domingo, 2 de junho de 2019

POR QUE O PIB DO BRASIL CRESCE POUCO?


POR QUE O PIB DO BRASIL CRESCE POUCO?

O modelo de previdência estatal diferenciado para trabalhadores da iniciativa privada (INSS) e os servidores públicos, municipal, estadual e federal (RPPS), com privilégios e mordomias insustentáveis no tempo. São poucas pessoas em relação ao INSS (4%) com influência na demanda agregada relativamente pequena. O sistema privado (INSS) com muitas desonerações, renúncias fiscais e assistência social inviabilizando-o. O INPS (previdência social) foi transformado em INSS (seguridade social) para absorver a demagogia da assistência social que o inviabilizou. O sistema de repartição vulnerável a corrupções inviabilizando o de capitalização (sabidamente o melhor e mais justo). São 30 milhões de trabalhadores INSS sustentando (ATRAVÉS DE TRIBUTAÇÃO GERAL) 2 milhões do serviço público. Os déficits ascendentes e insustentáveis (inviáveis) no tempo, faz as análises racionais de cenários (conjuntura prospectiva) terem como visão de futuro um quadro de grave crise econômica (a insegurança futura da moeda afasta investimentos externos). As expectativas ficam negativas. A credibilidade nas instituições, a segurança para o capital a investir, o ambiente de negócios e a previsibilidade desaconselham os riscos de novos investimentos. A crescente má distribuição da renda tendo como causa primeira e principal o custo dos altos salários e a previdência pública insustentáveis, com atividades improdutivas muito superior ao aceitável e as produtivas e necessárias deficientes, reduz a demanda agregada (desemprego e insegurança na manutenção dos atuais). Sem demanda agregada as expectativas ficam negativas, mas a causa principal é a previsão de agravamento da crise se a reforma da previdência não for feita ou for feita pela metade. Com um legislativo que fez as leis que impedem o Brasil de crescer negando-se a fazer as reformas necessárias sem levar vantagens (ministérios com verbas). Com a mídia, evidentemente parcial, passando mais insegurança, apesar de terem perdido o poder de influenciar nas eleições para o fenômeno das mídias sociais, influenciam negativamente quanto a segurança e previsibilidade de cenários (é o verdadeiro tiro no pé).

INVESTIMENTOS só ocorrem onde existe segurança para o capital (o risco da moeda é fundamental para investimentos externos) e expectativas positivas para o ambiente de negócios que justifiquem a relação risco/lucro. Os empregos para crescer exigem novos investimentos. Empregos e segurança quanto aos atuais motivam a demanda agregada (que motivam novos investimentos).

PONTOS POSITIVOS: o Brasil aprendeu a fazer política monetária e cambial responsáveis, tem quadros de qualidade no serviço público, basta motivá-los, órgãos de estado eficientes (nem sempre eficazes), população grande (210 milhões), demanda das famílias ainda não satisfeita (basta aumentar a renda e segurança nos empregos). É possível reverter o quadro de INSEGURANÇA E CRISE FUTURA para segurança e expectativas positivas, mas as reformas precisam ser feitas. Quem tem o poder de fazer as reformas (na verdade corrigir o que fez de errado no passado)? O poder legislativo. Quem tem o poder tem a responsabilidade. FAÇAM.
MAG 06/2019.

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