quarta-feira, 3 de setembro de 2014

FALANDO DE ECONOMIA:

FALANDO DE ECONOMIA:

Operações de Swaps cambiais (BC corre o risco da valorização do dólar):
12/2012: US$ 2.065;
12/2013: US$ 75.105;
08/2014: US$ 94.156.


Significa que o BC está segurando a desvalorização do real. Desvalorização cambial significa mais inflação e perda de poder de compra da moeda (empobrecimento de todos os brasileiros, perda de qualidade de vida). Desvalorização da moeda pátria significa governo desacreditado por politica econômica errada, irresponsável, demagoga, populista. OS NÚMEROS SEMPRE MOSTRAM A INCOMPETÊNCIA DESTE GOVERNO.
ATENÇÃO: Câmbio é muito complexo, não pode ser analisado com o estudo de poucas variáveis. Mas a necessidade do BC fazer APOSTAS (SWAPS CAMBIAIS)  para defender o real é uma demonstração de que o mundo desacreditou na seriedade da política econômica do governo. A taxa básica inadequadamente baixa (liquidez aumentando acima do PIB potencial, preços reprimidos, aversão ao lucro, insegurança repassada para setores vitais da economia como energia, Petrobras, etanol, etc.) provocou males terríveis como: demanda crescer em velocidade superior à oferta (PIB potencial), déficits em Conta Corrente aumentaram e ficaram insustentáveis (no nosso caso chegaram a mais de US$ 80 bilhões anuais), a inflação iniciou o processo ascendente (e não pode mais ser combatida através de importações, pois déficits externos têm limites). Por este motivo o governo DR teve que aceitar que o BC subisse a taxa básica (o ajuste é relativamente longo) em véspera de eleição. Estamos com IGPM negativo há 4 meses, mas ainda existem os ajustes a serem feitos na economia: ajustar preços reprimidos irresponsavelmente, encorajar o setor elétrico a voltar a investir, renascer o setor de etanol que foi quase destruído, 32 usinas quebraram. O ajuste do dólar será consequência desta política e da americana (quando os juros irão subir? Em quanto o QE será reduzido e sua influência na liquidez mundial). QE = quantitative easing (afrouxamento de liquidez pelo Fed dos USA). Um governo com credibilidade (considerado racional e inimigo de artificialismo = populismo) pode reduzir a desvalorização do real (a fuga de capitais cessa) e propiciar a redução da taxa básica. Governos populistas ou ignorantes afugentam capitais e investimentos (é um mal ao invés do bem que propagam).

DADOS DO COMÉRCIO EXTERIOR E INTERVENÇÕES DO BC NO CÂMBIO.

TÍTULOS
2012
2013
01/14
02/14
03/14
04/14
05/14
06/14
07/14
08/14
2014
1) BAL. COMERCIAL
19431
2561
-4057
-2125
112
506
712
2365
1574
1168
249
1 A) BAL. SERV. E RENDAS
-76523
-87325
-7704
-5434
-6470
-8876
-7417
-5837
-7761

-49288
2) TRANS. CORRENTES
-54246
-81374
-11591
-7445
-6246
-8291
-6635
-3345
-6018

-49330
3) CONTA CAPITAL E FINANC.
72762
73778
14070
7627
7654
9945
7414
6897
10689

63385
4) DIV. EXTERNA bi.
442
485
489
493,7
503,67
518,6
518,15
523,7
526,4

526,4
5) RESERVAS caixa mi.
373147
358808
360936
362691
363914
366717
368752
373516
376792
379157
379157
5.1) RESERVAS LIQUIDEZ
378613
375794
375462
377217
377217
378418
379153
380517
379042
379357
379357
6) FLUXO CAMB. Total
16753
-12261
1610
-1856
2304
2783
-813
118
-1791
-3056
-700
6.1) Fluxo Comercial
8373
11136
1591
-2129
-521
3798
1922
-1772
1617
-2040
2467
6.2) Fluxo Financeiro
8380
-23396
19
272
2825
-1015
-2735
1890
-3408
-1016
-3167
7) INTERVENÇÕES BC
5686
-11520
2460
0
1250
1575
2035
3400
4751
2500
17236
7.1) Pronto
11152
0
X
X
x
x
X
x
x

X
7.2) Termo
0
0
X
X
x
x
X
x
x
x
X
7.3) Linha c/ Recompra
-5466
-11520
2460
X
1250
1575
1300
3400
4751
2500
17236
7.4) Empréstimo
0
0
X
X
x
x
X
x
x
x
0
8) OUTROS BC
8445
-2819
-295
1755
-27
1228
735
1364
-1475
315
3600
9) Exposição BC R$ x US$ swaps
4204
175422
192110
194223
197618
198701
203800
198483
211483

211483
9 .1) Resultado (caixa) R$
1098
-1315
-3920
8336
6206
3964
2202
3387
-2583

17591
9.2) SWAPS (em US$)
2065
75105






92763
94156

10) POS. CÂMB Bancos
V6069
V18124
V16593
V18597
V16254
V13578
V14342
V13746
V15642
V18826
V18826
11) VAR. CAMB. US$
8,94
14,636
3,57
-3,83
-3017
-1,19
0,13
-1,63
-2,95
-1,23
-4,40

RELAÇÃO QUANTIDADE DE MOEDA X OPER. DE CRÉDITO SISTEMA FINANCEIRO X PIB X INFLAÇÃO
M1, M2, M3, M4
Data
M4
Oper. Créd.
Sist. Financ.
12 meses %
Variação % ano
Valor
% 12
meses
i real
IGPM
PIB
IPCA
IGPM
2010
3040495
16,7
20,57
-0,102
7,5
5,91
11,32
2011
3550253
16,8
19,02
4,18
2,6
6,50
5,10
2012
4103151
15,6
16,2
-1,1
1
5,84
7,82
2013
4455383
8,6
14,64
0,938
2,3
5,91
5,51
ACUMULADO
xxxx
71,12
91,16
3,898
13,96
26,43
33,1
06/2014
4714713
10,6
11,8
1,526
X
3,75
2,45


ATENÇÃO: a relação crescimento de quantidade de moeda (M4, 71,12%) e Operações de Crédito, 91,16% x Crescimento do PIB 13,96% explicam o processo inflacionário. NO TEMPO FICA INSUSTENTÁVEL E LEVA À HIPERINFLAÇÃO E APÓS À ESTAGFLAÇÃO (já vivemos isto).  

MAGECONOMIA 07/2014.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

REFORMAS ESTRUTURAIS NECESSÁRIAS PARA QUE O BRASIL VOLTE A CRESCER E AUMENTE SUA PRODUTIVIDADE E COMPETITIVIDADE MUNDIAL.


REFORMAS ESTRUTURAIS NECESSÁRIAS PARA QUE O BRASIL VOLTE A CRESCER E AUMENTE SUA PRODUTIVIDADE E COMPETITIVIDADE MUNDIAL.

    1)  RELAÇÃO CAPITAL X TRABALHO: rasgar a CLT, eliminar impostos sindicais (empregados e empregadores), passar a aceitar os acordos coletivos e os entre empresas e sindicatos, as rescisões de contrato de trabalho assistidas por sindicatos passam a ter validade final. Eliminar as cobranças do sistema S sobre o salário. Passaria a ser contribuição não obrigatória e sobre a receita das empresas. Imposto gerido por atividade privada é inaceitável (são mais capazes na corrupção). Se for imposto a receita deve passar para o governo que a utilizará para pagar bolsas de estudo para os alunos filhos dos trabalhadores;

     2)    SIMPLIFICAÇÃO DO SISTEMA TRIBUTÁRIO: eliminação de exigências burocráticas. As multas só poderão ser aplicadas na ocorrência de sonegação tributária. As empresas poderão iniciar suas atividades com declarações assinadas pelos sócios majoritários e diretoria. Poderão também solicitar paralização das atividades, ocasião em que todas as exigências burocráticas cessarão;

      3)    SISTEMA MONETÁRIO: a liquidez deverá ser mantida e só poderá crescer 5% ou até o PIB potencial definido pelo CMN (processo contínuo);

    4)    SISTEMA POLÍTICO: liberdade total para partidos políticos funcionarem e cláusula de obtenção mínima de 5% dos votos válidos para poder ter representação na câmara federal e no senado. O mesmo para as assembleias legislativas estaduais e as câmaras municipais;

     5)    FGTS: passar a pagar taxas de juros adequadas com o mercado (fazer um fundo com títulos públicos da união);

     6)    INSS: a contribuição acima do teto de aposentadoria feita pelas empresas passar a fazer um fundo em nome do trabalhador, principalmente o autônomo;      

7)    TETO MÁXIMO DE REMUNERAÇÃO NO SERVIÇO PÚBLICO: melhorar a redação para impedir privilégios inclusive os passados.  MAG 08/2014.



domingo, 17 de agosto de 2014

RELAÇÃO QUANTIDADE DE MOEDA X OPER. DE CRÉDITO SISTEMA FINANCEIRO X PIB X INFLAÇÃO.

RELAÇÃO QUANTIDADE DE MOEDA X OPER. DE CRÉDITO SISTEMA FINANCEIRO X PIB X INFLAÇÃO

M1, M2, M3, M4
Data M4 Oper. Créd.
Sist. Financ.
12 meses %
Variação % ano
Valor % 12
meses
i real
IGPM
PIB IPCA IGPM
2010 3040495 16,7 20,57 -0,102 7,5 5,91 11,32
2011 3550253 16,8 19,02 4,18 2,6 6,50 5,10
2012 4103151 15,6 16,2 -1,1 1 5,84 7,82
2013 4455383 8,6 14,64 0,938 2,3 5,91 5,51
ACUMULADO xxxx 71,12 91,16 3,898 13,96 26,43 33,1
06/2014 4714713 10,6 11,8 1,526 X 3,75 2,45

     Em 4 anos (2010 a 2013) o M4 (a liquidez do M4 é fácil no Brasil) cresceu 71,12%, as operações de crédito 91,16%, o juro básico real ex-post (CDI - 20% de IRF - IGPM) rendeu 3,898%, o PIB cresceu 13,96%, o IPCA 26,43% e o IGPM 33,1%. A quantidade de moeda quando cresce sem existir sobras no NUCI (nível de utilização da capacidade instalada) e muito acima do PIB potencial por vários anos o resultado só pode ser inflação e no processo a famigerada estagflação. A fixação da taxa básica abaixo da adequada fez a velocidade de crescimento da demanda superar a da oferta, trazendo problemas ao Balanço de Pagamentos (a demanda interna passa a ser atendida por importações). A moeda desvaloriza para compensar. No caso brasileiro o real que estava sendo valorizado em relação ao dólar o processo inverteu-se, o BC passou a fazer operações de swaps cambiais (semelhante a uma venda de dólares futuros) para sustentar o valor do real e ajudar no combate à inflação (um risco para os cofres públicos). Os empreendedores e investidores por queda da previsibilidade ficaram desmotivados (as expectativas ficaram negativas). Se somarmos a isto um governo que tem aversão ao lucro, reprime os preços administrados, não demonstra compromisso com a responsabilidade fiscal e monetária, o resultado só pode ser expectativas negativas. É muito artificialismo (populismo, mentiras, demagogias) para não ser percebido. Uma boa política econômica é necessária ao crescimento econômico (não o suficiente). O crescimento exige também boa qualidade na gestão dos gastos públicos, investimentos produtivos, ambiente receptivo e encorajador aos investimentos (como querer investimentos se o governo tem aversão ao lucro?).  RESUMINDO: os problemas da economia brasileira são de responsabilidade do governo. MAG 07/2014

terça-feira, 12 de agosto de 2014

ESTADO, MOEDA E LIBERDADE.


ESTADO, MOEDA E LIBERDADE.

JEAN BODIN (1576): lança as bases teóricas do estado de direito.
BERNARDO DAVANZATI (1582): escreve “Lição da Moeda” onde é esboçada a ideia, talvez inicial, da teoria quantitativa da moeda.
DAVID HUME (1752): “Of Money e Of interest” dá forma bem esboçada à ideia da teoria quantitativa da moeda. Separa os efeitos do curto e médio prazo da alteração monetária das do longo prazo (inflação). “Os preços das mercadorias evoluirão sempre proporcionalmente à quantidade de moeda.” 
1760 – 1770: tem início a revolução industrial inglesa (inovações).
ADAM SMITH (1776): publica o livro “A Riqueza das Nações”, com as ideias básicas do pensamento econômico liberal. A presença do estado deve ser definida e limitada por leis, o poder é da lei e não da pessoa (limitar o poder discricionário das autoridades). Redução dos gastos improdutivos dos governos. Liberdade dos mercados, concorrência defendida por regras do jogo pré-estabelecidas, a menor presença estatal possível.  
GUSTAV KNUT WICKSELL (1911): “Lições de Economia Política”, quase um resumo de suas obras. Introduziu a ideia de taxa de juro de equilíbrio e suas relações com a inflação. Se o juro de mercado é superior ao de equilíbrio a demanda e os preços caem. O monetarismo racional tem suas origens em seus estudos.  
IRVING FISHER (1928/1937): desenvolveu os estudos da teoria monetária moderna (tudo passa por ele).
JOHN MAYNARD KEYNES (1936): “Teoria Geral do Trabalho, do Juro e da Moeda”, pode-se dizer que a macroeconomia moderna baseou-se toda ela em seus estudos, foi o tiro inicial que motivou o aprofundamento das pesquisas e o desenvolvimento da matéria (apesar de suas conclusões terem sido influenciadas negativamente pela depressão de 29/30).       
FRIEDRICH AUGUST VON HAYEK (1944), publica o livro Caminho da Servidão” adequou com brilhantismo o pensamento liberal à sua época.
MILTON FRIEDMAN (1962), com a publicação do livro “Capitalismo e Liberdade”, em linguagem acessível a todos, faz o monetarismo renascer, contrapondo-se às conclusões de Keynes, que considerava totalmente erradas (fábrica de estagflação). É o principal autor do liberalismo e monetarismo modernos. Sua principal obra é “A História Monetária dos Estados Unidos”.
Outros autores: 
Karl R. Popper, A Sociedade Aberta e seus Inimigos
Douglass North, Entendendo o Processo de Mudança Econômica
Norberto Bobbio, Liberalismo e Democracia.

RESUMINDO: O pensamento liberal defende a liberdade das pessoas e das relações entre elas. Tem como princípio fundamental NORMAS PARA LIMITAR O PODER DISCRICIONÁRIO das autoridades e do mais forte sobre o mais fraco, para DEFENDER A CONCORRÊNCIA e os interesses dos consumidores (não existe liberalismo sem concorrência). A menor presença estatal possível, a maior quando necessária. O liberalismo pode ser definido como uma corrente de pensamento que defende a liberdade individual (os direitos individuais e civis), a livre iniciativa, o governo democrático (baseado no livre consentimento dos governados e estabelecido com base em eleições livres), a liberdade de expressão, a defesa da concorrência, instituições que obedeçam a lei igual para todos, a transparência, o lucro e o direito de propriedade e a separação de estado e religião (O ESTADO DEMOCRÁTICO DO DIREITO).



PENSAMENTO LIBERAL E LIBERDADE (democracias liberais). Escrito em 04/01/2014.

CÂMBIO E LIBERDADE. MOVIMENTO DE CAPITAIS:
Existindo mercado (demanda) e um ambiente seguro e amistoso, o afluxo de capitais e os investimentos sempre ocorrerão. MAG
A qualidade de vida é sempre melhor nas economias abertas a muitos fornecedores (concorrência). MAG
Desvalorizar a moeda pátria, reduzindo o poder de compra de toda uma sociedade, para proteger lucros e privilegiar segmentos empresariais não competitivos, é arbitrariedade que só poderia ser tomada com o consentimento dos prejudicados. MAG
Valorizar artificialmente a moeda pátria é o caminho mais curto para crise cambial. MAG
Competitividade, ganhos de produtividade, melhoria contínua, só com concorrência. MAG
Governo considerado incompetente ou inamistoso com o mercado e lucros (capitais, investimentos), passa insegurança, afugenta empreendedores e investidores, paralisa investimentos, desvaloriza a moeda pátria acima do que seria normal (empobrece a todos e piora a qualidade de vida). O inverso é verdadeiro: governo amistoso ao mercado atrai empreendedores e investimentos, a moeda pátria valoriza, o poder de compra aumenta (a qualidade de vida melhora com o desenvolvimento).

PRINCÍPIOS DO PENSAMENTO LIBERAL:
Normas (leis, regulamentos) em vez de autoridades (reduzir o poder discricionário de autoridades, de monopólios e do mais forte sobre o mais fraco). O poder é da norma e não da pessoa (autoridade).
Câmbio flutuante como solução de mercado e para evitar crises do balanço de pagamentos.
Normas que aumentam o poder discricionário das autoridades facilitam a corrupção (venda de facilidades e de privilégios), devem ser evitadas.
O liberalismo é contra privilégios como reserva de mercado.
O liberalismo é a favor da concorrência e de regras do jogo pré-estabelecidas que a regulem e defendam.
Não existe liberalismo sem concorrência.
O liberalismo defende a liberdade das pessoas fazerem acordos, inclusive a relação capital x trabalho, sem a intervenção do governo.
O liberalismo defende a liberdade sindical (e de associação), mas é contra o imposto sindical obrigatório (de empregados e de empregadores).
MAG 04/01/2014.


domingo, 3 de agosto de 2014

TAXA DE CÂMBIO: PREVISÕES (COMPLEXIDADE E DIFICULDADE).

TAXA DE CÂMBIO: PREVISÕES (COMPLEXIDADE E DIFICULDADE).
O sistema monetário mundial que está substituindo Breton Woods tem uma certeza, a taxa de câmbio flutuante (flexível, variável) veio para ficar. As autoridades monetárias (BCs) e as empresas (diretores financeiros) terão que conviver com as incertezas do mercado (monitoramento e vigilância constantes). As autoridades monetárias deverão evitar ao máximo influenciar artificialmente o mercado de câmbio. Os diretores financeiros terão que conviver com as complexidades e dificuldades de previsões, com muitas variáveis, pouca previsibilidade e certeza. A ação política (administrativa e eleitoral) tem muita importância na formação das expectativas (um presidente da república, do BC ou ministro, acreditados ou não) e na formação da taxa de câmbio.
Indicadores rudimentares, antecipados e de vulnerabilidades que devem ser monitorados:
INTERNOS:
      a)    Posição das reservas (caixa e liquidez) e sua evolução;    
       b)    Importações, Exportações e sua evolução;
     c)    Balanço de Serviços (viagens, transporte, aluguel de equipamentos, outros) e Rendas (juros, dividendos, lucros e salários);
   d)    Conta Capital e Financeira (IED = investimento externo direto, onde o investidor tem ingerência na gestão, IEI = investimento externo indireto, o investidor não tem ingerência na gestão, como ações em bolsa). Empréstimos de curto e de longo prazo;
     e)    Movimento de Câmbio (fluxo comercial e financeiro);
      f)     Dívida Externa e sua composição;
     g)    Evolução dos preços das Commodities;
     h)   Operações Cambiais do BC (swaps, swaps reversos, etc.);
     i)     Posição de Câmbio dos bancos (comprada ou vendida);
     j)      A taxa de juro (básica e de mercado) e sua relação com a externa. Imposto de igualização de juros (o nosso IOF);
     k)    Controle de movimento de capitais (segurança, liquidez e rentabilidade);
      l)     Defasagem de tempo entre causa e efeito.
EXTERNOS:
      a)    Liquidez monetária e de créditos;
       b)    Política monetária do dólar, Euro, Yen e Yuan;
      c)    Desvalorizações competitivas;
      d)    Dólares em excesso no mundo (adormecidos ou não), eurodólares, petrodólares, reservas em excesso (China, Japão, outros);       
      e)    Balanço Comercial, de Rendas, de Serviços e a conta Capital e Financeira dos USA, da China, do Japão e dos países com comércio relevante.
Os USA por emitirem a moeda mais aceita no mundo (considerada o meio de pagamento, de contabilidade e reserva de valor mundial) têm privilégios e algumas obrigações: suportam por mais tempo déficits nas contas externas (são os déficits sem lágrimas), exportam inflação (principalmente das commodities), podem pagar as menores taxas de juros do mundo, podem comprar ativos com moeda emitida e terem como contrapartida lucros, dividendos, juros, vendas casadas e aluguéis. Podem importar inteligências e financiarem avanços e inovações tecnológicas (impossível competir com eles, já que o custo é quase zero), onde são líderes incontestes.    MAG 08/2014.
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