos bancários 40%. Já a moeda corrente subiu 40%. Receitou que os BCs atuassem para que a queda não ocorresse, oferecendo liquidez ao mercado através do redesconto e impedindo quebra de bancos, o que faria reduzir em muito os sofrimentos. A redução do sofrimento não seria total, pois o retorno da economia ao nível sustentável (menor do que o da formação da bolha) acabaria com os excessos (a riqueza virtual sem trabalho).  O quadro abaixo é um resumo do descrito por M. Friedman sobre a crise de 30, comparado com dados do Brasil (crise de 2008).

OFERTA MONETÁRIA X BASE MONETÁRIA

USA AGO./1929 X MAR./1933; BRASIL SET./2008 X JUN./2009.

HISTÓRICO

USA

x

BRASIL

AGO./1929

MAR./1933

VAR. %

SET./2008

JUN./2009

Var. %

OFERTA MONET. (OM)

26,5

19,0

-28,3

x

215338

224493

4,25

Moeda Corrente (MC)

3,9

5,5

41

x

98211

103474

5,35

Dep. a Vista (DV)

22,6

13,5

-40,2

x

117127

121458

3,69

BASE MONET. (BM) = M0

7,1

8,4

18,3

x

136936

139185

1,64

Moeda Corrente

3,9

5,5

41

x

98211

103474

5,35

Reservas (R)

3,2

2,9

-9,37

x

38725

35711

-7,78

MULT. MONET. (OM/BM)

3,7

2,3

x

x

1,57

1,613

x

Reservas/Dep.

0,14

0,21

x

x

0,33

0,294

x

Moeda Corr./ Dep.

0,17

0,41

x

x

0,838

0,852

x

FONTEUSA, MACROECONOMIA, N. GREGORY MANKIW (ADAPTADO DE MILTON FRIEDMAN, A MONETARY HISTORY OF THE USA). BRASIL, BCB.

OBS.: A CORRETA ATUAÇÃO DO BCB IMPEDIU QUE A OFERTA MONETÁRIA CAÍSSE, AMENIZANDO OS EFEITOS DA CRISE AMERICANA (SET./2009) NO BRASIL (DIFERENTE DA ATUAÇÃO DA AUTORIDADE MONETÁRIA AMERICANA NA CRISE DE 1930).

 

sexta-feira, 5 de junho de 2015

RENDIMENTOS DE ATIVOS FINANCEIROS


Ao contrário do que falam os juros pelo critério CDI - 20% IRF - IPCA ou IGPM, deu resultado negativo até 05/2015. Os juros reais em 2012 e 2013 deram abaixo de 1%. Em 2014 a inflação foi represada e o resultado foi contaminado. 
RENDIMENTOS DE ATIVOS R$
ATVOS
2012
2013 2014 01/15 02/15 03/15 04/15 05/15 2015
SELIC (-20% IRF)
8,49 (6,79)
8,22 (6,576) 10,90 (8,768) 0,94 0,82 1,04 0,95 0,99 4,83 (3,864)
CDI (-20% IRF)
8,40 (6,72)
8,06 (6,448) 10,81 (8,648) 0,93 0,82 1,04 0,95 0,98 4,81 (3,848)
IPCA
5,84
5,91 6,41 1,24 1,22 1,32 0,71 0,74 5,34
CDI - 20% IRF - IPCA 0,88 0,538 2,2348 -0,496 -0,564 -0,488 0,05 0,044 -1,492
IGPM
7,82
5,51 3,69 0,76 0,27 0,98 1,17 0,54 3,64
CDI - 20% IRF - IGPM -1,10 0,938 4,9548 -0,016 0,386 -0,148 -0,41 0,044 0,208
POUPANÇA (antiga)
6,48
6,37 7,08 0,59 0,52 0,63 0,61 0,62 2,99
IBOVESPA
7,40
-15,50 -2,91 -6,41 9,97 -0,84 9,93 -6,17 5,51
DÓLAR PTAX
8,94
14,64 13,39 0,23 8,11 11,46 -6,68 6,19 19,67
Dólar paralelo SP
7,39
15,60 13,49 0,00 6,99 11,11 -5,59 4,98 17,83
Euro
11,05
19,70 0,02 -6,73 7,24 6,76 -3,02 4,56 8,28
OURO BM&F
15,26
-17,35 12,04 7,50 2,02 10,43 -5,94 5,54 20,22

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

TÍTULOS PÚBLICOS DO TESOURO NACIONAL (TN ) - BRASIL 
TN - TÍTULOS NO MERCADO
PREFIXADOS
LTN PRE 2018 i no final 01/01/2018
LTN PRE 2021 i no final 01/01/2021
NTN F 2025 i semestral 01/01/2025
CORRIGIDOS POR IPCA + JUROS
TN IPCA - NTN B 2019 i final 15/05/2019
TN IPCA - NTN B 2024 i final 15/08/2024
TN IPCA - NTN B 2035 i final 15/05/2035
TN IPCA - NTN B 2020 i semestral 15/08/2020
TN IPCA - NTN B 2035  i semestral 15/05/2035
TN IPCA - NTN B 2050  i semestral 15/08/2050
SELIC
TN SELIC LFT 2021 i no final 07/03/2021
1) Os títulos são negociados pelo valor de face, com ágio (acima do valor de face) e com deságio (abaixo do valor de face).
2) Os títulos valorizam (ágio, passam a valer mais do que o valor de face) quando a taxa de juro dos mesmos são menores do que as de mercado ou quando as expectativas são de juros de mercado ascendentes.  
3) Os títulos desvalorizam (deságio, passam a valer menos do que o valor de face) quando a taxa de juro dos mesmos são maiores do que as de mercado ou quando as expectativas são de juros de mercado descendentes.
4) Os títulos Selic têm seus rendimentos acompanhando a taxa fixada pelo COPOM (comitê de política monetária do BC). Esta taxa é fixada a cada reunião do COPOM, de 45 em 45 dias.
Se a Selic for fixada abaixo do correto, o TN só consegue vender os títulos com deságio (abaixo do valor de face).
Se a Selic for fixada acima do valor de mercado os títulos passam a ter ágio (são negociados acima do valor de face).
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SELIC ANUAL-  (IPCA meta 4,5% a.a; 0,36748% a.m)
Mês/Ano 2008 2009 2010 20111 2012 2013 2014 2015
JAN. 11,25 12,75 8,75 11,25 10,50 7,25 10,5 12,25
FEV. 11,25 12,75 8,75 11,25 10,50 7,25 10,75 12,25
MAR. 11,25 11,25 8,75 11,75 9,75 7,25 10,75 12,75
ABR. 11,75 10,25 8,75 12,00 9,00 7,50
11,0
13,25
MAI. 11,75 10,25 9,5 12,00 8,50 8,0 11,0 13,25
JUN. 12,25 9,25 10,25 12,25 8,50 8,0 11,0 13,75
JUL. 13 8,75 10,75 12,50 8,0 8,5 11,0
AGO. 13 8,75 10,75 12,00 7,50 9,0 11,0
SET. 13,75 8,75 10,75 12,00 7,50 9,0 11,0
OUT. 13,75 8,75 10,75 11,50 7,25 9,5 11,25
NOV. 13,75 8,75 10,75 11,50 7,25 10,0 11,25
DEZ. 13,75 8,75 10,75 11,0 7,25 10,0 11,75

SELIC MENSAL
Mês % 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
JAN 1,27 1,53 1,97 1,27 1,38 1,43 1,08 0,93 1,05 0,66 0,86 0,89 0,59 0,85 0,94
FEV 1,02 1,25 1,83 1,08 1,22 1,15 0,87 0,80 0,86 0,59 0,84 0,75 0,49 0,79 0,82
MAR 1,26 1,37 1,78 1,38 1,53 1,42 1,05 0,84 0,97 0,76 0,92 0,82 0,55 0,77 1,04
ABR 1,19 1,48 1,87 1,18 1,41 1,08 0,94 0,90 0,84 0,66 0,84 0,71 0,61 0,82 0,94
MAI 1,34 1,41 1,97 1,23 1,50 1,28 1,03 0,88 0,77 0,75 0,99 0,74 0,60 0,87 0,99
JUN 1,27 1,33 1,86 1,23 1,59 1,18 0,91 0,96 0,76 0,79 0,96 0,64 0,61 0,82
JUL 1,50 1,54 2,08 1,29 1,51 1,17 0,97 1,07 0,79 0,86 0,97 0,68 0,72 0,95
AGO 1,60 1,44 1,77 1,29 1,66 1,26 0,99 1,02 0,69 0,89 1,07 0,69 0,71 0,87
SET 1,32 1,38 1,68 1,25 1,50 1,06 0,80 1,01 0,69 0,85 0,90 0,54 0,71 0,91
OUT 1,53 1,65 1,64 1,21 1,41 1,09 0,93 1,18 0,69 0,81 0,88 0,61 0,81 0,95
NOV 1,39 1,54 1,34 1,48 1,38 1,02 0,84 1,02 0,66 0,81 0,86 0,55 0,72 0,84
DEZ 1,39 1,74 1,37 1,48 1,47 0,99 0,84 1,12 0,73 0,93 0,91 0,55 0,79 0,96
TOTAL 17,28 19,11 23,25 16,15 19,0 15,03 11,82 12,48 9,88 9,75 11,60 8,40 8,22 10,90 4,83

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A CURVA DE JUROS: a parte longa da curva já descendente (negativa). Efeito dos aumentos da Selic (apesar de ainda negativa nos primeiros meses de 2015). O BC está readquirindo a credibilidade (está conseguindo influenciar as expectativas de reverter o processo inflacionário para descendente) após a sequência dos aumentos da Selic. A parte longa da curva de juros negativa comprova. 



Se a Selic é fixada abaixo do correto as taxas de juros de lp ficam ascendentes (expectativas de inflação ascendente). A curva abaixo é de 24/07/13.