A
IGNORÂNCIA DOS HETERODOXOS EM POLÍTICA MONETÁRIA, FISCAL E CAMBIAL PERMANECE
APÓS QUASE QUEBRAREM O PAÍS.
Após
6 anos de experimentos heterodoxos, na verdade irresponsabilidades (iniciou em
2008) em política econômica (fiscal, monetária e cambial), deixarem a economia
do país tão desarrumada e em risco tão elevado que tiveram que, mais uma vez,
buscar socorro em um economista da linha da responsabilidade fiscal, monetária
e cambial (um liberal monetarista), com prestígio entre os pares. A política
fiscal além de irresponsável foi mentirosa, sabotaram e falsificaram a verdade.
A política monetária além de incompetente tentou desculpar-se jogando a culpa
nas mentiras da política fiscal. Se as pessoas fora do governo sabiam como a
diretoria do BC podia desconhecer? A verdade
parece ser obediência servil a pessoas menos competentes do que eles. Mentiram
desavergonhadamente para o mercado. Perderam credibilidade. Erraram na taxa
básica e na política cambial. Utilizaram as operações de swaps cambiais para segurar
o câmbio e atrasar o estouro da inflação. Estas incompetências e irresponsabilidades
levaram o país a viver um nível de equilíbrio acima do sustentável. A oferta
não acompanhou a demanda. Falta de infraestrutura, preços reprimidos, aversão
ao lucro e equipe econômica considerada incompetente e mentirosa pelo mercado
amedrontaram os investidores. O resultado foi:
a)
retorno do processo inflacionário para tendência perigosamente ascendente com
crescimento zero do PIB (estagflação);
b)
saldo em Transações Correntes ascendente tendo atingido um negativo de US$ 90,5
bilhões em 2014 (insustentável. Iria levar o país à quebra, moratória);
c)
Swaps cambiais de US$ 118 bilhões (saldo em jan./2015) que provocaram um
prejuízo de R$ 51 bilhões acumulado até 03/2015;
d)
preços reprimidos de combustíveis (ajudou a quebrar a Petrobras), de energia
elétrica (conseguiram desestabilizar um setor que era relativamente organizado);
e)
queda na taxa de investimentos produtivos;
f)
necessidade de ajustes nas políticas fiscal, cambial e monetária. Aumentos de
Selic que tragam o equilíbrio geral da economia a um nível sustentável (menor,
redução das atividades, recessão).
Esta
turma não conhece uma curva de juros, não sabe os efeitos de um aumento da taxa
básica. Na verdade escrevem os efeitos da taxa básica erradamente demonstrando
ignorância total em economia monetária. Não sabem que um aumento da taxa básica
(Selic), uma taxa de curto prazo (1 dia), tem por objetivo reverter as expectativas
inflacionárias de ascendentes para descendentes e influenciar a queda das taxas
de juros de longo prazo, além de aumentar o volume negociado (com taxas pré).
Na verdade o aumento de uma taxa que perdura por no máximo 45 dias objetiva
reduzir as taxas de longo prazo. No processo a taxa básica pode acompanhar a
queda das taxas longas. Se o mercado desacredita da uma política monetária e a
considera incompetente, o descrédito na moeda acompanha afetando o câmbio mais
do que o necessário (o mercado financeiro quase sempre se antecipa). Fica uma
corrida inflação x câmbio x salários.
MAGECONOMIA
05/2015.
É aceito que a história da macroeconomia moderna começa em 1936 com a publicação do livro, “Teoria Geral do emprego, do juro e da moeda”, de J. M. Keynes.
ResponderExcluirO modelo keynesiano de desenvolvimento, uma linda construção teórica, na prática leva à estagflação. Indiscutível que o futuro da humanidade está na sua capacidade de desenvolvimento tecnológico e nos ganhos de produtividade, produzir mais com menos fatores (mais tempo disponível para o lazer, inclusive o criativo). Na prática vimos que o PLENO EMPREGO (nas democracias-liberais) defendido por Keynes provoca a corrida salários x preços (as greves). Isto leva sempre a mais inflação (e no fim à estagflação, pois os investimentos param, por causa da insegurança).