RELAÇÃO QUANTIDADE DE MOEDA
X OPER. DE CRÉDITO SISTEMA FINANCEIRO X PIB X INFLAÇÃO
M1, M2, M3, M4
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Data | M4 | Oper. Créd. Sist. Financ. 12 meses % |
Variação % ano
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Valor |
% 12
meses |
i real IGPM |
PIB | IPCA | IGPM | ||
2010 | 3040495 | 16,7 | 20,57 | -0,102 | 7,5 | 5,91 | 11,32 |
2011 | 3550253 | 16,8 | 19,02 | 4,18 | 2,6 | 6,50 | 5,10 |
2012 | 4103151 | 15,6 | 16,2 | -1,1 | 1 | 5,84 | 7,82 |
2013 | 4455383 | 8,6 | 14,64 | 0,938 | 2,3 | 5,91 | 5,51 |
ACUMULADO | xxxx | 71,12 | 91,16 | 3,898 | 13,96 | 26,43 | 33,1 |
06/2014 | 4714713 | 10,6 | 11,8 | 1,526 | X | 3,75 | 2,45 |
Em 4 anos (2010 a 2013) o M4 (a liquidez do M4 é fácil no Brasil) cresceu
71,12%, as operações de crédito 91,16%, o juro básico
real ex-post (CDI - 20% de IRF - IGPM) rendeu 3,898%, o PIB cresceu 13,96%, o
IPCA 26,43% e o IGPM 33,1%. A quantidade de moeda quando cresce sem existir
sobras no NUCI (nível de utilização da capacidade instalada) e muito acima do
PIB potencial por vários anos o resultado só pode ser inflação e no processo a
famigerada estagflação. A fixação da taxa básica abaixo da adequada fez a
velocidade de crescimento da demanda superar a da oferta, trazendo problemas ao
Balanço de Pagamentos (a demanda interna passa a ser atendida por importações).
A moeda desvaloriza para compensar. No caso brasileiro o real que estava sendo
valorizado em relação ao dólar o processo inverteu-se, o BC passou a fazer
operações de swaps cambiais (semelhante a uma venda de dólares futuros) para
sustentar o valor do real e ajudar no combate à inflação (um risco para os
cofres públicos). Os empreendedores e investidores por queda da previsibilidade
ficaram desmotivados (as expectativas ficaram negativas). Se somarmos a isto um
governo que tem aversão ao lucro, reprime os preços administrados, não demonstra
compromisso com a responsabilidade fiscal e monetária, o resultado só pode ser
expectativas negativas. É muito artificialismo (populismo, mentiras, demagogias)
para não ser percebido. Uma boa política econômica é necessária ao crescimento
econômico (não o suficiente). O crescimento exige também boa qualidade na gestão
dos gastos públicos, investimentos produtivos, ambiente receptivo e encorajador
aos investimentos (como querer investimentos se o governo tem aversão ao
lucro?). RESUMINDO: os problemas da economia brasileira são de
responsabilidade do governo. MAG 07/2014
Do site www.magconsultoria.uaivip.com.br
ResponderExcluir7) POLÍTICA MONETÁRIA – EFICÁCIA (INFLAÇÃO E CRESCIMENTO). 01/2007.
MOTIVO: tentar explicar que o crescimento conseguido através de taxa básica expansionista e imprudente não tem sustentação.
1) A experiência demonstrou que a política monetária é mais eficaz no combate à inflação (claro que a parceria com a política cambial e fiscal adequadas torna-a mais eficaz ainda) do que (sozinha) para motivar e conseguir crescimentos (aumentos consistentes das atividades econômicas). O crescimento depende de outras variáveis fundamentais que constituem também a relação das causas das atividades econômicas (Anatole Murad desenvolveu um estudo interessante sobre o assunto). A queda da taxa de juro (sozinha) não provoca, com certeza, o aumento dos investimentos, é apenas uma variável necessária. A contestação de que a política monetária pode criar um ambiente de expansão, como único fator, é unanimemente aceito. O reconhecimento das limitações da política monetária, de que ela não pode como único fator resolver os complexos problemas e interesses individuais da atividade econômica, não tira sua importância no quadro mais vasto da política macroeconômica.
2) 2) Uma adequada distribuição de rendas, a existência de fatores de produção (recursos naturais, capital, trabalho, tecnologia), a segurança institucional do capital investido, uma normatização (marco regulatório) adequada que passe segurança e motivação, vantagens ou desvantagens comparativas naturais e artificiais (leis adequadas, judiciário eficaz – rápido e justo - legislativo ou executivo que passem segurança), um sistema financeiro compatível que proporcione segurança para as poupanças e que alimente as necessidades de financiamentos do consumo e dos investimentos, um sistema previdenciário que estimule a formação de poupanças e que não permita privilégios, contas públicas transparentes com publicações de balancetes mensais analíticos, gastos públicos improdutivos (atividades meio) sejam o menor possível, são fatores importantes e que devem ser analisados.