sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

CAUSAS (por ação ou natural), TEMPO E EFEITOS. VARIÁVEIS CONTROLÁVEIS. ARTIFICIALISMO NO CÂMBIO E NA POLÍTICA MONETÁRIA.

CAUSAS (por ação ou natural), TEMPO E EFEITOS.
VARIÁVEIS CONTROLÁVEIS. ARTIFICIALISMO NO CÂMBIO E NA POLÍTICA MONETÁRIA.
A economia é uma ciência dinâmica, sempre um processo em andamento, complexa, o entendimento exige conhecimentos acumulados, sempre tem exceções, os efeitos no curto prazo podem ser diferentes do longo prazo e no primeiro momento diferentes do segundo. Leis ou postulados econômicos são enunciados de tendências. A lógica da teoria econômica é o estudo do equilíbrio e das tendências (e movimentos) das variáveis econômicas (a dinâmica, o processo em constante movimento). A ideia de equilíbrio presume o desequilíbrio. O estudo da evolução da conjuntura econômica (passada, presente e prospectiva) deve definir e analisar as causas e o tempo de início e do desenrolar dos efeitos. As causas podem ser internas e externas, os efeitos virando causa (um processo contínuo), mas isto não permite que se confunda a causa primeira e os efeitos iniciais (o principal erro de leigos e de análises apressadas). Muitos analistas confundem causa com efeito (principalmente experts em outras ciências e leigos em economia).  O estudo da economia (a ação e os efeitos) dos países que emitem moedas aceitas como reservas e meio de pagamentos mundial deve ter o entendimento considerando este fato.

Podemos dividir, pragmaticamente, os planos econômicos em:  

      a)    Política Fiscal (orçamento e sua execução). A relação carga tributária PIB, gastos correntes produtivos e improdutivos (meios e fins), investimentos públicos produtivos e improdutivos, saldo primário e nominal, dívida pública (TN);
       b)    Política Monetária. A liquidez (depósitos compulsórios), o crédito, a curva de juros de mercado, a taxa básica de juros, o IOF, a compra e venda de títulos do TN, a regulamentação bancária, inclusive a prudencial;
       c)    Política Cambial. O sistema cambial, flutuante ou administrado. Compra e venda de moeda pelo BC, operações de futuros (swaps), IOF, prazos mínimos para empréstimos externos e outras formas de fluxo. A taxa de câmbio pode ser a de mercado ou artificial, resultado de ações administrativas dos BCs.

As variáveis econômicas podem ser Controláveis:  
a)    Diretamente. A taxa básica, uma ação, uma causa;
b)    Indiretamente. A taxa de juros de mercado de curto e de longo prazo, efeitos.
Podem também ser divididas em:
         a)    Exógenas. São as que influenciam outras variáveis, mas não são influenciadas por elas. Exemplo: A emissão de moeda e os gastos do governo dependem da ação da autoridade econômica;
        b)    Endógenas. São as que influenciam e são influenciadas. Exemplo: consumo, produto, etc.
CÂMBIO ADMINISTRADO OU FLUTUANTE?
O câmbio de equilíbrio é aquele que for bom para a maioria.  Nunca será bom para todos. Se for ruim para os consumidores não é bom para a economia. Não existe liberalismo sem livre concorrência (com regras do jogo que a protejam), assim como não existem consistentes ganhos de produtividade, competitividade e avanços tecnológicos, com reservas de mercados ou privilégios, qualquer que seja ele (inclusive proteção cambial, mesmo que escondido atrás de artificialismos).
CÂMBIO FLUTUANTE COMO SOLUÇÃO DO MERCADO LIVRE (Milton Friedman).
“A instabilidade das taxas de câmbio é um sintoma da instabilidade da estrutura econômica subjacente. A eliminação de tais sintomas pelo congelamento administrativo das taxas cambiais não corrige nenhuma das dificuldades subjacentes e só torna o ajustamento a elas ainda mais penoso.”
O CÂMBIO ADMINISTRADO é o resultado da vontade de um burocrata de governo. Pode ser fixado acima ou abaixo do de equilíbrio (o resultante das forças de mercado, o flutuante), será sempre um valor artificial, prejudicando uns e favorecendo outros. É vulnerável à corrupção.
Taxa de Câmbio Real x Taxa Nominal: a taxa de câmbio, independente do regime adotado, sempre tenderá para a real, pois esta independe do regime cambial adotado. A taxa de câmbio administrada sempre tenderá para a real (flutuante).

 MOEDA DESVALORIZADA (artificialmente):
 Movimento de Capitais –
  a) facilita a entrada de capitais (os ativos, bolsa, imóveis, empresas e mercadorias     do país ficam baratos);
  b) incentiva operações de crédito em moeda estrangeira para investimentos;
  c) obriga autoridade monetária a comprar a moeda estrangeira (para evitar a desvalorização dela), monetizando a economia (obrigando o BC a fazer operações de política monetária, retirar moeda pátria do mercado para evitar a inflação), aumentando as reservas (financiamento de país possuidor de moeda reserva). O aumento das reservas transmite segurança e valoriza a moeda pátria;
  d) se a taxa de juro de equilíbrio interna (a que não provoca inflação) for maior que a externa mais o spread cobrado para o país poderá motivar entradas de divisas;
Exportações e Importações - 
   a) favorece as exportações (artificialmente);
   b) encarece produtos importados e exportados cotados em dólar (dificulta o controle da inflação), inclusive custo de energia, tecnologia e maquinários;
   c) exportadores de produtos com cotação em dólar aumentam seus lucros artificialmente;
  d) incentiva segmentos sem vantagens comparativas, com baixo nível de eficiência e de produtividade em relação ao exterior a aventurarem-se a exportar (é um peso para o resto da economia, pois consomem fatores de produção que poderiam ser utilizados por setores competitivos tornando-os mais competitivos ainda);
  e) alguns segmentos podem ganhar competitividade com o tempo;
  f) provoca superávits no balanço comercial.
Crescimento: pode provocar um período de crescimento que não se sustentará com o tempo (todas as medidas artificiais têm seu tempo de duração). Piora a qualidade de vida (reduz poder de compra do povo).
MOEDA VALORIZADA (artificialmente):
  Movimento de Capitais –
3.1) MOEDA DESVALORIZADA (artificialmente):
 Movimento de Capitais –
   a) facilita a entrada de capitais (os ativos, bolsa, imóveis, empresas e mercadorias do país ficam baratos);
   b) incentiva operações de crédito em moeda estrangeira para investimentos;
   c) obriga autoridade monetária a comprar moeda estrangeira, monetizando a economia (obrigando operações de política monetária), aumentando as reservas (financiamento de país possuidor de moeda reserva);
   d) se a taxa de juro de equilíbrio interna (a que não provoca inflação) for maior que a taxa externa mais o spread cobrado do país, não motivará saída de capitais e poderá motivar entradas;
Exportações e Importações - 
   a) favorece as exportações (artificialmente);
   b) encarece produtos importados e exportados cotados em dólar (dificulta o controle da inflação), inclusive custo de energia, tecnologia e maquinários;
   c) exportadores de produtos com cotação em dólar aumentam seus lucros artificialmente;
  d) incentiva segmentos sem vantagens comparativas, com baixo nível de eficiência e de produtividade em relação ao exterior a aventurarem-se a exportar (é um peso para o resto da economia, pois consomem fatores de produção que poderiam ser utilizados por setores competitivos tornando-os mais competitivos ainda);   
  e) alguns segmentos podem ganhar competitividade com o tempo;
  f) provoca superávits no balanço comercial.
Crescimento: pode provocar um período de crescimento que não se sustentará com o tempo (todas as medidas artificiais têm seu tempo de duração). Piora a qualidade de vida (reduz poder de compra do povo).
3.2) MOEDA VALORIZADA (artificialmente):
  Movimento de Capitais –
    a) afasta a entrada e estimula a saída de capitais (os ativos do país ficam valorizados);
    b) a crença de não sustentabilidade abala confiança na estabilidade cambial;
    c) estimula investimentos no exterior.
 Exportações e Importações –
    a) dificulta exportações e estimula importações;    
    b) reduz preços (artificialmente) de produtos importados (facilita compra de tecnologia e maquinários) e facilita o combate à inflação;
   c) exportadores recebem menos Reais para as exportações dos produtos cotados em dólar (reduz preços internos e lucros dos exportadores);
   d) dificulta industrialização do país (produtos importados ficam com preços competitivos).
   e) provoca déficits no balanço comercial.
Crescimento: melhora a qualidade de vida do povo (artificialmente). É insustentável a médio ou longo prazo.

O REGIME DE METAS DE INFLAÇÃO:
   a) A eficácia da política monetária depende em grande medida da sua CREDIBILIDADE;
 b) Uma COMUNICAÇÃO  eficaz e o compromisso com a TRANSPARÊNCIA são fundamentais;
 c) A coordenação das EXPECTATIVAS exige explicações racionais e consistentes por parte do BC;
 d) O BC determina a taxa de juros de curtíssimo prazo (TAXA SELIC), mas a transmissão da política monetária se dá por meio das taxas de mercado em diferentes horizontes, que não são controladas pela autoridade monetária;
 e) é possível ocorrer um descasamento entre a taxa selic e as taxas de mercado, se os agentes anteciparem mudanças da política monetária, ou em períodos de incerteza ou ainda em períodos em que a política monetária perde CREDIBILIDADE.

A RESPEITO DE POLÍTICA MONETÁRIA:
 1) Sozinha não resolve problemas microeconômicos, estruturais ou setoriais. A ESTABILIDADE MONETÁRIA É CONDIÇÃO NECESSÁRIA (mas não o suficiente) AO DESENVOLVIMENTO E AO CRESCIMENTO ECONÔMICO;
  2) A moeda neutra permite que o equilíbrio nas relações tenha como efeito uma taxa de crescimento consistente e sustentável;
  3) A emissão de moeda não provoca crescimento sustentado (provoca bolhas e crises);
 4) A política monetária deve contribuir para um ambiente de ESTABILIDADE  e de PREVISIBILIDADE, permitindo o alongamento do planejamento e das operações (das famílias e das empresas);
   5) A estabilidade e a previsibilidade são condições para redução das taxas de juros reais e consequentemente do crescimento do PIB;
  6) A TAXA BÁSICA DE JURO É O PRINCIPAL INSTRUMENTO DA POLÍTICA MONETÁRIA (errando nela errou em tudo);
 7) A DETERMINAÇÃO DA TAXA BÁSICA IDEAL DEVE OBEDECER A AÇÃO IMPESSOAL DOS MERCADOS (um grande número de agentes, com interesses, gera resultados superiores aos alcançados pelo poder discricionário dos planejamentos centralizados). O PONTO DA CURVA DE JURO DE MERCADO MAIS NEGOCIADO É O MAIS PRÓXIMO DA TAXA NEUTRA (OU DE EQUILÍBRIO);
  8) O REGIME DE TAXA DE CÂMBIO FLUTUANTE É NECESSÁRIO PARA QUE A POLÍTICA MONETÁRIA NÃO PROVOQUE DESEQUILÍBRIOS NO BALANÇO DE PAGAMENTOS.  08/2008.
TEMPO ENTRE CAUSAS E EFEITOS: existe sempre um tempo entre a ação gerencial (a causa) da autoridade econômica (ou outra) e o início dos efeitos, que podem ser crescentes (iniciar lentamente). As causas podem também ser internas, naturais ou externas.
A taxa básica deve ser fixada acima ou abaixo da de equilíbrio dependendo da conjuntura atual e da prospectiva.
MAGECONOMIA. 12/2014. Artigos já publicados.
  

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

ECONOMIA MONETÁRIA E EUGÊNIO GUDIN, UMA HOMENAGEM.


ECONOMIA MONETÁRIA E EUGÊNIO GUDIN, UMA HOMENAGEM.

Em 11/02/2012 publiquei a postagem “ECONOMISTAS BRASILEIROS - IMPORTANTES E 
QUE ESTAVAM CERTOS” onde listei apenas quatro nomes (apesar de inúmeros outros também merecerem a menção), Eugênio Gudin, Roberto Campos, Mário Henrique Simonsen e Armínio Fraga (de fato são quatro economistas que fizeram história). EUGÊNIO GUDIN foi quem introduziu o estudo da economia (fez o curso) e a profissão de economista no Brasil (foi um dos fundadores da FGV). Escreveu o livro PRINCÍPIOS DE ECONOMIA MONETÁRIA (ótimo para a época e bom até hoje). Autor de diversos artigos em jornais e estudos. Na época da ditadura do pensamento keynesiano conseguiu ter o bom senso de salvar-se. Foi professor de Moeda e Crédito da Faculdade de Ciências Econômicas da UNB.

Jovem ainda, filho de comerciantes, conhecedor de fluxo de caixa e sabendo a diferença entre duplicata, fatura e fatura duplicata, lia Roberto Campos e Gudin nas revistas e jornais. Apaixonei-me pela economia lendo-os. Na década de 60 do século passado, no segundo ano do curso de economia, fui apresentado ao livro “Princípios de Economia Monetária” de autoria de Gudin. Apesar de, na época, ter considerado a matéria fácil, hoje reconheço que não tinha cultura acumulada nem a maturidade necessária para entender a complexidade do assunto e sua importância.

A seguir transcrevo um trecho de seu livro analisando a teoria quantitativa:

“Assim é que, partindo da teoria quantitativa como uma simples relação entre meios de pagamento e preços, fomos gradativamente levados pela análise mais acurada das causas que influem sobre os preços, a introduzir novas variáveis. Além dos fatores monetários, como a melhoria da produtividade, volume do emprego, contágio internacional etc., outros fatores monetários, além da renda e dos encaixes monetários hão de ser considerados: a quase-moeda, o grau de liquidez, a taxa de juros, o capital e os salários.
À medida que a análise vai crescendo em complexidade, atenua-se a simples predominância da ação direta da quantidade da moeda sobre os preços. Mas a multiplicidade dos fatores que podem exercer ação sobre a procura e os preços não importa em equipará-los quanto a sua importância. Abstraindo dos elementos monetários, inclusive o volume do emprego, a procura e os preços dependem, predominantemente, da renda ou das disponibilidades monetárias.
Nos países de organização financeira complexa, em que os títulos do tipo quase-moeda são de vulto, a situação de liquidez geral do sistema tem, como escreve a Comissão Radcliffe, um papel importante. Mas é preciso não esquecer que, mesmo nesses países, ninguém resgata dívidas nem faz pagamentos com títulos e sim com moeda, escritural ou manual, e que se o Banco Central não suprisse a provisão necessária dessa moeda, a liquidez dos títulos passaria a ser inoperante.”         
   
Discorre sobre a relação entre o aumento dos salários e a melhoria da produtividade, inflação reprimida, política fiscal apropriada, a influência da taxa de juros no curto prazo sobre a liquidez e a longo prazo sobre os investimentos. Discute sobre a dificuldade (devido à complexidade) de definir corretamente o que é causa e efeito (na análise da evolução e no andamento das atividades econômicas. A diferença entre análise estática e dinâmica, o andamento do processo). Discorre sobre as expectativas de rendimentos dos capitais a investir (taxa de juros ex-ante e ex-post). Confirma a necessidade de estabilidade monetária para que ocorra o crescimento sustentável do PIB. Sobre déficit orçamentário escreve: na depressão, o déficit orçamentário é até, por vezes, recomendável; na inflação, inteiramente condenável. Hão de conjugar sempre as duas políticas, a monetária e a fiscal.


terça-feira, 11 de novembro de 2014

BALANÇO DE PAGAMENTOS

BALANÇO DE PAGAMENTOS - US$ milhões - SET./2014.   2014P é previsão do BC.
CONTAS 2009 2010 2011 2012 2013 09/2014 2014P
1- BAL. COMERCIAL 25347 20267 29796 19431 2558 -696 10000
 1.1- Exportações 152995 201915 256040 242580 242179 173635 255000
 1.2- Importações -127637 -181649 226243 -223149 239621 174330 245000
2- BAL. SERV. E RENDAS -52945 -70630 -85225 -76523 -87325 -63130 -91100
 2.1) RENDAS x -39567 -47319 -35448 -39773 -27496 -39400
  2.1.1- Juros -9069 -9682 -9719 -11847 -14244 -9666 -12900
  2.1.2 - Divid. e Lucros -25218 -30375 -38166 -24112 -26045 -18090 -27000
  2.1.3 - Salários x 498 567 511 516 260 600
  2.2) SERVIÇOS x -30807 -37906 -41075 -47552 -35634 -51700
  2.2.1 - Viagens x -10503 -14459 -15588 -18632 -14213 -19000
  2.2.2 - Transpotes x -6406 -8335 -8769 -9786 -6810 -11200
  2.2.3 - Aluguel Equip. x -13752 -16669 -18741 -19060 -16161 -21000
  2.2.4 - Outros x -147 1558 2022 -46 1550 -500
  2.3- OUTROS -18659 X X X x x x
3- TRANSF. UNILAT. 3263 2845 2816 2846 3364 1095 4000
4- TRANS. CORRENTES -24334 -47518 -52612 -54246 -81374 -62730 -78000
5- CONTA CAPITAL e FINAN. 70551 100102 111868 72762 73778 78736 98500
6- BAL. PGTO. Saldo 46217 52584 59256 20516 -7596. 16006 20500
6.1) PIB cresc. % -0,3 7,5 2,6 1,0 2,3 x X
7- AJUSTES  LIQUID. +1496 3063 -8713 +558 -6743 3929 X
8- RESERVAS - CAIXA 238520 288575 352073 373147 358808 375513 379308
8 - RESERVAS - LIQUIDEZ 239054 288575 352073 378560 375794 375713 396294
 8.1) Aumento Res. L. 34532 49521 63498 26487 -14339 16705 20500
A) a1) Fluxo Com. saldo 9924 -1650 43950 8373 11136 3488 X
   a2) Fluxo Finan. saldo 18808 26004 21329 8380 -23396 -2145 X
   a3) Fluxo Total saldo 28732 24354 65279 16753 -12261 1343 X
9- Dívida Ext . 282,3 350,44 402,4 441,8 485 541,4 X
   9.1- Pública 77,1 83,60 62,3 67,3 70,8 74,3 X
   9.2- Privada 125,4 172,07 235,1 249,6 241,2 264,3 X
   9.3- Entre Empresas 79,8 94,77 105,0 124,9 173 202,8 X
10- Dív..  Mobil. int. TN 09/14 1398,4 1603,9 1783 1916,7 2028 2079 2100
11- SRF - REC. admin. 09/14 698,3 805,7 939 1029 1138 831,6 1300

  EXPORTAÇÕES   IMPORTAÇÕES
SALDO
MES 2013 2014 2013 2014 2013 2014
JAN 15968 16027 20003 20084 -4035 -4057
FEV 15551 15934 16827 18059 -1276 -2125
MAR 19323 17628 19159 17516 164 112
ABR 20632 19724 21626 19218 -994 506
MAI 21824 20752 21064 20400 760 712
JUN 21227 20468 18833 18103 2394 2365
JUL 20807 23025 22704 21450 -1897 1575
AGO 21425 20463 20199 19297 1226 1167
SET 20996 19617 18849 20556 2147 -939
OUT 22822 18330 23046 19507 -224 -1871
NOV 20862 x 19122 x 1740 x
DEZ 20846 x 18192 x 2654 x
TOT. 242178 191965 239617 193836 2561 -1177



segunda-feira, 10 de novembro de 2014

TABELAS MONETÁRIAS


OPERAÇÕES DE CRÉDITO DO SISTEMA FINANCEIRO (BRASIL).

ANO GOV. INDUST. HABIT. RURAL COMERC. P. FÍS. OUTROS TOTAL VAR. % i real PIB IPCA IGPM
12
meses
Ano
12/2007 18,8 213,8 45,8 89,2 97,6 314,3 156,3 935,97 X X 0,174 5,4 4,46 7,75
12/2008 27,2 296,4 63,3 106,4 124,8 389,5 219,6 1227,5 31,14 31,14 9,624 5,1 5,9 9,81
12/2009 58,974 304,745 91,862 112,266 136,306 462,506 247,687 1414,34 15,22 15,22 - 3,52 -0,6 4,31 -1,72
12/2010 67,805 361,051 138,784 123,902 172,559 548,777 292,403 1705,28 20,57 20,57 -3,52 7,5 5,91 11,32
12/2011
81,671
417,385
200,506
141,134
208,415
633,758
347,483
2033,9
19,02
19,02
4,18
2,6
6,50 5,10
12/2012 118,833 461,997 277,047 171,301 227,212 698,505 404,739 2368,68 16,2 16,2 -1,1 1 5,84 7,82
12/2013 150,273 516506 395,224 218,162 242,271 767,512 425,200 2715,15 14,6 14,6 0,938 2,3 5,91 5,51
09/2014 184518 531169 474432 248143 241838 789320 431284 2900,70 11,22 6,8 4,40   4,61 1,76
FONTE BCB

MEIOS DE PAGAM. X PAPEL MOEDA EM PODER DO PÚBLICO X DEP. À VISTA
(saldo fim período).
DATA Meios Pagamentos Papel Moeda
Poder. Públ.
Dep. à Vista i real
IGPM
PIB IPCA IGPM
Valor EVOL. %
12 meses
Valor EVOL. %
12 meses
Valor EVOL. %
12 meses
12/2007 231430 x 82251 x 149179 x 0,174 5,4 4,46 7,75
01/2008 190279 x 73199 x 117080 x x x x x
09/2008 194785 x 77658 x 117127 x x x x x
12/2008 223440 -3,45 92378 12,31 131061 12,1 9,624 5,1 5,9 9,81
01/2009 196088 3,05 83060 13,47 113029 9,6 x x x x
12/2009 250234 11,99 105801 14,5 144433 10,2 -3,52 -0,6 4,31 -1,72
01/2010 227475 16,00 96685 16,4 130790 15,7 x x x x
12/2010 281876 12,64 121981 15,3 159895 10,7 -0,102 7,5 5,91 11,32
01/2011 257449 13,2 109456 13,2 147994 13,2 x x x x
12/2011 285377 1,2 131741 8,0 153636 -3,9 4,18 2,6 6,50 5,10
01/2012 259833 0,9 118529 8,3 141305 -4,5 0,462 x 0,56 0,25
12/2012 324483 13,7 150194 14,0 174288 13,4 -1,10 1,0 5,84 7,82
01/2013 286780 10,4 133745 12,8 153035 8,3 0,132 x 0,86 0,34
12/2013 344843 6,1 164920 9,8 179923 8,4 0,938 2,3 5,91 5,51
01/2014 312969 8,9 150736 12,7 162233 5,5     1,243 0,86
08/2014 306376 2,7 153068 9,8 153308 0,5 3,936   4,02 1,56
MOEDA SEGUNDO SUA LIQUIDEZ:
M0 = Base Monetária = Moeda corrente + Reservas;
M1 = Meio de Pagamento = Oferta Monetária = Moeda corrente + Dep. a vista;
M2 = M1 + Dep. Investimentos + Poupança;
M3 = M2 + Fundos Invest. + Oper. Compromissadas;
M4 = M3 + Títulos Federais Selic.
FONTE BCB, TABELA MAG.

M1, M2, M3, M4
Data M1
Meio
de pag.
M2 M3 M4 Oper. Créd.
Sist. Financ.
12 meses %
Variação % ano
Valor 12
meses
i real
IGPM
PIB IPCA IGPM
2010 281876 1362389 2549739 3040495 16,7 20,57 -0,102 7,5 5,91 11,32
01/2011 257449 1348659 2554397 3044764 17,3 x x x x x
2011 285377 1617480 3030280 3550253 16,8 19,02 4,18 2,6 6,50 5,10
01/2012 259833 1591803 3085569 3599589 18,2 x X X X X
2012 324483 1763932 3518246 4103151 15,6 16,2 -1,1 1 5,84 7,82
01/2013 286780 1720981 3548965 4128406 14,7 X 0,132   0,89 0,34
12/2013 344843 1953197 3820243 4455383 8,6 14,64 0,938 2,3 5,91 5,51
01/2014 312969 1929693 3815899 4434913 7,4 14,8 X X 0,55 0,48
09/2014 311515 2057233 4189477 4863285 12,0 11,22 4,40 X 4,61 1,76
 
MOEDA SEGUNDO SUA LIQUIDEZ:
M0 = Base Monetária = Moeda corrente + Reservas;
M1 = Meio de Pagamento = Oferta Monetária = Moeda corrente + Dep. a vista;
M2 = M1 + Dep. Investimentos + Poupança;
M3 = M2 + Fundos Invest. + Oper. Compromissadas;
M4 = M3 + Títulos Federais Selic.

OFERTA MONETÁRIA X BASE MONETÁRIA - USA AGO./1929 X MAR./1933; BRASIL SET./2008 X JUN./2009.
HISTÓRICO USA x BRASIL
AGO./1929 MAR./1933 VAR. % SET./2008 JUN./2009 Var. %
OFERTA MONET. (OM) 26,5 19,0 -28,3 x 215338 224493 4,25
Moeda Corrente (MC) 3,9 5,5 41 x 98211 103474 5,35
Dep. à Vista (DV) 22,6 13,5 -40,2 x 117127 121458 3,69
BASE MONET. (BM) = M0 7,1 8,4 18,3 x 136936 139185 1,64
Moeda Corrente 3,9 5,5 41 x 98211 103474 5,35
Reservas (R) 3,2 2,9 -9,37 x 38725 35711 -7,78
MULT. MONET. (OM/BM) 3,7 2,3 x x 1,57 1,613 x
Reservas/Dep. 0,14 0,21 x x 0,33 0,294 x
Moeda Corr./ Dep. 0,17 0,41 x x 0,838 0,852 x
FONTE: USA, MACROECONOMIA, N. GREGORY MANKIW (ADAPTADO DE MILTON FRIEDMAN, A MONETARY HISTORY OF THE USA). BRASIL, BCB.
OBS: A CORRETA ATUAÇÃO DO BCB IMPEDIU QUE A OFERTA MONETÁRIA CAÍSSE, AMENIZANDO OS EFEITOS DA CRISE AMERICANA (SET../2009) NO BRASIL (DIFERENTE DA ATUAÇÃO DA AUTORIDADE MONETÁRIA AMERICANA NA CRISE DE 1930).

COMPOSIÇÃO % DA DPMFI (DÍV. PÚBL. MOB. FED. INT.) EM PODER DO PÚBLICO (Fonte TN).
MÊS/ANO PRÉ % SELIC % ÍNDICES % V. C. % TR % Outros % TOTAL
fora BC
% s/ ano
anterior
Cart.
BC
% s/ ano
anterior
TOTAL Geral
DEZ./2001 48,79 7,82 329,46 52,79 43,63 6,99 178,58 28,61 23,52 3,77 0,10 0,02 624,08 x x x x
DEZ./2002 13,66 2,19 379,07 60,83 78,17 12,54 139,47 22,38 12,76 2,05 0,05 0,01 623,19 -0,14 282,7 x 838,8
DEZ./2003 91,53 12,51 449,03 61,39 99,07 13,55 78,67 10,76 1309 1,79 0,03 0,00 731,43 17,368 276,9 -2,05 978,1
DEZ./2004 162,76 20,09 462,99 57,14 120,71 14,90 41,74 5,15 22,04 2,72 0,02 0,00 810,26 10,777 302,8 9,35 1099,5
DEZ./2005 272,90 27,86 507,16 51,77 152,19 15,53 26,41 2,70 21,01 2,14 0,01 0,00 979,66 20,906 279,6 -7,66 1252,5
DEZ./2006 395,04 36,13 413,66 37,83 246,43 22,54 14,17 1,30 24,19 2,21 0,00 0,00 1093,5 11,62 297,2 6,29 1390,7
DEZ./2007 456,97 37,13 409,02 33,39 321,65 26,26 11,61 0,95 25,62 2,09 0,00 0,00 1224,87 12,059 359,0 20,79 1583,9
DEZ./2008 407,16 32,19 453,13 35,83 371,13 29,34 13,45 1,06 19,94 1,58 0,00 0,0 1264,82 3,2615 494,3 37,68 1759,1
DEZ./2009 471,48 33,71 500,22 35,77 400,15 28,16 9,84 0,70 16,72 1,20 0,00 0,0 1398,42 10,562 637,8 29,0 2036,2
DEZ./2010 608,35 37,93 521,71 32,53 451,30 28,14 9,17 0,57 13,40 0,84 0,00 0,0 1603,94 14,69 703,2 10,25 2307,1
DEZ./2011 682,63 38,28 562,44 31,54 527,78 29,6 10,22 0,57 0 0 0 0 1783,06 11,167 751,8 6,91 2534,9
DEZ./2012 789,30 41,18 436,34 22,76 680,12 35,48 10,95 0,57 0 0 0 0 1916,71 7,49 906,6 20,59 2823,3
DEZ./2013 878,12 43,30 405,57 20,00 732,96 36,14 11,47 0,57 X X X X 2028,13 5,81 958,1 5,68 2986,2
EFEITOS DA POLÍTICA MONETÁRIA NA DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL INTERNA (DPMFI).
POLÍTICA MON. FROUXA (a queda artificial da selic provoca inflação): a) AUMENTA AS TAXAS DE JUROS PRÉ DE LONGO PRAZO (a curva de juros de mercado fica positivamente mais inclinada) E O CUSTO DE NOVAS CAPTAÇÕES; b) REDUZ O PRAZO DE NOVAS CAPTAÇÕES; c)  O TN NÃO CONSEGUE FAZER NOVAS CAPTAÇÕES SELIC (só com deságios desaconselháveis); d) O CUSTO DE CARREGAMENTO DO ESTOQUE DA DÍVIDA CORRIGIDA POR ÍNDICES AUMENTA (o risco de inflação inercial volta).
POLÍTICA MONETÁRIA CORRETA (condição para crescimento sustentado): a) AS TAXAS DE JUROS DE LONGO PRAZO CAEM (a curva reduz a inclinação positiva podendo até ficar negativa, descendente), REDUZINDO O CUSTO DE CAPTAÇÃO E FACILITANDO O ALONGAMENTO DA DÍVIDA; b) O ALONGAMENTO DA DÍVIDA  REDUZ OS VALORES MENSAIS A SEREM REFINANCIADOS (facilitando as captações pelo TN) PERMITINDO REDUÇÃO DE TAXAS; c) OS ÍNDICES DE INFLAÇÃO CAEM (CONSEQÜENTEMENTE A SELIC) REDUZINDO O CUSTO (SUSTENTADO) DE CARREGAMENTO DO ESTOQUE DA DÍVIDA.  

CUSTO MÉDIO DA DPF (Fonte TN).
  Custo médio mensal Custo Médio acum. 12 meses
Dez./09 Dez. /10 DEZ./11 DEZ./12 DEZ./13 Dez./09 Dez./10 DEZ./11 DEZ./12 DEZ./13
LFT Selic 8,66 10,66 11,90 7,16 9,90 9,96 9,78 11,62 8,49 8,22
LTN pré (i venc.) 11,23 11,33 12,35 10,73 9,90 11,72 11,06 11,96 11,37 10,17
NTN B IPCA 12,17 14,64 13,76 15,86 15,75 12,34 13,59 13,76 12,28 11,91
NTN C IGPM 6,58 18,40 18,68 19,68 17,97 7,82 22,17 15,40 18,40 15,92
NTN F pré (i sem.) 12,66 12,52 12,58 11,86 11,67 12,64 12,49 12,52 12,06 11,74
DPF externa -0,72 -13,45  52,58 -19,53 17,81 -13,01 6,42 20,29 16,51 22,71
SELIC INADEQUADAMENTE BAIXA AUMENTA O CUSTO DA DÍVIDA PÚBLICA (VIDE CUSTOS IGPM).

PRAZO MÉDIO DA DÍV. PÚBL. FEDERAL (interna e externa). Fonte TN.
DÍV. PÚB. FED. VALORES E PRAZO MÉDIO
TÍTULO DÍV. PÚBLICA VIDA MÉDIA
DEZ./10 Partic. % DEZ./11 % DEZ./12 % DEZ/13 % DEZ./01 DEZ./09 DEZ./10 DEZ./11 DEZ./12 DEZ./13
DPMF Interna 1603,94 100% 1783,06 100 1916,71 100 2028,13 100 2,91 5,05 anos 5,12 anos 5,37 6,15 6,48
Pré (LTN) 608,35 37,93 682,63 38,28 789,30 41,18 878,12 43,3 0,28 1,71 1,79 1,86 2,15 2,14
Índ. Preços (NTN) 451,30 28,14 527,78 29,6 680,12 34,48 732,96 36,14 5,70 11,30 11,91 12,45 13,11 13,61
Selic (LFT) 521,71 32,53 562,44 31,54 436,34 22,76 405,57 20,0 3,03 2,65 2,72 2,69 2,13 2,57
Câmbio 9,17 0,57 10,22 0,57 10,95 0,57 11,47 0,57 2,11 12,43 11,72 10,98 10,31 9,78
TR 13,40 0,84 X X X X X X 7,62 13,55 12,42 X X X
DPF Mob. Ext. 69,39 100 83,29 100 91,28 100 94,68 100 X 12,33 12,35 12,66 12,73 12,06
Global USD 50,35 72,56 53,36 66,47 61,93 67,85 73,55 77,68 X 15,03 14,45 14,38 13,60 12,97
Euro 6,63 9,55 4,21 5,06 2,33 2,55 6,85 7,24 X 3,00 2,47 2,39 3,00 2,00
Global BRL 12,25 17,65 12,03 14,44 13,87 15,20 13,87 14,65 X 12,15 11,87 10,86 10,52 9,51
Reestruturada 0,16 0,23 0,12 0,14 0,06 0,07 0,41 0,44 X 3,77 2,78 1,71 0,71 -
Dív. Contratual 20,70 100 11,57 13,89 13,08 14,33 9,29 9,81 X 9,01 10,75 10,16 10,06 9,30
Org. Multilaterais 16,87 81,49 6,91 8,30 7,56 8,09 3,05 3,22 X 9,50 11,33 11,23 11,15 12,86
Cred. Priv./Ag. Gov. 3,83 18,50 4,66 5,59 5,70 6,24 6,24 6,59 X 6,44 8,20 8,57 8,65 7,55
SELIC INADEQUADAMENTE BAIXA REDUZ OS PRAZOS DE FINANCIAMENTOS DOS TÍTULOS CORRIGIDOS POR SELIC. APENAS OS CORRIGIDOS POR IGPM CONSEGUEM PRAZOS MAIORES.
DETENTORES DE TÍTULOS PÚBLICOS FED. - DPMFI - Fonte TN
TÍTULOS DEZ./10 DEZ./11 DEZ./12 DEZ./13
Valor % Valor % Valor % Valor %
Inst. Financ. (priv. e est.) 494,81 30,85 561,16 31,47 576,80 30,09 613,11 30,23
Fundos de Inv. 412,36 25,71 451,11 25,30 472,49 24,65 439,91 21,69
Previdência 227,91 14,21 274,84 15,41 306,27 15,98 346,96 17,11
Não residentes 182,43 11,37 202,33 11,35 263,00 13,72 32656 16,10
Governo 167,23 10,43 157,0 8,81 139,98 7,30 132,91 6,55
Seguradoras 59,44 3,71 72,91 4,09 75,15 3,92 81,39 4,01
Outros 59,76 3,73 63,71 3,57 83,02 4,32 87,28 4,30


RISCO DA DÍVIDA DO GOVERNO DO BRASIL  (INTERNA E EXTERNA) COMENTÁRIOS - 01/2006.
1) DÍVIDA INTERNA (política monetária): A política monetária racional praticada nos últimos meses, enfrentando uma campanha, não entendível, por parte da imprensa, federações e até economistas, conseguiu reverter a tendência da inflação de ascendente para descendente, permitindo baixas consistentes da taxa básica de juro (sem provocar inflação e bolha de crescimento). O resto de inflação inercial do Plano Real (correções de tarifas públicas através de IGPs) foi revertida com o IGPM negativo por 5 meses seguidos, mai. a set./2005 (resultado do excesso da política monetária). Isto foi necessário para reverter as expectativas dos agentes econômicos com a política monetária frouxa de 2004. CONFIANÇA, SEGURANÇA E LIQUIDEZ são requisitos essenciais para taxas baixas de juros (expectativas racionais e positivas). Portanto, toda declaração irresponsável e inconseqüente por parte de autoridades políticas ou governamentais podem aumentar as taxas de juros (AMBIENTE INSEGURO). BANCO CENTRAL INDEPENDENTE REDUZIRÁ AS TAXAS DE JUROS NO BRASIL E O CUSTO DE CARREGAMENTO. A MELHORIA NA QUALIDADE DOS GASTOS PÚBLICOS SERÁ O COMPLEMENTO DE UMA POLÍTICA ECONÔMICA RACIONAL E CONSISTENTE (MONETÁRIA, CAMBIAL E FISCAL).
2) DÍVIDA EXTERNA: Com a prática de políticas, monetária e cambial, corretas (adequadas ao momento), o Balanço de Pagamentos do Brasil está  fazendo com que a taxa de risco da dívida externa do Brasil caia, apesar da irresponsabilidade (falta de patriotismo) de alguns políticos que pregam o calote. O spread acima da LIBOR já está em torno de 1% (somente ignorâncias em políticas monetária e cambial e falta de patriotismo de políticos demagogos, que ainda pregam o calote, podem elevá-lo). COM RACIONALISMO E PERSISTÊNCIA O BRASIL ESTÁ CONSEGUINDO TAXAS DE JUROS IDÊNTICAS ÀS DE PAÍSES HONESTOS.    
3) TAXA BÁSICA DE JURO: O efeito CONFIANÇA (SEGURANÇA) nas taxas de juros (credibilidade de autoridades governamentais). O discurso demagógico do PT e de Lula, em anos anteriores à eleição de 2002, fez com que em 2003 a taxa de juro fosse elevada absurdamente para conter surto inflacionário e fuga de capitais. Lula, racionalmente, indicou um executivo de prestígio internacional, que havia ocupado a presidência do Banco de Boston, para a presidência do Banco Central (se diferente fosse, a situação seria pior). Agora em 2006, como as possibilidades de vitória nas eleições são do PSDB e de LULA, os dois, considerados racionais e confiáveis pelo mercado, não será necessário elevar-se a taxa básica de juro. Felizmente uma onda de racionalidade está começando a imperar no país. O embotamento de raciocínio está se dissipando dos líderes brasileiros (a imprensa está ajudando não apoiando a ignorância ou a falta de patriotismo dos demagogos).
4) ESTÍMULO PARA REPATRIAMENTO DE CAPITAIS- O governo deveria adotar uma política de INCENTIVO para repatriamento de capitais, cobrando uma taxa de 3% a 5% (parece que está em estudo a cobrança de uma taxa de repatriamento de 2,5%, idêntico ao que fez o governo italiano). A  elaboração de uma lei que dê garantias, que não permita dúvidas e  que encoraje  a todos para retornarem com os seus capitais, é o ponto principal (dúvidas não podem permanecer). O Bacen controlaria a monetização da economia, evitando desequilíbrios. É a maneira de se conseguir crescimento econômico com mais rapidez e menor custo. Empréstimos têm como contrapartida, juros, investimentos, remessa de lucros (as duas situações piores que o repatriamento). CAPITAIS EXTERNOS DE CURTO PRAZO X REPATRIAMENTO - O REPATRIAMENTO É CAPITAL QUE VEM PARA FICAR, A CUSTO ZERO, OS CAPITAIS DE CURTO PRAZO, ALÉM DO CUSTO, JUROS OU LUCROS, VÊM QUANDO NÃO PRECISAMOS E SAEM QUANDO PRECISAMOS.

GASTOS PÚBLICOS - CHEGOU A HORA DA RAZÃO. PARA QUE CONSIGAMOS CRESCIMENTOS CONSISTENTES (SUSTENTADOS), E NÃO BOLHAS DEMAGÓGICAS, NECESSÁRIO MELHORAR A QUALIDADE DOS GASTOS PÚBLICOS, ELIMINAR CORRUPÇÕES E PRIVILÉGIOS (REDUZIR GASTOS DE CUSTEIO E AUMENTAR INVESTIMENTOS). 2006.