quinta-feira, 3 de julho de 2025

GASTOS PÚBLICOS: A DIFÍCIL ESCOLHA DOS NESSESSÁRIOS ENTRE OS POSSÍVESIS.

 GASTOS PÚBLICOS: A DIFÍCIL ESCOLHA DOS NESSESSÁRIOS ENTRE OS POSSÍVESIS.

Na administração pessoal, empresarial ou publica sempre existirá a difícil escolha entre os gastos possíveis e os necessários (os gastadores irresponsáveis e os responsáveis). Na vida pessoal e empresarial quando os gastos necessários extrapolam os possíveis, a primeira solução é a busca de financiamentos e empréstimos. Quando o crédito acaba por falta de pagamentos os gastos têm que ser reduzidos por falta de recursos (é o ajuste obrigatório ou falência). Os gastos necessários são ajustados aos possíveis por falta de recursos e de crédito. Na vida pública existem os governos gastadores (a maioria populista irresponsável ou incompetente para administrar limites) que têm como freio o poder legislativo (através do orçamento e leis). Quando o poder legislativo entra na festa da gastança irresponsável, os efeitos são desequilíbrios com a demanda global superior à oferta. De início recorre-se a importações (têm por limite o crédito externo). Um efeito imediato é a inflação que exige taxa básica de juros mais altas para combater o processo inflacionário que se inicia. O custo de carregamento da dívida pública aumenta com o custo das captações de financiamentos pelo governo (taxa básica abaixo da adequada faz juros de mercado de longo prazo subirem. As adequadas evitam aumentos nos juros de longo prazo). Outro efeito ocorre nas contas externas: como a demanda interna sobe acima da oferta, as importações sobem e ocorrem os déficits, que têm por limite o crédito externo. Se a gastança irresponsável não é corrigida (próprio dos governos populistas de esquerda) ocorre a crise cambial, falta de recursos e reservas para fazer face a pagamentos externos. A solução é fazer voluntariamente os ajustes nos gastos públicos, decretar moratória ou negociar os pagamentos da dívida externa. De toda maneira os gastos serão reduzidos. O Brasil já decretou moratória e arrependeu-se (felizmente). A rica Argentina decretou ou deixou de pagar suas dívidas várias vezes. O resultado foi o empobrecimento de seu povo e perda de crédito externo. Faltam recursos para importar até itens ultra necessários, como medicamentos. Nesta hora o povo cansado das demagogias da esquerda elege um governo de direita que se compromete a fazer os ajustes necessários nas contas públicas. Outro efeito recorrente é a relação aumento irresponsável dos gastos públicos com a corrupção.

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