PUBLICADO EM 01/2007 NO SITE www.magconsultoria.uaivip.com.br
MOTIVO: tentar explicar que o
crescimento conseguido através de taxa básica expansionista e imprudente não tem
sustentação.
1)
A experiência demonstrou que a
política monetária é mais eficaz no combate à inflação (claro que a
parceria com a política cambial e fiscal adequadas torna-a mais eficaz ainda) do
que (sozinha) para motivar e conseguir crescimentos (aumentos
consistentes das atividades econômicas). O crescimento depende de outras
variáveis fundamentais que constituem também a relação das causas das atividades
econômicas (Anatole Murad desenvolveu um estudo interessante sobre o assunto). A
queda da taxa de juro (sozinha) não provoca, com certeza, o aumento dos
investimentos, é apenas uma variável necessária. A contestação de que a política
monetária pode criar um ambiente de expansão, como único fator, é unanimemente
aceito. O reconhecimento das limitações da política monetária, de que ela não
pode como único fator resolver os complexos problemas e interesses individuais
da atividade econômica, não tira sua importância no quadro mais vasto da
política macroeconômica.
2 2) Uma adequada distribuição de rendas, a
existência de fatores de produção (recursos naturais, capital, trabalho,
tecnologia), a segurança institucional do capital investido, uma normatização
(marco regulatório) adequada que passe segurança e motivação, vantagens ou
desvantagens comparativas naturais e artificiais (leis adequadas, judiciário
eficaz – rápido e justo - legislativo ou executivo que passem segurança), um
sistema financeiro compatível que proporcione segurança para as poupanças e que
alimente as necessidades de financiamentos do consumo e dos investimentos, um
sistema previdenciário que estimule a formação de poupanças e que não permita
privilégios, contas públicas transparentes com publicações de balancetes mensais
analíticos, gastos públicos improdutivos (atividades meio) sejam o menor
possível, são fatores importantes e que devem ser analisados.
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