SUBSÍDIOS E PRIVILÉGIOS (BNDES, JUROS,
CÂMBIO).
SUBSÍDIOS
BNDES: privilégios concedidos a minorias em detrimento de quem é obrigado a
sustentar (pagar). Os subsídios concedidos pelo BNDES (empresas e segmentos
protegidos) não são aprovados pelo congresso (é um poder discricionário que
permite abusos
pelos governos) . Os valores (e os privilegiados) não são conhecidos do grande
público (eleitores). O Tesouro Nacional capta pagando taxas muito maiores das
que o BNDES privilegia seus protegidos (empresas e segmentos). O congresso, os
contribuintes e os eleitores não aprovaram nem sabem em quanto isto monta.
Utilizado sem abusos, quantificados e aprovados pelo congresso, pode ser uma medida
suportada pelos contribuintes (Finame é um exemplo).
TAXA BÁSICA
(Selic) INADEQUADAMENTE FIXADA x ESTAGFLAÇÃO: já aprendemos que demagogia (ou
ignorância) utilizando taxa básica inadequadamente baixa nos leva para um
agravamento do processo inflacionário que termina em hiperinflação com
crescimento baixo (estagflação) e crise no balanço de pagamentos (a demanda
cresce em velocidade superior à oferta). Os produtores internos reduzem os
esforços para exportar (já que a demanda doméstica é superior à oferta) e as
importações suprem o excesso da demanda doméstica. Isto leva a crise no balanço
de pagamentos. A taxa básica é utilizada pelo BC
para adequar a liquidez (meios de pagamentos, M1, M2, M3, M4 e a oferta de
crédito, operações de crédito do sistema financeiro) à capacidade de crescimento
da economia (PIB potencial). É necessário que aja uma harmonia entre a
capacidade de crescimento da economia e os meios de pagamentos. Estes não podem
crescer indefinidamente acima do PIB potencial. Para um PIB potencial de
4% os meios de pagamentos e a oferta de crédito não devem crescer acima de 7%.
O crescimento inadequado dos meios de pagamento e do crédito, repetido por vários anos, fica insustentável, o processo inflacionário
se instala e
bolhas (preços subirem acima do IPC) em ativos que não moeda preanunciam a
crise (a estagflação e desvalorizações de ativos provocam a perda da sensação de riqueza,
reduzem as atividades e pioram as expectativas).
Ao contrário do que apregoam na imprensa, a taxa básica,
apesar de ter subido para 11%, ainda está negativa este ano (até o mês 4) em -0,76%
(cdi - 20% de irf - igpm) e pelo critério IPCA em -0,27%. Os aumentos não foram
o suficiente. Com taxa negativa os agentes (assalariados, autônomos e outras
rendas) fogem da moeda mais juros para o consumo e ativos que não moeda.
A taxa básica é que
determina os rendimentos dos poupadores (aplicadores), aposentados e formadores
de poupança para aposentar (assalariados, autônomos e outros).
FGTS - fundo que
deveria indenizar os trabalhadores pelo tempo de serviço é remunerado abaixo da
menor taxa de juros do mercado, inferior à caderneta de poupança.
Impressionante como os sindicatos (federações e confederações) dos trabalhadores
e das empresas não se revoltam contra este absurdo. Será porque sobrevivem de
imposto sindical obrigatório sem a adequada prestação de contas? É restolho copiado do
ultrapassado regime fascista italiano. As
empresas foram penalizadas a pagar 40% sobre o saldo do FGTS para evitar
prejuízos maiores aos trabalhadores (é o preço que pagam por não se revoltarem
contra este absurdo). O pior é que sindicatos e federações são antros de
formação de líderes políticos pouco comprometidos com a seriedade no
gerenciamento da qualidade dos gastos públicos e com a responsabilidade fiscal.
Sempre tentam entrar para o congresso, governos e até a presidência (isto
generalizado - pelegos empregadores e empregados) levando para lá os maus
costumes impunes no gerenciamento do dinheiro alheio (imposto sindical).
RELAÇÃO ENTRE POLÍTICA MONETÁRIA E POLÍTICA FISCAL (publicado
em 10/1998): A Política Monetária (executada
pelo BC) deve ser harmônica com a Política Fiscal (executada
pelo executivo), pois uma complementa a outra.
a) estando a economia em depressão (queda de preços e redução das atividades econômicas) é recomendável que o executivo aumente os Gastos Públicos e o BC reduza a Taxa Básica de Juro (um pouco abaixo da de equilíbrio);
b) estando a economia com inflação é recomendável que o BC aumente a Taxa Básica de Juro para um nível um pouco acima da taxa de equilíbrio (a menor taxa possível);
c) países em desenvolvimento, onde a infra-estrutura e os serviços básicos são ainda deficientes, é aceitável, como medida benéfica, que antecipa o bem estar da população, um déficit público até o nível do crescimento do PIB. O crescimento da economia dependerá sempre da qualidade dos gastos públicos (necessários e produtivos).
CÂMBIO - para evitar a
desvalorização e a desmoralização do real, o BC efetuou operações de swaps
cambiais no valor de US$197,618 bilhões até abril/2014 além dos aumentos da
Selic (não foram apenas efeitos dos aumentos da Selic, como os menos informados
escrevem). A receita dos "novos desenvolvimentistas" de baixar a taxa básica
(desconhecem que isto provoca aumento da inflação e dos juros de mercado de lp)
e fixar a taxa de câmbio acima do que o mercado negocia (um tipo de subsídio)
significa o governo pagar mais por cada dólar, à custa dos outros brasileiros,
além de todas as distorções originadas por artificialismos, como inflação, perda
de poder de compra (qualidade de vida), inclusive de ganho de produtividade das
empresas através de modernizações e inovações de maquinários e sistemas, etc.
UMA DISTORÇÃO DE
ENTENDIMENTO: em um artigo em influente jornal de economia e finanças um
ex-ministro da fazenda escreve: "o aumento da taxa de juro real interna
(refere-se à Selic) com relação à taxa externa atrai capital externo, valoriza o
câmbio, aumenta as importações, reduz as exportações, aumenta o déficit em conta
corrente, reduzindo a demanda global."
Na verdade ocorre o
seguinte: o aumento da taxa básica reduz as atividades (a demanda), a inflação,
aumenta a credibilidade da autoridade monetária, melhora as expectativas e por
extensão pode valorizar a moeda. A reversão do fluxo cambial de negativo para
positivo só ocorre se a melhoria da credibilidade da autoridade monetária
acontecer. O BC pode taxar com IOF o fluxo de capital de curto prazo. O custo
das importações caem ajudando o combate à inflação e reduzindo a necessidade de
aumento da taxa básica. As empresas podem se modernizar comprando novos
maquinários e sistemas que aumentam a produtividade e reduzam o custo de
produção (ganho de competitividade). O pior da receita de desvalorizar
artificialmente a moeda pátria é a desvalorização dos ativos reais e das
empresas do país com a consequente desnacionalização (por preço artificialmente
baixo). É a opção pela pobreza.
LIBERALISMO: tem como
um dos princípios fundamentais limitar o poder discricionário (autoritário) de
governantes (nasceu combatendo o poder absolutista monárquico), de autoridades,
de oligopólios e de monopólios através de leis, normas e regulamentos. O poder
deve ser limitado por leis, normas e regulamentos (controladorias e auditorias).
O poder deve ser da norma e não da autoridade. Resumindo: os liberais são a
favor das normas que limitam o poder discricionário das autoridades e contra as
que aumentam. Por este motivo Milton Friedman foi contra a independência dos BCs
(entre o poder ficar com a autoridade burocrática e técnica ou a eleita pelo
povo, considerou um mal menor ficar com este). A meta de inflação e o câmbio
flutuante são uma limitação de poder para o BC (política monetária e cambial). O superávit fiscal é uma redução
do poder discricionário do TN (política fiscal). As agências reguladoras têm a obrigação de fiscalizar
a qualidades dos serviços e as planilhas dos preços dos serviços públicos
prestados por
oligopólios (ou monopólios naturais) através de concessão, autorização ou permissão.
A ignorância, fruto da desonestidade acadêmica, que definia os liberais (ou
neoliberais) como contra todas as formas de regulamentações (registrado
abusivamente na imprensa brasileira, felizmente reduzido), tentou (e ainda
tenta) responsabilizar isto como a causa da crise americana de 2007/8
(preanunciada para os bem informados). Não se dão ao trabalho de relacionar que
desregulamentação e quais os efeitos provocados que desaguaram na crise. Uns
mais demagogos (ou ignorantes mesmo) chegaram a definir os neoliberais como
contra até as controladorias e as auditorias. Na verdade os liberais são contra
as normas que tentam criar dificuldades para vender facilidades. São contra os
entraves e as complexidades desnecessárias que dificultam e encarecem a
operação, a gerencia e
as estratégias empresariais. É como querer ensinar aos padres a rezar as missas.
Não aprenderam com a derrocada generalizada e total dos regimes totalitários de
planejamento centralizado (comunismo e socialismo). Um regime que adota o
planejamento centralizado só o consegue através da centralização, também, de
poderes (é a burrocracia dominando e empobrecendo os países). Um regime de
planejamento centralizado (comunismo, socialismo) nunca poderá se definir como
democrático (demagogicamente se definiam), ou liberal, será sempre totalitário
(ditadura, como bem definiu Karl Marx). As economias de mercado (capitalismo) só
funcionam bem sob o regime liberal-democrata. O capitalismo de estado é uma
mistura infeliz do pior do comunismo com o pior do capitalismo. O
liberalismo prega a menor presença estatal possível e a maior quando necessária.
MAGECONOMIA 01/05/2014.
AS TABELAS ABAIXO REFORÇAM E DÃO SUSTENTAÇÃO AO ARTIGO:
OPERAÇÕES DE CRÉDITO DO SISTEMA FINANCEIRO
(BRASIL).
ANO | GOV. | INDUST. | HABIT. | RURAL | COMERC. | P. FÍS. | OUTROS | TOTAL | VAR. % | i real | PIB | IPCA | IGPM | |
12 meses |
Ano | |||||||||||||
12/2007 | 18,8 | 213,8 | 45,8 | 89,2 | 97,6 | 314,3 | 156,3 | 935,97 | X | X | 0,174 | 5,4 | 4,46 | 7,75 |
12/2008 | 27,2 | 296,4 | 63,3 | 106,4 | 124,8 | 389,5 | 219,6 | 1227,5 | 31,14 | 31,14 | 9,624 | 5,1 | 5,9 | 9,81 |
12/2009 | 58,974 | 304,745 | 91,862 | 112,266 | 136,306 | 462,506 | 247,687 | 1414,34 | 15,22 | 15,22 | - 3,52 | -0,6 | 4,31 | -1,72 |
12/2010 | 67,805 | 361,051 | 138,784 | 123,902 | 172,559 | 548,777 | 292,403 | 1705,28 | 20,57 | 20,57 | -3,52 | 7,5 | 5,91 | 11,32 |
12/2011 |
81,671
|
417,385
|
200,506
|
141,134
|
208,415
|
633,758
|
347,483
|
2033,9
|
19,02
|
19,02
|
4,18
|
2,6
|
6,50 | 5,10 |
12/2012 | 118,833 | 461,997 | 277,047 | 171,301 | 227,212 | 698,505 | 404,739 | 2368,68 | 16,2 | 16,2 | -1,1 | 1 | 5,84 | 7,82 |
12/2013 | 150,273 | 516506 | 395,224 | 218,162 | 242,271 | 767,512 | 425,200 | 2715,15 | 14,6 | 14,6 | 0,938 | 2,3 | 5,91 | 5,51 |
03/2014 | 163560 | 519751 | 421103 | 228070 | 237548 | 773182 | 416324 | 2759,54 | 13,7 | 1,6 | -0,76 | 2,55 | 2,18 |
MEIOS DE PAGAMENTO (M1, M2, M3,
M4)
M1, M2, M3, M4
|
||||||||||
Data |
M1 Meio de pag. |
M2 | M3 | M4 | Oper. Créd. Sist. Financ. 12 meses % |
Variação % ano
|
||||
Valor |
12
meses |
i real IGPM |
PIB | IPCA | IGPM | |||||
2010 | 281876 | 1362389 | 2549739 | 3040495 | 16,7 | 20,57 | -0,102 | 7,5 | 5,91 | 11,32 |
01/2011 | 257449 | 1348659 | 2554397 | 3044764 | 17,3 | x | x | x | x | x |
2011 | 285377 | 1617480 | 3030280 | 3550253 | 16,8 | 19,02 | 4,18 | 2,6 | 6,50 | 5,10 |
01/2012 | 259833 | 1591803 | 3085569 | 3599589 | 18,2 | x | X | X | X | X |
2012 | 324483 | 1763932 | 3518246 | 4103151 | 15,6 | 16,2 | -1,1 | 1 | 5,84 | 7,82 |
01/2013 | 286780 | 1720981 | 3548965 | 4128406 | 14,7 | X | 0,132 | 0,89 | 0,34 | |
12/2013 | 344843 | 1953197 | 3820243 | 4455383 | 8,6 | 14,64 | 0,938 | 2,3 | 5,91 | 5,51 |
01/2014 | 312969 | 1929693 | 3815899 | 4434913 | 7,4 | 14,8 | X | X | 0,55 | 0,48 |
03/2014 | 309269 | 1952238 | 3857733 | 4503302 | 7,9 | 13,7 | -0,76 | X | 2,55 | 2,18 |
DADOS DO COMÉRCIO EXTERIOR
E INTERVENÇÕES DO BC
NO CÂMBIO.
TÍTULOS
|
2008
|
2009
|
2010
|
2011
|
2012
|
10/13 | 11/13 | 12/13 | 2013 | 01/2014 | 02/14 | 03/14 | 04/14 | 2014 |
1) BAL. COMERCIAL
|
24746
|
25347
|
20267
|
29796
|
19431
|
-224 | 1740 | 2654 | 2561 | -4057 | -2125 | 112 | 506 | -5566 |
1 A) BAL. SERV. E RENDAS |
-57234
|
-52945
|
-70630
|
-85225
|
-76523
|
X | X | X | -87325 | -7704 | -5434 | -6470 | -19544 | |
2) TRANS. CORRENTES
|
-28300
|
-24334
|
-47518
|
-52612
|
-54246
|
-7132 | -5145 | -8678 | -81374 | -11591 | -7445 | -6246 | -25186 | |
3) CONTA CAPITAL E FINANC.
|
32986
|
70551
|
100102
|
111868
|
72762
|
2552 | 4170 | 5851 | 73778 | 14070 | 7627 | 7654 | 29511 | |
4) DIV. EXTERNA bi.
|
267
|
282
|
350
|
402
|
442
|
476 | 482 | 485 | 485 | 489 | 493,7 | 503,67 | 503,67 | |
5) RESERVAS caixa mi.
|
198793
|
238520
|
288575
|
352073
|
373147
|
3645054 | 362410 | 358808 | 358808 | 360936 | 362691 | 363914 | 366717 | 366717 |
5.1) RESERVAS LIQUIDEZ | 206806 | 239054 | 288575 | 352012 | 378613 | 376891 | 376096 | 375794 | 375794 | 375462 | 377217 | 377217 | 378418 | 378418 |
6) FLUXO CAMB. Total
|
-983
|
28732
|
24354
|
65279
|
16753
|
-6200 | 2540 | -8780 | -12261 | 1610 | -1856 | 2304 | 2783 | 4841 |
6.1) Fluxo Comercial
|
47900
|
9924
|
-1650
|
43950
|
8373
|
-1063 | 4237 | -1881 | 11136 | 1591 | -2129 | -521 | 3798 | 2740 |
6.2) Fluxo Financeiro
|
-48883
|
18808
|
26004
|
21329
|
8380
|
-5137 | -1697 | -6898 | -23396 | 19 | 272 | 2825 | -1015 | 2101 |
7) INTERVENÇÕES BC
|
-5438
|
36527
|
41952
|
50107
|
5686
|
-5000 | -1300 | -3300 | -11520 | 2460 | 0 | 1250 | 1575 | 5285 |
7.1) Pronto
|
7585
|
24038
|
41417
|
47908
|
11152
|
0 | 0 | 0 | 0 | X | X | x | x | X |
7.2) Termo
|
0
|
0
|
0
|
2199
|
0
|
0 | 0 | 0 | 0 | X | X | x | x | X |
7.3) Linha c/ Recompra
|
-8338
|
8338
|
0
|
0
|
-5466
|
-5000 | -1300 | -3300 | -11520 | 2460 | X | 1250 | 1575 | 5285 |
7.4) Empréstimo
|
-4685
|
4151
|
535
|
0
|
0
|
0 | 0 | 0 | 0 | X | X | x | x | 0 |
8) OUTROS BC
|
18887
|
8211
|
8103
|
13331
|
8445
|
851 | -795 | -302 | -2819 | -295 | 1755 | -27 | 1228 | 2711 |
9) EXPOSIÇÃO BC US$ swaps
|
27749
|
0
|
0
|
-3016
|
4204
|
140817 | 158425 | 175422 | 175422 | 192110 | 194223 | 197618 | 198701 | 198701 |
9 .1) Resultado (caixa) | 4801 | 3199 | x | 706 | 1098 | 4677 | -7986 | -49 | -1315 | -3920 | 8336 | 6206 | 3964 | 14586 |
10) POS. CÂMB Bancos
|
C10130
|
C3391
|
V16784
|
V1583
|
V6069
|
V12289 | V9577 | V18124 | V18124 | V16593 | V18597 | V16254 | V13578 | V13578 |
11) VAR. CAMB. US$
|
31,93
|
-25,49
|
-4,307
|
12,579
|
8,94
|
-1,23 | 5,55 | 0,76 | 14,636 | 3,57 | -3,83 | -3017 | -1,19 | -4,77 |
OBS: a) Fluxo Cambial (linha 6) positivo = entrada de
dólar no mercado; b) Intervenções do BC positivas (linha 7) = semelhante a
compra de moeda pelo BC. Negativas, vendas. OUTROS (8) = variações de posições
(títulos, moedas, etc.).
A valorização do Real ocorrida até abril é resultado da melhoria da
credibilidade da autoridade monetária (BC), por efeito da correção da política
monetária, e das operações de swaps no valor de US$197,618 bilhões (linha 9).
COMPARAÇÕES TAXAS DE JUROS OUTRAS VARIÁVEIS.
2014
|
2013
|
2012
|
2011
|
2010
|
2009
|
2008
|
2007
|
2006
|
2005
|
2004
|
2003
|
2002
|
|
1- CDI
04/14
|
3,24
|
8,06
|
8,40
|
11,60
|
9,75
|
9,88
|
12,48
|
11,82
|
15,03
|
19,00
|
16,15
|
23,25
|
19,11
|
2- CDI -
20% IRRF 04/14
|
2,692
|
6,448
|
6,72
|
9,28
|
7,80
|
7,904
|
9,984
|
9,456
|
12,02
|
15,20
|
12,92
|
18,60
|
15,29
|
3- IGP(M)
04/14
|
0,48
|
5,51
|
7,82
|
5,10
|
11,32
|
-1,72
|
9,81
|
7,75
|
3,83
|
1,21
|
12,41
|
8,71
|
25,31
|
4- i real
IGP(M) 04/14
|
-0,76
|
0,938
|
-1,1
|
4,18
|
-3,52
|
9,624
|
0,174
|
1,706
|
8,19
|
13,99
|
0,51
|
9,89
|
-10,0
|
5- IPCA
04/14
|
2,86
|
5,91
|
5,84
|
6,50
|
5,91
|
4,31
|
5,9
|
4,46
|
3,14
|
5,69
|
7,60
|
9,3
|
12,53
|
6- i
real (IPCA) 04/14
|
-0,27
|
0,834
|
0,88
|
2,78
|
1,89
|
3,594
|
4,084
|
4,996
|
8,88
|
9,51
|
5,32
|
9,3
|
2,76
|
7- V. C. %
(ptax) 04/14
|
-4,76
|
14,63
|
8,94
|
12,58
|
-4,31
|
-25,49
|
31,94
|
-17,15
|
-8,66
|
-11,8
|
-8,13
|
-18,2
|
51,68
|
8 - PIB %
(crit. novo)
|
2,3
|
1
|
2,7
|
7,5
|
-0,3
|
5,2
|
6,1
|
4,0
|
3,2
|
5,7
|
1,1
|
2,7
|
|
9- PIB US$
tri.
|
2673
|
2350
|
2367
|
2143
|
1625
|
1650
|
1366
|
1088
|
882
|
663
|
553
|
504
|
|
9.2 - PIB R$ | 4840 | 4403 | 4143 | 3675 | 3143 | 3032 | 2558 | 2370 | 2148 | 1769 | 1556 | 1320 | |
10- Dív.
Mob. int. TN 03/14
|
1990
|
2028
|
1917
|
1783
|
1604
|
1399
|
1265
|
1224,8
|
1093
|
980
|
812
|
732
|
623
|
11- Oper.
Créd. SF 03/14
|
2759
|
2715
|
2360
|
2029
|
1705
|
1412
|
1227
|
935,97
|
x
|
x
|
x
|
x
|
x
|
11- DÍV.
(% do PIB)
|
41,9
|
43,5
|
43
|
43,6
|
44,5
|
43,57
|
47,94
|
47,05
|
50,59
|
46,16
|
48,3
|
47,1
|
|
12- Custo
da Dív. R$
|
x
|
x
|
x
|
x
|
x
|
162
|
134,6
|
130
|
148,9
|
104,9
|
136,1
|
95,2
|
|
13- REC.
SRF. (Total) 3/14
|
293
|
1138
|
1029
|
970
|
805,7
|
698,3
|
685,7
|
602,8
|
392
|
364,1
|
322,6
|
273,3
|
243
|
14 -
DÍVIDA / RECEITA
|
1,78
|
1,86
|
1,81
|
1,99
|
2,00
|
1,818
|
2,03
|
2,78
|
2,42
|
2,51
|
2,678
|
2,57
|
TABELA MAGECONOMIA. i real = CDI -
20% IRF - IGPM (ou menos IPCA).
EVOLUÇÃO PIB X M 4 X IPCA X CDI - 20% IRF x i real x Var. US$ x STC
2007 | 2008 | 2009 | 2010 | 2011 | 2012 | 2013 | TOTAL | 2014 acumulado | ||
PIB % | 6,1 | 5,2 | -0,3 | 7,5 | 2,7 | 1 | 2,3 | 26,94 | ||
M 4 (%) | 20,9 | 18,9 | 16,2 | 16,7 | 16,8 | 15,6 | 8,6 | 185,83 | 03/12 meses | 7,9 |
OPER. CRÉD. % | 27,76 | 31,5 | 15,22 | 20,6 | 19 | 16,2 | 14,6 | 269,9 | 03/12 meses | 13,7 |
IPCA % | 4,46 | 5,9 | 4,31 | 5,91 | 6,50 | 5,84 | 5,91 | 45,89 | 04/12 meses | 6,28 |
CDI - 20% IRF (%) | 9,45 | 9,84 | 7,9 | 7,80 | 9,28 | 6,72 | 6,45 | 73,59 | 04/4 meses | 2,59 |
i real (CDI - 20% - IGPM) | 1,706 | 0,174 | 9,624 | -3,52 | 4,18 | -1,1 | 0,938 | x | 04/meses | -0,76 |
i real IPCA | 4,996 | 4,084 | 3,594 | 1,89 | 2,78 | 0,88 | 0,834 | x | 04/meses | -0,27 |
VAR. DÓLAR % | -17,15 | 31,94 | -25,49 | -4,3 | 12,58 | 8,94 | 14,63 | x | 04/4 meses | -4,76 |
Saldo Trans. Corr. | 3555 | -28300 | -24334 | -47518 | -52612 | -54246 | -81374 | x | 03/14 saldo | -25186 |
O
crescimento do M4 (quantidade de moeda) e das operações de crédito no período
não conseguiram provocar crescimento sustentado do PIB (a verdade é que
administrar com frouxidão e irresponsabilidade é muito mais agradável e fácil).
A queda da taxa básica em 2012 e 2013 (7,25%) provocou o retorno do processo
inflacionário (2014), aumento do saldo negativo em transações correntes
(insustentável) e descrédito do mundo na capacidade das autoridades brasileiras
(inclusive monetária) em dirigir bem a economia do país. A velocidade de
crescimento da demanda maior do que a da oferta (provocada por taxa básica
negativa em vários meses) desestabilizou a economia brasileira, desvalorizando o
real, amedrontando investidores e encarecendo importações de maquinários e
tecnologias (atrasando substituições de maquinas depreciadas, modernizações e
inovações = produtividade, além da capacidade de produção). Fizeram tudo errado
por ignorância, teimosia e demagogia (inclusive represando preços). MAG
COMMODITIES - PREÇOS US$.
DATAS | OURO |
PETR. Brent. |
Milho | Café | Soja |
Suco Laran. |
Açucar | Trigo |
2002 | 348,2 | 28,66 | 235,75 | 60,2 | 569,5 | 91,75 | 7,61 | 325,0 |
2003 | 416,1 | 30,17 | 246,0 | 64,95 | 789,0 | 60,75 | 5,67 | 377,0 |
2004 | 438,4 | 40,46 | 204,75 | 103,75 | 547,75 | 86,1 | 9,04 | 307,5 |
2005 | 518,9 | 58,98 | 215,75 | 107,1 | 602,0 | 125,2 | 14,68 | 339,3 |
2006 | 638,0 | 60,86 | 390,25 | 126,2 | 683,5 | 201,3 | 11,75 | 501,0 |
2007 | 838,0 | 93,85 | 455,5 | 136,2 | 1199 | 143,6 | 10,82 | 885,0 |
2008 | 884,3 | 45,59 | 407,0 | 112,05 | 972,25 | 68,55 | 11,81 | 610,8 |
2009 | 1096,2 | 77,93 | 414,5 | 135,95 | 1039,8 | 124,0 | 26,95 | 541,5 |
2010 | 1421,4 | 94,75 | 629,0 | 240,5 | 1393,8 | 172,35 | 32,12 | 794,3 |
2011 | 1566,8 | 107,38 | 646,5 | 226,85 | 1198,5 | 169,0 | 23,30 | 652,75 |
2012 | 1675,8 | 111,11 | 698,25 | 143,80 | 1418,75 | 116,05 | 19,51 | 778,0 |
2013 | 1202,3 | 110,80 | 422,00 | 110,70 | 1312,50 | 136,45 | 16,41 | 605,25 |
04/2014 | 1295,90 | 108,07 | 514,00 | 203,05 | 1530,75 | 154,60 | 17,24 | 713,00 |
% mês | 0,97 | 0,29 | 2,39 | 14,14 | 4,56 | -0,26 | -2,98 | 2,26 |
% ano | 7,79 | -2,46 | 21,80 | 83,42 | 16,63 | 13,30 | 5,06 | 17,80 |
% 12 meses | -11,97 | 5,57 | -24,77 | 50,46 | 4,29 | 9,34 | -2,43 | -1,21 |
RENDIMENTOS DE ATIVOS R$
|
|||||||||||||
ATVOS
|
2012
|
07/13 | 08/13 | 09/13 | 10/13 | 11/13 | 12/13 | 2013 | 01/2014 | 02/14 | 03/14 | 04/14 | 2014 |
SELIC (-20% IR)
|
8,49
(6,79)
|
0,72 | 0,71 | 0,71 | 0,81 | 0,72 | 0,79 | 8,22 (6,576) | 0,85 | 0,79 | 0,77 | 0,82 | 3,27 (2,616) |
CDI (-20% IR)
|
8,40
(6,72)
|
0,71 | 0,70 | 0,70 | 0,64 | 0,71 | 0,78 | 8,06 (6,448) | 0,84 | 0,78 | 0,76 | 0,82 | 3,24 (2,59) |
i real IGPM | -1,1 | 0,45 | 0,55 | -0,80 | -0,22 | 0,42 | 0,18 | 0,938 | 0,36 | 0,40 | -0,91 | 0,04 | -0,76 |
i real IPCA | 0,88 | 0,68 | 0,55 | 0,35 | 0,07 | 0,17 | -0,14 | 0,834 | 0,31 | 0,18 | -0,16 | 0,15 | 0,122 |
CDI 110% | 9,24 | 0,781 | 0,77 | 0,77 | 0,88 | 0,781 | 0,858 | 8,866 | 0,924 | 0,858 | 0,835 | 0,90 | 3,56 |
CDI 110% - 15% IRF | 7,854 | 0,6638 | 0,654 | 0,654 | 0,748 | 0,6638 | 0,7293 | 7,536 | 0,7854 | 0,729 | 0,836 | 0,7667 | 3,029 |
POUPANÇA (antiga)
|
6,48
|
0,50 | 0,50 | 0,51 | 0,59 | 0,52 | 0,55 | 6,37 | 0,61 | 0,55 | 0,53 | 0,55 | 2,26 |
IBOVESPA
|
7,40
|
1,64 | 3,68 | 4,65 | 3,66 | -3,27 | -1,86 | -15,50 | -7,51 | -0,32 | 7,05 | 2,40 | 0,23 |
DÓLAR PTAX
|
8,94
|
3,37 | 3,59 | -6,01 | 1,2286 | 5,55 | 0,76 | 14,64 | 3,57 | -3,83 | -3,02 | -1,193 | -4,767 |
Dólar paralelo
|
7,39
|
2,52 | 3,69 | -5,93 | 0,0 | 4,61 | 1,20 | 15,60 | 3,17 | -4,23 | -2,81 | -1,24 | -5,16 |
Euro
|
11,05
|
5,64 | 2,81 | -3,60 | -0,62 | 5,44 | 2,02 | 19,70 | 1,43 | -1,51 | -3,28 | -0,53 | -3,89 |
OURO BM&F
|
15,26
|
9,73 | 11,24 | -11,86 | 1,06 | -2,63 | -2,16 | -17,35 | 6,73 | 2,18 | -4,76 | -2,07 | 1,71 |
IPCA
|
5,84
|
0,03 | 0,24 | 0,35 | 0,57 | 0,54 | 0,92 | 5,91 | 0,55 | 0,60 | 0,92 | 0,67 | 2,86 |
IGPM
|
7,82
|
0,26 | 0,15 | 1,50 | 0,86 | 0,29 | 0,60 | 5,51 | 0,48 | 0,38 | 1,67 | 0,78 | 3,35 |
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