sexta-feira, 5 de agosto de 2016

CRISE: CAUSAS, EFEITOS E CORREÇÕES.


CRISE: CAUSAS, EFEITOS E CORREÇÕES.

A crise brasileira atual teve como causas:
a) a redução dos preços de nossas commodities exportadas;
b) a queda da Selic abaixo da adequada (2012 / 2013) provocando desarmonia entre a velocidade de crescimento da oferta e da demanda e déficits externos (transações correntes). Em 2014 o déficit ultrapassou US$ 100 bilhões (INSUSTENTÁVEL);
c) para retardar a inflação (efeito da Selic abaixo da adequada) reprimiram os preços dos produtos administrados (petróleo e energia) provocando prejuízos e redução da capacidade de investir das empresas (com a corrupção quebraram a Petrobras);
d) as operações de swaps cambiais iniciadas em 05/2013 para compensar os efeitos da Selic abaixo da adequada (2012 / 2013), a desvalorização cambial e seus reflexos nos preços (inflação). As operações atingiram US$ 118 bilhões e provocaram um prejuízo (regime de caixa) de mais de R$ 100 bilhões;
e) o discurso de aversão ao lucro e ao mercado, e as mentiras (a transparência zerou) das autoridades econômicas e da presidente instalou um clima de desconfiança no governo (sem confiança os investimentos zeraram);
f) como o foco gerencial do governo e das estatais era mais a corrupção, a qualidade da gestão deteriorou;
g) a presidente perdeu o apoio do congresso que a elegeu (decepcionados com as mentiras eleitorais).
AS CORREÇÕES:
      a)    o início dos aumentos da Selic em 05/2013 (deram uma parada eleitoral entre mai. e set, de 2014), atingindo 14,25% em jul. de 2015;
  b)    o juro futuro que atingiu 16,83% em 12/2014 retroagiu para 12,02% em setembro/2016.   A curva de juro de mercado reverteu de ascendente para descendente. O custo de captação do TN e das empresas reduziu (o inverso do que leigos e economistas políticos ou mal formados escrevem);
 c)    o Saldo em Transações Correntes passou de US$ 104 bi. negativos em 2014 para US$ 58,9 bi. negativos em 2015 e para US$ 8,4 bi. também negativo em junho de 2016;
 d)    os preços reajustados melhoraram a situação das empresas (Petrobras e Elétricas);
 e)    a inflação iniciou a queda em junho (e julho);
 f)     infelizmente a política fiscal irá demorar mais tempo que o previsto para ser ajustada.
MAG 08/2016.

   







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