domingo, 18 de agosto de 2019

O IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO, A EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA NACIONAL, A QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO NACIONAL.


O IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO, A EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA NACIONAL, A QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO NACIONAL.

O Imposto de Importação tem a finalidade arrecadatória, de proteção à indústria ou a segmentos de negócios nacional. As taxas devem ser moderadas e descendentes com o tempo, para não servirem como acomodatórias para as empresas locais (inclusive as multinacionais).

O Imp. de Import. não deve ser alto (na verdade deve ser zero ou muito baixo) para maquinários, tecnologias, matérias primas destinadas a produção de produtos para exportação, para não inviabilizar as empresas brasileiras a concorrerem com as do exterior. A EMBRAER jamais existiria se tivesses tributação alta em suas importações. Uma siderurgia jamais conseguirá concorrer se tiver tributação alta para importar maquinários (altos fornos), tecnologias e outros produtos. Por outro lado, não terá estímulo para trabalhar e desenvolver a melhoria contínua (produtividade) se tiver proteção excessiva (Imp. de Import.) para sua produção. A melhoria contínua e as inovações só ocorrem em ambientes de concorrência, na luta pelo lucro e pela sobrevivência.   O desenvolvimento (melhoria contínua e qualidade da produção) não ocorre em economias com altas proteções tarifárias.

EFEITOS DO II NA QUALIDADE DE VIDA: vimos os efeitos no desenvolvimento das empresas nacionais. Eles ocorrem também na qualidade de vida da população. Segmentos onde os produtos estrangeiros levam vantagem excessiva. Um exemplo: vinhos, Whiskies e runs. Gerações passadas de jovens brasileiros foram submetidos a bebidas de baixa qualidade (inclusive falsificações grosseiras) que influenciaram sua qualidade de vida e até a saúde. Se as importações de vinhos, whiskies e runs não fossem excessivamente protegidas a indústria local teria se adequado para concorrer. Se não conseguissem não mereceriam a proteção excessiva. É a concorrência e o mercado (a demanda) que estimulam a produção competitiva. Pode-se generalizar o pensamento.

EFEITOS NO DESENVOLVIMENTO DO CONHECIMENTO: os governos militares brasileiros com sua política de proteção excessiva e até ojeriza a produtos importados (principalmente computadores e informática) atrasou o desenvolvimento do conhecimento da população brasileira e o desenvolvimento de todo o nosso parque industrial. A indústria automobilística semente agora está se adequando aos produtos (qualidade e preços) de outros países.

IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO SUPERIOR A 30% (EXISTEM SUPERIORES) É ABSURDO, INFLUENCIA A QUALIDADE DE VIDA E DESMOTIVA A MELHORIA CONTÍNUA (GANHOS DE PRODUTIVIDADE). Jamais seremos um país desenvolvido com proteção tarifária. É a concorrência e o mercado que desenvolvem um país. 08/2019


sábado, 10 de agosto de 2019

A RENDA NACIONAL, OS GASTOS IMPRODUTIVOS E O CRESCIMENTO. .



A RENDA NACIONAL, OS GASTOS IMPRODUTIVOS E O CRESCIMENTO.

PNB (produto nacional bruto) = RNB (renda nacional bruta).

RNB = RT + L + J + A; onde RT = renda do trabalho assalariado da iniciativa privada e do governo, autônomos e outros; L = lucros; J = juros; A aluguéis.

Existe uma relação entre a RNB e o PNB (são iguais). Se a renda não sobe o PNB também não sobe. A demanda é efeito da renda das famílias (renda do trabalho, juros, lucros e aluguéis).  Existe também uma relação entre gastos produtivos, improdutivos e crescimento do PIB.

Não se inclui no cálculo do PNB: serviços domésticos da dona de casa, pagamentos de renda que não resultem de atividades produtivas (aposentadorias, juros da dívida pública) e atividades ilegais (não socialmente úteis, como contrabando, etc.).

Como a renda do trabalho das atividades privadas sobe pouco o efeito sobre as atividades é também pequeno. Apenas a renda dos trabalhadores dos governos subiu acima da inflação (a renda é alta, mas são poucos em relação à população). Sem renda, sem demanda (sem consumo). Sem demanda, lucros baixos. Com pouca atividade a demanda por empréstimos e financiamentos também é baixa, tendo como efeito juros nominais de mercado baixos (reduz renda das famílias que têm aplicações pequenas). A renda baixa das poupanças das famílias traz insegurança quanto ao futuro e reduz a demanda (em um segundo momento a demanda por ativos que não moeda subirá).

Como subir a renda das famílias? Com empregos. Como subir empregos? Com investimentos produtivos por parte do governo. Mesmo produzindo déficits? Para dar um impulso inicial sim, mas com responsabilidade.  REDUZIR GASTOS IMPRODUTIVOS DOS GOVERNOS

PUBLICAÇÕES ANTERIORES SOBRE O ASSUNTO:




sexta-feira, 12 de julho de 2019

RELAÇÃO SELIC, SELIC REAL, OUTROS ATIVOS E FLUXO FINANCEIRO CAMBIAL



ATIVOS
01/19
02/19
03/19
04/19
05/19
06/19
2019
SELIC (-20% IR)
0,54
0,49
0,47
0,52
0,54
0,47
3,07 (2,456
CDI (-20% IR)
0,54
0,49
0,47
0,52
0,54
0,376
3,07 (2,456
POUPANÇA
0,37
0,37
0,370
0,37
0,37
0,37
2,25
IBOVESPA
10,82
-1,86
-0,18
0,98
0,70
4,06
14,88
DÓLAR PTAX
-5,75
2,37
4,23
1,25
-0,12
-2,75
-3,23
Dólar paral. (tur.)SP



0,13
0,09
2,17
-0,74
Euro BC
-5,55
1,55
2,78
1,00
-0,59
-0,80
-3,92
OURO BM&F B3
-2,03
1,94
1,58
0,93
1,36
6,79
10,84
IPCA
0,32
0,43
0,75
0,57
0,13
0,01
2,23
CDI - 20% IRF - IPCA
0,112
-0,038
-0,374
-0,154
0,302
0,201
0,226
IGPM
0,01
0,88
1,26
0,92
0,45
0,80
4,38
CDI - 20% IRF - IGPM
0,422
-0,488
-0,884
-0,504
0,018
-0,424
-1,924




FLUXO CAMBIAL FINANCEIRO 1ª SEMESTRE 2019

TÍTULO 2019
JAN.
FEV.
MAR.
ABR.
MAI.
JUN.
TOTAL
FLUXO CAMBIAL FINANCEIRO
552
6556
-7101
-5751
-1149
-8434
-15327




quinta-feira, 27 de junho de 2019

SELIC X IPCA X IGPM X IPAM X CURVA DE JUROS X CONTRAÇÃO X EXPANSÃO


A diferença entre os preços ao consumidor (IPCM e  IPCA), O IGPM e o IPAM pode ser considerada como preços ainda não repassados aos consumidores. Uma especie de inflação reprimida pelo mercado, se as atividades passarem a ser expansionistas os preços ao consumidor tendem a subir para corrigir as perdas). 

O IGPM DE JUNHO DEU 0,80%, ACUMULADO DE 12 MESES 6,51% (no ano 4,38%). 

O IPAM DE JUNHO DEU 1,16%, ACUMULADO DE 12 MESES 7,91% (no ano 5,5%).

O IPCM DE JUNHO DEU -0,07%, ACUMULADO DE 12 MESES 3,87% (no ano 2,42%).

O IPCA DE JUN. ACUMULADO 12 MESES ESTÁ EM 3,37% (no ano 2,23%).

IPCA - META 4,5% a.a; 0,36748% a.m (em vermelho acima da meta).
Mês/Ano
2008
2009
2010
20111
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
JAN.
0,54
0,48
0,75
0,83
0,56
0,86
0,55
1,24
1,27
0,38
0,29
0,32
FEV.
0,49
0,55
0,78
0,80
0,45
0,60
0,69
1,22
0,9
0,33
0,32
0,43
MAR.
0,48
0,20
0,52
0,79
0,21
0,47
0,92
1,32
0,43
0,25
0,09
0,75
ABR.
0,55
0,48
0,57
0,77
0,64
0,55
0,67
0,71
0,61
0,14
0,22
0,57
MAI.
0,79
0,47
0,43
0,47
0,36
0,37
0,46
0,74
0,78
0,31
0,40
0,13
JUN.
0,74
0,36
0,00
0,15
0,08
0,26
0,40
0,79
0,35
-0,23
1,26
0,01
JUL.
0,53
0,24
0,01
0,16
0,43
0,03
0,01
0,62
0,52
0,24
0,33

AGO.
0,28
0,15
0,04
0,37
0,41
0,24
0,25
0,22
0,42
0,19
-0,09

SET.
0,26
0,24
0,45
0,53
0,57
0,35
0,57
0,54
0,08
0,16
0,48

OUT.
0,45
0,28
0,75
0,43
0,59
0,57
0,42
0,82
0,26
0,42
0,45

NOV.
0,36
0,41
0,83
0,52
0,60
0,54
0,51
1,01
0,18
0,28
-0,21

DEZ.
0,28
0,37
0,63
0,50
0,79
0,92
0,78
0,96
0,30
0,44
0,15

ANO
5,90
4,31
5,91
6,50
5,84
5,91
6,41
10,67
6,29
2,95
3,75
2,23


IGPM - IPAM - IPCM - (vermelho acima da meta)

DATAIGPMIPAMIPCM
Mês
12
meses
Mês
12
meses
Mês
12
meses
20140,623,690,632,130,766,76
20150,4910,540,3911,200,9210,24
20160,547,170,697,640,206,25
20170,89-0,521,24-2,550,303,14
2018-1,087,54-1,679,430,044,12
2019 / JAN.0,016,74-0,268,160,584,15
FEV.0,887,601,229,500,264,13
MAR.1,268,271,6710,340,584,58
ABR.0,928,641,0710,730,694,97
MAI.0,458,640,549,170,355,07
JUN.0,806,511,167,91-0,073,87





CURVA DE JURO DO DIA 26/06/2019. O JURO COM VENCIMENTO EM 04/2022 ESTÁ EM 6,58%, PARA UMA SELIC DE 6,5%É UMA DEMONSTRAÇÃO DE ATIVIDADES FRACAS EM CONTRAÇÃO. 


MAG 06/2019