terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

DEPÓSITOS VOLUNTÁRIOS REMUNERADOS NO BC.


BC E OPERAÇÕES DE COMPRA E VENDA DE TÍTULOS DO TN (regular a oferta de moeda, a liquidez e a taxa de juros).

DEPÓSITOS VOLUNTÁRIOS REMUNERADOS NO BC.

CF Art. 164: A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo Banco Central.
Parag. 1º. É vedado ao Banco Central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.
Parag. 2º.  O Banco Central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.   

AS OPERAÇÕES DO BC PARA REGULAR A QUANTIDADE DE MOEDA (A LIQUIDEZ) E A TAXA DE JUROS SE FAZEM PARA:

AUMENTAR A LIQUIDEZ (monetizar). BC compra títulos do TN no mercado.
QE – quantitative easing - o Fed (BC dos EUA) para enfrentar a crise denominada subprime (2008) que poderia evoluir de recessão para depressão fez operações de compra de títulos de LP a juros baixos de outras origens que não o Tesouro dos USA. Evitou a redução da liquidez e do crédito (e o empoçamento da liquidez), como aconteceu na crise 29/30, quando o furo da bolha provocou insolvências, redução da liquidez (que caiu em um terço) e do crédito (aversão ao risco). A queda da liquidez na crise de 29/30 poderia ter sido evitada pelo Fed, como foi feito agora (os sofrimentos teriam sido muito menores).

REDUZIR A LIQUIDEZ. BC vende títulos do TN em estoque.

AUMENTO DA LIQUIDEZ ORIGINADA POR COMPRA DE ENTRADA DE DÓLARES: O BC vende títulos ao mercado de seu estoque. Se o BC não tiver títulos em estoque para vender ele tem de recorrer ao TN (para emitir títulos para esta necessidade específica). Esta operação tem o inconveniente da dívida total do TN aumentar: parte fica em poder do público e parte em poder do BC.

A OPÇÃO ADOTADA POR ALGUNS PAÍSES É O BC SER AUTORIZADO A RECEBER DEPÓSITOS VOLUNTÁRIOS REMUNERADOS (O TN NÃO SERIA OBRIGADO A EMITIR TÍTULOS SEM SER PARA SE FINANCIAR). O BC DO BRASIL ESTÁ OPTANDO POR AUTORIZAR AS CONTAS REMUNERADAS.

OUTRA OPÇÃO SERIA O BC FAZER UM FUNDO COM SEU ESTOQUE DE TÍTULOS ONDE OS BANCOS POERIAM APLICAR. O RENDIMENTO SERIA O DOS TÍTULOS MENOS UMA TAXA DE ADMINISTRAÇÃO. 
Se a liquidez estivesse muito alta o mercado não venderia seus títulos ao BC e as taxas de juros nominais e reais cairiam. Se a liquidez fosse maior do que os títulos do TN no mercado e no fundo do BC os juros cairiam.
E se o BC precisasse subir a taxa de juros para evitar aumento da inflação?  
Teria que comprar títulos do mercado a juros mais altos e aumentar o estoque do fundo.  
MAG 02/2017.

Em 03/2016 publiquei no blog http://mageconomia.blogspot.com.br/2016/03/politica-monetaria-sugestao-de.html  (a sugestão atual foi ampliada). 07/03/2016

POLÍTICA MONETÁRIA: SUGESTÃO DE SUBSTITUIR AS OPERAÇÕES COMPROMISSADAS POR DEPÓSITOS REMUNERADOS PELO BC.

 O BC faz operações compromissadas (compra ou venda de títulos do TN) para retirar ou ofertar liquidez ao mercado.

 A ideia de substituir as operações compromissadas por Depósitos Remunerados pelo BC é igual a emitir dívida (o BC é proibido). É uma tapeação.

 SUBSTITUIR AS OPERAÇÕES POR UM FUNDO DO BC (composto por títulos do TN corrigidos por Selic) É ACEITÁVEL?

É possível fazer um Fundo com os títulos que o BC tem em estoque do TN e vender quotas para retirar liquidez do mercado. Os bancos ficarão com quotas do Fundo. A dívida do TN continuaria com parte em poder do público e parte em poder do BC ou do Fundo do BC. A dívida em poder do público continuaria igual. Fazendo operações compromissadas a dívida do TN em poder do BC cai e a em poder do público sobe. A ideia do fundo é o possível.

 Hoje o aumento da liquidez pela compra do excesso de entrada de dólares é esterilizado através de operações compromissadas (BC vende títulos do TN). Se o BC não tiver estoque de títulos tem que recorrer ao TN, que terá que emitir apenas para atender a política monetária do BC. O Fundo seria uma operação legal (os títulos teriam que ser Selic, pelo menos a maior parte). MAGECONOMIA 03/2016.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

INFLAÇÃO E TAXA BÁSICA (Selic): RELAÇÃO. UMA REPETIÇÃO NECESSÁRIA.



INFLAÇÃO E TAXA BÁSICA (Selic): RELAÇÃO.
UMA REPETIÇÃO NECESSÁRIA.

AMBIENTE: da mesma maneira que em engenharia é necessário estudar o ambiente (solo, ventos, sol), em economia também o é (ambiente e conjuntura). Algumas condições:

a) se o país é emissor ou não de moeda reserva mundial;

b) o percentual da carga tributária e da dívida pública em relação ao PIB. Carga tributária e dívida pública baixas facilitam o combate ao processo inflacionário;

c) a política fiscal (superávit ou déficit primário). Superávit primário aumenta a credibilidade (juros menores) e a previsibilidade;

d) a dívida externa (relação com PIB, com as reservas e com o saldo em transações correntes);

e) o saldo em transações correntes;

f) o saldo do balanço comercial;

g) a taxa de câmbio (administrada ou flutuante – de mercado);

h) se a tendência da inflação é ascendente ou descendente.

COMO A TAXA BÁSICA SE TRANSMITE (OS EFEITOS):
A taxa básica é nominal, de curtíssimo prazo e controlada pelo BC.
Uma taxa básica nominal ALTA, mas NEGATIVA (líquida de IR e abaixo da inflação) OU ABAIXO DA ADEQUADA é semelhante a uma dose alta de antibiótico, mas abaixo da adequada.
A taxa básica positiva atua de duas maneiras principais inicialmente: permitindo que os consumidores postecipem o consumo (reduz pressão da demanda) e reduzindo a liquidez. As aplicações no BC reduzem a quantidade de moeda. É por este efeito que afirmo que a utilização da taxa básica é uma modernização da TQM (teria quantitativa da moeda). É mais fácil manipular a taxa básica do que controlar a quantidade de moeda.  

A TAXA BÁSICA E AS CURVAS DE JUROS NOMINAIS DE MERCADO.

“Ao longo dos anos 90, fiquei muito impressionado com a facilidade com que passamos a influenciar, com a política monetária, a taxa de juros de longo prazo. Ficou mais fácil cumprir a missão.” Alan Greenspan.

COM INFLAÇÃO ASCENDENTE:

a) a curva de juros nominal de mercado fica ascendente (inclinação positiva). Significa que se o TN for captar à taxa prefixada terá que pagar o juro da curva referente ao mês do vencimento (quanto mais longo o prazo maior o juro);

b) se o BC fixar uma Selic abaixo da adequada (neutra), as expectativas de inflação aumentam e a curva de juros fica mais ascendente (a inclinação positiva aumenta) e para vender títulos indexados a ela (como forma de correção monetária), o TN só o conseguirá com deságios sobre o valor de face dos títulos (um título de R$ 1.000,00 o TN só conseguirá vender por valor abaixo de R$1.000,00). Se o hiato do produto (relação PIB efetivo/ PIB potencial) estiver perto de um, a velocidade de crescimento da demanda e da oferta se desarmoniza (a oferta interna não consegue atender a demanda) e provoca déficits externos (comercial e saldo negativo em transações correntes). Se o processo não for revertido (com aumento da taxa básica) acontece crise cambial;

c) se o BC fixar a Selic adequada (0,5% ou mais, dependendo da conjuntura e credibilidade do governo, acima da taxa neutra) a curva de juros inverte a tendência de ascendente para descendente (quanto maior o prazo menor fica o juro). A curva fica com inclinação negativa. Significa que as expectativas de inflação estão descendentes. O custo de captação do TN cai. A Selic pode cair responsavelmente;

d) se a Selic for fixada muito acima da adequada o TN conseguirá vender os títulos corrigidos por Selic com ágio (acima do valor de face). Neste caso o BC deve cair a Selic;

e) a política monetária gradualista (pequenos aumentos mensais) demora uns 9 meses para conseguir efeitos. Neste período a inflação e os juros sobem. Quando as expectativas de inflação caem - inverte a tendência para queda - a Selic pode cair (a curva de juros nominais de mercado muda a tendência de ascendente para descendente). Cai a inflação e os juros, origem da confusão dos analistas leigos e dos economistas desatualizados em economia monetária, confundem causa e efeito;

Estas conclusões se firmaram na década de 90 (século XX).
Os economistas formados antes desta época e que não se atualizaram (e escolas em que os professores não se atualizaram) não conseguem entender a relação taxa básica x taxa de juro neutra ou de equilíbrio x expectativa de inflação x curva de juros nominais de mercado. Ficam confusos (os que não entendem de mercado financeiro não conhecem nem a curva de juros). A análise da curva de juro nominal de mercado deve considerar os movimentos da curva, positivo ou negativo, para cima ou para baixo e ao longo da mesma. Se desconhecem a teoria monetária moderna não conseguem entender a política e fazer análises racionais e consistentes.

A TAXA BÁSICA ZERO, AS OPERAÇÕES DE QE (QUANTITAVE EASING) DO Fed (federal reserve, BC dos EUA) E A INFLAÇÃO PERTO DE ZERO NOS EUA (emissor da moeda reserva e meio de pagamento mundial):

Os EUA estavam enfrentando a crise denominado de subprime – 2008 – que explodiu com a quebra dos bancos  Bear Stearns e Lehman Brothers (seguida por inúmeros outros, a maioria salva pelos BCs dos países). A herança foi uma conjuntura complexa: crise de solvência (atraso de pagamentos), liquidez (redução) e crédito (aversão ao risco retraiu bancos). O Fed (federal reserve, autoridade monetária americana) evitou uma recessão profunda (que se não combatida adequadamente caminharia para depressão) fixando a taxa básica cada vez mais baixa (era o único que tinha liquidez), até chegar a zero, para evitar a queda da quantidade de moeda (liquidez) como ensinou Milton Friedman, ao analisar a crise de 29/30 (quando a quantidade de moeda caiu em um terço). Como a crise foi mais profunda do que pensavam não aconteceu inflação e o desemprego aumentou. Para combater a crise utilizaram além da taxa básica zero o aumento da liquidez através das operações de QE – quantitative easing (compra de títulos de LP com juro baixo). Combateram o juro de CP com a taxa básica zero e o de LP com a compra dos títulos de LP a juro baixo (afetaram a curva na parte curta e longa).

A ORIGEM: os Fed Funds (taxa básica dos EUA) excessivamente expansionista (diferença Fed Fund. x T Note 5) por tempo demasiado (2002 a 2005). Apesar disto a inflação doméstica não subiu, pois o mundo absorveu o excesso de dólares (não aconteceu excesso de monetização interna, mas o aumento das reservas dos países exportadores de commodities, da China e dos tigres asiáticos). O aumento do consumo foi satisfeito por aumentos das importações (os preços não subiram). Mas o excesso de dólares no mundo provocou a inflação de demanda mundial das commodities (a China e outros tigres asiáticos seguraram a inflação de industrializados). Como não era possível importar moradias e as taxas de juros estavam muito baixas, os preços dos imóveis subiram acima da inflação (a bolha se formou aí). Quando o FED subiu a taxa básica elevando-a até 5,25%, em excesso e por tempo demasiado, 06/2006 a 08/2007, a bolha furou rapidamente (o que já estava acontecendo, sabido por poucos, há uns dois anos). Aparentemente a básica deveria ter ido apenas até 4% e por tempo menor. Os efeitos se fizeram sentir nos preços dos imóveis que subiram muito mais do que a inflação (a taxa básica baixa, 2002 a 2005, provocou fuga da moeda que não conseguia cumprir sua função de reserva de valor, a bolha se formou em imóveis e outros ativos). Some-se a isto o efeito do aumento das taxas de juros nas prestações dos imóveis (a renda dos americanos não subiu). Isto foi distribuído para o mundo todo, afetando mais os mais ricos e os que aceitaram riscos maiores. O BC Europeu foi obrigado a socorrer seus bancos (afetados pela crise de liquidez). Obs: Greenspan ficou no Fed de 1987 ao início de 2006, quando assumiu Ben Bernanke.
Baseado em texto de MAG 23/12/2007 e outras publicações do blog.  

AS CURVA DE JUROS DE:
a) do dia  11/02/2017 (descendente);
b) de 18/01/2016 (ascendente);
c) no dia 21/12/2016  juro com vencimento em 2017 e 2021 ainda altos;
d) no dia 0/02/2017 juro com vencimento em 2018 e 2021 curva já descendente.   


Curva de juro de 09/02/2017 já descendente. 




Curva de juro de 18/01/2016 ainda ascendente.





CURVAS DE JUROS DO DIA 09/02/2017 COM VENCIMENTO EM 2018 E 2021 (descendentes).

CURVAS DE JURO DO DIA 21/12/2016 COM VENCIMENTOS EM 2017 E 2021. 



MAG 02/2017.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

TABELAS SOBRE A ECONOMIA BRASILEIRA.



TABELAS SOBRE A ECONOMIA BRASILEIRA.
BALANÇO DE PAGAMENTOS - US$ milhões - DÍVIDA MOBIL. BC + TN (reais).  2017P é Previsão.


CONTAS 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017P
1- BAL. COMERCIAL 20267 29796 19431 2558 -6529 17670 45037 44
 1.1- Exportações 201915 256040 242580 242179 224098 190072 184453 195
 1.2- Importações -181649 226243 -223149 239621 230627 172422 139416 151
2- BAL. SERV. E RENDAS -70630 -85225 -76523 -87325 -100623 -70388 -71504 -75,3
 2.1) RENDAS -39567 -47319 -35448 -39773 -52170 -49335 -41055 -44,1
  2.1.1- Juros -9682 -9719 -11847 -14244 -21340 -21913 -21937 -20,9
  2.1.2 - Divid. e Lucros -30375 -38166 -24112 -26045 -31187 -20793 -19408 -23,5
  2.1.3 - Salários 498 567 511 516 357 349 290 0,3
  2.2) SERVIÇOS -30807 -37906 -41075 -47552 -48107 -36978 -30449 31,2
  2.2.1 - Viagens -10503 -14459 -15588 -18632 -18724 -11513 -8473 10,5
  2.2.2 - Transpotes -6406 -8335 -8769 -9786 -8697 -5723 -3731 -4,0
  2.2.3 - Aluguel Equip. -13752 -16669 -18741 -19060 -22629 -21532 -19506 -17,5
  2.2.4 - Outros -147 1558 2022 -46 1943 2724 1260 0,8
3- TRANSF. UNILAT. 2845 2816 2846 3364 2729 2319 2960 3,3
4- TRANS. CORRENTES -47518 -52612 -54246 -81374 -104076 -58942 -23507 -28
5- CONTA CAPITAL e FINAN. 100102 111868 72762 73778 100129 56252 15949 27,2
6- BAL. PGTO. Saldo 52584 59256 20516 -7596. -4706 -2690 -7588 -0,8
6.1) PIB cresc. % 7,5 2,6 1,0 2,3 0,1 -3,9 -3,0 1
8- RESERVAS   CX.  288575 352073 373147 358808 363551 356464 365016  
8.1 RES. LIQUIDEZ 288575 352073 378560 375794 374051 368739 372221  
A) a1) Fluxo Comerc.  -1650 43950 8373 11136 4137 25486 43309  
   a2) Fluxo Financ.  26004 21329 8380 -23396 -13424 -16071 -51562  
   a3) Fluxo Total  24354 65279 16753 -12261 -9287 9414 -4252  
9- Dívida Ext . 350,44 402,4 441,8 485 554,7 545 552,3  
   9.1- Pública 83,60 62,3 67,3 70,8 75,3 68 74,5  
   9.2- Privada 172,07 235,1 249,6 241,2 272,4 270,5 257,3  
  9.3- Entre empresas 94,77 105,0 124,9 173 207 206,5 249,2  
9. A - Tít. inter. c/ não residentes X X 115,5 134,6 152,1 124,6 129,84  
10) Dív.  Mobil. int. TN  1603,9 1783 1916,7 2028 2183 2650 2981  
10.1)  Dív. Mob. int. Bruta TN 2307 2535 2823 2986 3301 3936 4312  
11) SRF REC. admin. 805,7 939 1029 1138 1188 1191 1265,5  
 11.1 - DÍV. / REC. 1,99 1,81 1,86 1,78 1,84 2,225 2,359  
12 - US$ % ACUM. -4,3074 12,58 8,84 14,63 13,39 47,01 7,17  
13 - PIB US$ tri. 2,210 2,613 2,411 2,388 2,345 1,538 1,909  
13.1 - PIB R$ tri. 3,887 4,375 4,713 5,167 5,521 6,000 6,300  
14) DÍV. Mob.liqu. % PIB  41,26 40,75 40,66 39,24 39,53 44,8 47,4  
14.1 - Div. Mob. bruta % PIB  59,35 57,94 59,98 57,78 59,78 66,8 68,44  


COMPOSIÇÃO % DA DPMFI (DÍV. PÚBL. MOB. FED. INT.) EM PODER DO PÚBLICO (Fonte TN).
MÊS/ANO PRÉ % SELIC % ÍNDICES % V. C. % TR % Outros % TOTAL
fora BC
% s/ ano
anterior
Cart.
BC
% s/ ano
anterior
TOTAL Geral
DEZ./2001 48,79 7,82 329,46 52,79 43,63 6,99 178,58 28,61 23,52 3,77 0,10 0,02 624,08 x x x x
DEZ./2002 13,66 2,19 379,07 60,83 78,17 12,54 139,47 22,38 12,76 2,05 0,05 0,01 623,19 -0,14 282,7 x 838,8
DEZ./2003 91,53 12,51 449,03 61,39 99,07 13,55 78,67 10,76 1309 1,79 0,03 0,00 731,43 17,368 276,9 -2,05 978,1
DEZ./2004 162,76 20,09 462,99 57,14 120,71 14,90 41,74 5,15 22,04 2,72 0,02 0,00 810,26 10,777 302,8 9,35 1.099,5
DEZ./2005 272,90 27,86 507,16 51,77 152,19 15,53 26,41 2,70 21,01 2,14 0,01 0,00 979,66 20,906 279,6 -7,66 1.252,5
DEZ./2006 395,04 36,13 413,66 37,83 246,43 22,54 14,17 1,30 24,19 2,21 0,00 0,00 1093,5 11,62 297,2 6,29 1.390,7
DEZ./2007 456,97 37,13 409,02 33,39 321,65 26,26 11,61 0,95 25,62 2,09 0,00 0,00 1224,87 12,059 359,0 20,79 1.583,9
DEZ./2008 407,16 32,19 453,13 35,83 371,13 29,34 13,45 1,06 19,94 1,58 0,00 0,0 1264,82 3,2615 494,3 37,68 1.759,1
DEZ./2009 471,48 33,71 500,22 35,77 400,15 28,16 9,84 0,70 16,72 1,20 0,00 0,0 1398,42 10,562 637,8 29,0 2.036,2
DEZ./2010 608,35 37,93 521,71 32,53 451,30 28,14 9,17 0,57 13,40 0,84 0,00 0,0 1603,94 14,69 703,2 10,25 2.307,1
DEZ./2011 682,63 38,28 562,44 31,54 527,78 29,6 10,22 0,57 0 0 0 0 1.783,06 11,167 751,8 6,91 2.534,9
DEZ./2012 789,30 41,18 436,34 22,76 680,12 35,48 10,95 0,57 0 0 0 0 1.916,71 7,49 906,6 20,59 2.823,3
DEZ./2013 878,12 43,30 405,57 20,00 732,96 36,14 11,47 0,57 X X X X 2.028,13 5,81 958,1 5,68 2.986,2
DEZ./2014 940,79 43,08 428,42 19,62 801,44 36,70 12,95 0,59 x x x x 2.183,61 7,66 1117,4 16,62 3.301,1
DEZ./2015 1087,5 41,03 636,23 24,01 990,98 33,18 15,07 0,50 x x x x 2650,17 21,36 1286,5 15,13 3936,7
DEZ./2016 1101,4 36,88 879,0 29,43 984,54 33,25 15,64 0,53 X X X X 2986,41 12,69 1522,8 18,36 4509,2
EFEITOS DA POLÍTICA MONETÁRIA NA DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL INTERNA (DPMFI).

POLÍTICA MON. FROUXA (a queda artificial da selic provoca inflação):
a) AUMENTA AS TAXAS DE JUROS PRÉ DE LONGO PRAZO (a curva de juros de mercado fica positivamente mais inclinada) E O CUSTO DE NOVAS CAPTAÇÕES;
b) REDUZ O PRAZO DE NOVAS CAPTAÇÕES;
c)  O TN NÃO CONSEGUE FAZER NOVAS CAPTAÇÕES SELIC (só com deságios desaconselháveis);
d) O CUSTO DE CARREGAMENTO DO ESTOQUE DA DÍVIDA CORRIGIDA POR ÍNDICES AUMENTA (o risco de inflação inercial volta).

POLÍTICA MONETÁRIA CORRETA (condição para crescimento sustentado):
a) AS TAXAS DE JUROS DE LONGO PRAZO CAEM (a curva reduz a inclinação positiva podendo até ficar negativa, descendente), REDUZINDO O CUSTO DE CAPTAÇÃO E FACILITANDO O ALONGAMENTO DA DÍVIDA;
b) O ALONGAMENTO DA DÍVIDA  REDUZ OS VALORES MENSAIS A SEREM REFINANCIADOS (facilitando as captações pelo TN) PERMITINDO REDUÇÃO DE TAXAS;
c) OS ÍNDICES DE INFLAÇÃO CAEM (CONSEQÜENTEMENTE A SELIC) REDUZINDO O CUSTO (SUSTENTADO) DE CARREGAMENTO DO ESTOQUE DA DÍVIDA.  


OPERAÇÕES DE CRÉDITO DO SISTEMA FINANCEIRO (BCB).
  SETOR PRIVADO SETOR PÚBLICO TOTAL
ANO P. JURÍDICA P. FÍSICA TOTAL GOV. FED. EST. e MUNIC. TOTAL
2013 1315987 1245847 2561838 67003 82533 149536 2711371
2014 1398577 1412105 2810682 93697 113077 206774 3017456
2015 1446143 1509675 2955818 123614 137419 261033 3216851
Var. 12 meses 3,4 6,9 5,2 31,9 21,5 26,2 6,6
2016 1309561 1560769 2870330 95756 140398 236154 3106484
VAR. 12 meses -9,4 3,2 -3,0 -22,6 2,2 -9,5 -3,5


MEIOS DE PAGAMENTOS AMPLIADOS (M1, M2, M3 M4).

M1, M2, M3, M4
Data M1
Meio
de pag.
M2 M3 M4 Oper. Créd.
Sist. Financ.
12 meses %
Variação % ano
Valor % 12
meses
i real
IGPM
PIB IPCA IGPM
2010 281876 1362389 2549739 3040495 16,7 20,57 -3,52 7,5 5,91 11,32
01/2011 257449 1348659 2554397 3044764 17,3 x x x x x
2011 285377 1617480 3030280 3550253 16,8 19,02 4,18 2,6 6,50 5,10
01/2012 259833 1591803 3085569 3599589 18,2 x X X X X
2012 324483 1763932 3518246 4103151 15,6 16,2 -1,1 1 5,84 7,82
01/2013 286780 1720981 3548965 4128406 14,7 X 0,132 x 0,89 0,34
12/2013 344843 1953197 3820243 4455383 8,6 14,64 0,938 2,3 5,91 5,51
01/2014 312969 1929693 3815899 4434913 7,4 14,8 X X 0,55 0,48
12/2014 351603 2150684 4319484 4993133 13,4 11,8 4,9580 -3 6,41 3,69
01/2015 321695 2127291 4335516 5049003 14,3 x x x x x
12/2015 333679 2271475 4745411 5559357 11,3 6,6 0,052 -3,9 10,67 10,54
12/2016 346330 2369722 5281597 6154325 10,8 -3,5 4,03   5,97 6,60

  MOEDA SEGUNDO SUA LIQUIDEZ:
M0 = Base Monetária = Moeda corrente + Reservas bancárias;
M1 = Meio de Pagamento = Oferta Monetária = Moeda corrente + Dep. a vista;
M2 = M1 + Dep. Investimentos + Poupança;
M3 = M2 + Fundos Invest. + Oper. Compromissadas;
M4 = M3 + Títulos Federais Selic. 


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