PIB
POTENCIAL X NÍVEL DE ATIVIDADES X INFLAÇÃO.
BRASIL
ATUAL (DESENVOLVIMENTISTAS X MONETARISTAS).
Sem maiores
aprofundamentos teóricos, apenas apelando para o bom senso (razão), contrariando
a turma dos economistas “nacional-desenvolvimentistas”, podemos afirmar que os
conceitos de capacidade instalada (de produção) e por extensão capacidade de
crescimento da economia (PIB potencial), existem e são necessários ao estudo da
ciência. Esta introdução é uma crítica à turma que desacredita os conceitos de
PIB potencial e de Equilíbrio (geral da economia, de taxa básica de juros, etc.,
esquecendo-se que o conceito de equilíbrio presume o desequilíbrio). Para esta
turma (alguns se definem como keynesianos) responsabilidade fiscal e monetária,
nem pensar em tal esforço, viver no mundo real é desnecessário e até pecado. É o
que chamo de turma do pensamento mágico. Não conhecem nem aceitam os conceitos
de investimento produtivo e improdutivo (necessários e desnecessários). Para
eles construir pirâmides do Egito provoca riqueza (conforme Keynes, acredito que
numa escorregada, quando vivenciava e sofria os efeitos da crise de 29/30).
Em 1776, Adam
Smith escreveu em seu livro A RIQUEZA
DAS NAÇÕES:
Trecho do capítulo III: “As grandes nações nunca empobrecem devido ao
esbanjamento ou à imprudência de particulares, embora empobreçam às vezes em
consequência do esbanjamento e da imprudência cometidos pela administração
pública. Toda ou quase toda renda pública é empregada, na maioria dos países, em
manter cidadãos improdutivos. Tais pessoas constituem uma corte numerosa e
esplêndida, um grande estabelecimento eclesiástico, grandes esquadras e
exércitos, que em tempos de paz nada produzem, e em tempos de guerra nada
adquirem que possa compensar os gastos de sua manutenção, mesmo enquanto perdura
a guerra. Essas pessoas que nada produzem, são mantidas pela produção do
trabalho de terceiros. Quando, portanto, esse contingente é multiplicado além do
necessário, em determinado ano ele pode consumir uma parcela tão grande da
produção anual, a ponto de não deixar o suficiente para manter os trabalhadores
produtivos, que reproduziriam, no ano vindouro, o que foi gasto neste. Em
consequência, a produção do ano seguinte será menor do que a do precedente e se
a mesma situação confusa continuar, a produção do terceiro ano será ainda
inferior à do segundo. Os cidadãos improdutivos, que deveriam ser mantidos
apenas por uma parcela da renda economizada pelo povo, podem chegar a consumir
parte tão relevante da renda total, e com isso obrigar tão grande número de
pessoas a interferir em seu capital, nos fundos destinados à manutenção de mão
de obra produtiva, que toda a frugalidade e a boa administração dos indivíduos
podem ser incapazes de compensar o desperdício e aviltamento da produção,
gerados por essa intromissão violenta e forçada.”
UM
RESUMO DE CONCEITOS ACEITOS POR TODOS OS ECONOMISTAS RACIONAIS E ADEPTOS DA
RESPONSABILIDADE FISCAL E MONETÁRIA:
1) NAIRU
(Non-Accelerating Inflation Rate of Unemployment): TAXA DE DESEMPREGO QUE NÃO
ACELERA A INFLAÇÃO.
2) NAICU
(Non-Accelerating Inflation Rate of Capacity Utilization): Taxa de utilização da
capacidade instalada que não acelera a inflação.
3)
NUCI:
NÍVEL DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA
4)
PIB
POTENCIAL:
CAPACIDADE DE CRESCIMENTO SUSTENTADO (sem inflação ascendente) DA ECONOMIA.
5)
HIATO
DO PRODUTO:
diferença entre o PIB potencial e o efetivo.
6) HIATO
INFLACIONÁRIO: demanda agregada maior do que a oferta agregada em situação
de pleno emprego dos fatores.
7) HIATO
DEFLACIONÁRIO: oferta agregada maior do que a demanda agregada em situação
de desemprego;
8)
Em 1906, Knut Wicksell
escreveu (ideia básica do monetarismo moderno): "o problema fundamental da
ciência monetária (contrariando os economistas “nacional-desenvolvimentistas”)
teria solução teórica e prática, bastando para isso a adequada manipulação da
taxa de juro, "reduzindo-a quando os preços estivessem em baixa, e elevando-a
quando se mostrassem em alta."
9) MODELOS
ECONÔMICOS:
modelo é uma representação simplificada da realidade e como tal deve ser
entendido. É a expressão matemática de uma teoria econômica. Formulação de um
modelo econômico: a) delimitar o fenômeno ou grupos de fenômenos que se deseja
estudar; b) localizar as variáveis; c) estabelecer as relações existentes entre
as variáveis (equações); d) ter uma ideia definida da finalidade que deverá
alcançar.
PLANO REAL (Itamar Franco e FHC) E O TRIPÉ (Armínio Fraga):
o plano real conseguiu uma fórmula (URV = unidade real de valor) de fazer o
judiciário aceitar a morte da correção monetária (não sem muitas decisões
ignorantes de juízes que não entendem nada de economia, finanças, índices de
preços e matemática financeira e decidem a respeito como se doutores fossem no
assunto). Eliminada a inflação passada caberia ao governo reduzir o déficit
público nominal (tendo como limite máximo a capacidade de crescimento da
economia = PIB potencial), fixar uma taxa básica de juros adequada (em torno da
taxa de juro de equilíbrio da economia, a neutra que não provoca inflação) e
deixar o câmbio flutuar. Como o governo não conseguiu produzir os superávits
primários necessários (déficit nominal reduzido das despesas financeiras) teve
que controlar o câmbio para controlar a inflação (não deixou o câmbio flutuar).
Isto (juntamente com o risco Lula, 2002) quase levou o país a uma nova moratória
e ao enterro do plano real. Armínio Fraga com a introdução do tripé (meta de
inflação, superávit primário e câmbio flutuante) e o compromisso de FHC com a
fórmula salvou o plano real. Lula, um populista pragmático, assinando a carta
compromisso com o FMI (jogando às favas o besteirol demagógico populista e
ignorante do programa e dos economistas do PT) deu continuidade ao tripé, sempre
prestigiando seu presidente do BC, o monetarista Henrique Meirelles (até
aumentou o superávit primário).
DILMA
ROUSSEF E A NOVA MATRIZ ECONÔMICA:
DR que já havia declarado sua simpatia pelo nacional-desenvolvimentismo
(inclusive agredindo a ética e criticando HM durante o governo Lula) montou uma
equipe econômica sem compromisso com a responsabilidade fiscal e monetária
(gaste à vontade, abaixe a taxa básica e por mágica tudo dará certo. Não deu).
Inventaram (seus economistas keynesianos e desenvolvimentistas) a “nova matriz
econômica” que quase leva o Brasil à nova moratória. Não levou, pois quando
viram a bobagem que estavam fazendo, inflação subindo, PIB sem crescer, Saldo em
transações Correntes (contas externas) com negativo ascendente, chegando a mais
de US$ 80 bilhões e a Conta Capital e Financeira, pela primeira vez em muitos
anos não conseguindo financiar, mudaram de lado e retornaram, verdade que
envergonhadamente, ao tripé que tanto criticaram
(semelhante à pessoa que ganha 100, gasta 150 e pede emprestado para sustentar
sua irresponsabilidade, prometendo pagar não se sabe como).
Isto apesar de terem
desarmonizado a economia com preços reprimidos, desvalorizando empresas
brasileiras, inclusive estatais, trazendo insegurança ao mercado e paralisando
os investimentos (fizeram tudo errado). A inadequada taxa básica desarmonizou o
frágil equilíbrio existente entre a demanda e a oferta, fazendo a primeira
crescer em velocidade muito superior à segunda variável. O resultado foi
a demanda ser sustentada por importações e déficits em contas externas. O
processo inflacionário que estava sendo controlado retornou perigosamente.
DESENVOLVIMENTISTAS X MONETARISTAS: os monetaristas afirmam que a política
monetária (taxa básica incluída) tem que ser harmônica com a política fiscal.
Política fiscal responsável permite taxa básica menor, o inverso é verdadeiro.
Afirmam também que uma política econômica considerada inconsistente
(irresponsável) trás insegurança ao mercado e a imprevisibilidade desmotiva
investimentos (reduzindo o crescimento da oferta e da produtividade). Os
desenvolvimentistas ainda acreditam na mágica da irresponsabilidade fiscal e
monetária provocar crescimento sem inflação (ou que um pouquinho mais de
inflação não faz mal). A experiência já provou que acelera o processo
inflacionário e provoca estagflação (inflação sem crescimento). Uma sequência de
anos com crescimento do M4 (quantidade de moeda) superior a 15%, com PIB
crescendo em torno de 2%, só pode ter como resultado processo inflacionário
ascendente e fuga da moeda para outros ativos (ações, imóveis, etc.) como
reserva de valor, provocando a formação das famosas bolhas de seus preços
(riqueza virtual). O furo da bolha, sabemos, vem acompanhado de sofrimentos com
a perda da riqueza virtual (as atividades acompanham a queda).
N Nas tabelas abaixo vemos a queda da quantidade de moeda e das operações de
crédito para conter o processo inflacionário, que terá ainda de ajustar os
preços reprimidos
(harmonizar os preços relativos) e liberar o câmbio (dólar). Para evitar a desvalorização do
real o BC, além de subir a Selic para 11%, apostou US$ 198 bilhões contra o
dólar (swaps). A irresponsabilidade fiscal e monetária aconselhada pelos
“desenvolvimentistas (keynesianos)” leva a economia a um nível de equilíbrio
artificialmente mais alto (virtual), e a correção tem que passar por uma redução
das atividades (é o preço que se cobra da irresponsabilidade e do pensamento
mágico). MAG 06/2014.
M1, M2, M3, M4
|
||||||||||
Data
|
M1
Meio
de pag.
|
M2
|
M3
|
M4
|
Oper.
Créd.
Sist. Financ.
12 meses %
|
Variação % ano
|
||||
Valor
|
12
meses
|
i real
IGPM
|
PIB
|
IPCA
|
IGPM
|
|||||
2010
|
281876
|
1362389
|
2549739
|
3040495
|
16,7
|
20,57
|
-0,102
|
7,5
|
5,91
|
11,32
|
01/2011
|
257449
|
1348659
|
2554397
|
3044764
|
17,3
|
x
|
x
|
x
|
x
|
x
|
2011
|
285377
|
1617480
|
3030280
|
3550253
|
16,8
|
19,02
|
4,18
|
2,6
|
6,50
|
5,10
|
01/2012
|
259833
|
1591803
|
3085569
|
3599589
|
18,2
|
x
|
X
|
X
|
X
|
X
|
2012
|
324483
|
1763932
|
3518246
|
4103151
|
15,6
|
16,2
|
-1,1
|
1
|
5,84
|
7,82
|
01/2013
|
286780
|
1720981
|
3548965
|
4128406
|
14,7
|
X
|
0,132
|
0,89
|
0,34
|
|
12/2013
|
344843
|
1953197
|
3820243
|
4455383
|
8,6
|
14,64
|
0,938
|
2,3
|
5,91
|
5,51
|
01/2014
|
312969
|
1929693
|
3815899
|
4434913
|
7,4
|
14,8
|
X
|
X
|
0,55
|
0,48
|
05/2014
|
303211
|
1979397
|
3945538
|
4569701
|
7,6
|
3,25
|
0,076
|
X
|
3,33
|
3,22
|
MOEDA SEGUNDO SUA LIQUIDEZ:
M0 =
Base Monetária = Moeda corrente + Reservas;
M1 =
Meio de Pagamento = Oferta Monetária = Moeda corrente + Dep. a vista;
M2 = M1
+ Dep. Investimentos + Poupança;
M3 = M2
+ Fundos Invest. + Oper. Compromissadas;
M4 = M3
+ Títulos Federais Selic.
OPERAÇÕES DE CRÉDITO DO SISTEMA FINANCEIRO (BRASIL).
ANO
|
GOV.
|
INDUST.
|
HABIT.
|
RURAL
|
COMERC.
|
P. FÍS.
|
OUTROS
|
TOTAL
|
VAR. %
|
i real
|
PIB
|
IPCA
|
IGPM
|
|
12
meses
|
Ano
|
|||||||||||||
12/2007
|
18,8
|
213,8
|
45,8
|
89,2
|
97,6
|
314,3
|
156,3
|
935,97
|
X
|
X
|
0,174
|
5,4
|
4,46
|
7,75
|
12/2008
|
27,2
|
296,4
|
63,3
|
106,4
|
124,8
|
389,5
|
219,6
|
1227,5
|
31,14
|
31,14
|
9,624
|
5,1
|
5,9
|
9,81
|
12/2009
|
58,974
|
304,745
|
91,862
|
112,266
|
136,306
|
462,506
|
247,687
|
1414,34
|
15,22
|
15,22
|
- 3,52
|
-0,6
|
4,31
|
-1,72
|
12/2010
|
67,805
|
361,051
|
138,784
|
123,902
|
172,559
|
548,777
|
292,403
|
1705,28
|
20,57
|
20,57
|
-3,52
|
7,5
|
5,91
|
11,32
|
12/2011
|
81,671
|
417,385
|
200,506
|
141,134
|
208,415
|
633,758
|
347,483
|
2033,9
|
19,02
|
19,02
|
4,18
|
2,6
|
6,50
|
5,10
|
12/2012
|
118,833
|
461,997
|
277,047
|
171,301
|
227,212
|
698,505
|
404,739
|
2368,68
|
16,2
|
16,2
|
-1,1
|
1
|
5,84
|
7,82
|
12/2013
|
150,273
|
516506
|
395,224
|
218,162
|
242,271
|
767,512
|
425,200
|
2715,15
|
14,6
|
14,6
|
0,938
|
2,3
|
5,91
|
5,51
|
05/2014
|
167772
|
521893
|
440101
|
236034
|
237141
|
779178
|
421772
|
2803891
|
3,25
|
3,3
|
0,076
|
3,33
|
3,22
|
FONTE BCB
DADOS DO COMÉRCIO EXTERIOR
E INTERVENÇÕES DO BC NO CÂMBIO.
TÍTULOS
|
2008
|
2009
|
2010
|
2011
|
2012
|
10/13
|
11/13
|
12/13
|
2013
|
01/14
|
02/14
|
03/14
|
04/14
|
05/14
|
2014
|
1) BAL. COMERCIAL
|
24746
|
25347
|
20267
|
29796
|
19431
|
-224
|
1740
|
2654
|
2561
|
-4057
|
-2125
|
112
|
506
|
712
|
-4854
|
1 A) BAL. SERV. E
RENDAS
|
-57234
|
-52945
|
-70630
|
-85225
|
-76523
|
X
|
X
|
X
|
-87325
|
-7704
|
-5434
|
-6470
|
-8876
|
-7417
|
-35799
|
2) TRANS. CORRENTES
|
-28300
|
-24334
|
-47518
|
-52612
|
-54246
|
-7132
|
-5145
|
-8678
|
-81374
|
-11591
|
-7445
|
-6246
|
-8291
|
-6635
|
-40074
|
3) CONTA CAPITAL E
FINANC.
|
32986
|
70551
|
100102
|
111868
|
72762
|
2552
|
4170
|
5851
|
73778
|
14070
|
7627
|
7654
|
9945
|
7414
|
45773
|
4) DIV. EXTERNA bi.
|
267
|
282
|
350
|
402
|
442
|
476
|
482
|
485
|
485
|
489
|
493,7
|
503,67
|
518,6
|
518,15
|
518,15
|
5) RESERVAS caixa mi.
|
198793
|
238520
|
288575
|
352073
|
373147
|
3645054
|
362410
|
358808
|
358808
|
360936
|
362691
|
363914
|
366717
|
368752
|
368752
|
5.1) RESERVAS LIQUIDEZ
|
206806
|
239054
|
288575
|
352012
|
378613
|
376891
|
376096
|
375794
|
375794
|
375462
|
377217
|
377217
|
378418
|
379153
|
379153
|
6) FLUXO CAMB. Total
|
-983
|
28732
|
24354
|
65279
|
16753
|
-6200
|
2540
|
-8780
|
-12261
|
1610
|
-1856
|
2304
|
2783
|
-813
|
4028
|
6.1) Fluxo Comercial
|
47900
|
9924
|
-1650
|
43950
|
8373
|
-1063
|
4237
|
-1881
|
11136
|
1591
|
-2129
|
-521
|
3798
|
1922
|
4662
|
6.2) Fluxo Financeiro
|
-48883
|
18808
|
26004
|
21329
|
8380
|
-5137
|
-1697
|
-6898
|
-23396
|
19
|
272
|
2825
|
-1015
|
-2735
|
-634
|
7) INTERVENÇÕES BC
|
-5438
|
36527
|
41952
|
50107
|
5686
|
-5000
|
-1300
|
-3300
|
-11520
|
2460
|
0
|
1250
|
1575
|
2035
|
5285
|
7.1) Pronto
|
7585
|
24038
|
41417
|
47908
|
11152
|
0
|
0
|
0
|
0
|
X
|
X
|
x
|
x
|
X
|
X
|
7.2) Termo
|
0
|
0
|
0
|
2199
|
0
|
0
|
0
|
0
|
0
|
X
|
X
|
x
|
x
|
X
|
X
|
7.3) Linha c/ Recompra
|
-8338
|
8338
|
0
|
0
|
-5466
|
-5000
|
-1300
|
-3300
|
-11520
|
2460
|
X
|
1250
|
1575
|
1300
|
6585
|
7.4) Empréstimo
|
-4685
|
4151
|
535
|
0
|
0
|
0
|
0
|
0
|
0
|
X
|
X
|
x
|
x
|
X
|
0
|
8) OUTROS BC
|
18887
|
8211
|
8103
|
13331
|
8445
|
851
|
-795
|
-302
|
-2819
|
-295
|
1755
|
-27
|
1228
|
735
|
3359
|
9) EXPOSIÇÃO BC US$
swaps
|
27749
|
0
|
0
|
-3016
|
4204
|
140817
|
158425
|
175422
|
175422
|
192110
|
194223
|
197618
|
198701
|
203800
|
203800
|
9 .1) Resultado (caixa)
|
4801
|
3199
|
x
|
706
|
1098
|
4677
|
-7986
|
-49
|
-1315
|
-3920
|
8336
|
6206
|
3964
|
2202
|
16788
|
10) POS. CÂMB Bancos
|
C10130
|
C3391
|
V16784
|
V1583
|
V6069
|
V12289
|
V9577
|
V18124
|
V18124
|
V16593
|
V18597
|
V16254
|
V13578
|
V14342
|
V14342
|
11) VAR. CAMB. US$
|
31,93
|
-25,49
|
-4,307
|
12,579
|
8,94
|
-1,23
|
5,55
|
0,76
|
14,636
|
3,57
|
-3,83
|
-3017
|
-1,19
|
0,13
|
-4,42
|
MAG 06/2014.
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