segunda-feira, 4 de junho de 2012

PAUL KRUGMAN por MARTIN WOLF – VALOR 01, 02, 03 / 06/ 2012.

PAUL KRUGMAN por MARTIN WOLF – VALOR 01, 02, 03 / 06/ 2012.
Sobre o Euro: “Não acho que eles conseguirão salvar a Grécia, mas ainda poderão salvar o resto se estiverem dispostos a oferecer financiamento ilimitado e expansão macroeconômica.”
“Os alemães estão na posição de ter que escolher entre ajudar permanentemente aqueles que consideram como aproveitadores, ou romper com tudo, provocando uma imensa bagunça econômica e política.”
COMENTO: Krugman define-se na matéria como um liberal (mas no sentido das idéias do Partido Democrata americano), diferente da definição de liberal de Milton Friedman (que era do Partido Republicano). Na prática os dois partidos são semelhantes (liberal-democrata). O Democrata se denominando liberal e defendendo maior presença do estado (?), o Republicano mais perto do pensamento conservador em política e costumes, e da ortodoxia econômica (defende menor presença do estado na economia).  Devemos considerar que a maioria dos economistas americanos quando falam sobre a economia de seu país estão considerando ser os USA o emissor da moeda reserva mundial.
Na opinião acima dada a Martin Wolf, Krugman deixou de considerar o direito que os alemães têm de exigir o compromisso da ajuda ser condicionada a mudança de comportamento, ou seja, a adoção da responsabilidade fiscal (para evitar a ajuda permanente, inaceitável.).

Sobre o Fed: “...você trabalha com as expectativas. Acredito que o que você realmente precisa fazer é sinalizar que vai manter o pé no acelerador. Não importa se as pessoas não estão certas de que o Fed vai persistir no seu objetivo. Simplesmente precisam acreditar que vai chegar lá.”  Diz ainda: “Se o Fed fizer um comunicado afirmando que está reconsiderando seu ponto de vista sobre a meta de inflação, mesmo que não tenhamos um compromisso confiável de que eles vão conseguir chegar a uma inflação anual de 3,7% em cinco anos, isso ainda será uma ajuda.”  
Critica a idéia de que a credibilidade das políticas é importante. Sobre isto diz: “A credibilidade soa uma maravilha, mas as evidências de que a credibilidade antiinflacionária é de fato uma coisa importante no mundo real são basicamente nulas.”
Sobre bolhas: “Nação destruída pela recessão exige nova bolha para voltar investir.”
COMENTO: receita ao Fed influenciar as expectativas, mas critica a credibilidade (parece uma incongruência). Da mesma maneira que é uma incongruência definir-se como liberal e receitar maior presença do estado (maior tributação). Diferente dos “desenvolvimentistas” brasileiros aconselha o aumento da meta de inflação para 3,7% a ser alcançada em cinco anos. A responsabilidade fiscal está mais apertada do que a dos brasileiros denominados de ortodoxos.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

O COPOM ERROU MAIS UMA VEZ.


COPOM DEMAGOGIA E INFLAÇÃO
O COPOM na reunião de 30/05 reduziu a Selic em 0,5%, para 8,5%. Pelas tabelas abaixo, apesar da crise, todos os índices listados ultrapassaram a meta, tanto no acumulado deste ano como mensalmente. Se a Selic ainda é considerada a principal ferramenta do BC para o controle da inflação, algo está errado, ou então o BC está prevendo uma piora da crise do EURO, com efeitos ainda maiores sobre a nossa economia.  A previsão de quase todos os racionais é de que a inflação deverá voltar mais forte ainda no segundo semestre. Devemos ressaltar que a subida do IPCA e dos IGPs aumenta o custo com juros para o TN, além de trazer insegurança e reduzir a previsibilidade da economia (amedronta novos investimentos).      
 IPCA - IGPM - AVISOS DA VOLTA DA INFLAÇÃO
IPCA - IPP - IGPM - IPAM - IPCM - IPA M (Ind. e Agric.)
DATA
i real
IGPM
IPP IPCA
IGP M
IPA M
IPC M
IPA  M
MÊS 12
meses
MÊS
12
meses
MÊS
12
meses
MÊS
12
meses
Prod. Ind.
Prod. Agric.
MÊS
12 meses
MÊS
12 meses
DEZ./11
0,84 -0,17 0,50 6,50
-0,12
5,10
-0,48
4,34
0,71
6,16
-0,36
4,78
-0,82
3,15
JAN./12
0,462 -0,43 0,56 6,22
0,25
4,53
-0,07
3,48
0,97
6,05
-0,49
3,67
1,10
2,98
FEV.
0,652 -0,42 0,45 5,84
-0,06
3,43
-0,26
1,99
0,27
5,63
-0,25
2,75
-0,28
-0,06
MAR.
0,218 1,05 0,21 5,24
0,43
3,23
0,42
1,76
0,48
5,47
0,22
2,58
0,97
-0,45
ABR.
-0,29
1,38 0,64 5,10
0,85
3,65
0,97
2,45
0,55
5,24
0,89
2,99
1,18
0,98
MAI.
-0,436
  0,36 4,99
1,02
4,26
1,17
3,62
0,49
4,81
1,29
3,57
0,85
3,75
 Obs: IPCA Meta 4,5%a.a; 0,367485% a.m. Em vermelho acima da meta. i real IGPM = CDI - IRRF 20% - IGPM. Abril e maio negativo (provoca a fuga da moeda mais juros para ativos que não moeda). IPP = ÍNDICE DE PREÇOS AO PRODUTOR.
ACUMULADOS 2012: EM MAIO TODOS ACIMA DA META (IPCA 21% ACIMA).
ACUMULADOS 2012: ÍNDICES E META DE INFLAÇÃO
ACUM. ATÉ
META IPCA IPC 10 IPC M IPC DI IGP 10 IGP M IGP DI IPA M INCC 10
04/2012 1,47806 1,87 2,288 2,29 2,288 1,089 1,47 1,95 1,05 2,0027
05/2012 1,85509 2,24 2,81 2,79 2,72 2,11 2,50 2,89 2,24 2,88
06/2012 x x x x   x x x x
META: 4,5% a.a; 0,367485% a.m; em vermelho acima da meta.


quarta-feira, 30 de maio de 2012

DESENVOLVIMENTISTAS, CRISE E CÂMBIO (VALOR)

DESENVOLVIMENTISTAS, CRISE E CÂMBIO (VALOR)
Delfim Netto (Valor 29/05/12): “Analistas culpam os países devedores (gastadores) pela crise que estamos vivendo, ressaltando a moderação virtuosa dos países credores.” “A crise foi construída pela desmontagem da regulação financeira aprovada nos anos 30 e pela péssima política monetária dos Bancos Centrais apoiada pela parte mais vocal e instrumentalizada da Academia.”
“Felizmente soubemos (o Brasil) aproveitar os últimos anos: 
1º) aprovando uma lei de Responsabilidade Fiscal que paradoxalmente fortaleceu nosso federalismo desregrado e criou, de fato, uma área monetária ótima; 
2º) um vento de cauda do comércio exterior que sem nenhum esforço exportador (continuamos a ter a mesma percentagem, 1,3%, que há 50 anos temos nas exportações totais) resolveu nosso problema externo.” “E isso é tudo que falta à zona do euro, a única moeda que não tem um país.”
Sugere que a Alemanha (que define como país virtuoso) contribua com: 
“1º) aumentando a sua demanda global para ajudar as exportações dos outros; 
2º) aceitando que o BCE cumpra o seu papel de emprestador de última instância; 
3º) aprovando a emissão de títulos solidários para atrair o setor privado no financiamento dos investimentos.”     

COMENTO: Condena os analistas que consideram a falta de responsabilidade fiscal (a desobediência às regras fundamentais da criação do Euro, déficit máximo de 3% e dívida pública de 60% do PIB) como a causa principal e primeira da crise. Em seguida se contradiz recomendando que copiem a responsabilidade fiscal (austeridade) do Brasil (Real). ATENÇÃO: para os analistas, a quem critica, a causa da crise seria a desobediência às regras básicas da criação do Euro. Define como causa da crise a desmontagem da regulação financeira aprovada nos anos 30. ATENÇÃO: não considerou a evolução dos fatos acontecidos após 30. O sistema cambial mundial evoluiu de fixo para variável (após o país emissor da moeda reserva mundial descumprir a regra da paridade dólar x ouro. Deixou flutuar.). Outras regras foram estabelecidas, maiores em quantidade e em complexidade, mas incapazes de sozinhas evitarem as crises (como todos de bom senso sabem). As crises são feitas por países (autoridades irresponsáveis) que não respeitam a responsabilidade fiscal ou monetária (no que concorda ao avesso). SUGERE ainda que a Alemanha aumente sua demanda (gastos públicos) indo de encontro à regra de responsabilidade fiscal. Esquece que o mercado alemão pode (e deve) ser atendido pelos produtores mais competentes (qualidade e preço) do mundo todo. Recomenda que o BCE empreste aos países (bancos) quebrados (quem irá pagar?), sem exigir como contrapartida a eliminação dos gastos insustentáveis (a maioria roubalheiras políticas e populista-demagógicas). E afinal recomenda que o BCE avalize a dívida dos quebrados (a emissão de títulos pelo BCE seria isto). É o mesmo que punir os responsáveis (alemães) a pagar as dívidas dos gastadores irresponsáveis, aumente sua taxa de juro e reduza a dos outros países, sem ter o direito de exigir que as gastanças (como definiu) sejam eliminadas.

L. C. Bresser P. e Nelson Marconi (Valor 29/05/12): “O mercado interno é o maior ativo que a economia de um país pode possuir; “  “... uma parcela dos economistas brasileiros prefere conviver com a sobreapreciação cambial existente, porque o custo de se colocar a taxa de câmbio no nível de equilíbrio (a do equilíbrio industrial, que torna competitivas as empresas industriais eficientes) implicará alguma redução dos salários reais e em aumento da inflação (ambos temporários).”   

COMENTO. CONSIDERAÇÕES SOBRE CÂMBIO.
Partindo das premissas: 
1) câmbio não aceita definições reducionistas; 
2) câmbio é função das expectativas (= visão de futuro, positivas, negativas, neutras, racionais, emocionais) dos agentes e que estas se formam baseadas em: 
a) segurança, credibilidade (das instituições e do governo), previsibilidade (sempre em primeiro lugar); 
b) balanço comercial (o brasileiro muito influenciado pelos preços das commodities); 
c) fluxo cambial comercial e financeiro (visão de futuro); 
d) saldo em transações correntes (visão de futuro); 
e) estoques de dólares no mercado interno e externo; 
f) movimento de capitais (visão de futuro); 
g) reservas cambiais (visão de futuro); 
h) as apostas (derivativos, posições vendidas ou compradas) dos bancos, se em volume superior ao que recomenda a prudência, podem influenciar a taxa de câmbio por um período curto (volatilidade). Apostas imprudentes são estimuladas por atuações indevidas dos BCs no câmbio futuro (a atuação previsível do BC entrando salvando prejuízos estimulam as imprudências dos bancos). 
i) às expectativas de inflação de cada moeda (à política monetária – juros - prudente ou imprudente); 
 3) o câmbio de equilíbrio é aquele que for bom para a maioria.  Nunca será bom para todos. Se for ruim para os consumidores não será bom para a economia;
4) Não existe liberalismo sem livre concorrência, nem consistentes ganhos de produtividade, competitividade e avanços tecnológicos, com reservas de mercados ou privilégios, qualquer que seja ele (inclusive proteção cambial, mesmo que escondido atrás de artificialismos); 
5) CÂMBIO FLUTUANTE COMO SOLUÇÃO DO MERCADO LIVRE (Milton Friedman). “A instabilidade das taxas de câmbio é um sintoma da instabilidade da estrutura econômica subjacente. A eliminação de tais sintomas pelo congelamento administrativo das taxas cambiais não corrige nenhuma das dificuldades subjacentes e só torna o ajustamento a elas ainda mais penoso.”

Os autores propõem um câmbio de equilíbrio industrial (parcial, portanto artificial e privilegia a parte mais rica da sociedade, inclusive os acionistas estrangeiros, quase sempre a maioria.). Definem o mercado interno como o maior ativo que uma economia pode possuir e ao mesmo tempo receitam a desvalorização da moeda pátria (se a desvalorização tem que ser conseguida com o abandono do sistema de câmbio flutuante pelo administrado, é artificial). Enfim: desvalorização artificial da moeda é igual à redução do poder de compra de todos (não apenas dos salários, mas inclusive das empresas que importam maquinários e tecnologias), que é igual à piora da qualidade vida, e ainda, é igual a reduzir o tamanho do mercado (que é o que dizem defender). Menor o mercado menor a atração de indústria. Na verdade defendem a ultrapassada política protecionista e os interesses dos exportadores (da maioria que tem altos lucros e não precisa de proteção, bem como da minoria que nunca conseguirá ser competitiva). 


sábado, 26 de maio de 2012

DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FINANCEIRA INTERNA

COMPOSIÇÃO % DA DPMFI (DÍV. PÚBL. MOB. FED. INT.) EM PODER DO PÚBLICO (Fonte TN).
MÊS/ANOPRÉ%SELIC%ÍNDICES%V. C.%TR%Outros%TOTAL
% s/ ano
anterior
DEZ./200148,797,82329,4652,7943,636,99178,5828,6123,523,770,100,02624,08x
DEZ./200213,662,19379,0760,8378,1712,54139,4722,3812,762,050,050,01623,19-0,14
DEZ./200391,5312,51449,0361,3999,0713,5578,6710,7613091,790,030,00731,4317,368
DEZ./2004162,7620,09462,9957,14120,7114,9041,745,1522,042,720,020,00810,2610,777
DEZ./2005272,9027,86507,1651,77152,1915,5326,412,7021,012,140,010,00979,6620,906
DEZ./2006395,0436,13413,6637,83246,4322,5414,171,3024,192,210,000,001093,511,62
DEZ./2007456,9737,13409,0233,39321,6526,2611,610,9525,622,090,000,001224,8712,059
DEZ./2008407,1632,19453,1335,83371,1329,3413,451,0619,941,580,000,01264,8215,667
DEZ./2009471,4833,71500,2235,77400,1528,169,840,7016,721,200,000,01398,4210,562
DEZ./2010608,3537,93521,7132,53451,3028,149,170,5713,400,840,000,01603,9414,69
DEZ./2011682,6338,28562,4431,54527,7829,610,220,5700001783,0611,167
ABR./2012691,9238,55491,2327,37601,9238,5510,050,5600001794,710,3719
EFEITOS DA POLÍTICA MONETÁRIA NA DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL INTERNA (DPMFI).
POLÍTICA MON. FROUXA (a queda artificial da selic provoca inflação): a) AUMENTA AS TAXAS DE JUROS PRÉ DE LONGO PRAZO (a curva de juros de mercado fica positivamente mais inclinada) E O CUSTO DE NOVAS CAPTAÇÕES; b) REDUZ O PRAZO DE NOVAS CAPTAÇÕES; c)  O TN NÃO CONSEGUE FAZER NOVAS CAPTAÇÕES SELIC (só com deságios desaconselháveis); d) O CUSTO DE CARREGAMENTO DO ESTOQUE DA DÍVIDA CORRIGIDA POR ÍNDICES AUMENTA (o risco de inflação inercial volta).
POLÍTICA MONETÁRIA CORRETA (condição para crescimento sustentado): a) AS TAXAS DE JUROS DE LONGO PRAZO CAEM (a curva reduz a inclinação positiva podendo até ficar negativa, descendente), REDUZINDO O CUSTO DE CAPTAÇÃO E FACILITANDO O ALONGAMENTO DA DÍVIDA; b) O ALONGAMENTO DA DÍVIDA  REDUZ OS VALORES MENSAIS A SEREM REFINANCIADOS (facilitando as captações pelo TN) PERMITINDO REDUÇÃO DE TAXAS; c) OS ÍNDICES DE INFLAÇÃO CAEM (CONSEQÜENTEMENTE A SELIC) REDUZINDO O CUSTO (SUSTENTADO) DE CARREGAMENTO DO ESTOQUE DA DÍVIDA.  

CUSTO MÉDIO DA DPF (Fonte TN).
 
Custo médio mensal
Custo Médio 12 meses
Dez./09Dez. /10DEZ./11ABR./12Dez./09Dez./10DEZ./11ABR./12
LFT Selic8,6610,6611,909,359,969,7811,6211,29
LTN pré (i venc.)11,2311,3312,3511,8011,7211,0611,9612,15
NTN B IPCA12,1714,6413,7612,4912,3413,5913,7612,14
NTN C IGPM6,5818,4018,6822,277,8222,1715,4013,92
NTN F pré (i sem.)12,6612,5212,5812,2012,6412,4912,5212,54
DPF externa-0,72-13,45 52,5860,56-13,016,4220,2925,98
SELIC INADEQUADAMENTE BAIXA AUMENTA O CUSTO DA DÍVIDA PÚBLICA (VIDE CUSTOS IGPM).

PRAZO MÉDIO DA DÍV. PÚBL. FEDERAL (interna e externa). Fonte TN.
DÍV. PÚB. FED. VALORES E PRAZO MÉDIO
TÍTULODÍV. PÚBLICAPRAZO MÉDIO
DEZ./10Partic. %DEZ./11%DEZ./01DEZ./09DEZ./10DEZ./11ABR./12
DPMF Interna1603,94100%1783,061002,915,05 anos5,12 anos5,375,81
Pré (LTN)608,3537,93682,6338,280,281,711,791,862,05
Índ. Preços (NTN)451,3028,14527,7829,65,7011,3011,9112,4512,51
Selic (LFT)521,7132,53562,4431,543,032,652,722,692,64
Câmbio9,170,5710,220,572,1112,4311,7210,9810,85
TR13,400,84XX7,6213,5512,42XX
DPF Mob. Ext.69,3910083,29100X12,3312,3512,6612,50
Global USD50,3572,5653,3666,47X15,0314,4514,3814,32
Euro6,639,554,215,06X3,002,472,392,04
Global BRL12,2517,6512,0314,44X12,1511,8710,8610,82
Reestruturada0,160,230,120,14X3,772,781,711,37
Dív. Contratual20,7010011,5713,89X9,0110,7510,169,96
Org. Multilaterais16,8781,496,918,30X9,5011,3311,2311,02
Cred. Priv./Ag. Gov.3,8318,504,665,59X6,448,208,578,33
SELIC INADEQUADAMENTE BAIXA REDUZ OS PRAZOS DE FINANCIAMENTOS DOS TÍTULOS CORRIGIDOS POR SELIC. APENAS OS CORRIGIDOS POR IGPM CONSEGUEM PRAZOS MAIORES.

DETENTORES DE TÍTULOS PÚBLICOS FED. - DPMFI - Fonte TN
TÍTULOSDEZ./10DEZ./11ABR./12
Valor%Valor%Valor%
Inst. Financ. (priv. e est.)494,8130,85561,1631,47529,6529,51
Fundos de Inv.412,3625,71451,1125,30494,9327,58
Previdência227,9114,21274,8415,41250,3813,95
Não residentes182,4311,37202,3311,35220,3712,28
Governo167,2310,43157,08,81152,308,49
Seguradoras59,443,7172,914,0976,334,25
Outros59,763,7363,713,5770,753,94