segunda-feira, 9 de maio de 2022

OS PREÇOS INTERNOS DE DERIVADOS DE PETRÓLEO (PETROBRAS E IMPORTADORAS).

 

OS PREÇOS INTERNOS DE DERIVADOS DE PETRÓLEO (PETROBRAS E IMPORTADORAS).

A PETROBRAS QUE FOI ROUBADA (PETROLÃO) E ESTAVA QUEBRADA NOS GOVERNOS DO PT (LULA E DILMA), AGORA COM ADMINSTRAÇÕES EFICAZES PASSOU A DAR LUCRO (ela desenvolveu uma governança corporativa e de preços robusta, sólida e preventiva contra demagogias políticas).  ISTO É POSITIVO. ALÉM DA BOA GESTÃO AFETOU O LUCRO A PRODUÇÃO CRESCENTE DOS POÇOS DE PETRÓLEO E EXPORTAÇÕES (os preços internacionais subiram muito).

SOBRE OS PREÇOS INTERNOS DE DERIVADOS DE PETRÓLEO: IMPORTAMOS PETRÓLEO ADEQUADOS ÀS NOSSAS REFINARIAS. IMPORTAMOS DERIVADOS POIS NOSSA PRODUÇÃO INTERNA AINDA É INSUFICIENTE (inadequação de nossas refinarias ao petróleo produzido no Brasil). AS IMPORTAÇÕES SÃO LIVRES, PORTANTO, UM TETO PARA OS PREÇOS DA PETROBRAS. NOSSOS PREÇOS INTERNOS SÃO INFLADOS POR ICMS MUITO ALTO. TAXA BÁSICA (SELIC) ABAIXO DA ADEQUADA FAZ O DÓLAR SUBIR (e isto influencia os preços das importações). SE A PETROBRAS VENDER COM PREÇOS INTERNOS ABAIXO DOS EXTERNOS AS EMPRESAS QUE IMPORTAM PARARÃO DE IMPORTAR E FALTARÁ PRODUTOS (será semelhante ao que a Argentina fez). NO LONGO PRAZO TEREMOS UMA GRAVE CRISE POIS FALTARÁ INVESTIMENTOS E O SEGMENTO EXIGE INVESTIMENTOS CONTÍNUOS. 

O RESTO É DEMAGOGIA. ABAIXEM O ICMS (coloquem um teto).

Um comentário:

  1. A PIOR DAS CRISES, A MAIS DIFÍCIL DE COMBATER: A EXTERNA (CAMBIAL).
    A economia interna de um país é medida diariamente pelo mercado comparando-se a oferta de moeda (entenda liquidez, todo ativo que pode ser monetizado com menos de 30 dias) com a oferta (e demanda) de produtos. Se um país é considerado responsável e sério e tem resultados positivos em sua conta externa Balança Comercial (tem capacidade de oferecer produtos ao mundo), ou no Resultado de Transações Correntes (Bal. Comercial + - Bal. de Serviços e Rendas) e uma Política Cambial com câmbio flutuante, assim ele não sofrerá crise externa de crédito e pagamentos (financiamentos e crédito comercial). O câmbio flutuante colocará as contas externas sempre em uma posição de segurança (equilíbrio). O câmbio é afetado pela taxa básica de juro interna, comparada com a taxa externa, através do Fluxo Comercial e Financeiro. Se a taxa básica interna é inferior à externa haverá fuga de capitais. As contas externas, diferente das internas, não podem ser amenizadas com emissão monetária (de liquidez), é necessário crédito externo e este só é oferecido a quem paga em dia e tem capacidade de pagamento reconhecida pelos agentes externos.
    É o caso da Argentina que tem sobrevivido nos últimos anos com financiamentos do FMI e decretando insolvência (incapacidade honrar os pagamentos externos). Tem resolvido com os credores dando desconto em seus créditos. Isto fez com que o país perdesse o crédito externo, significando até perda de capacidade de comprar no exterior itens necessários como medicamentos e peças de maquinários extremamente necessários (produção de energia e semelhantes). O resultado tem sido o empobrecimento do povo que será agravado com a perda dos recursos externos que financiavam a importação de produtos essenciais à economia. Terão que eliminar os subsídios internos insustentáveis no tempo sob pena de enfrentarem falta até de medicamentos como vacinas, antidiabéticos, antibióticos e outros. O socorro do FMI (US$ 45 bi.) que prorrogou a irresponsabilidade fiscal agora secou e terão que pagar a dívida. Irresponsabilidade fiscal (que muitos criticam como austeridade) não terá mais quem financie. A solução que seria sofrida agora será mais sofrida ainda. Os partidos políticos terão que, para o bem da Argentina e do povo, se unir em torno de uma solução aceita por todos (responsabilidade fiscal, ou austeridade, como queiram adjetivar), pelo menos durante uns 10 anos. Um país rico que empobrece por incapacidade política de praticar uma política macroeconômica (fiscal e cambial) responsável.


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