sexta-feira, 23 de maio de 2014

COPOM CUMPRA O SEU DEVER, SUBA A SELIC, NÃO FAÇA DEMAGOGIA ELEITORAL.

COPOM: CUMPRA O SEU DEVER, SUBA A SELIC, NÃO FAÇA DEMAGOGIA ELEITORAL.
Já vimos que a Selic demagógica de 7,25% trouxe de volta o processo inflacionário (apesar da demagogia dos preços reprimidos) e não provocou o crescimento econômico (PIB). Reduziu a capacidade de crescimento harmônica do PIB (PIB potencial). A Selic, na conjuntura atual, tem que experimentar nesta reunião mais um aumento de 0,5%, (e ir até 12,5% se necessário) para permitir que os preços reprimidos (que desarmonizam e reduz a previsibilidade, necessária ao investimento e ao crescimento sustentado) sejam corrigidos sem que o processo inflacionário retome o viés ascendente (não tem outra saída). 
A atuação do BC no câmbio, fazendo swaps de US$197,618 bilhões (risco que o BC ainda corre e por extensão os contribuintes, sem autorização do congresso nacional), apesar de aparentemente vitoriosa (somada aos aumentos da Selic) ainda corre risco. Os dólares em excesso (adormecidos) no mundo e as taxas de juros negativos de cp e as muito baixas de lp pagas pelos títulos do tesouro americano não perdurarão por muito mais tempo. O correto é  a atuação do BC ser limitada ao necessário para dar liquidez ao mercado (e não dar liquidez aos jogadores). A atuação maior do BC comprando dólares (existe um limite de moeda) e menor nos swaps (um saco sem fundo) seria o mais adequado ao momento (e mais seguro para o futuro). E a inflação? Combata com política fiscal e monetária adequadas. O dólar subiria? Talvez sim, mas muito longe das desvalorizações competitivas receitadas pelos desenvolvimentistas (uma medida artificial e discricionária).
Diferente do país que emite a moeda reserva mundial (USA), que pode ter déficits sem lágrimas, emitir e exportar inflação, pagar as menores taxas de juros do mundo e ainda poder comprar os ativos desvalorizados dos outros países (com papel pintado de verde, hoje nem isto, apenas o custo de uma escrituração eletrônica).    MAGECONOMIA 22/05/2014

Em 02/06/2014 Gustavo Loyola escreveu no Valor Econômico: 

Tolerância zero com a inflação


http://www.valor.com.br/opiniao/3570680/tolerancia-zero-com-inflacao#ixzz33UUiCbor

Um comentário:

  1. A espiral preços salários começa (a relativa paz sindical acaba). O nível da poupança nacional cai (os investimentos passam a depender da poupança externa). Se a correção de rumo não ocorrer a ESTAGFLAÇÃO é a tendência. A correção de rumos trará sofrimentos com o estouro da bolha. Frase do artigo INFLAÇÃO publicado em 06/2008 no SITE www.magconsultoria.uaivip.com.br

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