INFLAÇÃO
REPRESADA, REPRIMIDA. CAUSAS E EFEITOS.
Diferenciando a definição das duas palavras:
a) INFLAÇÃO REPRESADA: é a de mercado não tabelada pelos governos. É a inflação ocorrida por efeito de taxa básica (ou outra variável controlável ou não) abaixo da adequada (e da taxa neutra) ou negativa que atinge primeiro o câmbio e a seguir os preços dolarizados das commodities internacionais (e preços de fabricação e no atacado), e não repassados aos preços aos consumidores no primeiro momento por demanda insuficiente (também represada. Pandemia, por exemplo). São repassados quando a demanda normaliza e os PREÇOS RELATIVOS SÃO READEQUADOS. Se a moeda local valorizar, os preços no atacado recuam e a inflação não atingirá os preços aos consumidores. A causa principal da desvalorização cambial da moeda é a política monetária com taxa básica negativa ou muito abaixo da neutra (de equilíbrio). Provoca a fuga da moeda local por parte dos agentes internos para outros ativos (internos e externos) e redução dos investimentos externos (evitar perdas com desvalorizações da moeda local). Podem-se formar bolhas em ativos que não a moeda pátria;
b) INFLAÇÃO
REPRIMIDA; é a tabelada pelos governos.
A inflação é um processo de aumento generalizado e contínuo dos preços, quase sempre ascendente. Ocorre por diversos fatores (variáveis), mas sintetizando existem dois proeminentes:
1) a DEMANDA crescendo em velocidade superior à da OFERTA (as causas que provocam este efeito são diversas);
Deve-se analisar a expansão monetária relacionada ao número de países que aceita a moeda como meio de pagamento e reserva de valor (e o PIB potencial dos mesmos). Um exemplo: o dólar americano é considerado como meio de pagamento e reserva de valor por inúmeros países (inclusive a China). A comparação (moeda x PIB potencial) deve ser feita com a conjuntura dos países que aceitam e poupam na moeda (inclusive com a política de comércio externo dos mesmos).
PUBLICAÇÕEA ANTERIORES:
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