PORQUE
ESCREVO E REPITO PUBLICAÇÕES SOBRE POLÍTICA MONETÁRIA (SELIC NO BRASIL) E
CONCEITOS E DEFINIÇÕES SOBRE DIREITA E ESQUERDA, LIBERALISMO (CAPITALISMO LIBERAL,
ECONOMIA DE MERCADO) E SOCIALISMO (CAPITALISMO DE ESTADO, ECONOMIA DE
PLANEJAMENTO CENTRALIZADO, DITADURA DO PARTIDO ÚNICO):
SOBRE
POLÍTICA MONETÁRIA:
1) a
ignorância da mídia especializada em economia e finanças desde os tempos da
Gazeta Mercantil e do Valor sobre taxa básica de juros (Selic no Brasil). Os
escritos falavam o inverso do que seria o correto;
2) infelizmente
economistas também escreviam ataques ao BC sobre a fixação da Selic (taxa
básica de juros). A maioria da Unicamp, o que motivou Roberto Campos, o avô, falar: “o Brasil acaba com os economistas da
Unicamp, ou eles acabam com o Brasil”. Um diretor da FGV – SP escrevia no Valor
ignorâncias sobre política monetária e Selic. Um grupo de economistas denominados
keynesianos (heterodoxos) agrediam o saber consolidado sobre política monetária
quase diariamente. Os empresários da FIESP, FIRJAN, FIEMG e CNI acompanhavam as agressões ao saber consolidado sobre política
monetária e Selic (taxa básica de juros). Não conheciam os efeitos da taxa
básica sobre as expectativas de inflação, sobre os juros nominais de mercado de
longo prazo, sobre a taxa de câmbio, sobre os custos de captação do TN e não
conheciam curva de juros de mercado e a curva da Selic. Ler e entender as
curvas, muito menos. Eram piores que leigos, pois escreviam como se soubessem
(vítimas da esquerdização das faculdades federais que ensinavam em apostilas toscas cópias de
outras semelhantes). Escreviam que a Selic não controlava o processo
inflacionário, mas ao mesmo tempo receitavam controle de preços e de câmbio. O
que prova que a taxa básica abaixo da adequada provoca inflação ascendente (por
isso o controle de preços e de câmbio, coisa de esquerda socialista
totalitária). Em minhas publicações no blog mageconomia.blogspot.com tento explicar
detalhada e repetidamente. A maioria dos economistas, depois da recessão
provocada no governo Dilma Roussef, silenciou-se. A mídia em sua maioria
aprendeu, mas autoridades leigas continuam a agredir o saber consolidado em política
monetária (Lula, FIESP). A maioria não tem os conhecimentos básicos necessários
para ler e entender um livro de política monetária;
3) com
a queda dos governos socialistas da Europa ocidental e a dissolução da URSS, na
década de 90, ficou aceito que a economia de mercado foi superior à economia de
planejamento centralizado, socialismo, na construção de riquezas e melhoria da
qualidade de vida. Os socialistas acreditavam ter poder sobre a moeda e não
praticavam política monetária. Por este motivo suas moedas não tinham valor
para comércio externo.
SOBRE
ENTENDIMENTO DE DIREITA E ESQUERDA, CAPITALISMO LIBERAL E CAPITALISMO DE ESTADO
(SOCIALISMO):
4) O impressionante
poder da mídia mundial sobre o saber desvirtuando conceitos básicos do
pensamento liberal e do socialista. Não sabiam separar pensamento econômico, do
político e de costumes. Demonizaram a palavra liberal, desvirtuavam os
princípios básicos do pensamento. Escreviam o oposto como se fosse liberal. Um exemplo é que os liberais
eram contra todo tipo de regulação. O pensamento liberal nasceu defendendo
normas para limitar o poder das monarquias
absolutistas e das autoridades. O poder passaria a ser das leis iguais para
todos e não mais das autoridades (que teriam seu poder estabelecido e limitados
por leis). O pensamento liberal defendia que se funciona sem regular, não regule.
Evitar exigências burocráticas (normas) que permitissem a venda de facilidades (para
evitar as dificuldades da burocracia);
5) Chegou-se
ao absurdo de conseguirem definir um partido político totalitário, intervencionista
com o nome da Nazismo – Nacional Socialismo como direita (e pegou). O NAZISMO
nasceu para se contrapor ao Socialismo Russo, URSS (que defendia a
internacionalização), defendendo o nacionalismo (queriam a pureza racial alemã,
que não existe). A mesma coisa com fascismo, um regime totalitário, intervencionista.
A direita é liberal e contra totalitarismo e intervencionismo. É democrata,
contra ditaduras. Quem defende o modelo político ditadura e partido único? O
socialismo (capitalismo de estado), para adequar o poder político ao modelo econômico,
economia de planejamento centralizado (poder centralizado);
6) As
ditaduras da AL (inclusive a brasileira) e Europa foram denominadas de direita.
Em política ditadura é esquerda, a direita é liberal democrata. As ditaduras
foram intervencionistas, totalitárias, estatizantes, tabelaram preços e câmbio.
Isto é contra todos os conceitos de liberalismo e direita;
SÍNTESE CONCEITUAL DE DIREITA E ESQUERDA:
1) DIREITA
(LIBERAIS, ECONOMIA DE MERCADO, CONCORRÊNCIA, CAPITALISMO LIBERAL):
EM ECONOMIA: propriedade
privada (herança), lucros, preços, produção e comércio de mercado
(concorrência), tributação mínima, estado regula, mas não opera (não a
estatais), monopólio estatal na emissão da moeda (soberania monetária), banco
central independente.
EM POLÍTICA: direito
de ir e vir, liberdade de expressão, de imprensa, democracia e liberdade para
partidos políticos.
EM COSTUMES: liberdade
de religião, laicos (separação estado e religião), são humanistas, contra o
aborto, mas não criminaliza (decisão médica e pessoal).
OS
CONSERVADORES SÃO LIBERAIS EM ECONOMIA E POLÍTICA, MAS SÃO RELIGIOSOS (SÃO
ESPIRITUALISTAS) E CONTRA O ABORTO E CRIMINALIZAM.
2 ) ESQUERDA
(SOCIALISMO, ECONOMIA DE PLANEJAMENTO CENTRALIZADO, CAPITALISMO ESTATAL):
EM ECONOMIA: não
à propriedade privada, ao lucro e à herança, preços tabelados, produção e
comércio estatais, tributação máxima, estado opera e regula, monopólio estatal
na emissão da moeda (soberania monetária), banco central.
EM POLÍTICA: não
ao direito de ir e vir, e à liberdade de expressão, de imprensa, ditadura e
partido único
EM COSTUMES: liberdade
de religião, laicos (separação estado e religião), liberam o aborto (decisão
médica e pessoal). na prática aceitam as religiões com muitas restrições.