POR
QUE O PIB DO BRASIL CRESCE POUCO?
O modelo de previdência estatal diferenciado para
trabalhadores da iniciativa privada (INSS) e os servidores públicos, municipal,
estadual e federal (RPPS), com privilégios e mordomias insustentáveis no tempo.
São poucas pessoas em relação ao INSS (4%) com influência na demanda agregada
relativamente pequena. O sistema privado (INSS) com muitas desonerações, renúncias
fiscais e assistência social inviabilizando-o. O INPS (previdência social) foi
transformado em INSS (seguridade social) para absorver a demagogia da assistência
social que o inviabilizou. O sistema de repartição vulnerável a corrupções
inviabilizando o de capitalização (sabidamente o melhor e mais justo). São 30
milhões de trabalhadores INSS sustentando (ATRAVÉS DE TRIBUTAÇÃO GERAL) 2
milhões do serviço público. Os déficits ascendentes e insustentáveis
(inviáveis) no tempo, faz as análises racionais de cenários (conjuntura
prospectiva) terem como visão de futuro um quadro de grave crise econômica (a insegurança
futura da moeda afasta investimentos externos). As expectativas ficam negativas.
A credibilidade nas instituições, a segurança para o capital a investir, o ambiente
de negócios e a previsibilidade desaconselham os riscos de novos investimentos.
A crescente má distribuição da renda tendo como causa primeira e principal o
custo dos altos salários e a previdência pública insustentáveis, com atividades
improdutivas muito superior ao aceitável e as produtivas e necessárias deficientes,
reduz a demanda agregada (desemprego e insegurança na manutenção dos atuais). Sem
demanda agregada as expectativas ficam negativas, mas a causa principal é a
previsão de agravamento da crise se a reforma da previdência não for feita ou
for feita pela metade. Com um legislativo que fez as leis que impedem o Brasil
de crescer negando-se a fazer as reformas necessárias sem levar vantagens (ministérios
com verbas). Com a mídia, evidentemente parcial, passando mais insegurança,
apesar de terem perdido o poder de influenciar nas eleições para o fenômeno das
mídias sociais, influenciam negativamente quanto a segurança e previsibilidade
de cenários (é o verdadeiro tiro no pé).
INVESTIMENTOS só ocorrem onde existe segurança para o
capital (o risco da moeda é fundamental para investimentos externos) e expectativas
positivas para o ambiente de negócios que justifiquem a relação risco/lucro. Os
empregos para crescer exigem novos investimentos. Empregos e segurança quanto
aos atuais motivam a demanda agregada (que motivam novos investimentos).
PONTOS POSITIVOS: o Brasil aprendeu a fazer política
monetária e cambial responsáveis, tem quadros de qualidade no serviço público,
basta motivá-los, órgãos de estado eficientes (nem sempre eficazes), população
grande (210 milhões), demanda das famílias ainda não satisfeita (basta aumentar
a renda e segurança nos empregos). É possível reverter o quadro de INSEGURANÇA
E CRISE FUTURA para segurança e expectativas positivas, mas as reformas precisam
ser feitas. Quem tem o poder de fazer as reformas (na verdade corrigir o que
fez de errado no passado)? O poder legislativo. Quem tem o poder tem a responsabilidade.
FAÇAM.
MAG 06/2019.
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