GASTOS PÚBLICOS: A DIFÍCIL ESCOLHA DOS NESSESSÁRIOS ENTRE OS POSSÍVESIS.
Na administração
pessoal, empresarial ou publica sempre existirá a difícil escolha entre os
gastos possíveis e os necessários (os gastadores irresponsáveis e os responsáveis).
Na vida pessoal e empresarial quando os gastos necessários extrapolam os
possíveis, a primeira solução é a busca de financiamentos e empréstimos. Quando
o crédito acaba por falta de pagamentos os gastos têm que ser reduzidos por
falta de recursos (é o ajuste obrigatório ou falência). Os gastos necessários são
ajustados aos possíveis por falta de recursos e de crédito. Na vida pública
existem os governos gastadores (a maioria populista irresponsável ou
incompetente para administrar limites) que têm como freio o poder legislativo
(através do orçamento e leis). Quando o poder legislativo entra na festa da
gastança irresponsável, os efeitos são desequilíbrios com a demanda global superior
à oferta. De início recorre-se a importações (têm por limite o crédito externo).
Um efeito imediato é a inflação que exige taxa básica de juros mais altas para combater
o processo inflacionário que se inicia. O custo de carregamento da dívida pública
aumenta com o custo das captações de financiamentos pelo governo (taxa básica
abaixo da adequada faz juros de mercado de longo prazo subirem. As adequadas
evitam aumentos nos juros de longo prazo). Outro efeito ocorre nas contas
externas: como a demanda interna sobe acima da oferta, as importações sobem e ocorrem
os déficits, que têm por limite o crédito externo. Se a gastança irresponsável não
é corrigida (próprio dos governos populistas de esquerda) ocorre a crise
cambial, falta de recursos e reservas para fazer face a pagamentos externos. A
solução é fazer voluntariamente os ajustes nos gastos públicos, decretar
moratória ou negociar os pagamentos da dívida externa. De toda maneira os
gastos serão reduzidos. O Brasil já decretou moratória e arrependeu-se
(felizmente). A rica Argentina decretou ou deixou de pagar suas dívidas várias
vezes. O resultado foi o empobrecimento de seu povo e perda de crédito externo.
Faltam recursos para importar até itens ultra necessários, como medicamentos.
Nesta hora o povo cansado das demagogias da esquerda elege um governo de
direita que se compromete a fazer os ajustes necessários nas contas públicas. Outro
efeito recorrente é a relação aumento irresponsável dos gastos públicos com a corrupção.
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