Período
|
2012*
|
|
|
2013*
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Jul
|
Jan-jul
|
Ano
|
Jul
|
Jan-jul
|
20131/
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
TRANSAÇÕES CORRENTES
|
- 3 746
|
- 28 990
|
- 54 230
|
- 9 018
|
- 52 472
|
-75,0
|
BALANÇA COMERCIAL
|
2 867
|
9 930
|
19 415
|
- 1 898
|
- 4 989
|
7,0
|
Exportações
|
21 003
|
138 217
|
242 580
|
20 807
|
135 231
|
248,0
|
Importações
|
- 18 137
|
- 128 287
|
- 223 164
|
- 22 704
|
- 140 220
|
-241,0
|
SERVIÇOS
|
- 3 433
|
- 23 008
|
- 41 044
|
- 4 088
|
- 26 222
|
-42,7
|
Viagens
|
- 1 464
|
- 8 695
|
- 15 588
|
- 1 674
|
- 10 523
|
-16,7
|
Transportes
|
- 733
|
- 4 913
|
- 8 769
|
- 983
|
- 5 768
|
-9,1
|
Aluguel de equipamentos
|
- 1 514
|
- 10 865
|
- 18 741
|
- 1 536
|
- 10 205
|
-19,0
|
Demais serviços
|
278
|
1 466
|
2 054
|
105
|
273
|
2,2
|
RENDAS
|
- 3 442
|
- 17 620
|
- 35 448
|
- 3 303
|
- 23 073
|
-42,4
|
Salários
|
44
|
318
|
511
|
38
|
294
|
0,6
|
Juros
|
- 1 768
|
- 6 239
|
- 11 847
|
- 2 125
|
- 8 050
|
-13,0
|
Lucros e dividendos
|
- 1 719
|
- 11 700
|
- 24 112
|
- 1 215
|
- 15 317
|
-30,0
|
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
|
263
|
1 709
|
2 846
|
271
|
1 813
|
3,1
|
|
|
|
|
|
|
|
CONTA CAPITAL E FINANCEIRA
|
4 832
|
51 031
|
70 154
|
9 409
|
59 651
|
84,5
|
Conta capital
|
- 3 475
|
- 2 549
|
- 1 877
|
94
|
749
|
1,5
|
Investimentos brasileiros no exterior
|
- 3 894
|
- 8 277
|
- 29 490
|
- 2 989
|
- 14 948
|
-28,0
|
IBD
|
- 931
|
4 071
|
2 821
|
- 1 193
|
6 020
|
-
|
Demais ativos brasileiros
|
- 2 964
|
- 12 347
|
- 32 311
|
- 1 796
|
- 20 968
|
-28,0
|
Investimentos Estrangeiros no Brasil
|
11 666
|
51 539
|
90 379
|
8 524
|
58 366
|
99,6
|
IED
|
8 440
|
38 169
|
65 272
|
5 212
|
35 239
|
65,0
|
Ações totais2/
|
3
|
2 899
|
5 600
|
269
|
6 547
|
10,0
|
Títulos no país
|
657
|
2 776
|
5 051
|
4 235
|
15 272
|
12,0
|
Empréstimos e títulos de MLP no exterior
|
2 527
|
8 375
|
18 598
|
- 1 190
|
415
|
12,5
|
Desembolsos
|
4 292
|
26 249
|
56 560
|
3 432
|
27 252
|
59,3
|
Títulos públicos
|
-
|
2 517
|
3 867
|
-
|
800
|
0,8
|
Títulos privados
|
1 479
|
7 087
|
13 536
|
187
|
4 529
|
6,9
|
Empréstimos diretos
|
2 348
|
11 116
|
26 855
|
1 821
|
15 366
|
37,7
|
Demais empréstimos3/
|
465
|
5 529
|
12 303
|
1 424
|
6 557
|
13,9
|
Amortizações
|
- 1 766
|
- 17 874
|
- 37 963
|
- 4 622
|
- 26 837
|
-46,9
|
Títulos públicos
|
- 97
|
- 2 454
|
- 3 762
|
- 81
|
- 1 277
|
-1,3
|
Títulos privados
|
- 372
|
- 3 523
|
- 7 633
|
- 489
|
- 3 827
|
-7,0
|
Empréstimos diretos
|
- 268
|
- 5 309
|
- 13 809
|
- 3 135
|
- 11 916
|
-25,1
|
Demais empréstimos3/
|
- 1 029
|
- 6 588
|
- 12 759
|
- 917
|
- 9 817
|
-13,5
|
Empréstimos e títulos de CP no
exterior
|
40
|
- 680
|
- 4 141
|
- 1
|
892
|
-
|
Demais4/
|
536
|
10 318
|
11 141
|
3 780
|
15 484
|
11,3
|
Erros e
omissões
|
- 477
|
345
|
2 976
|
79
|
- 432
|
-
|
Ativos
de reserva
|
- 609
|
- 22 387
|
- 18 900
|
- 471
|
- 6 748
|
-9,5
|
|
|
|
|
|
|
|
Memo:
|
|
|
|
|
|
|
Transações correntes/PIB (%)
|
|
-2,24
|
-2,41
|
|
-3,95
|
-3,22
|
IED/PIB (%)
|
|
2,95
|
2,90
|
|
2,65
|
2,79
|
|
|
|
|
|
|
|
1/ Projeção. Em US$ bilhões.
|
||||||
2/ Inclui ações negociadas em
bolsas de Val.do Brasil e do exterior.
|
||||||
3/ Inclui créditos de agências,
organismos e compradores.
|
||||||
4/ Inclui derivativos, créditos
comerciais passivos e outros passivos.
|
||||||
* Dados preliminares.
|
domingo, 25 de agosto de 2013
BALANÇO DE PAGAMENTOS. (US$mil.).
sábado, 24 de agosto de 2013
VALOR DE MERCADO DE TÍTULOS E DE FUNDOS
VALOR
DE MERCADO DE TÍTULOS E DE FUNDOS
Fácil entender a variação de
valor de uma ação ou da cota um de um Fundo de Ações (as ações são cotadas
diariamente em bolsas). O mesmo podemos dizer para um fundo posicionado em CDI
(os juros são diários e sobem ou descem seguindo o mercado). Já os CDBs ou
Fundos de Renda Fixa (posicionados com CDBs com juros fixos) podem ter seu
valor de mercado variável (os fundos são cotados a mercado). Explico: um CDB de
R$100,00 aplicado a 6% a.a terá seu valor de mercado reduzido se a taxa de juro
subir para 9%, ou aumentado se a taxa cair para 4%. O CDB de R$100,00 com taxa
de 9% paga ao fim de um ano R$109,00. O CDB de R$100,00 com taxa de 6%, (R$106,00)
para que ofereça ganho equivalente a 9% terá seu valor de mercado reduzido para
R$97,247706 (106/1,09 = 97,247706) para que proporcione os mesmos 9%. No caso
da taxa cair para 4% o valor do título subiria para R$101,92307 (106/1,04 =
101,92307) para proporcionar o ganho equivalente a 4%. Para cálculos com datas
diferentes o Excel tem a opção de cálculos financeiros. MAG 08/2013.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
A DÍVIDA INTERNA E EXTERNA – RISCO DE MORATÓRIA (07/13).
A DÍVIDA INTERNA E EXTERNA – RISCO DE MORATÓRIA:
Considerando as três hipóteses explicitadas
a seguir sobre a dívida pública da União pergunta-se, qual representa maior
risco? a) dívida em poder do público 80 + em poder do BC 20 = 100; b) 70 + 30 = 100; c) 90 + 10 = 100.
Na verdade a dívida em poder do
BC não deve ser considerada um fator de maior ou menor risco da dívida da União.
O BC não vai cobrar do TN apesar de constitucionalmente ser proibido de
financiar a União. O BC tem que cobrar o recebimento dos títulos no vencimento,
mas pode adquirir outros no mercado. O TN pode pagar através de superávits, de
emissão de moeda (o BC precisa de autorização do congresso), ou da venda de
novos títulos (rolar a dívida). O risco para o público é de fato a dívida em
seu poder. Mas as dívidas das cidades, dos estados, das entidades
governamentais independentes também devem ser consideradas. Os EUA (através do
Obama) falou que o governo da União não irá dar garantia para a dívida de
Detroit (que pediu moratória). O governo brasileiro não pode negar uma dívida
da CEF, do BNDES ou do BB, mas sabemos que sempre existirá uma solução de
mercado. O congresso, também, sempre autorizou a emissão para capitalizar estes
Bancos. Entretanto existem outros órgãos, como a Eletrobrás, o DNIT, etc.
A nossa experiência demonstra vários canos dados por órgãos do governo que não
afetaram o crédito do TN. Eu considero apenas a dívida do TN em poder do
público. O resto ainda é gerenciável sem afetar o TN.
DÍVIDA
INTERNA E EXTERNA - RISCO DE MORATÓRIA
Nos quadros abaixo demonstro
resumidamente a Dívida Interna (reais), Externa (US$), algumas contas do
Balanço de Pagamentos (inclusive o fluxo cambial e intervenções do BC no
câmbio). PERGUNTAS: a) corremos risco de moratória da dívida interna? E da
externa? RESPONDO: NÃO. AS DÍVIDAS SÃO FACILMENTE GERENCIÁVEIS (o único risco
que se corre é o político. Algum presidente desonesto, demagogo, ignorante ou
irresponsável querer dar o cano.).
Da dívida externa de US$480 bi.
apenas US$65,6 bi são do governo. Nossas Reservas somam US$370
bilhões. Por outro lado estamos com um déficit na Conta Transações Correntes
= Bal. Comerc. + - Bal. Serv. E Rendas + - Transf. Unilaterais de
US$43,478 bi. até junho (no ano deve chegar a US$75 bi.). Este déficit é resultado da
demagógica política fiscal e monetária deste desgoverno. A política
monetária estabelece a taxa básica de juros de acordo com a política fiscal (a
taxa básica será mais baixa ou alta dependendo do déficit fiscal menor ou
maior). O BC fixou uma taxa básica insustentável para o equilíbrio do nosso
Bal. De Pagamentos. EXPLICO: a taxa básica (Selic) abaixo da neutra (ou de
equilíbrio) influencia as atividades positivamente (aumenta consumo) e
desequilibra A HARMONIA
ENTRE A VELOCIDADE DE CRESCIMENTO DA OFERTA E DA DEMANDA (a demanda cresce em
velocidade superior à oferta). Os exportadores passam a atender o
mercado interno ao invés de exportar e as importações sobem para atender a
demanda interna. O BC felizmente enxergou a barbeiragem e INICIOU A CORREÇÃO da
taxa básica. Até quanto?
Até o fluxo de capital retornar à normalidade. O Bal. Comercial é
o registro de compras e vendas ao exterior a vista e a prazo. O fluxo registra
os pagamentos e os recebimentos (entradas e saídas). A CONTA DE MOVIMENTO DE
CAPITAIS E FINANCEIRA (investimentos, empréstimos, pagamentos) é que permite
(compensa) o saldo negativo da Conta Transações Correntes (a tabela abaixo
demonstra). Se o país ou o governo perde a credibilidade por adotar política
econômica considerada errada, pára de receber as entradas de capitais (os
créditos e os investimentos zeram). A escolha passa a ser: subir a
taxa básica ou caminhar para moratória e ficar excluído do mundo financeiro
mundial. VERIFIQUE TABELA EM POSTAGEM
ANTERIOR.
O que chamo de turma de pensamento mágico: os economistas de pé no chão
(racionais) escreviam sempre pensando no segundo momento (o ou os efeitos no LP.
Entendiam que o cp não era entendimento econômico, era apenas financeiro.). A
turma de pensamento mágico, nacional-desenvolvimentistas (que se apelidam
de keynesianos), escrevia sempre sobre o ou os efeitos no cp (quase demagogia
em economia). Mas o correto é escrever sobre os efeitos (em economia são sempre
efeitos, apesar da prevalência de um ou dois) no CP (primeiro momento) e no LP (segundo momento),
o que está passando a ser feito por alguns.
A DÍVIDA INTERNA DO TN ESTAVA EM
R$1,84 trilhão (1,67 vezes a receita anual do TN. É o menor índice nos últimos 15 anos.). MAG 07/2013.
DÍVIDA PÚBLICA
(atualizada 07/13).
CONTAS
|
2009
|
2010
|
2011
|
2012
|
07/2013
|
9- Dívida Externa total
|
282,3
|
350,44
|
402,4
|
441,8
|
474
|
9.1-
Pública
|
77,1
|
83,60
|
62,3
|
67,3
|
63,4
|
9.2-
Privada
|
125,4
|
172,07
|
235,1
|
249,6
|
250,6
|
9.3- Entre
Empresas
|
79,8
|
94,77
|
105,0
|
124,9
|
160
|
8-
RESERVAS - CAIXA
|
238520
|
288575
|
352073
|
373147
|
371966
|
8 -
RESERVAS – LIQUIDEZ
|
239054
|
288575
|
352073
|
378560
|
378613
|
4-
TRANS. CORRENTES
|
-24334
|
-47518
|
-52612
|
-54246
|
-52472
|
5-
CONTA CAPITAL e FINAN.
|
70551
|
100102
|
111868
|
72762
|
59651
|
A)
a1) Fluxo Comerc. saldo
|
9924
|
-1650
|
43950
|
8373
|
16748
|
a2) Fluxo Financ. saldo
|
18808
|
26004
|
21329
|
8380
|
-8660
|
a3) Fluxo TOTAL saldo
|
28732
|
24354
|
65279
|
16753
|
8088
|
-
|
|||||
10- Dív. Mobil. Int. TN 05/13
|
1398,4
|
1603,9
|
1783
|
1916,7
|
1840,6
|
11- SRF - REC. total. 07/13
|
698,3
|
805,7
|
939
|
1029
|
638
|
11.1- DÍV. / REC.
|
2,0
|
1,99
|
1,81
|
1,86
|
1,67
|
DÍVIDA PÚBLICA
(atualizada 10/2014).
CONTAS
|
2009
|
2010
|
2011
|
2012
|
10/2014
|
9 - Dívida Externa total
|
282,3
|
350,44
|
402,4
|
441,8
|
549
|
9.1-
Pública
|
77,1
|
83,60
|
62,3
|
67,3
|
74,96
|
9.2-
Privada
|
125,4
|
172,07
|
235,1
|
249,6
|
268,3
|
9.3- Entre
Empresas
|
79,8
|
94,77
|
105,0
|
124,9
|
205,7
|
8- RESERVAS - CAIXA
|
238520
|
288575
|
352073
|
373147
|
375.833
|
8.1 - RESERVAS –
LIQUIDEZ
|
239054
|
288575
|
352073
|
378560
|
376.033
|
4 - TRANS. CORRENTES
|
-24334
|
-47518
|
-52612
|
-54246
|
-70697
|
5 - CONTA CAPITAL e
FINAN.
|
70551
|
100102
|
111868
|
72762
|
86574
|
A) a1) Fluxo Comerc.
saldo
|
9924
|
-1650
|
43950
|
8373
|
5004
|
a2) Fluxo
Financ. saldo
|
18808
|
26004
|
21329
|
8380
|
3267
|
a3) Fluxo
TOTAL saldo
|
28732
|
24354
|
65279
|
16753
|
8270
|
10 - Dív. Mobil. Fed.
Int. líqu. TN 10/2014
|
1398,4
|
1603,9
|
1783
|
1916,7
|
2050
|
11 - SRF - REC. total. 09/2014
|
698,3
|
805,7
|
939
|
1029
|
831,6
|
11.1 - DÍV. / REC.
|
2,0
|
1,99
|
1,81
|
1,86
|
1,83
|
12 – Dív. Mob. Fed. Int.
TN + em poder BC (1002).
|
1603,9
|
1783,0
|
1916,7
|
2028
|
3053
|
O governo utilizou o
BC para financiar seus déficits.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
quinta-feira, 25 de julho de 2013
TRABALHADORES DA INICIATIVA PRIVADA TRAÍDOS POR SEUS PARTIDOS.
TRABALHADORES
DA INICIATIVA PRIVADA TRAÍDOS POR SEUS PARTIDOS.
Os partidos que se dizem
representantes dos trabalhadores da iniciativa privada (PT, PTB, PDT) não
defendem os interesses dos mesmos, pelo contrário, como urubus carniceiros, não
se cansam de explorá-los e de usá-los demagogicamente como massa de manobra. A presidência
do país exercida pelo PT há dez anos não fez nada em defesa dos interesses
destes trabalhadores. Agora a presidenta veta a extinção da multa de 10% sobre
o FGTS na demissão dos trabalhadores, multa esta que beneficia o governo e não
os trabalhadores. É um tributo que pesa sobre o custo da mão de obra e por
tabela reduz o salário direto dos trabalhadores. O que o PT não fez, em dez
anos de poder, para beneficiar os trabalhadores:
FGTS: continua com a menor
remuneração do mercado. Um absurdo.
IMPOSTO SINDICAL: continua
obrigatório (beneficia mais os sindicatos do que os trabalhadores). Origem de
corrupções e de formação de líderes (empregados e empregadores) influenciados
negativamente por isto, portanto nefastos ao país. Os sindicatos são antros de
desvios de recursos.
SISTEMA S: as contribuições
têm como base de cálculo a folha de pagamento influenciando negativamente os
salários. É um custo absurdo e desnecessário. Se forem boas instituições
conseguirão sobreviver sem contribuições compulsórias, se não forem não merecem. Antros de desvios de
recursos.
CLT: reduz o salário mensal
do trabalhador honesto e competente por ser origem de custos indiretos
desnecessários e que nem sempre o beneficiam. Beneficia mais o trabalhador
desonesto e incompetente. É causa de quebra de empresas, de desempregos, de
salários mensais diretos baixos. Os acordos feitos por trabalhadores (através
de seus sindicatos) com empresas (ou sindicatos) objetivando dar sobrevivência
ao negócio, quase sempre são impedidos por rigor excessivo da lei, desnecessariamente
minuciosa, sem abertura para negociações entre as partes (como se fossem
incapazes).
APOSENTADORIAS DO INSS:
comparadas com as dos funcionários públicos podem ser consideradas esmolas. São reduzidas
a cada ano pela inflação percebida (a real a de fato).
MAG 0/2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
O MUNDO RICO E SUAS MORATÓRIAS.
AS DESVALORIZAÇÕES DAS PRINCIPAIS MOEDAS DESDE A ANTIGUIDADE. SEMELHANTE
A UMA MORATÓRIA MODERNA.
As moedas metálicas tinham
o seu valor baseado no seu peso e pureza (ouro, prata).
Os romanos para financiar suas guerras de conquistas reduziam o peso e
a pureza do ouro contido nas moedas (era um tipo de inflação ou desvalorização
da moeda).
Os governos imperiais e monárquicos achavam-se no direito de
falsificar a moeda da mesma maneira que os romanos. Nos tempos mais
contemporâneos muitas nações deixaram de honrar o compromisso com sua moeda.
Podemos enumerar os
prejuízos (tipo de moratória ou quebra) que deram:
a) a Inglaterra deixou de honrar a conversibilidade da Libra esterlina em ouro na
primeira guerra mundial. Após a guerra, em 1925, retornou para a
conversibilidade à paridade de antes da guerra. Foi semelhante a um tiro no
peito;
b) em 1931 a França resolveu transformar toda a sua reserva em ouro. A Inglaterra não
tendo como honrar suspendeu a conversibilidade da Libra esterlina (foi o início
do fim da Libra como moeda reserva mundial);
c) em 1944, na conferência de Bretton
Woods, os USA comprometeram-se
a garantir a conversibilidade do dólar em ouro ao preço de US$35,00 por
onça-troy. Em 1968 os USA estabeleceu dois preços para o
ouro, um oficial apenas para os bancos centrais, outro livre para outros
agentes econômicos (foi o início do cano);
d) em 15/08/1971, os USA, abandonam totalmente a conversibilidade do dólar em ouro. Em março
de 1973 os países industrializados abandonam a paridade fixa com o dólar,
deixando suas moedas flutuarem em relação ao mesmo enterrando de vez o sistema
de Bretton Woods; e) em 1979 os principais países da Europa decidiram criar um
sistema monetário regional (o EURO). O ouro chegou a valer mais de US$800,00
(1980), caindo para US$300,00 em 1985 (as negociações ou especulações como
alguns definem alcançaram uma intensidade de movimentação imprevisível). Na
primeira década do século 21 o dólar passa a ter circulação muito maior do que
a economia dos USA (na verdade os USA passam a viver de emitir
moeda). O regime de câmbio fixo só se justificaria se o dólar fosse
conversível em ouro a uma paridade fixa (Bretton Woods). Se o dólar é apenas
uma moeda escritural, seu valor dependerá da política monetária e da economia
americana (a capacidade dos USA oferecer alguma riqueza real em troca dos
dólares). O capital (direitos de receber dividendos, juros, retorno de capitais
investidos no exterior) de residentes nos USA no exterior deve ser considerado
nesta análise.
e) o caso Alemão 1948: Sexta-feira,
18 de junho de 1948. Os alemães (e o mundo) ouviram no rádio: "A primeira
lei da reforma do sistema financeiro alemão foi anunciada pelos governos
militares do Reino Unido, Estados Unidos e França, a entrar em vigor em 20 de
junho. A moeda alemã válida até hoje será tirada de circulação por essa lei. O
novo dinheiro se chamará marco alemão".
As pessoas do mundo inteiro que haviam comprado marco alemão e guardado,
confiando na capacidade alemã de soerguer, perderam tudo (foi uma espécie de
cano).
f) A
VANTAGEM DE QUEM EMITE A MOEDA RESERVA MUNDIAL: tem as
menores taxas de juros do mundo. Quanto mais emite maior é a procura por seus
títulos (aversão ao risco dos outros países) e menores as taxas de juros (são
os títulos mais seguros). Pode comprar (fatores de produção) e investir à vontade no exterior (a contrapartida são juros e lucros, além do poder da
propriedade). Pode suportar déficits em Transações Correntes com o exterior por
anos, assim como na política fiscal. O mundo fica a seus pés.
marco aurélio garcia,
03/2011.
domingo, 21 de julho de 2013
CRESCIMENTO ECONÔMICO SUSTENTADO (uma ótica).
CRESCIMENTO
ECONÔMICO SUSTENTADO (uma ótica).
O
crescimento econômico de uma nação ocorre quando:
- Acontece aumento da população e da PEC – população economicamente ativa;
- Migração da população rural para as cidades e segmento industrial;
- Mudança institucional. De economia de planejamento central (comunismo), para economia de mercado (capitalismo);
- Crescimento de uma nação com economia com influência mundial ou localizada (uma nação vizinha);
- Inovações tecnológicas aumentem a produção ou a produtividade;
- Política econômica (fiscal, monetária, cambial) adequada e que influencie as expectativas positivamente (passe segurança a agentes). A política monetária e fiscal sejam harmônicas;
- Política interna e externa que passe segurança e aproxime outras nações e investimentos;
- O direito de propriedade e contratos sejam respeitados;
- O judiciário é eficiente (tenha credibilidade) e eficaz (ágil e correto);
- A relação capital x trabalho coexista em ambiente de respeito ao pactuado entre as partes (e que estas sejam livres para pactuar);
- Os gastos públicos improdutivos sejam o menor possível.
MAG 07/2013
sexta-feira, 5 de julho de 2013
SUGESTÃO DE PERGUNTAS PARA O PLEBISCITO. PARA MORALIZAR O BRASIL DE UMA VEZ POR TODAS.
SUGESTÃO DE PERGUNTAS PARA O
PLEBISCITO.
PARA
MORALIZAR O BRASIL DE UMA VEZ POR TODAS.
- Você é a favor do imposto sindical passar de obrigatório para facultativo (eliminar lideranças artificiais e duvidosas)?
- Você é a favor das contribuições para o sistema S deixarem de incidir sobre os salários (incidir sobre outra base de cálculo)?
- Você é a favor do FGTS ter rendimento semelhante às cadernetas de poupança (ou da Selic?)?
- Você é a favor da contribuição para o INSS, a parte empregador de 20%, recolhida acima do teto máximo de aposentadoria, passar a ser depositado em uma conta nominal do empregado, ou do autônomo, para aumentar sua aposentadoria?
- Você é a favor de uma simplificação da CLT, dando mais poderes aos sindicatos (de empregados de firmarem acordo com empresa ou com sindicatos de empregadores)?
- Você é a favor de limitar os poderes dos juízes do trabalho ao estabelecido nas leis e nos acordos entre as partes?
- Você é a favor da eliminação do voto obrigatório?
- Você é a favor de candidatos independentes (sem ligação com partidos políticos) como nos USA?
- Você é a favor dos Juízes dos Tribunais de Contas (união e estados) não poderem ter ocupado cargos públicos por 10 anos antes da indicação (inclusive cargos eletivos)?
- Você é a favor da convocação de uma nova Constituinte aprovada por membros não políticos e que os constituintes sejam proibidos de ocupar cargos públicos por 10 anos?
- Você é a favor de cargos comissionados serem limitados a 10 por ministério?
- Você é a favor de reduzir o número de senadores para dois por estado?
- Você é a favor de eliminar o privilégio de senadores, deputados e vereadores poderem contratar funcionários sem concurso público?
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