segunda-feira, 4 de junho de 2018

RESULTADO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL - 2010 A ABRIL 2018.

RESULTADO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL (conceito acima da linha). R$ bilhões (2012 a 2017); 2018 mil.
 
ANO
RECEITAS
Transf.
REC.
Líquida
 
DESPESAS
RESULTADO Gov. Fed.
RESULT.
BC
RESULT.
Gov. Central
PREVID.
TN + BC
Total
Previd.
TN + BC
Total
TN
PREVID.
TOTAL
2010
211,96
706,56
918,53
134,69
783,84
254,86
450,21
750,07
122,18
-42,89
79,29
-0,520
78,77
2011
245,89
742,38
988,27
163,04
825,23
281,44
450,27
731,71
129,62
-35,55
94,07
-0,552
93,52
2012
275,76
784,12
1059,89
171,39
888,50
316,59
496,04
812,63
129,84
-40,83
89,01
-0,752
88,26
2013
307,15
871,84
1178,98
183,39
995,59
357,00
561,59
918,59
128,16
-49,86
78,31
-1,318
76,99
2014
337,50
883,97
1221,47
199,96
1021,51
394,20
644,52
1038,72
39,60
-56,70
-17,10
-0,115
-17,21
2015
350,27
897,52
1247,79
204,68
1043,10
436,09
722,61
1158,70
-28,22
-85,82
-114,04
-0,699
-114,74
2016
358,14
956,82
1314,95
226,84
1088,12
507,87
734,50
1242,37
-3,55
-140,73
-153,28
-0,972
-154,25
2017
374,785
1008,297
1383,082
228,475
1154,607
557,235
721,773
1279,008
58,810
-182,450
-123,640
-0,761
-124,401
2018 121104 386389 507493 83981 423512 182317 246643 428960 56029 -61213 -5184 -265 -5448
JAN./18 28912 127459 156372 19958 136413 43366 61991 105357 45683 -14454 31229 -173 31056
FEV. 29933 76130 106063 27884 178179 44405 53067 97472 -4817 -14472 -19289 -4 -19293
MAR. 29454 77594 107048 17772 89277 49581 64523 114104 -4744 -20127 -24871 43 -24828
ABR. 32805 104901 137706 18497 119209 44965 67057 112022 19477 -12160 7317 -130 7187
FONTE: STN - BCB
 
COMENTÁRIOS: a) o saldo previdenciário vem negativo e crescente desde 2010, mas era compensado pelo saldo positivo do TN;
b) a partir de 2014 o governo passou a falsear o resultado do TN através do que se denominou de contabilidade criativa (o negativo era escondido);
c) em 2015 e 2016 com a eliminação da contabilidade criativa o saldo negativo do TN apareceu apesar das contenções de gastos;
d) a partir de 2014 o resultado do Governo Central passou a ser negativo e crescente. O negativo da previdência passou a somar-se ao do TN (a tendência é de agravamanto). Se nada for feito teremos o retorno do processo: inflação, hiperinflação, estagflação e recessão (com muito mais sofrimento, perda de poder de compra e de qualidade de vida). 

    

quarta-feira, 30 de maio de 2018

PIB 1º TRIMESTRE 2018. IBGE





PERÍODO DE COMPARAÇÃO
INDICADORES
PIB
AGROPEC.
INDUST.
SERV.
FBCF
CONS. FAM.
CONS. GOV.
Trimestre / trimestre imediatamente anterior (c/ ajuste sazonal)
0,4%
1,4%
0,1%
0,1%
0,6%
0,5%
-0,4%
Trimestre / mesmo trimestre do ano anterior (s/ ajuste sazonal)
1,2%
- 2,6%
1,6%
1,5%
3,5%
2,8%
-0,8%
Acumulado em 4trimestres / mesmo período do ano anterior (s/ ajuste sazonal)
1,3%
6,1%
0,6%
1,0%
-0,1%
2,1%
-0,6%
Valores correntes no trimestre
(R$ bilhões)
1.641,1
93,9
291,7
1.015,0
263,2
1.046,3
305,5

FBCF = FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO = INVESTIMENTOS.


Principais resultados do PIB a preços de mercado do 1º Trimestre de 2017 ao 1º Trimestre de 2018
Taxas (%)
2017.I
2017.II
2017.III
2017.IV
2018.I
Acumulado ao longo do ano / mesmo período do ano anterior
0,0
0,2
0,6
1,0
1,2
Últimos quatro trimestres / quatro trimestres imediatamente anteriores
-2,2
-1,2
-0,2
1,0
1,3
Trimestre / mesmo trimestre do ano anterior
0,0
0,4
1,4
2,1
1,2
Trimestre / trimestre imediatamente anterior (com ajuste sazonal)
1,1
0,6
0,3
0,2
0,4
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais 




terça-feira, 29 de maio de 2018

A SELIC, OS SWAPS E A ELEIÇÃO.



Uma Selic de 6,5% com meta de IPCA de 4,5% daria uma taxa de juro líquida de IRF e de IPCA de: 6,5 x 0,8 – 4,5 = 0,7%. Acontece que o mercado lê também o IGPM (e sabe que ele antecipa o IPCA). O IGPM de 11/17 até 04/18 acumulou 3,4979% (anualizado daria 7,2%). Pelo critério IGPM a Selic líquida seria: 6,5 x 0,8 – 7,2 = - 2% (juro negativo). 

Considerando que em épocas de incertezas (inseguranças) devemos adotar a Política Monetária PREVENTIVA no lugar da TEMPESTIVA, considerando também que os candidatos a presidente que lideram são considerados despreparados para o cargo, os EUA estarem pagando juros acima de 3% e o custo dos Swaps cambiais para o BC, adequar a Selic à realidade tem custo menor (os juros longos subiram e muitos bancos pagam acima de 125% do CDI). O menor custo ainda é a Selic (os juros longos caem e os custos dos swaps também).

Se a percepção de que o futuro governo não terá compromisso com as necessárias reformas, com a meta de redução dos deficits primários e ou capacidade de cumprir o teto dos gastos públicos, a política monetária através da taxa básica deverá perder sua potencialidade ou mesmo ficará sem efeitos (ou terá efeitos negativos).   

Se um candidato considerado competente e compromissado com as reformas e com a redução dos deficits primários assumir a liderança das pesquisas presidenciais, o Real valoriza, os juros caem e a percepção de crescimento aumenta (e investimentos). MAG 05/2018 

domingo, 20 de maio de 2018

O DÓLAR, OS SWAPS E A SELIC.


O DÓLAR, OS SWAPS E A SELIC.

Sabemos que a política monetária pode ser Tempestiva, Preventiva ou Imprudente. A diferença entre a Tempestiva e a Preventiva são o tempo (para efeitos) e os custos. Toda política monetária tem que considerar fundamentos internos (dados estatísticos e previsões e as incertezas políticas) e externos.
As contas externas do Brasil foram regularizadas pela equipe econômica apoiadas por Temer (temos que reconhecer que apoiou e fez o possível politicamente, diferente da ignorante e populista Dilma).
A inflação foi contida pela:
a - adequada política monetária e cambial. Taxa básica adequada (selic);
b - safras e preços agrícolas;
c – câmbio favorável (externo);
d - uma comunicação adequada do BC e do governo;
e - NAIRU (Non-Accelerating Inflation Rate of Unemployment) taxa de desemprego que não acelera a inflação favorável. NAICU (Non-Accelerating Inflation Rate of Capacity Utilization) Taxa de utilização da capacidade instalada que não acelera a inflação favorável. NUCI: nível de utilização da capacidade instalada subutilizado. PIB POTENCIAL, capacidade de crescimento da economia subutilizado. HIATO DO PRODUTO, diferença entre o PIB potencial e o efetivo favorável (com sobras).
O que está afetando o câmbio? Fatores externos (independem do BC) e internos. Quais? a) eleição com candidatos considerados muito incompetentes liderando (inseguranças e incertezas desvalorizam a moeda pátria); b) o juro básico apesar de ter contido a inflação está desde 11/17 negativo pelo critério CDI – IRF – IGPM (o mais considerado pelos agentes). Bancos médios oferecem 125% do CDI até pelo face book (é a fuga de aplicações de prazo médio/longo). O IGPM é uma antecipação dos preços aos consumidores finais (tendência de aumento da inflação). Que conta faz o poupador? Receber um juro negativo em real (aplicação com liquidez) ou aplicar em dólar a 3%?  Os juros de mercado de longo prazo já iniciaram a subida (a curva ficará ascendente).


ATVOS %
11/17
12/17
2017
01/18
02/18
03/2018
04/2018
2018
IPCA
0,28
0,44
2,95
0,29
0,32
0,09
0,22
0,768
CDI - 20% IRF - IPCA
0,176
-0,08
5,514
0,174
0,048
0,424
0,196
0,92
IGPM
0,52
0,89
- 0,52
0,76
0,07
0,64
0,57
2,05
CDI - 20% IRF - IGPM
-0,064
-0,458
8,464
-0,296
0,306
-0,216
-0,154
-0,362

O BANCO CENTRAL (Ilan) terá que decidir se ADOTARÁ UMA POLÍTICA MONETÁRIA TEMPESTIVA OU PREVENTIVA. Perder dinheiro em swaps ou subir a Selic. Swaps não segura tendência nem é a ferramenta correta para corrigir taxa básica baixa. É triste? É, mas é a verdade.
MAG 05/2018.