CRISE:
CAUSAS, EFEITOS E CORREÇÕES.
A crise brasileira atual
teve como causas:
a) a redução dos preços de
nossas commodities exportadas;
b) a queda da Selic abaixo
da adequada (2012 / 2013) provocando desarmonia entre a velocidade de
crescimento da oferta e da demanda e déficits externos (transações correntes).
Em 2014 o déficit ultrapassou US$ 100 bilhões (INSUSTENTÁVEL);
c) para retardar a inflação (efeito
da Selic abaixo da adequada) reprimiram os preços dos produtos administrados (petróleo
e energia) provocando prejuízos e redução da capacidade de investir das empresas
(com a corrupção quebraram a Petrobras);
d) as operações de swaps
cambiais iniciadas em 05/2013 para compensar os efeitos da Selic abaixo da
adequada (2012 / 2013), a desvalorização cambial e seus reflexos nos preços (inflação).
As operações atingiram US$ 118 bilhões e provocaram um prejuízo (regime de
caixa) de mais de R$ 100 bilhões;
e) o discurso de aversão ao
lucro e ao mercado, e as mentiras (a transparência zerou) das autoridades econômicas
e da presidente instalou um clima de desconfiança no governo (sem confiança os
investimentos zeraram);
f) como o foco gerencial do
governo e das estatais era mais a corrupção, a qualidade da gestão deteriorou;
g) a presidente perdeu o
apoio do congresso que a elegeu (decepcionados com as mentiras eleitorais).
AS CORREÇÕES:
a)
o início dos aumentos da Selic em 05/2013
(deram uma parada eleitoral entre mai. e set, de 2014), atingindo 14,25% em
jul. de 2015;
b)
o juro futuro que atingiu 16,83% em 12/2014
retroagiu para 12,02% em setembro/2016. A curva de juro de mercado reverteu de
ascendente para descendente. O custo de captação do TN e das empresas reduziu
(o inverso do que leigos e economistas políticos ou mal formados escrevem);
c)
o Saldo em Transações Correntes passou de US$
104 bi. negativos em 2014 para US$ 58,9 bi. negativos em 2015 e para US$ 8,4
bi. também negativo em junho de 2016;
d)
os preços reajustados melhoraram a situação
das empresas (Petrobras e Elétricas);
e)
a inflação iniciou a queda em junho (e
julho);
f)
infelizmente a política fiscal irá demorar
mais tempo que o previsto para ser ajustada.
MAG 08/2016.
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